NO CAMINHO PARA CASA ÂNGELA SALDANHA doutoramento em educação artística FBAUP

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1 NO CAMINHO PARA CASA ÂNGELA SALDANHA doutoramento em educação artística FBAUP texto em construção comunidade1 s. f. 1. Qualidade daquilo que é comum. 2. Agremiação. 3. Comuna. 4. Sociedade. 5. Identidade. 6. Paridade. 7. Conformidade. 8. Lugar onde vivem indivíduos agremiados. ANGÚSTIA EXISTENCIAL 2 Pensar a Arte, a Educação e a Investigação, é pensar no Eu e naquilo que faz mover o meu Eu, é pensar os entre-lugares onde me movo e é pensar em tudo aquilo onde me quero mover. 1 2 Dicionário Priberam - Anexo I

2 Vivo numa aldeia que vive ao ritmo da cidade e que cresceu nesse ritmo frenético. Cresci numa casa com uma mercearia e onde três gerações viviam, assim tive a sorte de ouvir histórias, muitas histórias... lembranças passadas, testemunhos, narrativas, experiências, lendas... Com o passar dos anos e com a construção das grandes superfícies, foram diminuindo os clientes da mercearia, mas foi aumentando a faixa etária dos mesmos, assim como o tempo que despendem nas conversas, na necessidade de ter voz, de encontrar sentido e de partilhar histórias de vida. Com o passar dos anos, com a morte dos actores, muitas histórias foram perdidas e com eles também se perdeu um legado de cultura, de história, de estórias, memórias e assim a nossa identidade e o sentido de comunidade (participação colectiva em torno de um bem comum). Deste modo, a Mercearia da Avó Miquinhas (com 70 anos de existência gerida pela mesma pessoa), mais do que um lugar de passagem, tornou-se num lugar de paragem, onde as lembranças são revividas, talvez na procura de um lugar, de um espaço onde tudo aquilo que dizem ainda possa fazer sentido. Como reconstruir imagens/memórias? Que papel pode ter a Educação Artística? 3 3 Anexo II

3 LUGAR OU NÃO LUGAR Gulpilhares, a aldeia de que falo, situada na cidade de Gaia, tem vestígios de ocupação romana, com a necrópole romana da Vela, e certos autores referem que o topónimo vem de vulpeliares, palavra com raíz em vulpecula, diminutivo de vulpis, raposa. Vulpecula, raposa pequena, matreira, espertalhona. Esta aldeia outrora de agricultores, de florestas, caminhos apertados, quintas, de imagens e de uma comunidade participativa e unida, torna-se pouco a pouco num lugar de passagem e dormitório, apesar de contar, actualmente com cerca de habitantes 4. Aqui, como no resto do país, a maior parte da população é envelhecida e já conta com cinco lar de idosos, assim como vários centros de dia, onde poucos são aqueles que participam na comunidade. Neste local, são centenas os idosos, que constituem um diamante em bruto da nossa sociedade e um legado vivo, inerte, com necessidade de participar activamente, na (re)construção de memórias e de saberes, na busca de um sentido rico para a sua vida (passada, presente e futura). E a nossa memória é rica de sentidos, muitas vezes activados pela imagem (objectos, ruas, casas, pessoas...). Poderá ser a fotografia/álbum fotográfico (de cada participante) um meio de activação? 4 Dados dos census 2001

4 Poderá ser usada a metodologia da A/r/t/ografia num grupo de idosos, para activar a identidade da comunidade? Como poderei fazer a triagem dos idosos? Pelo tempo vivido em Gulpilhares? Pelas suas experiências e motivações? Para este estudo e para que ele, não seja apenas um estudo, foi-me cedida pela minha avó uma pequena quinta que contém um espaço coberto (antiga fábrica de vidro). A renovação do espaço (a ser iniciada brevemente) deve fazer parte da investigação? Deverá ser instaurada uma Associação? É benéfico retirar os idosos dos seus lares (casas de familia ou lar de idosos lugar ou não lugar? 5 ) e colocá-los noutro lugar e como tornar esse local um lugar? LUGAR DE MEMÓRIAS As fotografias como método para eternizar o momento (apesar das alterações técnicas que têm sofrido), continuam a ser um óptimo suporte da memória, fazendo-nos relembrar e reflectir sobre o vivido. 5 Os não-lugares são a medida da época; a medida quantificável e que se pode tomar adicionando, ao preço de algumas conversões entre superfície, volume e distância, as vias aéreas, ferroviárias, das auto-estradas e os habitáculos móveis ditos meios de transporte (aviões, comboios, autocarros), os aeroportos, as gares e as estações aeroespaciais, as grandes cadeias de hotéis, os parques de recreio, as grandes superfícies da distribuição (...) a distinção entre lugares e não-lugares passa pela oposição do lugar ao espaço (...) O não-lugar é o contrário da utopia: existe e não alberga sociedade orgânica alguma. E que de dia para dia, acolhe cada vez mais pessoas Augé (2005)

5 Mas será, como muitos defendem, a memória a grande responsável pela nossa identidade? Sem memória, não temos história e assim identidade? Até que ponto a história e a identidade se cruzam? Poderá ser criado um lugar de (re)encontro consigo e com os outros? Na (re)construção de memórias/identidades poderemos (re)construir uma comunidade (identidade própria e sustentada/mais participada)? Poderá ser isto Educação Artística no cruzamento da arte, com a educação e a investigação (a/r/t/ografia)? O PAPEL DA AVÓ Todos nos encontramos entre-lugares e os idosos também assumem múltiplos papéis de extrema importância para a sociedade, indivíduo- progenitor- participante de uma comunidade- contador de experiências- presença viva do passado-construtor do futuro (seu e dos outros). Estaremos a esquecer-nos da maior fatia da nossa sociedade? A Educação Artística: - como promoção das possibilidades de se superar a si próprio, - como promoção do diálogo, - como (re) construção de memórias, - como partilha de saberes,

6 - com a utilização da fotografia (como técnica artística) como método de inquietação numa sociedade (instalação?) arte participativa, continuará a ser Educação Artística ou outra coisa ou muitas coisas? E estarei a responder à minha inquietação pessoal com esta (re)construção do meu caminho para casa, pelas histórias dos lugares de passagem, pela continuação das narrativas já iniciadas anteriormente, pela construção da identidade individual e colectiva, para o encontro de raízes... estarei a desenhar um mapa para casa ou para outro sitio qualquer?

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