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1 Professor Rodrigo Dornelles Professor Rodrigo Dornelles

2 MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Competência de área 1 - Compreender os elementos culturais que constituem as identidades Competência de área 3 - Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais. Competência de área 5 - Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

3 ARQUIVO/O GLOBO Em 1964 é instaurado um Estado de exceção política no Brasil. Uma época de autoritarismos e silêncios, mas também de lutas e resistências conhecida como ditadura cívico-militar brasileira. Período que se estendeu até Tanque do Exército circula pelas ruas do Rio de Janeiro, em 1 o de abril de 1964.

4 RODA VIVA Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda-viva E carrega o destino pra lá

5 Roda mundo, roda-gigante Rodamoinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração (Evandro Teixeira / JB DEDOC)

6 A gente vai contra a corrente Até não poder resistir Na volta do barco é que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda-viva E carrega a roseira pra lá (Evandro Teixeira / JB DEDOC)

7 Roda mundo, roda-gigante Rodamoinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração (Ziraldo, 1968)

8 A roda da saia, a mulata Não quer mais rodar, não senhor Não posso fazer serenata A roda de samba acabou A gente toma a iniciativa Viola na rua, a cantar Mas eis que chega a roda-viva E carrega a viola pra lá

9 Roda mundo, roda-gigante Rodamoinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração (Euller Cássia, 1977)

10 O samba, a viola, a roseira Um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusão passageira Que a brisa primeira levou No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a roda-viva E carrega a saudade pra lá Roda mundo, roda-gigante Rodamoinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração ( Roda Viva, Chico Buarque de Hollanda Volume 3, 1968)

11 A CONSTRUÇÃO DA DITADURA BRASILEIRA (Evandro Teixeira / JB DEDOC)

12 O presidente João Goulart discursa ao assumir a presidência da república do Brasil, em 7 de setembro de ARQUIVO EM/D.A PRESS

13 As reformas de base: conjunto de iniciativas que incluíam as reformas agrária, tributária, educacional, urbana, bancária e política, apoiadas por grupos nacionalistas e pela esquerda.

14 Impasse entre as forças conservadoras, contrárias às reformas, e os setores progressistas, favoráveis a elas. Grande comício em 13 de março, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, apoiando o governo e as reformas.

15 Marcha da família com Deus pela liberdade, São Paulo, Cláudia Andujar, 1964

16 João Goulart é derrubado pelos militares, em 31 de março de 1964, por meio de um golpe, apoiado por políticos conservadores, representantes do grande capital nacional e estrangeiro e setores conservadores da Igreja católica e da classe média.

17 O Congresso Nacional tomado por forças militares apoiadas por setores sociais conservadores e pelo governo dos Estados Unidos declaram vaga a presidência da república do Brasil após João Goulart deixar o país. (Voz de Auro de Moura Andrade)

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19 FASE INICIAL ( ) Logo após o golpe, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu provisoriamente a presidência da república. 9 de abril de 1964: uma junta militar editou o Ato Institucional n o 1 (AI-1), que estabelecia: O poder do presidente da república de suspender os direitos políticos e cassar todos os cargos legislativos. A suspensão do caráter vitalício e estável dos cargos públicos, que poderiam ser suprimidos em caso de ameaça à ordem estabelecida.

20 Dois dias após a publicação do AI-1, o marechal Humberto Alencar Castello Branco é eleito presidente da república pelo Congresso Nacional apresenta como principal meta de governo combater o comunismo e recuperar a credibilidade internacional do Brasil. 1964: cria o Serviço Nacional de Informação (SNI), com a tarefa de supervisionar e coordenar as atividades de informação visando à garantia da segurança nacional.

21 A repressão: lideranças sindicais, camponesas, estudantis e religiosas foram presas; governadores e outros políticos tiveram seus mandatos cassados. Castello Branco decreta os Atos Institucionais n o 2 (1965), n o 3 e n o 4(1966). O Congresso Nacional promulga a Constituição de 1967, que fortalece o Poder Executivo federal e reduz a autonomia dos estados.

22 Os Atos Institucionais no governo Castello Branco AI-2 (outubro de 1965): estabelece eleição indireta para presidente da república e extingue os partidos políticos, autorizando a existência apenas da Arena (Aliança Renovadora Nacional) e do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) AI-3 (fevereiro de 1966): estabelece eleição indireta para governadores e prefeitos de capitais, consideradas áreas de segurança nacional AI-4 (dezembro de 1966): convoca o Congresso para aprovar o texto da Constituição de 1967, elaborado pelo governo militar

23 1967: O marechal Artur da Costa e Silva assume o governo após a morte de Castello Branco. Inicia a linha dura do regime, substituindo funcionários públicos civis por militares em vários cargos estratégicos. Governo marcado pela reação da sociedade civil: Greves de operários em Contagem (MG) e Osasco (SP), passeatas estudantis desafiavam o regime militar. Passeata dos Cem Mil pela democracia, em junho de 1968, no Rio de Janeiro, com participação de trabalhadores, intelectuais, políticos, artistas e religiosos.

24 (Greve de Contagem, Minas Gerais, Mazico, CPDOC, JB)

25 Passeata dos cem mil, Foto de Evandro Teixeira

26 Passeata dos Cem mil: o então líder estudantil Vladimir Palmeira discursa para os estudantes na Cinelândia, Rio de Janeiro. Ao lado dele, José Domingos Teixeira Neto, 26 de junho de ARQUIVO/O GLOBO

27 Discurso do deputado federal do MDB pelo estado da Guanabara, Márcio Moreira Alves, defende o boicote ao desfile do Dia da Independência. Publicação do Ato Institucional n o 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968: é o golpe dentro do golpe.

28 ANOS DE CHUMBO ( ) Fase mais repressiva do regime militar Formação do Estado Policial Terrorista Sistema legal e ilegal combinados (polícia política, Lei de Segurança Nacional, justiça militar & terrorismo de Estado) Estratégia: tutela-controle jurídico sobre o sistema político e sobre corpo político nacional combinada com repressão policial direta. Orgãos de informação: SNI, Assessorias de Segurança Institucional, polícia política, serviços de inteligência militar (CENIMAR, CIE, CISA) Sistema de repressão pós-1969 DOI-CODI (destacamentos/comandos operativos, subordinados mas autossuficientes e flexíveis, para combate à guerrilha) Militarização das polícias estaduais

29 A ditadura escancarada Ato Institucional n o 5 (13 de dezembro de 1968) Executivo com poderes para fechar o Congresso Nacional Suspensão das garantias constitucionais O presidente pode cassar mandatos e direitos políticos O governo ganha o poder de suspender o direito de habeas corpus Rigorosa censura aos meios de comunicação

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31 PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção

32 Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição De morrer pela pátria E viver sem razão

33 Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer ( Pra não dizer que não falei das flores, Geraldo Vandré, 1968)

34 DIVINO, MARAVILHOSO Atenção ao dobrar uma esquina Uma alegria, atenção menina Você vem, quantos anos você tem? Atenção, precisa ter olhos firmes Pra este sol, para esta escuridão Atenção Tudo é perigoso Tudo é divino maravilhoso Atenção para o refrão É preciso estar atento e forte Não temos tempo de temer a morte Atenção para a estrofe e pro refrão Pro palavrão, para a palavra de ordem Atenção para o samba exaltação Atenção Tudo é perigoso Tudo é divino maravilhoso Atenção para o refrão É preciso estar atento e forte Não temos tempo de temer a morte Atenção para as janelas no alto Atenção ao pisar o asfalto, o mangue Atenção para o sangue sobre o chão Atenção Tudo é perigoso Tudo é divino maravilhoso Atenção para o refrão É preciso estar atento e forte Não temos tempo de temer a morte ( Divino, maravilhoso, Gal Costa, 1969)

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36 FORMAS DE RESISTÊNCIA Resistência armada Resistência civil organizada Resistência individual ( coragem civil ) Resistência a partir de ações de massa

37 LUTA ARMADA ( ) Setores da esquerda, influenciados pelas ações guerrilheiras na América Latina, iniciam a luta armada para derrubar o regime: PC do B (dissidência do PCB), Aliança Libertadora Nacional (ANL), de Carlos Marighella, Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada pelo capitão Carlos Lamarca, Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), entre outros. A guerrilha promove assaltos a banco e sequestros para financiar a luta contra o regime e negociar a libertação de prisioneiros políticos.

38 (Presos políticos do caso Charles Elbrick, década de 1970)

39 RESISTÊNCIA CULTURAL Durante os anos de chumbo, a resistência ao regime militar também se manifestou no campo cultural, com ações na música, no teatro e no cinema. Composições musicais afrontavam e questionavam o regime, destacando-se as obras de Geraldo Vandré e Chico Buarque de Hollanda. O teatro como arte de crítica social e política: Teatro de Arena, fechado pela ditadura; Teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa; Grupo Opinião, formado a partir do Centro Popular de Cultura (CPC), da União Nacional dos Estudantes (UNE). O Cinema Novo, de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, entre outros, engajado em denunciar os problemas sociais do país.

40 Nara Leão entre Zé Keti (à esq.) e João do Vale em Opinião : cantora combateu a ditadura e abriu caminhos para a canção popular

41 OS FESTIVAIS DE MÚSICA POPULAR Durante a ditadura militar, os Festivais de Música Brasileira foram uma série de concursos de canções originais e inéditas transmitidos por algumas emissoras de televisão brasileira (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo) entre as décadas de 1960 e Esses festivais consolidaram a música popular brasileira, além de revelar e consolidar grandes compositores e intérpretes da música brasileira

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43 TROPICALISMO ( Tropicália..., lançado em 1967)

44 BABY Você Precisa saber da piscina Da margarina Da Carolina Da gasolina Você precisa saber de mim Baby, baby Eu sei que é assim Baby, baby Eu sei que é assim Você Precisa tomar um sorvete Na lanchonete Andar com a gente Me ver de perto Ouvir aquela canção do Roberto Baby baby Há quanto tempo Baby baby Há quanto tempo Você Precisa aprender inglês Precisa aprender o que eu sei E o que eu não sei mais E o que eu não sei mais Não sei Comigo vai tudo azul Contigo vai tudo em paz Vivemos na melhor cidade Da América do Sul Da América do Sul Da América do Sul Você precisa Você precisa Você precisa Não sei Leia na minha camisa Baby baby I love you ( Baby, Caetano Veloso, 1968)

45 PANIS ET CIRCENSES Eu quis cantar uma canção iluminada de sol Soltei os panos sobre os mastros no are Soltei os tigres e os leões nos quintais Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Mandei fazer de puro aço luminoso um punhal Para matar o meu amor e matei Às cinco horas na avenida central Mas as pessoas da sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Mandei plantar folhas de sonhos no jardim do solar As folhas sabem procurar pelo sol E as raízes procurar, procurar Mas as pessoas da sala de jantar Essas pessoas da sala de jantar Mas as pessoas da sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968)

46 CÁLICE E A MÚSICA DE PROTESTO Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força brutapai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue De muito gorda a porca já não anda De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973)

47 APESAR DE VOCÊ Hoje você é quem manda Falou, tá falado Não tem discussão, não A minha gente hoje anda Falando de lado E olhando pro chão, viu Você que inventou esse estado E inventou de inventar Toda a escuridão Você que inventou o pecado Esqueceu-se de inventar O perdão Apesar de você Amanhã há de ser Outro dia Eu pergunto a você Onde vai se esconder Da enorme euforia Como vai proibir Quando o galo insistir Em cantar Água nova brotando E a gente se amando Sem parar Quando chegar o momento Esse meu sofrimento Vou cobrar com juros, juro Todo esse amor reprimido Esse grito contido Este samba no escuro Você que inventou a tristeza Ora, tenha a fineza De desinventar Você vai pagar e é dobrado Cada lágrima rolada Nesse meu penar

48 Apesar de você Amanhã há de ser Outro dia Inda pago pra ver O jardim florescer Qual você não queria Você vai se amargar Vendo o dia raiar Sem lhe pedir licença E eu vou morrer de rir Que esse dia há de vir Antes do que você pensa Apesar de você Amanhã há de ser Outro dia Você vai ter que ver A manhã renascer E esbanjar poesia Como vai se explicar Vendo o céu clarear De repente, impunemente Como vai abafar Nosso coro a cantar Na sua frente Apesar de você Amanhã há de ser Outro dia Você vai se dar mal Etc. e tal (Chico Buarque, 1970)

49 ROCK BRASILEIRO E RESISTÊNCIA Krig-ha, Bandolo!, 1973

50 METAMORFOSE AMBULANTE Prefiro ser essa metamorfose ambulante Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Sobre o que é o amor Sobre o que eu nem sei quem sou Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor Lhe tenho amor Lhe tenho horror Lhe faço amor Eu sou um ator É chato chegar a um objetivo num instante Eu quero viver nessa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo (Raul Seixas, 1973)

51 GEISEL E A ABERTURA POLÍTICA ( ) O general Ernesto Geisel dá início ao processo lento, gradual e seguro de abertura política, chamado distensão avanços e retrocessos na liberalização do regime. 1974: a sociedade anseia por mudanças, e candidatos do MDB são vitoriosos nas eleições parlamentares. 1976: o governo reage e cria a Lei Falcão, que proibia candidatos de se apresentarem ao vivo no rádio e na TV durante a propaganda eleitoral gratuita.

52 1977: visando enfraquecer a oposição, o governo lança o Pacote de Abril: Fecha o Congresso Nacional. O presidente passa a governar por meio de decretos. Um terço do Senado passa a ser indicado pelo presidente: são os senadores conhecidos como biônicos : estudantes lutam pela anistia e pelo fim da ditadura; metalúrgicos das fábricas do ABC paulista fazem greve por melhores salários.

53 FIGUEIREDO E O FIM DO REGIME ( ) O general João Baptista Figueiredo assume o governo, em 1979, sob protesto popular. Em março de 1979, mais de 80 mil metalúrgicos do ABC paulista entraram em greve, desafiando a polícia e o regime militar. Cresce a articulação e luta da sociedade: estudantes, professores, bancários e outras categorias lutam por melhores salários, por mais verbas para a educação e pelo fim da ditadura. Junho de 1979: o Congresso aprova a Lei de Anistia, beneficiando os dirigentes e os torturadores do regime militar e permitindo a volta dos exilados e a libertação dos prisioneiros políticos.

54 Novembro de 1979: uma reforma política permite o pluripartidarismo: surgem o PT, o PMDB, o PDS e o PDT, entre outras legendas. 1982: nas eleições diretas para governadores, prefeitos, deputados e senadores, os partidos da oposição elegem candidatos em vários estados.

55 MOBILIZAÇÃO POPULAR E AS DIRETAS JÁ Mobilização popular e as Diretas Já 1983: oposições lançam a campanha pelas Diretas Já, que exige a volta das eleições diretas e livres para a presidência da república em : a campanha ganha força com a participação de partidos políticos de centro e esquerda recémcriados, assim como de jornalistas, intelectuais e artistas em comícios pelo país Abril de 1984: a emenda que estabelecia as eleições diretas é rejeitada na Câmara dos Deputados 15 de janeiro de 1985: Tancredo Neves é eleito, no Colégio Eleitoral, presidente da república 15 de março de 1985: Tancredo Neves adoece e seu vice, José Sarney, é empossado como presidente interino. Com a morte de Tancredo, em abril, Sarney assume definitivamente o cargo

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57 Manifestação popular na campanha Diretas Já, em Belo Horizonte, 24 de fevereiro de ALBERTO ESCALDA/EM/D.A PRESS

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59 DEPOIS DA DITADURA: TEMPO PERDIDO? Todos os dias quando acordo Não tenho mais O tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo o tempo do mundo Todos os dias Antes de dormir Lembro e esqueço Como foi o dia Sempre em frente Não temos tempo a perder Nosso suor sagrado É bem mais belo Que esse sangue amargo E tão sério E selvagem! Selvagem! Selvagem! Veja o sol Dessa manhã tão cinza A tempestade que chega É da cor dos teus olhos Castanhos Então me abraça forte E diz mais uma vez Que já estamos Distantes de tudo Temos nosso próprio tempo ( Tempo perdido, Legião Urbana, Album Dois, 1986)

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