Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Arq/Urb

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1 Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Arq/Urb

2 DO RENASCIMENTO AO BARROCO

3 As ordens são colunas sobre pedestais, que suportam em seu topo vigas onde se apoia o beiral de um telhado (nascem na Grécia, arquitetura dos templos). Sistema arquitravado (pilar e viga).

4 Romanos utilizam o sistema de composição com arcos e abóbadas (herança etrusca), juntamente com as ordens. As ordens não são mera decoração. Dominam e controlam a estrutura expressividade dos edifícios; As colunas deveriam ser integradas à estrutura; Existem quatro maneiras de integrá-las, logo, quatro graus de relevo:

5 Colunas destacadas: acompanham uma parede na qual não se engastam, mas onde seu entablamento se engasta. Colunas-de-três-quartos: com um quarto de diâmetro embutido na parede. Meias-colunas: metade do diâmetro embutido na parede. Pilastras: representações planas de colunas, formando um relevo na parede (colunas quadradas parcialmente embutidas). Igreja S. Andrea, Alberti

6 Ao fazerem a associação entre o sistema arquitravado (grego) e o de arcos e abóbodas, os romanos não usaram as ordens para apoiar os arcos, mas propuseram um novo sistema de integração. O sistema de arcos e abóbodas necessitava de grandes maciços para suportar seu peso, as delgadas colunas não atenderiam tal necessidade. Um bom exemplo é o Coliseu:

7 Ordem Compósita Ordem Coríntia Arcos e ordens combinados; Sobreposição de ordens; Ordem Jônica Ordem Dórica No último andar, ordem de pilastras com pequenas janelas.

8 Divisão do espaço em três partes iguais; Ritmo: estreito, largo (nave central), estreito; Ático (parte superior da fachada) com esculturas Interior da Igreja S. Andrea em Mântua, Alberti

9 Bramante, a partir do modelo do templo circular inova, ao inserir novos elementos e substituir a ordem coríntia pela dórica. Templo de Vesta, Roma Tempieto, Bramante

10 Cúpula com tambor iluminado e lanterna.

11 Villa Farnese, Caprarola, Viterbo Plazzo Ducale, Mântua Palazzo Medici, Florença

12 Palazzo Corner, Veneza A casa de Rafael (1512), Bramante. Nova tipologia uma ordem disposta sobre um andar inferior de arcos e paredes tratadas com rusticação.

13 Janela de volta inteira: Janela com tímpano triangular e cimbrado (curvo);

14 Artistas: Michelangelo, Palladio, Vignola Rompe modelos, menospreza a perfeição clássica, restabelecendo o problema da escala como elemento arquitetônico, tanto em sua concepção geral como controle tridimensional. Utiliza a discordância entre elementos de escala diferentes colocados em justaposição imediata. Assim como Michelangelo faz na Catedral de São Pedro, alternando em saliências grandes e pequenas, a escala monumental e a escala humana, com a qual expressam os nichos e janelas intercaladas.

15 Vignolia, discípulo de Michelangelo, participa da passagem para o Barroco. É de sua autoria a Igreja de Jesus de Roma, o qual se torna um protótipo de igreja da Contrareforma, generalizado por toda a Europa. Esta igreja é disposta em cruz latina, colocando a cúpula sobre o transepto, em que os braços do cruzeiro são curtos.

16 O maneirismo acabou por ser uma busca por maior expressividade formal e plástica, com a introdução do estilo mais pessoal, individual, criando novas hipóteses artísticas. A Europa encontrava-se desagregada e a igreja dividida - Movimento da Reforma Protestante (Martinho Lutero 1517) Concílio de Trento: reação da Igreja, tem início a Contra-Reforma. Mudanças na forma do culto e das Igrejas.

17 Os novos templos deveriam incluir, além dos espaços tradicionais, um elemento para divulgação da Palavra na língua natal do fiel, apartado do altar, onde a cerimônia continuava a ser celebrada em latim. Surgia o púlpito, estrategicamente colocado acima da cabeça dos fiéis.

18 Igreja Gesú ( Roma: ) O novo edifício religioso também deveria respeitar e incluir elementos da cultura cristã local, incorporando os santos ali venerados, com suas imagens dispostas em altares laterais, zelados por irmandades próprias.

19 Neste contexto surge uma nova Ordem Religiosa a Companhia de Jesus, que tinha o objetivo de defender e expandir a fé cristã. Esta nova ordem introduziu um novo tipo de templo, constituído por uma só nave majestosa, mais apropriada a divulgar esta nova visão da religião. Arquitetura elementos característicos: Disposição das ordens em dois andares; Volutas nos cantos; Frontões triangulares e suas variações.

20 EUROPA SÉCULO XVII A MEADOS DO SÉCULO XVIII ITÁLIA, INGLATERRA, FRANÇA

21 Feudalismo Mercantilismo Crise da sociedade renascentista e Contra-Reforma Arte Medieval Teocentrismo Valorização da vida espiritual Renascimento Humanismo Valorização da vida corpórea Barroco Volta à religiosidade, DUALIDADES: alma x corpo vida x morte claro x escuro céu x terra, etc.

22 Reforma Protestante / Martinho Lutero rompimento da unidade da Igreja Católica (fortalecimento dos Estados nacionais, não submissão ao papa) Novas religiões Protestante, Anglicana, Luterana Motivos: religiosos: teologia de acordo com a sociedade da época política: conflito de interesses do novo estado com o clero sócioeconômicos: burguesia quer as terras da Igreja ideológicos: homem é o centro do mundo, separação Contrarreforma: reforma interna do Catolicismo / Concílio de Trento fortalecimento do clero na Itália gera o Barroco

23 Após o Concílio de Trento ( ), surge uma igreja revigorada pela definição de novas posturas pela Contra-Reforma, que se volta para as massas e permite uma concepção mais emocional e universalmente compreensível do espaço construído e sua decoração. O barroco rompe, assim, com o intelectualismo classicista do Maneirismo. A Cúria gostaria de criar uma arte do povo, para propagação da fé católica e ao mesmo tempo limitar o elemento popular: os sagrados personagens retratados têm que falar de fé tão insistentemente quanto possível, mas em nenhuma circunstância descer do seu pedestal.

24 O tratamento barroco de temas religiosos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo. A crucificação de São Pedro, Santa Maria del Popolo Caravaggio.

25 Principais características: Predomínio das linhas curvas e do uso do dourado; os gestos e os rostos revelam emoções violentas. O Êxtase de Sta. Tereza/ Capela Cornaro, Roma, Bernini.

26 Fontana de Trevi/ Roma, Bernini.

27 A ARTE BARROCA voltou-se ao estudo das qualidades não objetivas, mas subjetivas e sentimentais, servindo como instrumento para controlar os sentimentos coletivos ou exprimir os individuais (...) (Benévolo, 2001). Houve ainda inegáveis avanços nas ciências e na filosofia iniciados por GALILEU GALILEI ( ) e por RENÉ DESCARTES ( ), além da progressiva supressão do poder espiritual (Igreja) em detrimento dos interesses do soberano temporal (Rei), afirmando-se o despotismo e o absolutismo.

28 Torna-se instrumento da igreja, como meio de propaganda e ação. Temas: santos, anjos e elementos que definem a grandeza de Deus e suas criações. Principais características: Composição assimétrica em diagonal; Acentuado contraste de claro e escuro; Realista; Intensa emoção; Cores fortes Cenas com intensidade dramática. Luz relativa iluminação em parte da obra, para realce

29 Foco de luz Gestos dramáticos dos discípulos Caravaggio A Ceia em Emaús 1600 Luz no ponto central e rostos Penumbra indefine o espaço circundante Lição de Anatomia Rembrandt 1632

30 Caravaggio, 1606 A Morte da Virgem Rubens (Espanha), 1612 A Descida da Cruz

31 Não foi somente a Igreja Romana que descobriu o poder da arte para impressionar e dominar pela emoção. Os reis e príncipes da Europa seiscentista estavam igualmente ansiosos por exibir seu poderio e assim aumentar a sua ascendência sobre a mente de seus súditos. Também eles queriam parecer criaturas de uma espécie diferente, guindadas por direito divino acima do homem comum. A ascensão da burguesia trouxe a necessidade de se eliminar as autoridades e cobranças locais. Em seu lugar, um monarca teria a função de padronizar as políticas fiscais e monetárias de um mesmo território.

32 Ao mesmo tempo, os grandes proprietários de terra se sentiam ameaçados pelas revoltas camponesas que ameaçavam seu antigo poderio político. Os monarcas se fortaleciam a partir do expresso apoio dado por nobres e burgueses. A burguesia pagava impostos para o financiamento de exércitos capazes de impor a autoridade real e fixar os impostos e moedas utilizadas em um mesmo território. Os senhores feudais abriam mão de sua influência política local para que o monarca assumisse a função de preservar as terras e privilégios da classe nobiliárquica.

33 "Barroco significa absurdo ou grotesco, e era empregado por homens que insistiam em que as formas das construções clássicas jamais deveriam ser usadas ou combinadas senão da maneira adotada por gregos e romanos. Todos os elementos do Renascimento reaparecem no Barroco, porém elevados ao grau máximo de representação.

34 Cresce o sentido propagandístico da Igreja e, assim, a busca por um espaço mais individualizado. San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini. A ideia de unidade espacial fica mais forte.

35 Elementos característicos: San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini. Planta Flexível; Parede Ondulante; A forma exterior, especialmente das igrejas não exige mudanças muito drásticas.

36 San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini. A planta longitudinal em muitos casos é substituída por soluções mais complexas a planta quadrada se transforma em elipse.

37 O efeito monumental da arquitetura barroca deriva da compacidade (ou seja, as igrejas são mais compactas que nos períodos anteriores) e do realce conferido aos elementos portantes pilastras, colunas, cornijas cuja energia é conduzida para o alto e para o altar. Manifestando inclusive na enorme profusão decorativa das abóbodas.

38 Sant Andrea dellla Valle,

39 O Barroco introduz novos elementos à Arquitetura. Principal exemplo: Coluna Salomônica ou coluna torsa Baldaquino de São Pedro, de Bernini.

40 Baldaquino Bernini Encomenda do Papa Urbano VIII

41 Cadeira de São Pedro Bernini

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44 Sob o governo de Urbano VIII, Roma torna-se o centro cultural e artístico da Europa. Bernini e Borromini são os mais importantes arquitetos (os 4 B s da arquitetura italiana com Bruneleschi e Bramante). A Praça de S. Pedro envolve projetos de Michelangelo (a cúpula, em 1547), fachada de Maderna (1606) e de Bernini (colunata, 1657).

45 O BARROCO Colunata de São Pedro , Bernini.

46 Colunata de São Pedro , Bernini.

47 Colunata de São Pedro , Bernini.

48 San Carlo alle Quattro Fontane, em Roma, foi construída entre 1638 e A fachada foi iniciada em 1665 e concluída em Na parte superior, sobre o pórtico, apresenta a estátua de São Carlos Borromeo, sob uma espécie de camafeu sustentado por figuras aladas. San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

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55 (Piano nobile):

56 O Jardim à francesa : Concepção arquitetônica geometrizante

57 No século XVII, o Barroco conduz à exuberância dos jardins, os quais adquirem grandiosidade, complexidade e uma rígida distribuição, marcada por perspectivas sem fim e a ideia do domínio do homem sobre a natureza.

58 Jardins de Vaux-le-Vicomte - França André Le Nôtre ( )

59 Jardins do Palais de Versailles (1662/98, França) André Le Nôtre ( )

60 Princesa Sophia de Palatinate ( ) Herrenhausen (1666, Hanover Alemanha)

61 PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI.Trad. Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, p BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, FAZIO, Michael. A História da arquitetura mundial. Porto Alegre: Bookman, BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o Arquiteto. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

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