Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Arq/Urb

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1 Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Arq/Urb

2 A Linguagem Clássica nos Séculos XV e XVI

3 Barroco: Volta à religiosidade Dilaceramentos: alma x corpo vida x morte claro x escuro céu x terra, etc. "Barroco significa absurdo ou grotesco, e era empregado por homens que insistiam em que as formas das construções clássicas jamais deveriam ser usadas ou combinadas senão da maneira adotada por gregos e romanos.

4 Cresce o sentido propagandístico da Igreja e, assim, a busca por um espaço mais individualizado. A ideia de unidade espacial fica mais forte. San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

5 Construída no século XVI Giácomo Vignola Suprime o transepto e encurta a nave lateral Enfase axial e uso de elementos tridimensionais na fachada oeste

6 Pares de pilastras saem dos planos projetados até alcançarem o frontão abaulado A entrada é emoldurada por colunas adossadas O segundo piso tem moldura das volutas e a fachada termina no frontão triangular tradicional

7 Elementos característicos: Planta Flexível; Parede Ondulante; A forma exterior, especialmente das igrejas não exige mudanças muito drásticas. Superficies côncavas e convexas são adicionadas à forma geométrica inicial San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

8 San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini. A planta longitudinal em muitos casos é substituída por soluções mais complexas a planta quadrada se transforma em elipse.

9 O efeito monumental da arquitetura barroca deriva da compacidade (ou seja, as igrejas são mais compactas que nos períodos anteriores) e do realce conferido aos elementos portantes pilastras, colunas, cornijas cuja energia é conduzida para o alto e para o altar. Manifestando inclusive na enorme profusão decorativa das abóbodas.

10 Sant Andrea dellla Valle,

11 O Barroco introduz novos elementos à Arquitetura. Principal exemplo: Coluna Salomônica ou coluna torsa Baldaquino de São Pedro, de Bernini.

12 Baldaquino Bernini Encomenda do Papa Urbano VIII

13 Cadeira de São Pedro Bernini

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16 Sob o governo de Urbano VIII, Roma torna-se o centro cultural e artístico da Europa. Bernini e Borromini são os mais importantes arquitetos (os 4 B s da arquitetura italiana com Bruneleschi e Bramante). A Praça de S. Pedro envolve projetos de Michelangelo (a cúpula, em 1547), fachada de Maderna (1606) e de Bernini (colunata, 1657).

17 O BARROCO Colunata de São Pedro , Bernini.

18 Colunata de São Pedro , Bernini.

19 Colunata de São Pedro , Bernini.

20 O Êxtase de Sta. Tereza/ Capela Cornaro, Roma, Bernini. Baldaquino/ Basílica de S. Pedro, Roma, Bernini.

21 San Carlo alle Quattro Fontane, em Roma, foi construída entre 1638 e A fachada foi iniciada em 1665 e concluída em Na parte superior, sobre o pórtico, apresenta a estátua de São Carlos Borromeo, sob uma espécie de camafeu sustentado por figuras aladas. San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

22 Projetada como uma elipse espremida, a igreja exibe uma forte tensão que ajuda a criar a dramaticidade típica da arquitetura barroca.

23 A planta da igreja de Santo Ivo parte de 2 triângulos equiláteros (como a estrela de Davi), cujas interseções formam capelas côncavas e convexas alternadas. Esta forma é rebatida do piso ao teto até o vértice do domo.

24 No interior da igreja, nota-se uma relação ambígua entre as colunas elas parecem pertencer a colunatas diferentes, enfatizando os efeitos da perspectiva.

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28 Não foi somente a Igreja Romana que descobriu o poder da arte para impressionar e dominar pela emoção. Os reis e príncipes da Europa seiscentista estavam igualmente ansiosos por exibir seu poderio e assim aumentar a sua ascendência sobre a mente de seus súditos. Também eles queriam parecer criaturas de uma espécie diferente, guiadas por direito divino acima do homem comum.

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33 O Jardim à francesa : Concepção arquitetônica geometrizante

34 No século XVII, o Barroco conduz à exuberância dos jardins, os quais adquirem grandiosidade, complexidade e uma rígida distribuição, marcada por perspectivas sem fim e a ideia do domínio do homem sobre a natureza.

35 Jardins de Vaux-le-Vicomte - França André Le Nôtre ( )

36 Jardins do Palais de Versailles (1662/98, França) André Le Nôtre ( )

37 Princesa Sophia de Palatinate ( ) Herrenhausen (1666, Hanover Alemanha)

38 PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI.Trad. Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, p BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, FAZIO, Michael. A História da arquitetura mundial. Porto Alegre: Bookman, BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o Arquiteto. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

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