CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Folha de Pagamento - Parte 2. Prof. Cláudio Alves
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- David Faria Regueira
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1 CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Folha de Pagamento - Parte 2 Prof. Cláudio Alves
2 Salário-Família É pago pela previdência social aos trabalhadores de baixa renda que possuem filhos até 14 anos de idade. Assim, o trabalhador enquadrado nestas condições terá direito a receber tantas quotas de salário-família quantos forem os filhos nesta faixa etária.
3 Apesar de ser uma obrigação do Governo, o pagamento é feito pela entidade empregadora, a qual terá um crédito tributário contra o Governo, de tal forma que a compensação se dará em contrapartida com as obrigações junto à Previdência Social: D INSS a Recolher C Salários a Pagar (pelo valor do salário-família)
4 OBS.: Além do Salário-Família, um outro benefício pago pelo governo na mesma sistemática, ou seja, o empregador paga e na época de recolhimento do INSS compensa o que pagou, é o SALÁRIO-MATERNIDADE, o qual é direito das trabalhadoras que contribuem para a Previdência Social, sendo esse benefício pago nos 120 dias em que ficam afastadas do emprego por causa do parto. Tal benefício foi estendido também para as mães adotivas.
5 Salário Líquido Corresponde ao valor efetivamente a ser pago aos empregados. Pode ser obtido mediante a seguinte fórmula: Salário Líquido = Salário Bruto + Salário Família - Descontos
6 Gastos Extras Além das despesas com o valor bruto da folha de pagamento, as empresas ou quaisquer outras entidades que tenham empregados, incorrem em outras despesas, tendo estas como base de cálculo o valor bruto da folha, isto é, o valor das despesas de salários. Os gastos extras mais conhecidos são: - Encargos Sociais (INSS patronal e FGTS) - 13 Salário - Férias
7 Descontos Atualmente, os encargos sociais são: o INSS parte patronal e o FGTS. Tais encargos são calculados sobre o valor bruto da folha e apropriados mensalmente, representando despesas operacionais, caso sejam referentes aos gastos com salários do pessoal de administração ou vendas, ou custos, caso sejam referentes aos gastos com a mão-de-obra numa empresa industrial ou prestadora de serviços.
8 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: Seu valor é de 8% sobre o salário bruto. É depositado em conta vinculada do empregado, e só poderá ser resgatado pelo mesmo em casos específicos como demissão sem justa causa, aposentadoria, financiamento de casa própria, falecimento, etc. Contabilização: D FGTS (despesa administrativa) C FGTS a recolher
9 Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): a) INSS dos Empregados representa aquele o qual é descontado da folha de pagamento, constituindo assim custo para o empregado e não para o empregador. Cabe ao empregador recolher mensalmente essa contribuição à Receita Federal do Brasil. Contabilização: D Salários a pagar C INSS a recolher
10 b) INSS Patronal corresponde a um custo para a empresa e não para o empregado, calculado sobre o total bruto da folha de pagamento. Sua alíquota pode variar entre 26,8%, 27,8% e 28,8% ou outro valor em torno desses, sendo este valor destinado a vários órgãos. Uma vez que o INSS patronal é custo adicional para a empresa sobre o salário bruto dos empregados, vejamos seu registro contábil. Contabilização: D INSS (despesa) C INSS a recolher
11 Exemplo: Uma empresa levantou as seguintes informações referentes à folha de pagamento num determinado mês: Valor bruto da folha: R$90.000,00 FGTS: 8% INSS (patronal) 26,8% Assim, teremos os seguintes lançamentos contábeis: D INSS C INSS a Recolher D FGTS C FGTS a Recolher 7.200
12 Opcionalmente, podemos unir os dois lançamentos anteriores, fazendo um único lançamento de 2ª. Fórmula: D Encargos sociais C INSS a Recolher C FGTS a Recolher OBS.: A conta INSS a Recolher também pode ser substituída por Contribuições de Previdência a Recolher, Contribuições a Recolher ou semelhante, lembrando que nesta conta também é contabilizado o INSS dos empregados, em contrapartida com um débito na conta Salário a Pagar.
13 QUESTÃO: Petrobrás Técnico em Contabilidade 2011 CESGRANRIO - Os encargos sociais, as contribuições ao INSS e o FGTS, calculados com base na folha de pagamentos da empresa, ainda não pagos, devem ser lançados na conta Encargos Sociais a Pagar e FGTS a Recolher. A parcela do INSS a pagar deve incluir a) A contribuição retida dos salários dos empregados, apenas. b) O encargo de responsabilidade da empresa, apenas. c) O valor do encargo da empresa junto à contribuição devida pelo empregado, retida pela empresa. d) os valores de responsabilidade da empresa estimados na folha de pagamentos, a serem ajustados quando da quitação da guia de recolhimento. e) os valores retidos dos salários, por estimativa, na folha de pagamentos, a serem ajustados quando da quitação da guia de recolhimento.
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