Coordenação da segurança e saúde do trabalho. nos empreendimentos da construção

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1 Coordenação da segurança e saúde do trabalho nos empreendimentos da construção Data de emissão Setembro 2005 Data de revisão Setembro 2005 Autor GabIGT Acesso Público

2 Índice INTRODUÇÃO SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRUÇÃO As especificidades da actividade da construção A abordagem preventiva na actividade da construção Âmbito de aplicação do normativo que regula a coordenação da segurança e saúde nos empreendimentos da construção SISTEMA DE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA Distinção de papeis: coordenador de segurança e saúde versus técnico de segurança e higiene do trabalho A missão dos coordenadores de segurança e saúde NOMEAÇÃO DOS COORDENADORES DE SEGURANÇA E SAÚDE Obrigação da sua nomeação Circunstâncias em que é obrigatória a nomeação de coordenador de segurança e saúde Exercício da coordenação de segurança e saúde Garantias de que dispõem os coordenadores de segurança e saúde Requisitos para o exercício da função de coordenador de segurança e saúde Incompatibilidades no exercício da função de coordenador de segurança Registo das actividades de coordenação de segurança e saúde nos empreendimentos da construção PLANEAMENTO DA SEGURANÇA E SAÚDE E OS INSTRUMENTOS DE COORDENAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRUÇÃO Comunicação prévia de abertura do estaleiro Elaboração: quem e quando Conteúdo da comunicação prévia Comunicação relativa às alterações Afixação da comunicação prévia no estaleiro Plano de segurança e saúde Objectivo do plano de segurança e saúde Elaboração do plano de segurança e saúde Referenciais para o plano de segurança e saúde Avaliação dos riscos profissionais e medidas de prevenção a incluir no plano de segurança e saúde Planeamento da prevenção de riscos profissionais: desenvolvimento e especificação do plano de segurança e saúde Estrutura do plano de segurança e saúde Plano de segurança e saúde: informação complementar Aprovação do plano de segurança e saúde pelo dono de obra e proposta de alterações Inclusão do plano de segurança nos processos contratuais de edificação Aplicação do plano de segurança e saúde Controlo do plano de segurança e saúde Ficha de procedimentos de segurança Objectivo Elaboração da ficha de procedimentos de segurança

3 Conteúdo da ficha de procedimentos de segurança Aplicação da ficha de procedimentos de segurança Controlo público da ficha de procedimentos de segurança Compilação técnica da obra Objectivo da compilação técnica da obra Elaboração da compilação técnica da obra Conteúdo da compilação técnica da obra Actualização da compilação técnica da obra Recepção provisória da obra RESPONSABILIDADES DOS DIVERSOS INTERVENIENTES Dono da obra Autor do projecto Entidade executante Empregador Trabalhador independente SISTEMA DE REGISTOS DOS INTERVENIENTES NO ESTALEIRO Registo a organizar pela entidade executante Registo a organizar por todos os empregadores COMUNICAÇÃO DA SINISTRALIDADE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 INTRODUÇÃO O acto de construir reveste-se de um conjunto significativo de especificidades que levaram à adopção, pela União Europeia, de uma directiva relativa ao sistema de coordenação da segurança e saúde no trabalho, nos estaleiros temporários ou móveis da construção (Directiva n.º 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de Junho). Esta medida visou a implementação e o desenvolvimento adequados da filosofia da prevenção de riscos profissionais contida na Directiva-Quadro para a segurança e saúde no trabalho (Directiva n.º 89/391/CEE, do Conselho de 12 de Junho) às características da actividade de construção. A transposição da directiva europeia Estaleiros temporários ou móveis foi efectuada, pelo nosso país, em 1995, através do Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de Julho. Passados quase oito anos de vigência desse normativo, entendeu deverem-se aprofundar alguns aspectos que a referida transposição não havia tratado de forma suficientemente explicita, através da publicação do DL n.º 273/2003, de 29 de Outubro. A experiência que a Inspecção-Geral do Trabalho retirou da aplicação efectiva das disposições regulamentares contidas no texto da transposição da directiva Estaleiros temporários ou móveis permitiu o exercício de uma das vertentes fundamentais da acção da Inspecção-Geral do Trabalho o contributo no âmbito dos processos de melhoria legislativa. A presente publicação tem, precisamente, por objectivo fazer uma apresentação sucinta da disciplina do novo diploma, através de uma linguagem que, procurando não ser estritamente jurídica, permita, às equipas de projecto, aos agentes económicos do sector donos de obra, empreiteiros e subempreiteiros aos seus quadros técnicos e aos profissionais da segurança e saúde do trabalho, percepcionar as soluções agora contempladas e, dessa forma, melhor perspectivarem a sua concretização no plano operacional. Para tanto, o capítulo 1 faz um enquadramento do novo diploma no contexto do regime jurídico de enquadramento da segurança e saúde do trabalho (art.º 272º e segs. do Código do Trabalho). A reflexão sobre as especificidades intrínsecas ao acto de construir que relevam para procurar a maior eficácia nos processos de escolha de soluções preventivas e para satisfazer as exigências associadas ao planeamento e ao jogo de actores implicado, permite precisar o objecto e o âmbito do diploma e as ideias 4

5 força que presidem às soluções preconizadas: a importância da prevenção de concepção e a necessidade de reforço da coordenação entre actores. A configuração do papel da coordenação entre actores, polarizada na figura dos coordenadores de segurança e saúde em projecto e em obra, constitui o tema abordado no capítulo 2. Os aspectos que definem e estruturam o sistema de coordenação quem faz, o que faz, como faz, quando e com quem permitem abordar os domínios e o desenvolvimento das actividades de coordenação, a sua referenciação aos demais actores, bem como a determinação do momento e a previsão de especificações a observar na contratualização dos coordenadores de segurança e saúde, matéria a que é desenvolvida no capítulo 3. A prevenção de concepção e o planeamento da segurança e saúde em empreendimentos da construção constituem eixos estruturantes deste novo diploma. A sua abordagem, no capítulo 4, desenvolve-se em torno dos instrumentos que devem materializar e publicitar as opções tomadas nesses domínios, em qualquer das fases do acto de construir e reportadas a uma edificação concreta: a comunicação prévia de abertura do estaleiro; o plano de segurança e saúde; a ficha de procedimentos de segurança que realiza, a compilação técnica. É às finalidades destes instrumentos de coordenação que podem reportar-se as demais especificações que lhe são associadas, designadamente, a sua obrigatoriedade, o momento da sua elaboração, da sua materialização, alteração e aprovação, o seu conteúdo mínimo e as regras previstas para a sua utilização. A complexidade relacional que é típica dos empreendimentos construtivos suscita a necessidade de uma clarificação de papeis de cada um dos intervenientes, quer para com a agregado de actores que lhe é próximo, quer para com o agregado de actores que se sucede nas diversas fases do acto de construir quer, finalmente, para com aqueles que, no futuro, vão utilizar a edificação ou aí realizar operações construtivas. O capítulo 5 procede, precisamente, à identificação dos deveres que a lei comete a cada um dos principais intervenientes. Finalmente, o capítulo 6 identifica os principais registos que a lei reputa de obrigatórios durante a fase de realização da obra, tendo em vista o conhecimento, a caracterização e a tipologia contratual de vinculação do universo de intervenientes: empresas, trabalhadores e trabalhadores independentes. O capítulo 7 aborda a comunicação de acidentes mortais e graves às autoridades. 5

6 1. SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRUÇÃO 1.1. As especificidades da actividade da construção O regime jurídico de enquadramento da segurança e saúde do trabalho (art.º 272º e segs. do Código do Trabalho e art.º 211º e segs. do Regulamento do Código do Trabalho) que transpôs a Directiva-Quadro para a segurança e saúde do trabalho (Directiva n.º 98/391/CEE) comete ao empregador uma obrigação geral no domínio da prevenção de riscos profissionais: assegurar aos trabalhadores, qualquer que seja o seu vínculo de emprego, condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectos relacionados com o trabalho. Esta obrigação geral, de acordo com os termos da sua definição, está configurada como uma obrigação de resultado, uma vez que são fixados ao empregador os objectivos a atingir, mas a concretização dos meios indispensáveis para os atingir é deixada ao seu critério, com uma de amplitude considerável. Entretanto, são precisados um conjunto de definições sistémicas sobre a estrutura procedimental necessária à consecução dessa obrigação de resultado e aos inerentes processos de decisão. A este propósito devem destacar-se os aspectos essenciais seguintes: O dever de definir e desenvolver uma política global de segurança e saúde do trabalho; O dever de o empregador desenvolver as actividades preventivas de acordo com uma ordem fundamental de princípios gerais de prevenção; O dever fundamental de, no âmbito da hierarquia estabelecida nos princípios gerais de prevenção, o empregador promover a avaliação dos riscos que não puderam ser evitados; A promoção um quadro de participação na empresa para potenciar a acção preventiva; A obrigação de desenvolver a cooperação e a coordenação sempre que se realizem simultaneamente actividades, com outros empregadores e com os respectivos trabalhadores, no mesmo local de trabalho; A organização e disponibilização de recursos adequados à implementação das medidas de prevenção de forma integrada no processo produtivo, na gestão e em todas as dimensões da empresa, de entre os quais avulta a 6

7 obrigação de constituição de serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho. Neste contexto, o dever de atender à hierarquia estabelecida nos princípios gerais de prevenção (art.º 273º do Código do Trabalho e art.º 6.º da Directiva 89/391/CEE) significa a matriz de regras de condução da actividade preventiva considerada adequada à consecução da obrigação de resultado referida. Tais princípios conhecem a seguinte enunciação: 1. Evitar os riscos; 2. Avaliar os riscos que não puderam ser evitados; 3. Combater os riscos na origem; 4. Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à concepção dos postos de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de trabalho e de produção; 5. Ter em conta o estado de evolução da técnica; 6. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; 7. Planificar a prevenção com um sistema coerente que integre a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos factores ambientais do trabalho; 8. Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual; 9. Dar instruções adequadas aos trabalhadores. Ora, uma tal disciplina, por si só, dificilmente conseguiria abranger e enquadrar toda a complexidade inerente ao desenrolar normal da actividade da construção. Desde logo esta actividade tem como característica fundamental a sua estruturação produtiva que decorre sempre em torno de um projecto insusceptível de repetição em todos os seus aspectos. Quase se poderá dizer que neste sector de actividade se edificam, permanentemente, objectos singulares. De facto, de projecto para projecto, variam as características físicas do empreendimento, variam as envolventes ambientais, varia a envolvente social e cultural onde se executa, varia o ambiente humano e as diversas equipas de trabalho que se mobilizam para o construir e, finalmente, este conjunto de variáveis desmultipilica-se ao longo de todo o processo, desde o projecto à sua execução. 7

8 Com efeito, a actividade inerente ao sector da construção civil e obras públicas apresenta um significativo conjunto de particularidades que a distinguem das demais actividades produtivas. Dessas particularidades relevam, em especial: - A existência de três fases distintas no processo produtivo: concepção, organização e execução dos trabalhos que se desenvolvem em função de vários parâmetros, de entre os quais avulta a utilização perspectivada para a edificação; - A existência de um decisor, sempre presente ao longo daquelas fases o dono da obra acima do empregador o empreiteiro, cuja intervenção acontece, fundamentalmente, na fase de execução da edificação; - A relevância das opções de projecto, quer no domínio da arquitectura, quer no domínio estrutural e, até, dos materiais, na realização dos trabalhos em obra; - A pluralidade de intervenientes em cada uma das fases, de que resulta uma natural conflitualidade. Dono de de obra Programa Projecto Equipa de de projecto concepção Subempreiteiro Adjudicação Entidade executante Estaleiro Edificação Subempreiteiro Fig. 1. Especificidades da actividade da construção organização execução utilização Por outro lado, na actividade da construção o processo produtivo não se desenvolve de forma estática, em torno de uma máquina, mas antes em função da dinâmica um projecto que se materializa e que assume, mesmo quando se repete, diferentes enquadramentos e actores distintos. 8

9 Decorre, ainda, como se disse, a verificação, no empreendimento construtivo, de três fases distintas, mas complementares e sequenciais, tendo em vista a utilização da edificação: A concepção na qual se decide da implantação da edificação, se definem as opções arquitectónicas e as escolhas técnicas necessárias à sua execução, o tipo de materiais e equipamentos a incorporar... e se materializa o projecto; A organização onde se realizam todo um conjunto de actos preparatórios da execução, designadamente a elaboração do caderno de encargos, a selecção do(s) executante(s), a definição contratual dos termos em que o projecto vai ser concretizado e a adjudicação da obra; A execução da edificação propriamente dita; A utilização da edificação nela se compreendendo todas a intervenções construtivas ulteriores à sua conclusão e durante a sua vida útil. A cada uma das fases corresponde um universo de actores cujos elementos são específicos de cada uma delas, em função dos papéis próprios de cada um deles, mas cujas decisões se projectam, influenciam e podem mesmo condicionar a acção dos actores de fases subsequentes. Neste processo destaca-se a presença constante de um decisor ao longo de qualquer daquelas fases o dono da obra e a intervenção das equipas de projecto, cujo papéis não são contemplados pelo regime jurídico de enquadramento da segurança e saúde do trabalho enquanto sujeitos de uma obrigação legal. As decisões do dono de obra, no plano económico e as opções dos projectistas, no plano arquitectónico e das escolhas técnicas, revestem-se, sobretudo as primeiras, de importância fundamental na definição do objecto a edificar, com repercussões ao nível da segurança e da saúde, tanto no que diz respeito aos trabalhos a executar em estaleiro, como à sua utilização ulterior e às intervenções construtivas que no futuro aí se tenham que realizar. Por isso, a observância de aspectos determinantes que constituem o objecto dos princípios gerais de prevenção estão intimamente relacionados com as próprias definições do projecto da edificação. Aliás, o próprio preâmbulo da Directiva n.º 92/57/CE evidencia que... as escolhas arquitectónicas e/ou organizacionais inadequadas ou uma má planificação dos trabalhos na elaboração do projecto da obra contribuíram para mais de metade dos acidentes de trabalho nos estaleiros da Comunidade. Nestas circunstâncias o executante (empreiteiro, subempreiteiro) é destinatário de um conjunto de definições estabelecidas, quer em projecto, quer na fase de 9

10 negociação e de organização dos trabalhos e que são as condicionantes dos seus processos de gestão da segurança e saúde do trabalho a que por lei está obrigado. Acresce, ainda, nesta fase de realização de obra, de acordo com o preâmbulo da mesma Directiva, que... uma falha de coordenação, designadamente devido à presença simultânea ou sucessiva de empresas diferentes num mesmo estaleiro temporário ou móvel, pode provocar um número elevado de acidentes de trabalho. Este conjunto de factores, associados à reconhecida penosidade do trabalho desenvolvido em obra, que expõem os trabalhadores a riscos elevados, constituem a justificação para necessidade uma abordagem que contemple as especificidades referidas. Desta singularidade decorre que a prevenção de riscos profissionais nos estaleiros da construção se deverá estruturar, neste âmbito, segundo metodologias específicas, que evidenciem a capacidade de acompanhar a dinâmica e as particularidades dos projectos, dos respectivos processos construtivos e da teia de actores que neles desenvolve a sua actividade. Neste quadro, há muito identificado pelas instâncias da União Europeia, destacamse a valorização da prevenção de concepção e a implementação da coordenação de segurança na construção como as matrizes estruturantes da prevenção de riscos profissionais na actividade da construção. Esta lógica preventiva assenta na abordagem dos seguintes aspectos fundamentais: - A actuação ao nível dos princípios gerais de prevenção de riscos profissionais; - As necessidades de uma maior coordenação; - Os instrumentos de acção preventiva que materializem esses princípios; - Os papéis específicos dos diversos actores do processo edificatório; - A cadeia de responsabilidades dos diversos intervenientes. A este propósito, haverá que evidenciar o DL n.º 273/2003, de 29 de Outubro, que procede à revisão da regulamentação relativa às condições de segurança e saúde no trabalho nos estaleiros temporários ou móveis e continua a assegurar a transposição para o direito interno da Directiva n.º 92/57/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis, em substituição do DL n.º 155/95, de 1 de Julho. Este diploma procura, ainda, dar resposta eficaz às questões que dizem respeito à organização do sistema de gestão 10

11 de riscos profissionais nos estaleiros da construção, à luz dos princípios considerados e da experiência de aplicação do DL n.º 155/ A abordagem preventiva na actividade da construção O DL n.º 273/2003 tem, precisamente, esse desiderato: estabelece regras gerais de planeamento, organização e coordenação para promover a segurança, higiene e saúde no trabalho em estaleiros da construção. A prevenção de concepção e o planeamento da segurança e saúde nos empreendimentos da construção constituem os eixos fundamentais deste diploma. Para tanto, considera-se a realidade do empreendimento construtivo na sua globalidade, desde a concepção à sua execução e posterior utilização, bem assim como o jogo de actores que aí se desenvolve, seja em cada uma dessas fases, seja na transição entre fases. A sua disciplina legal assenta em dois objectivos fundamentais: Levar a filosofia consagrada nos princípios gerais de prevenção ao acto de projectar a edificação, designadamente quanto às opções arquitectónicas e escolhas técnicas a materializar (prevenção de concepção), momento em que a aplicação dos princípios gerais de prevenção (cfr. art.º 4º do DL n.º 273/2003), em especial os seis primeiros, permite maior eficácia na configuração da segurança e da saúde do trabalho; Reforçar a coordenação entre os diferentes intervenientes, desde a elaboração do projecto da obra e também durante a realização da obra, para dinamizar a articulação e a sucessão de intervenções, contemplando a diferente exigência de planeamento da segurança e saúde do trabalho no âmbito de um empreendimento construtivo (cfr. art.º 5º do DL n.º 273/2003), por relação ao âmbito desse planeamento numa empresa, mesmo que ela seja do sector da construção (cfr. art.º 239º e 240º do Regulamento do Código do Trabalho). Esta abordagem desenvolve-se em torno de uma actividade de coordenação sob a responsabilidade do dono de obra através da nomeação de coordenadores de segurança e saúde em projecto e em obra (art.º 9º do DL n.º 273/2003) e dos instrumentos que devem materializar em concreto e publicitar as opções tomadas nesses domínios, em qualquer das fases do processo construtivo e reportadas a uma edificação determinada: 11

12 - A comunicação prévia de abertura do estaleiro (art.º 15º do DL n.º 273/2003), que visa publicitar perante todos os actores internos e externos os papeis e responsabilidades de cada um dos intervenientes quem faz o quê; - O plano de segurança e saúde (art.º 6º e 11º do DL n.º 273/2003), cujo objectivo é o de registar a avaliação de riscos realizada nas fases fundamentais do processo evitar e prevenir o quê e clarificar as medidas de controlo e de gestão aplicáveis para evitar ou minimizar esses riscos prevenir como, quando e por quem; - A ficha de procedimentos de segurança (art.º 14º do DL n.º 273/2003) que, de forma mais simplificada, visa os mesmos objectivos do plano de segurança, aqui em obras realizadas sem projecto e, por isso, sem que haja lugar à avaliação de riscos nessa fase; - A compilação técnica (art.º 16º do DL n.º 273/2003), para dinamizar a integração de soluções que evitem os riscos, ou permitam a avaliação e o controlo desses riscos, quando não evitados, nas intervenções a haver no decurso da vida útil da edificação. Neste quadro, as metodologias preconizadas pelo regime jurídico de enquadramento da segurança e saúde do trabalho (cfr. em especial o art.º 273º/1/2/3 do Código do Trabalho e o art.º 6º/1/2/3 da Directiva 89/391/CEE, quanto aos princípios gerais de prevenção e os art.º 273º/4 e 275º/9 do Código do Trabalho e o art.º 6º/4 da Directiva 89/391/CEE, quanto às obrigações de coordenação e cooperação) aplicam-se plenamente ao domínio dos estaleiros temporários ou móveis. Essa disciplina legal entende-se aplicável neste âmbito sem prejuízo de disposições mais restritivas e/ou específicas constantes do DL n.º 273/2003 que transpõe a Directiva n.º 92/57/CE. Esta ideia resulta reforçada pelo facto de se estabelecer uma regra de intransferibilidade de responsabilidades no domínio da segurança e saúde no trabalho (art.º 7º da Directiva n.º 92/57/CE e art.º 10º do DL 273/2003) entre o dono de obra e o(s) coordenador(es) que nomeia, bem como daqueles para com os empregadores envolvidos na execução da obra Âmbito de aplicação do normativo que regula a coordenação da segurança e saúde nos empreendimentos da construção O DL n.º 273/2003 aplica-se à actividade de construção, empreendida por todos os ramos de actividade dos sectores privado, cooperativo e social, à administração pública central, regional e local, aos institutos públicos e demais pessoas colectivas de 12

13 direito público, bem como a trabalhadores independentes, no que respeita, nomeadamente, aos seguintes trabalhos de construção de edifícios e de engenharia civil, relativos, quer a obras públicas, quer a obras particulares: - Escavação; - Terraplanagem; - Construção, ampliação, alteração, reparação, restauro, conservação e limpeza de edifícios; - Montagem e desmontagem de elementos pré-fabricados; - Montagem e desmontagem de andaimes; - Montagem e desmontagem de gruas e outros aparelhos elevatórios; - Demolição; - Construção, manutenção, conservação e alteração de vias de comunicação rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias e suas infra-estruturas; - Construção, manutenção, conservação e alteração de obras fluviais ou marítimas; - Construção, manutenção, conservação e alteração de túneis e obras de arte; - Construção, manutenção, conservação e alteração de barragens; - Construção, manutenção, conservação, alteração de silos e chaminés industriais; - Trabalhos especializados no domínio da água, tais como sistemas de irrigação, de drenagem, de abastecimento de água e de águas residuais; - Intervenções nas infra-estruturas de transporte e distribuição de electricidade, gás e telecomunicações; - Montagem e desmontagem de instalações técnicas e de equipamentos diversos; - Isolamentos e impermeabilizações. As actividades de perfuração e extracção que tenham lugar no âmbito das indústrias extractivas são excluídas do âmbito de aplicação do DL n.º 273/2003. A indústria extractiva enquanto tal, por relevar de outro tipo de especificidades produtivas, tem uma disciplina legal própria: o DL n.º 324/95, de 29 de Novembro e as Portarias n.º 197/96 e n.º 198/96, ambas de 4 de Junho. 13

14 2. SISTEMA DE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA 2.1. Distinção de papeis: coordenador de segurança e saúde versus técnico de segurança e higiene do trabalho O processo sequencial característico da actividade da construção expressa-se na intervenção de uma pluralidade de actores, determinando vários momentos de transição entre o que é projectado e o que é finalmente executado. Estas circunstâncias, são potencialmente geradoras de confrontos de interesses e implicam dificuldades para a fluidez dos processos de comunicação entre actores ao longo de todas as fases do acto de construir. Daqui resulta a ideia de que a acção preventiva reportada à realidade do empreendimento deve ser estruturada de molde a garantir uma relação equilibrada e fiável entre todos os intervenientes no processo construtivo. Neste contexto, os coordenadores de segurança e saúde em projecto e em obra assumem um papel fulcral no âmbito da gestão da segurança e saúde do trabalho própria dos empreendimentos da construção, no qual se situam como pivots e garantes da implementação efectiva e da sua coerência durante todas as fases do processo e junto de todos os intervenientes. A este propósito, importa esclarecer que o papel dos coordenadores de segurança e saúde para o sector da construção não deve ser confundido com o consignado legalmente para os técnicos de segurança e higiene do trabalho (art.º 241º do Regulamento do Código do Trabalho) ou para os médicos do trabalho (art.º 256º do Regulamento do Código do Trabalho) os quais, no exercício dessas funções, se inserem no contexto da gestão do sistema de segurança, higiene e saúde próprio das empresas. Cumpre ter presente que o campo de gestão da empresa do sector da construção não coincide com a gestão de um empreendimento construtivo. Com efeito, nesta actividade os empregadores empreiteiros e subempreiteiros desenvolvem uma actividade que, por natureza, se traduz, correntemente, na mobilização de recursos próprios para a execução de diversos empreendimentos construtivos onde outras empresas estarão, normalmente, presentes. De entre esses recursos estão, precisamente, os serviços de segurança, higiene e saúde do trabalho (art.º 239º e segs. do Regulamento do Código do Trabalho), entendidos como um conjunto de meios materiais e organizacionais capazes de polarizar a gestão da prevenção de riscos profissionais, apoiar tecnicamente os respectivos processos de decisão e acção e articular a sua actividade com a de outros, tendo em vista a 14

15 protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores colocados sob a responsabilidade de um dado empregador A missão dos coordenadores de segurança e saúde Os coordenadores de segurança em projecto e em obra desempenham um papel fundamental de aconselhamento e apoio técnico aos processos de decisão do dono de obra e de dinamização da acção dos diversos intervenientes no que se refere à observância dos princípios gerais de prevenção nas fases de elaboração do projecto, de contratualização da empreitada, de execução dos trabalhos de construção e, até, quanto à consideração das intervenções subsequentes à conclusão da edificação. Neste quadro os coordenadores de segurança devem desenvolver, nomeadamente, as seguintes actividades (art.º 13º do DL n.º 237/2003): Em projecto: - Assegurar que os autores do projecto tenham em atenção a integração dos princípios gerais da prevenção de riscos profissionais no respectivo projecto; - Elaborar ou validar tecnicamente o plano de segurança e saúde, quando este for elaborado por outra pessoa designada pelo dono da obra; - Iniciar a organização da compilação técnica da obra e completá-la quando não existir coordenador de segurança em obra; - Prestar informações ao dono da obra no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho; - Apoiar o dono de obra, nos processos de contratualização da empreitada e nos actos preparatórios da execução da obra na parte respeitante à segurança, higiene e saúde no trabalho. Em obra: - Apoiar o dono da obra na elaboração e actualização da comunicação prévia; - Apreciar o desenvolvimento e as alterações do plano de segurança e saúde para a execução da obra e, sendo caso disso, propor à entidade executante as alterações adequadas com vista à sua validação técnica; - Analisar a adequabilidade da ficha de procedimentos de segurança e, sendo caso disso, propor à entidade executante as alterações adequadas; - Verificar a coordenação das actividades das empresas e dos trabalhadores independentes que intervêm no estaleiro, tendo em vista a prevenção dos riscos profissionais; 15

16 - Promover e verificar o cumprimento do plano de segurança e saúde, bem como das outras obrigações da entidade executante, dos subempreiteiros e dos trabalhadores independentes, nomeadamente no que se refere à organização do estaleiro, ao sistema de emergência, às condicionantes existentes no estaleiro e na área envolvente, aos trabalhos que envolvam riscos especiais, aos processos construtivos especiais, às actividades que possam ser incompatíveis no tempo ou no espaço e ao sistema de comunicação entre os intervenientes na obra; - Coordenar o controlo da correcta aplicação dos métodos de trabalho, na medida em que daqui decorram influências na segurança e saúde no trabalho; - Promover a divulgação recíproca entre todos os intervenientes no estaleiro de informações sobre riscos profissionais e a sua prevenção; - Registar as actividades de coordenação em matéria de segurança e saúde no livro de obra, nos termos do regime jurídico aplicável ou, na sua falta, de acordo com um sistema de registos apropriado que deve ser estabelecido para cada obra; - Assegurar que a entidade executante tome as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas; - Informar o dono da obra sobre o resultado da avaliação da segurança e saúde existente no estaleiro, bem como sobre as suas responsabilidades no âmbito do presente diploma; - Analisar as causas de acidentes graves que ocorram no estaleiro; - Integrar na compilação técnica da obra os elementos decorrentes da execução dos trabalhos que dela não constem. 16

17 3. NOMEAÇÃO DOS COORDENADORES DE SEGURANÇA E SAÚDE 3.1. Obrigação da sua nomeação Os coordenadores de segurança quer em projecto quer em obra são nomeados pelo dono da obra (art.º 9º do DL n.º 273/2003). Os coordenadores de segurança representam o dono da obra, em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, devendo a sua intervenção contribuir para a melhoria dos níveis de prevenção dos riscos profissionais reportados a cada tipo de intervenção Circunstâncias em que é obrigatória a nomeação de coordenador de segurança e saúde A obrigação de nomear de coordenadores de segurança, quer para a fase de projecto quer para a fase de obra (art.º 9º do DL n.º 273/2003), verifica-se em circunstâncias determinadas em que haja uma pluralidade de sujeitos a intervir. Em projecto: - Quando o projecto da obra for elaborado por mais de um sujeito, desde que as opções arquitectónicas e as escolhas técnicas dos projectistas impliquem complexidade técnica para a integração dos princípios gerais de prevenção de riscos profissionais; ou, - Quando os trabalhos a executar envolvam os seguintes riscos especiais: -- Que exponham os trabalhadores a risco de soterramento, de afundamento ou de queda em altura, particularmente agravados pela natureza da actividade ou dos meios utilizados, ou do meio envolvente do posto, ou da situação de trabalho, ou do estaleiro; -- Que exponham os trabalhadores a riscos químicos ou biológicos susceptíveis de causar doenças profissionais; -- Que exponham os trabalhadores a radiações ionizantes, quando for obrigatória a designação de zonas controladas ou vigiadas; -- Efectuados na proximidade de linhas eléctricas de média e alta tensão; -- Efectuados em vias ferroviárias ou rodoviárias que se encontrem em utilização, ou na sua proximidade; -- De mergulho com aparelhagem ou que impliquem risco de afogamento; -- Em poços, túneis, galerias ou caixões de ar comprimido; 17

18 -- Que envolvam a utilização de explosivos, ou susceptíveis de originarem riscos derivados de atmosferas explosivas; -- De montagem e desmontagem de elementos pré-fabricados ou outros, cuja forma, dimensão ou peso exponham os trabalhadores a risco grave; -- Que o dono da obra, o autor do projecto ou qualquer dos coordenadores de segurança fundamentalmente considere susceptíveis de constituir risco grave para a segurança e saúde dos trabalhadores. Ou, ainda, Quando for prevista a intervenção na execução da obra de duas ou mais empresas (incluindo a entidade executante e subempreiteiros). Projecto elaborado por por mais mais que que um um sujeito, contendo opções arquitectónicas e técnicas complexas e Os Os trabalhos a executar em em função desse projecto envolvam riscos especiais ou Exista a previsão da da intervenção em em obra obra de de duas ou ou mais empresas Sim Não Nomeação pelo Dono de Obra de Coordenador de Segurança para a fase de projecto O autor do projecto garante a coordenação nessa fase do processo edificatório Fig. 2. Nomeação do coordenador de segurança em projecto Em obra: Quando na obra intervierem duas ou mais empresas (incluindo a entidade executante e subempreiteiros). Sim Nomeação pelo Dono de Obra de Coordenador de Segurança para a fase de obra Se Se em em obra obra intervierem duas duas ou ou mais mais empresas Não Aplicação do regime geral da SHST Fig. 3. Nomeação do coordenador de segurança em obra Em síntese, pode dizer-se que a obrigação de o dono de obra nomear coordenadores de projecto e coordenadores de obra está relacionada com as 18

19 seguintes circunstâncias fundamentais a existência ou não de projecto, a possível configuração de riscos especiais (enumerados no art.º 7º do DL n.º 273/2003) e a pluralidade de intervenientes, tanto na fase de projecto, como na fase de obra Exercício da coordenação de segurança e saúde Garantias de que dispõem os coordenadores de segurança e saúde O exercício da actividade de coordenador de segurança, quer em projecto, quer em obra, deve ser objecto de contratualização (art.º 9º/3/4 do DL n.º 273/2003) que se exprime sob a forma de declaração escrita do dono da obra, com a inclusão dos seguintes elementos: A identificação da obra, do(s) coordenador(es) de segurança em projecto e em obra; A identificação nominal, do(s) coordenador(es) de segurança, quando a coordenação estiver cometida a uma pessoa colectiva; O objectivo de coordenação e as funções atribuídas a cada um dos coordenadores; Os recursos a afectar ao exercício da coordenação; A referência à obrigatoriedade de todos os intervenientes cooperarem com os coordenadores durante a elaboração do projecto e a execução da obra: A declaração do dono da obra deve ser acompanhada de uma declaração de aceitação subscrita pelo(s) coordenador(es). Estas declarações são objecto de uma obrigação de publicitação (art.º 9º/5 do DL n.º 273/2003) cuja responsabilidade incumbe: Ao dono de obra que as deve dar a conhecer a todos os membros da equipa de projecto, ao fiscal da obra e à entidade executante; À entidade executante que, para além do dever de as transmitir a todos os subempreiteiros e trabalhadores independentes por si contratados, tem também o dever de as afixar no estaleiro em local bem visível Requisitos para o exercício da função de coordenador de segurança e saúde As actividades inerentes ao exercício da função de coordenador de segurança, quer em projecto, quer em obra deverão ser exercidas por pessoa qualificada nos termos previstos em legislação especial, a publicar. 19

20 A qualificação para o exercício da função de coordenador de segurança deverá assentar em três pilares fundamentais: a habilitação escolar de base nas valências científicas ou técnicas relacionadas com a actividade, a experiência profissional no sector e a frequência com aproveitamento de formação profissional específica no âmbito da coordenação de segurança na construção Incompatibilidades no exercício da função de coordenador de segurança O coordenador de segurança em obra não pode intervir na execução da obra como entidade executante, subempreiteiro ou trabalhador independente na acepção do DL n.º 273/2003 (art.º 3º), nem ser trabalhador por conta da entidade executante ou de qualquer subempreiteiro (art.º 9º/6). Com a fixação de regras de incompatibilidade funcional do coordenador de segurança pretende-se configurar um estatuto de equidistância face aos interesses de que são portadores os demais intervenientes no projecto, na adjudicação e no estaleiro que lhe permita o exercício credível da sua função de animação. Em função desta finalidade, não existe incompatibilidade no caso em que o coordenador de segurança em obra integra a equipa de fiscalização da obra. De igual modo, não existe incompatibilidade no caso em que o coordenador de segurança em projecto integra a respectiva equipa de projecto Registo das actividades de coordenação de segurança e saúde nos empreendimentos da construção As actividades relativas à coordenação de segurança e saúde deverão ser objecto de registo. Este registo, que integra o plano de segurança e saúde, deve conter (Anexo III do DL n.º 273/2003): - As actividades do coordenador de segurança em obra, no que respeita a: -- Promover e verificar o cumprimento do plano de segurança e saúde por parte da entidade executante, dos subempreiteiros e dos trabalhadores independentes que intervêm no estaleiro; -- Coordenar as actividades da entidade executante, dos subempreiteiros e dos trabalhadores independentes, tendo em vista a prevenção dos riscos profissionais; -- Promover a divulgação recíproca entre todos os intervenientes no estaleiro de informações sobre riscos profissionais e sua prevenção. - As actividades da entidade executante no que respeita a: -- Promover e verificar o cumprimento do plano de segurança e saúde, bem como das obrigações dos empregadores e dos trabalhadores independentes; 20

21 -- Assegurar que os subempreiteiros cumpram, na qualidade de empregadores, as obrigações gerais de segurança e saúde e, em especial, as obrigações de informação e comunicação, de organização do trabalho e de cooperação com outros intervenientes; --Assegurar que os trabalhadores independentes cumpram as obrigações especiais de segurança e saúde e, em especial, no domínio da organização do trabalho e da cooperação com outros intervenientes; -- Reuniões entre os intervenientes no estaleiro sobre a prevenção de riscos profissionais, com indicação de datas, participantes e assuntos tratados. -- As actividades de avaliação de riscos profissionais efectuadas no estaleiro, com indicação das datas, de quem as efectuou, dos trabalhos sobre que incidiram, dos riscos identificados e das medidas de prevenção preconizadas. 21

22 4. PLANEAMENTO DA SEGURANÇA E SAÚDE E OS INSTRUMENTOS DE COORDENAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRUÇÃO 4.1. Comunicação prévia de abertura do estaleiro Elaboração: quem e quando A comunicação prévia da abertura do estaleiro deverá ser efectuada pelo dono da obra à Inspecção-Geral do Trabalho (art.º 15º/1 do DL n.º 273/2003) e dirigida às respectivas delegações que tenham sob sua responsabilidade a área do território nacional onde o empreendimento vai ser edificado. A comunicação prévia prossegue dois objectivos fundamentais: por um lado, publicitar perante toda a população presente no estaleiro as características fundamentais da edificação a construir e a identificação dos principais actores com relevância para a segurança e saúde do trabalho, respectivos papéis e responsabilidades e, por outro lado, possibilitar à IGT o conhecimento de determinados empreendimentos construtivos que, pela sua dimensão ou complexidade devam ser objecto de intervenção a anteceder o início dos trabalhos em estaleiro. A IGT terá assim a possibilidade de, por via desta intervenção a montante, contribuir para a definição de um bom nível de segurança inerente à execução da obra. A comunicação prévia deverá ser elaborada, sempre que seja previsível que a execução da obra envolva uma das seguintes situações: Prazo de de execução superior 30 dias a 30 dias e Utilização de de trabalhadores em em simultâneo Comunicação Prévia de de abertura do do estaleiro ou Somatório de de dias dias de de trabalho prestado pelos trabalhadores em em obra obra superior a Anexos Afixação no no estaleiro Envio à Delegação da da IGT IGT Comunicação de de alterações Fig. 4. Obrigatoriedade de elaboração da comunicação prévia - Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquer momento, a utilização simultânea de mais de 20 trabalhadores; ou, 22

23 - Um total de mais de 500 dias de trabalho, correspondente ao somatório dos dias de trabalho prestados por cada um dos trabalhadores Conteúdo da comunicação prévia A comunicação prévia a efectuar à IGT deve identificar os seguintes elementos de caracterização do empreendimento e de identificação dos intervenientes (art.º 15º/2 do DL n.º 273/2003): 1. O endereço completo do estaleiro; 2. A natureza dos trabalhos e a utilização prevista para a edificação; 3. O dono da obra, o autor ou autores do projecto e a entidade executante, bem como os respectivos domicílios ou sedes; 4. O fiscal ou fiscais da obra, o coordenador de segurança em projecto e o coordenador de segurança em obra, bem como os respectivos domicílios; 5. O director técnico da empreitada e o representante da entidade executante, se for nomeado para permanecer no estaleiro durante a execução da obra, bem como os respectivos domicílios, no caso de empreitada de obra pública; 6. O director da obra e o respectivo domicílio, no caso de obra particular; 7. As datas previsíveis para início e termo dos trabalhos no estaleiro; 8. A estimativa do número máximo de trabalhadores por conta de outrem e independentes que estarão presentes em simultâneo no estaleiro, ou do somatório dos dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores, consoante a comunicação prévia seja baseada nas circunstâncias que dão origem à sua existência; 9. A estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes a operar no estaleiro; 10. Os subempreiteiros já seleccionados. A comunicação prévia deve, ainda, ser acompanhada dos seguintes elementos: - Declaração do autor ou autores do projecto e do coordenador de segurança em projecto, identificando a obra; - Declarações da entidade executante, do coordenador de segurança em obra, do fiscal ou fiscais da obra, do director técnico da empreitada, do representante da entidade executante e do director da obra, identificando o estaleiro e as datas previstas para início e termo dos trabalhos. 23

24 Comunicação relativa às alterações Sempre que ocorram alterações aos dados inicialmente constantes da comunicação prévia e tratando-se de elementos de informação constantes dos n.ºs 1 a 9 anteriores, o dono da obra deve comunicá-los: - À IGT nas 48 horas seguintes; - Ao coordenador de segurança em obra e à entidade executante, com a maior brevidade possível. Tratando-se de elementos de informação constantes do n.º 10, o dono da obra deve comunicá-los mensalmente, à IGT Afixação da comunicação prévia no estaleiro A entidade executante deverá afixar no estaleiro, em local bem visível, cópia da comunicação prévia e das suas actualizações Plano de segurança e saúde Objectivo do plano de segurança e saúde O plano de segurança e saúde é o instrumento de prevenção de riscos profissionais de maior relevância, de acordo com a filosofia da directiva Estaleiros temporários ou móveis da construção. A formulação da lei (art.º 5º e segs. do DL n.º 273/2003) apresenta algumas inovações relativamente ao anterior quadro legal. Com o novo regime é efectuada a previsão de que se deve verificar na elaboração do plano de segurança e saúde a participação, quer do dono da obra, quer da entidade executante. O dono da obra tem a obrigação de iniciar durante a fase de projecto a elaboração desse instrumento de prevenção, cabendo à entidade executante o seu desenvolvimento e especificação, nomeadamente quanto à avaliação e hierarquização dos riscos e à implementação das respectivas medidas de prevenção. De realçar, também, a previsão da sua actualização e reformulação, ao longo do processo construtivo, para os casos em que o projecto da obra não se encontre concluído até ao início dos trabalhos no estaleiro. Admite-se, pois, pragmaticamente, que no início dos trabalhos do empreendimento construtivo o plano de segurança e saúde não analise as operações construtivas e não contemple as propostas preventivas específicas relativamente à totalidade dos trabalhos a executar, salvaguardando, contudo, que nenhuma operação de construção possa ser iniciada, sem que, previamente, tenha sido prevista e materializada a prevenção dos riscos profissionais, inerentes à sua execução. 24

25 Elaboração do plano de segurança e saúde O plano de segurança e saúde deve ser iniciado em simultâneo com o começo das actividades de concepção (art.º 6º DL n.º 273/2003), deverá exprimir-se durante toda a elaboração do projecto, ser materializado antes do momento da adjudicação da obra (art.º 8º do DL n.º 273/2003). O seu desenvolvimento e especificação (art.º 11º do DL n.º 273/2003) visam dotar a execução da obra de um instrumento actualizado e eficaz que contenha a identificação dos riscos em presença, bem como das medidas concretas de prevenção a adoptar. Quando o projecto se desenvolva em diversas fases e diferentes momentos, a elaboração do plano de segurança e saúde deve adequar-se a esta especificidade e ter em conta a evolução do próprio projecto. A elaboração do plano de segurança e saúde é obrigatória (art.º 5º/4 do DL n.º 273/2003), sempre que: - Exista projecto da obra; ou, Seja obrigatória a comunicação prévia. A existência do plano de segurança e saúde é da responsabilidade do dono da obra que deverá assegurá-la, ainda na fase de projecto, através das seguintes fórmulas: - Elaboração pelo coordenador de segurança em projecto; Ou, em alternativa, - Elaboração por outro técnico por si designado devendo, neste caso, o coordenador de segurança validar tecnicamente o plano elaborado nestes termos. Existe projecto Sim É obrigatória a Comunicação Prévia Os Os trabalhos implicam riscos especiais Não Sim Sim Não Regime geral da da SHST Plano de de Segurança e Saúde * Regime geral da da SHST * Elaborado pelo coordenador de segurança em projecto ou por técnico designado pelo dono de obra Fig. 5. Obrigatoriedade de elaboração de plano de segurança e saúde Para a execução da obra, o dono da obra deverá dispor do desenvolvimento do plano de segurança e saúde iniciado na fase do projecto. Cabe à entidade executante 25

26 desenvolver e especificar o plano de segurança e saúde através, nomeadamente, da avaliação dos riscos associados à execução da obra e da definição das respectivas medidas de prevenção (art.º 5º/3 e 11º do DL n.º 273/2003). Esta repartição de responsabilidades tem em conta o facto de a análise e avaliação de riscos depender da informação disponível para o seu exercício, assentando neste a tomada de decisões sobre as medidas de prevenção e controlo de riscos Nestas circunstâncias, a avaliação de riscos passível de ser realizada a partir das definições e desenvolvimento de projecto o campo de intervenção do dono de obra na fase de concepção e que constitui a base da contratualização a que se procede na fase de organização dos trabalhos carece de ser desenvolvida para contemplar a avaliação de riscos suportada na informação de que é detentor a entidade executante, em função da sua perspectiva para a execução da obra e para a necessária mobilização de recursos. O mesmo raciocínio se aplica relativamente à informação disponível pelos demais intervenientes em estaleiro. Daí a afirmação de que as obrigações situadas no campo de responsabilidade do dono de obra concretizadas com a nomeação e a acção desenvolvida pelos coordenadores de segurança em projecto e em obra não se sobrepõem, nem exoneram os empregadores das suas obrigações próprias decorrentes da legislação aplicável em matéria de segurança e saúde do trabalho (art.º 10º do DL n.º 273/2003), em especial a disciplina dos art.º 272º e segs. do Código do Trabalho e dos art.º 211º e segs. do Regulamento do Código do Trabalho Referenciais para o plano de segurança e saúde O plano de segurança e saúde na fase de projecto deve ter em conta as definições deste, bem como todas as condições estabelecidas para a execução da obra, entretanto definidas e relevantes para o planeamento da prevenção de riscos profissionais (art.º 6º/1 do DL n.º 273/2003), nomeadamente: - O tipo da edificação, o uso previsto, as opções arquitectónicas, as definições estruturais e das demais especialidades de projecto, as soluções construtivas preconizadas, os produtos e materiais a utilizar, devendo ainda incluir as peças escritas e desenhadas dos projectos, que sejam relevantes para a prevenção de riscos profissionais; - As características geológicas, hidrológicas e geotécnicas do terreno, as redes técnicas aéreas ou subterrâneas, as actividades que eventualmente decorram no local ou na sua proximidade e outros elementos envolventes que possam ter implicações para a prevenção de riscos profissionais, durante a execução dos trabalhos; 26

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