QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DAS REDES PÚBLICA E PRIVADA?
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- Walter Belo Moreira
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1 QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DAS REDES PÚBLICA E PRIVADA?
2 Introdução Quando chega o momento da vacinação, muitos pais se perguntam se é melhor ir ao posto de saúde ou ir até uma clínica particular. Mais do que uma questão de preferência e custos, é necessário analisar o que cada um pode oferecer quanto ao serviço. Mas afinal, qual a diferença entre as vacinas das redes pública e privada? Vamos responder a essa pergunta a seguir. Acompanhe! 02
3 Por que é tão importante vacinar-se? Ao lado das melhorias sanitárias, em particular a oferta de água tratada, nada trouxe tantos avanços em benefício da saúde humana quanto as vacinas. Estima-se que estas, isoladamente, sejam responsáveis nos últimos dois séculos por um aumento de cerca de 30 anos na expectativa média de vida. Graças ao esforço mundial de vacinação, a varíola foi erradicada da face da Terra e a poliomielite, infelizmente, ainda está presente em alguns países sem acesso à vacinação. No Brasil, o sarampo foi sempre a segunda causa de morte por doença infecciosa na população. Graças à vacinação, esta situação foi revertida. Mas é preciso estar alerta, pois todas as doenças controladas por vacinas têm chance de ressurgir caso as coberturas vacinais voltem a cair. É o que está ocorrendo na Europa, onde o número de casos de sarampo aumentou 300%. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2017 ocorreram 21 mil casos, principalmente na Itália, Romênia e Ucrânia. Com a globalização e o alto grau de transmissibilidade do vírus, houve disseminação para Venezuela, Argentina e alguns casos em nosso país. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem alcançado altos índices de eficácia na erradicação de doenças potencialmente letais, especialmente em crianças, e serve de exemplo para outros países. Entretanto, de acordo com várias entidades médicas, são necessárias várias vacinas ainda não disponíveis na rede pública, com foco na saúde individual. Os Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) ampliam o espectro de imunizações. Há calendários específicos para prematuros, crianças, adolescentes, idosos, viajantes e trabalhadores em saúde ocupacional. 03
4 Confira quais as vacinas que fazem parte do CALENDÁRIO VACINAL público e aquelas que estão disponíveis em CLÍNICAS PARTICULARES especializadas
5 Vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) pela ressurgência da coqueluche nesse grupo etário e o perigo do tétano neonatal. Esta vacina é importantíssima em todos os calendários. É aplicada desde os 2 meses de vida, seguida por várias doses de reforços. Na rede pública está disponível a DTP W, chamada de células inteiras, que frequentemente ocasiona febre, dor e irritabilidade. É apresentada sob forma de penta Brasil (DTP, hepatite B e hemófilus). Nas clínicas particulares está disponível a DTP a (acelular), que ocasiona menos efeitos colaterais. É apresentada sob forma de DTP a-ipv (associada à poliomielite inativada), pentavalente e hexavalente. Vacina haemophilus influenza b A bactéria haemophilus é responsável por casos de meningite, pneumonia, sinusite e otite média aguda. A vacina é combinada à pentavalente e hexavalente e é aplicada a partir de 2 meses de idade. Na rede pública é aplicada aos 2, 4 e 6 meses. Na rede particular é aplicado um reforço entre 15 a 18 meses, recomendado pela SBIM e pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). É fundamental, também, que as gestantes recebam esta vacina para sua própria proteção e dos recém-nascidos, principalmente 05
6 Vacina rotavírus Vacinas pneumocócicas Os rotavírus são os agentes patogênicos mais frequentemente associados à diarreia e à desidratação. Na rede pública está disponível a vacina monovalente, que protege contra a cepa G1P (8). As infecções pneumocócicas, incluindo pneumonia, bacteremia e meningite, podem ser fatais especialmente para crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. Na rede privada a vacina é a pentavalente (G1,G2,G3,G4P (8)), com um espectro de cobertura vacinal mais amplo. Após a introdução desta vacina no calendário vacinal, houve uma redução significativa nas taxas de óbitos e hospitalizações por desidratação. Na rede pública está disponível a vacina pneumocócica conjugada 10-valente, que previne em torno de 70% dessas doenças graves em crianças. A recomendação da SBIM é pela aplicação da vacina pneumocócica conjugada 13- valente, quando possível na primovacinação. Ela amplia este grau de proteção pela presença dessas três cepas. 07
7 Vacina influenza No hemisfério Norte, em 2018, já ocorreram 47 mil casos de influenza, sendo a maioria deles ocasionada pelo vírus influenza A H3N2. A preocupação maior, atualmente, é com a possível disseminação desse vírus. A vacina da influenza é inativada, portanto, não tem como causar a doença. Sua formulação é definida pela OMS, que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. Existe a vacina trivalente, que contém duas cepas do vírus A: H1N1 e H3N2 e uma cepa do vírus B. A vacina quadrivalente contém duas cepas do vírus A: H1N1 e H3N2 e duas cepas do vírus B. É indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença. Este grupo engloba crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com problemas de saúde como diabetes, cardiopatias, pneumopatias, obesidade e imunodepressão. Na rede pública há disponibilidade da vacina trivalente para pessoas do grupo de risco. Nas clínicas particulares estão disponíveis as duas apresentações. Vacina hpv (human papiloma vírus) O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que atinge especialmente as mucosas oral, anal e genital. É responsável por 100% dos casos de câncer do colo de útero, câncer de orofaringe, pênis e verrugas genitais. Em um levantamento do Ministério da Saúde, em 2017, verificou-se alta prevalência dos vírus (em torno de 56%) entre os adolescentes brasileiros. Existem duas vacinas disponíveis no Brasil: a HPV4, licenciada para ambos os sexos, e a HPV2, licenciada apenas para o sexo feminino. A vacina HPV4 protege contra as cepas 6, 11, 16 e 18 e está disponível na rede pública, onde o grupo prioritário é de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. Nas clínicas privadas estão disponíveis as duas vacinas. 07
8 Vacina hepatite A Vacinas meningocócicas conjugadas O quadro clínico da hepatite A provoca febre, cansaço, dor abdominal, vômitos e icterícia (olhos amarelados). Mas em crianças pode ocorrer sem sintomas. Mesmo nesses casos, os infectados transmitem o vírus por muito tempo, contaminando outras pessoas. Uma minoria pode evoluir para insuficiência hepática, levando à necessidade de transplante. Na rede pública a vacina da hepatite A é aplicada a partir de 1 ano de idade em dose única. A recomendação da SBIM é que seis meses após a primeira dose, seja feito reforço para garantir a permanência da imunidade. A meningite meningocócica tem início súbito, com febre, vômitos, dor de cabeça, rigidez de nuca e convulsões. As formas clínicas mais graves são as infecções invasivas (doença meningocócica). O grupo de maior risco são os lactentes e os adolescentes. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinam) do Ministério da Saúde, são notificados no Brasil de três a quatro mil casos por ano. As vacinas meningocócicas conjugadas têm uma melhor resposta imunoprotetora por serem conjugadas a uma proteína. São disponíveis as vacinas Meningocócica Conjugada Tipo C, Meningocócica Conjugada Tipo Acw135y e a Meningocócica Recombinante Tipo B. São aplicadas a partir do terceiro mês de vida. Apenas a Meningocócica Tipo C está disponível na rede pública 08
9 Vacinas particulares: como ter segurança na escolha da clínica? Agora que você já sabe a diferença e quais são as vacinas que estão disponíveis na rede pública e aquelas que são recomendadas pelas entidades médicas, é importante também atenção na hora de procurar os serviços de uma clínica especializada em vacinas particulares. Veja as orientações da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações) para o que ficar atento quando buscar uma clínica de vacinação privada: Confira se a Clínica possui registro com os nomes do Diretor Técnico e Enfermeira responsáveis. Regulamentação junto à Vigilância Sanitária e Epidemiológica. Formação da equipe técnica no treinamento de aplicação de vacinas. Locais de aplicação adequados para conservação, geladeiras entre 2 e 8 graus, gerador para possível falta de energia, mapa de controle de temperaturas diários. Acompanhe as aplicações observando higienização das mãos, caixa de vacina lacrada, data de validade, número do lote. 08
10 Diferenciais da Clínica Imunizar Na hora de buscar uma clínica de vacinação, contar com os serviços de uma clínica especializada como a Imunizar facilita e garante maior tranquilidade para você e sua família. Confira as vantagens: Instalações confortáveis e apropriadas; Infraestrutura para manter a conservação das vacinas e garantir a sua eficácia; Atendimento pré-vacinal para orientar mães e pais sobre as vacinas disponíveis em todas as faixas etárias dos seus filhos e para todos os demais membros da família; Equipe médica e de enfermagem especializada, capacitada em salas de vacina pela Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina e atualizada constantemente em cursos periódicos da Sociedade Brasileira de Imunizações. 10
11 Unidade Florianópolis Unidade São José (48) Florianópolis - Centro Rua Victor Konder, 125 Ed. Cotta Office Center (48) São José - Campinas Rua Victor Meirelles, 600, loja 07. Ed. Orlando Koerich Para mais informações faça um contato com nossa equipe: WhatsApp Responsável Técnico: Dra. Marilene Salette Momm CRM 3331
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