A influência da escola nos papeis de género. Susana Villas-Boas 6 de Junho de 2014

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1 A influência da escola nos papeis de género Susana Villas-Boas 6 de Junho de 2014

2 O processo Socialização Primária Família Socialização Secundária Família Amigos/as Trabalho Publicidade Escola, Etc. Valores, Crenças e atitutes Estereótipos Papeis de Género Diferenciados - Trabalho - Vida pessoal - Vida familiar Desigualdades De Género As interacções primárias incitam as crianças a assumir o papel de género É um processo continuo durante toda a vida, que provém das experiências e dos acontecimentos que constituem a trajectória social de uma pessoa e das suas relações com os outros e o seu ambiente.

3 Socialização Rapazes e raparigas são incitados a adotar os comportamentos da categoria sexual a que pertencem Raparigas e rapazes observam e imitam os comportamentos das outras pessoas do mesmo género que o seu Rapazes e raparigas são recompensadas por exibirem comportamentos apropriados ao seu género e punidas quando exibem comportamentos.

4 Tornar-se rapaz ou rapariga Brincadeiras e brinquedos Distribuição diferencial de tarefas domésticas para rapazes e raparigas Promoção de comportamentos sociais e emocionais diferentes Crenças acerca do desempenho cognitivo em certas áreas Crenças e promoções de interesses académicos Expectativas para o futuro profissional e académico

5 Interacção na escola Professores e professoras tendem a reforçar os comportamentos tradicionalmente típicos masculinos, e raparigas tradicionalmente típicos femininos Os rapazes são mais frequentemente interrogados do que as raparigas, é lhes dado mais e diferente tipo de feedback do que as raparigas, assim como lhes é permitido mais facilmente ter um mau comportamento.

6 Percursos escolares de rapazes e raparigas Rapazes com maiores índices de comportamentos antissociais na escola; desobediência às pessoas adultas, brigas com pares, mais agressividade Raparigas tendem a mostrar níveis mais baixos de autoestima no que se refere à adaptação escolar, integração no grupo de pares e imagem corporal Raparigas apresentam neste momento melhores resultados académicos, na globalidade, quando comparados com os rapazes,

7 Resultados de Pisa em 2006

8 Razão para prosseguir estudos no ensino secundário

9 Perfis de desempenho escolar à entrada no ensino secundário

10 Cursos pretendidos

11 Tipo de cursos frequentados

12 Aspirações Rapazes orientados para ganhar muito dinheiro e ter um elevado estatuto social Raparigas orientadas para melhorar o mundo e ajudar os outros Representação do mundo de trabalho mais estereotipadas nos rapazes do que nas raparigas Aspirações profissionais dos rapazes menos estereotipadas do que as aspirações das raparigas, aspirando também a maior estatuto social.

13 Género e Percursos Profissionais Mulheres têm maior taxa de desemprego Mais mulheres em trabalhos pouco qualificados Homens continuam a ocupar maior parte dos postos de chefia na administração pública, empresas privadas e cargos políticos Homens auferem salários médios mais elevados do que as mulheres para a mesma posição. Mais stress nas mulheres no local de trabalho Mais dificuldades de conciliação da vida familiar com a vida profissional para as mulheres.

14

15 Disparidade salarial

16 Remunerações Médias mensais segundo níveis de qualificação (2010): Níveis de qualificação Remuneração média base Feminina Remuneração média base Masculina Quadros Superiores 1 725, ,76 Quadros médios 1 301, ,39 Encarregados/as, contramestres, chefes de equipa 1 179, ,08 Profissionais altamente qualificados 1 055, ,59 Profissionais qualificados 677,08 741,84 Profissionais semiqualificados 548,99 622,86 Profissionais não qualificados 510,39 573,12 Estagiários/as, praticantes e aprendizes 519,29 549,48 Total Média 801,81 977,56 MSSS;GEP; Estatísticas em síntese (2010)

17 Desigualdades de Género e o currículo/ contexto escolar: Currículo formal: Tanto o currículo formal como o informal nos seus diferentes níveis de implementação não são neutros (forma como se organizam os espaços, tempos, recursos e interacções), nem apolíticos, constituindo formas preponderantes de manutenção de determinadas ideologias e regimes sociais. Formas de discriminação na escola: Expectativas distintas de desempenhos e resultados de alunos e alunas, Avaliações com critérios diferenciados que se mesclam nas apreciações e resultados escolares. Identificação de tendências e orientações vocacionais marcadas por aptidões naturais, etc.

18 Desigualdades de Género e o currículo/ contexto escolar: Currículo Oculto: Pode reforçar os estereótipos de género que operam subtilmente sobre os processos de socialização das alunas e dos alunos de forma tão ou mais eficaz quanto o currículo formal. Fá-lo: - pelas interacções pessoais, - pela forma como se estruturam e organizam as aulas - pelas expectativas dos/as docentes quanto ao comportamento e aproveitamento de alunos e alunas, pelas características das tarefas de aprendizagem. - pelo que avalia e como - pela linguagem, Etc.

19 Estratégias para a Igualdade de Género em contexto escolar Educar para uma cidadania democrática: Integrar a igualdade de género no conjunto das políticas e práticas educativas. Promover a igualdade de género através da produção e utilização de materiais pedagógicos, incluindo os materiais usados na educação/formação, que permitam a rapazes e raparigas a possibilidade de identificação com modelos diversificados, que contribuem para o alargamento das suas opções de aprendizagem e expectativas face ao futuro profissional.

20 Estratégias para a Igualdade de Género em contexto escolar Manuais escolares: Estudos realizados com os manuais portugueses de diversas disciplinas e de diversos anos de escolaridade. - Assimetria no número de actividades profissionais exercidas pelas personagens masculinas e femininas; - Maior representação masculina; - Uma postura ativa das figuras masculinas por contraponto com uma postura essencialmente passiva das figuras femininas; - A atenção prestada à historia das mulheres e ao papel destas na história é quase nula.

21 Estratégias para a Igualdade de Género em contexto escolar Manuais escolares e materiais escolares: devem ser instrumentos de transformação social e não instrumentos de reforço das desigualdades. Tipos de distorções a evitar a) Invisibilidade da mulher b) Estereotipia de género c) Desintegração das questões das mulheres, vistas como actos isolados. Importância da Linguagem e das imagens sexistas.

22 Estratégias para a Igualdade de Género em contexto escolar Linguagem: Necessidade de adequar as práticas linguísticas à situação histórica e cultural portuguesa de hoje, usar a linguagem como meio de transformação social e não como meio de reprodução social. Eliminação do uso masculino genérico( Homem, o falso neutro) e a sua substituição por formas não discriminatórias que respeitem o direito de homens e mulheres à representação linguística da sua identidade.

23 Linguagem Podem consultar o guia no site:

24 Em 1949 há cerca de 60 anos

25 Em 2012

26 Linguagem Não Verbal Imagens Sexistas

27 Linguagem Não Verbal Imagens Sexistas

28 Estratégias para a Igualdade de Género em contexto escolar Reforçar raparigas e rapazes na aprendizagem de ciências, matemáticas e leitura/escrita Estimular rapazes e raparigas para a frequência de actividades extra-curriculares Estimular rapazes e raparigas para actividades associativas Fornecer informação diversificada acerca de percursos educativos e profissionais de homens e de mulheres Policiar os estereótipos de género no nosso discurso e comportamento como educadores. Fazer formação em igualdade de género

29 Sugestões de materiais a consultar: Guiões de Educação: Género e cidadania da Comissão para a Cidadania Igualdade de Género - Pré-escolar - 1º ciclo - 2º ciclo - 3º ciclo

30 Organismos oficiais Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) Av. da República, 32 1º Lisboa Portugal Tel.: cig@cig.gov.pt Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) Rua Viriato, n.º 7-1.º, 2.º e 3.º andares Lisboa Tel.: cite@cite.gov.pt

31 Obrigada

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