IX Colóquio Internacional Marx e Engels. GT 7 Gênero, raça e sexualidade

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1 IX Colóquio Internacional Marx e Engels GT 7 Gênero, raça e sexualidade Patriarcado e racismo na manutenção da sociedade capitalista de classe: um diálogo com o feminismo negro por Renata Gonçalves professora da Universidade Federal de São Paulo

2 Em abril de 2017 foi publicado o resultado de uma pesquisa sobre a história genética de habitantes de remanescentes de Quilombos no Vale do Ribeira, estado de São Paulo. Por meio da investigação do cromossomo Y, que define o sexo masculino nos seres humanos e que pode ser usado para retraçar a linhagem hereditária paterna, descobriu-se que aproximadamente 65% dos cromossomos Y nas comunidades quilombolas pesquisadas são de origem europeia. A conclusão é simples: a maioria masculina descende de homens escravizados que eram filhos de mulheres escravizadas com os senhores escravocratas. A linhagem patrilinear europeia é padrão que se mantém igualmente em outras populações negras brasileiras e norte-americanas cujas origens remontam ao período escravista. Na contramão do(a)s autore(a)s, que apresentaram as comunidades pesquisadas como verdadeiras relíquias do processo de miscigenação da população brasileira (Kimura et alii, 2017), estamos, na verdade, diante da face mais cruel da violência contra as mulheres escravizadas: o estupro praticado pelos escravocratas como uma verdadeira arma de dominação. Em análise sobre a condição das mulheres escravizadas nos Estados Unidos, Angela Davis observa a extrema vulnerabilidade a que elas foram expostas, mais que os homens escravizados, sendo a coerção sexual uma constante em suas vidas. Se os homens eram açoitados e mutilados, as mulheres eram açoitadas, mutiladas e também estupradas. O estupro, na verdade, era uma expressão ostensiva do domínio econômico do proprietário e do controle do feitor sobre as mulheres negras na condição de trabalhadoras (Davis, 2016, p. 20). No Brasil não foi e não é diferente. Aqui também se encontra a opressão singular a que as mulheres negras foram e são sistematicamente submetidas. Com efeito, na formação social brasileira encontram-se características autoritárias próprias à família patriarcal que se consolidou durante o regime escravista, assegurando a autoridade do pai-senhor, isto é do patriarca, branco e proprietário, que detinha o controle quase absoluto 1 sobre a vida e a morte do(a)s escravizado(a)s, com o objetivo de garantir a máxima produção, o que implicava aumentar a exploração da força de trabalho escrava, feminina ou masculina, indistintamente. Neste particular, as mulheres negras eram consideradas iguais aos homens e recebiam os mesmos castigos que eles. Todavia, por serem do sexo feminino, também foram vítimas de abuso sexual e de outros maus-tratos bárbaros que só poderiam ser infligidos a elas. A postura dos senhores em relação às escravas era 1 Isto não significa que o(a)s negro(a)s estavam reduzidos a coisas, sem subjetividade alguma. Ao contrário, a historiografia crítica brasileira tem demonstrado diferentes dimensões das experiências do(a)s escravizado(a)s reconhecendo-os como sujeitos históricos e destacando suas constantes lutas contra a escravidão.

3 regida pela conveniência: quando era lucrativo explorá-las como se fossem homens, eram vistas como desprovidas de gênero; mas, quando podiam ser exploradas, punidas e reprimidas de modos cabíveis apenas às mulheres, elas eram reduzidas exclusivamente à sua condição de fêmeas (Davis, 2016, p. 19). Enquanto fêmeas, estavam sexualmente à disposição dos senhores e, quando necessário, em especial, por causa do fim do comércio mundial de escravos, foram utilizadas como reprodutoras para expandir a força de trabalho escrava. Nesta condição, foram reduzidas a animais cujo valor monetário podia ser calculado com precisão a partir de sua capacidade de se multiplicar (Idem, ibidem), dificultando a constituição de laços familiares frente às constantes separações originadas pelas vendas de companheiro(a)s e filho(a)s 2. As conjunturas do tráfico internacional também interferiram na constituição das famílias escravizadas no Brasil. A historiografia nacional apresenta um importante debate a este respeito (Rocha, 2009, p. 48). De um lado, encontramos autore(a)s que consideram que a dinâmica de comercialização ilegal de escravos não impediu a formação de famílias estáveis, possibilitando vínculos parentais entre os sujeitos, levando à consolidação do próprio regime escravista na medida em que funcionavam como estabilizadoras da ordem vigente; e de outro, pesquisadore(a)s que enfatizam que as relações entre a casa-grande e a senzala eram instáveis e conflituosas. Nos dois campos interpretativos, o que está em evidência é a dinâmica patriarcal, que extrapola o âmbito das relações pessoais e assume cada vez mais um caráter estruturante da sociedade. Destarte, nos aproximamos da nova acepção feminista sobre o patriarcado, compreendendo-o como uma estrutura em que os homens detêm o poder, ou ainda, como um sistema total que impregna e comanda um conjunto das atividades humanas, coletivas e individuais (Delphy, 2009, p. 178). O patriarcado está na origem do que Pateman (1993) denominou contrato sexual ou um pacto masculino que impôs um acordo, que é tanto sexual como social: no plano social, o contrato é patriarcal e cria o direito político dos homens sobre as mulheres, mas ele é também sexual no sentido do estabelecimento de um acesso sistemático dos homens ao corpo das mulheres (Pateman, 1993, p. 17). Um conceito moderno para uma prática arcaica. Em se tratando de mulheres negras e escravizadas, o arcaísmo do acesso a seus corpos, mais do que prática sistemática, foi violento. Distanciamo-nos, portanto, diametralmente do romantismo que Gilberto Freyre (2003) atribuiu à violação dos corpos das mulheres negras escravizadas. Jamais houve harmonia entre a casa-grande e a senzala! Do topo do poder 2 Davis chama a atenção ao fato de que, mesmo nestas circunstâncias opressoras, as mulheres extraíam de sua vida a força necessária para resistir à desumanização diária da escravidão (2016, p. 24).

4 patriarcal escravocrata não poderia haver consentimento, apenas imposição e violência. As análises gilbertofreyreanas contribuíram para propagar mito da democracia racial, ideologia responsável por difundir a ideia de que no Brasil a escravidão foi branda, a convivência entre os povos foi pacífica e continuou assim no pós-abolição, onde não se originou um conflito ou um problema negro, como se reconhecia existir em outros países. Para Freyre, todo brasileiro em tudo que é expressão sincera de vida, traz a marca da influência negra (2003, p. 367): Da escrava ou sinhama que nos embalou. Que nos deu de mamar. Que nos deu de comer, ela própria amolengando na mão o bolão de comida. Da negra velha que nos contou as primeiras histórias de bicho e de mal-assombrado. Da mulata que nos tirou o primeiro bicho-de-pé de uma coceira tão boa. Da que nos iniciou no amor físico e nos transmitiu, ao ranger da cama de vento, a primeira sensação completa de homem (Freyre, 2003, p. 367). Além do fato de que todo brasileiro a quem o autor se refere é branco, sua expressão sincera de vida atribui às mulheres negras uma posição de extrema subalternidade. Nas lavouras, nas cozinhas, nas camas, etc. e sempre na condição de subservientes. Enquanto fêmeas, seus corpos eram violentados para extrair o leite para amamentar seus futuros opressores e para aliviar as taras sexuais dos sinhôs (Carneiro; Santos, 1985, p. 42). Eis em versão tupiniquin o contrato sexual. Em nossa concepção, na formação social brasileira a violência contra as mulheres negras escravizadas precedeu e ao mesmo tempo moldou o próprio contrato sexual para o conjunto das mulheres, mas obviamente não sem estabelecer uma hierarquia entre elas, como explicita o ditado popular denunciado por Lélia González (1988, p. 139): branca para casar, mulata para fornicar e negra para trabalhar. A violência hierarquiza de acordo com a classe social e, sobretudo, com a cor da pele o que, aliás, em geral no Brasil, indica a origem de classe sendo maior ou menor e mais ou menos tolerada socialmente. Isto significa que o contrato/pacto não é apenas sexual, nem somente social, ele o é também racial. Aqui nos aproximamos das concepções de Heleieth Saffioti (1999), que considera gênero, raça e classe social três eixos contraditórios fundamentais que estruturam a sociedade brasileira. Tais contradições não agem isoladamente e, ao longo da história, formaram um verdadeiro nó com propriedades distintas das encontradas nos antagonismos tomados um a um, embora tanto estes quanto sua simbiose apresentem natureza contraditória. No novelo, a contradição encontra-se potenciada, do que decorre, dentre outras, uma importante implicação, ou seja, uma necessidade de se formularem estratégias de enfrentamento desta realidade mais complexa, que não esta presente em cada um de seus elementos integrantes (Saffioti, 1999, p. 142).

5 Nesta perspectiva, a sociedade se organiza sexual, social e racialmente. Esta estruturação determina os lugares ocupados por homens e mulheres, brancos e negros, trabalhadores e patrões. Enquanto numa ponta o homem branco ocupa o topo da hierarquia conduzindo a empresa capitalista, a mulher negra se encontra na outra extremidade com ocupações mais precarizadas e, portanto, de menor prestígio, de mais baixos salários. Assim, as mulheres negras continuam a ocupar os lugares subalternos, estão entre as maiores taxas de desemprego e permanecem por mais tempo desocupadas. Quando estão empregadas, lhes são reservadas as ocupações de menor qualidade, status e remuneração. Não por acaso, há uma preponderância de negras na atividade doméstica, categoria historicamente reconhecida como o segmento mais inferiorizado do mercado de trabalho. Isto significa que, embora o feminismo hegemônico tenha lutado e conseguido ganhos importantes no que diz respeito ao trabalho feminino, há ainda uma lacuna abissal com relação às mulheres negras. Os ganhos obtidos pela luta feminista no mercado de trabalho, como escreve Sueli Carneiro, não conseguiram dirimir as desigualdades raciais que obstaculizam maiores avanços para as mulheres negras nessa esfera. Sendo assim, as propostas universalistas da luta das mulheres não só mostram a sua fragilidade, como a impossibilidade de as reivindicações que daí advêm, tornarem-se viáveis para enfrentar as especificidades do racismo brasileiro (2003, p. 120). Ao examinar esta realidade, Lélia González constata que há uma divisão sexual do trabalho, mas também existe uma divisão racial do trabalho. Segundo a autora, não é possível analisar o caso brasileiro sem somar à divisão sexual a divisão racial, constantemente camuflada sob o manto do mito da democracia racial. Na divisão racial do trabalho, a mulher negra, naturalmente, é cozinheira, faxineira, servente, cobradora de ônibus ou prostituta. A autora indaga: Por que será que ela só desempenha atividades que não implicam em lidar com o público? Ou seja, em atividades onde não podem ser vistas? Por que os anúncios de emprego falam tanto em boa aparência? (Gonzalez, 1980, p. 233). E o que é ter uma boa aparência? Este tema foi fortemente denunciado pelo movimento negro nos anos de O quesito boa aparência, segundo Carneiro, é um eufemismo sistematicamente denunciado pelas mulheres negras como uma forma sutil de barrar as aspirações dos negros, em geral, e das mulheres negras, em particular, revelava em números, no mercado de trabalho, todo o seu potencial discricionário (Carneiro, 2003, p. 121). São recorrentes os casos de racismo no cotidiano das mulheres negras, no momento de procurar emprego, onde elas são constrangidas a metamorfosearem sua imagem para, de alguma forma, desvincularem-se da aparência que atribuem à empregada doméstica e estarem

6 à altura do cargo pretendido ou quando estão empregadas, mas seu status social não altera a forma como são percebidas nos espaços sociais que, historicamente, não eram apropriados a elas. Essa realidade vivenciada pela população negra em geral, e em particular pela mulher negra, corrobora com as análises realizadas por Lélia González (1980) acerca da existência da divisão racial do trabalho. A divisão racial extrapola as relações de trabalho e abrange todas as áreas da vida social. Isto fica evidente quando se examina os espaços sistematicamente reservados à população negra: pouco acesso à educação, condições precárias de moradia e vagas nos empregos mais precários. Tudo se organiza como se cada grupo ocupasse um lugar natural que lhe é reservado: O lugar natural do grupo branco dominante são moradias saudáveis, situadas nos mais belos recantos da cidade ou do campo e devidamente protegidas por diferentes formas de policiamento que vão desde os feitores, capitães de mato, capangas, etc, até à polícia formalmente constituída. Desde a casa grande e do sobrado até aos belos edifícios e residências atuais, o critério tem sido o mesmo. Já o lugar natural do negro é o oposto, evidentemente: da senzala às favelas, cortiços, invasões, alagados e conjuntos habitacionais (...) dos dias de hoje, o critério tem sido simetricamente o mesmo: a divisão racial do espaço (...). No caso do grupo dominado o que se constata são famílias inteiras amontoadas em cubículos, cujas condições de higiene e saúde são as mais precárias. Além disso, aqui também se tem a presença policial; só que não é para proteger, mas para reprimir, violentar e amedrontar (González, 1980, p ). Em nossa comunicação, para além do diálogo necessário com o feminismo marxista, a exemplo de Heleieth Saffioti, pretendemos introduzir as recentes contribuições do feminismo negro (e não menos marxista) para a análise da sociedade capitalista. Serão privilegiados os estudos de bell hooks (2015), Angela Davis (2016), Lélia Gonzalez (1988), Sueli Carneiro (2003) e as mais recentes contribuições de Djamila Ribeiro (2018). Referências CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, n. 17 (49), São Paulo, CARNEIRO, S.; SANTOS, T. Mulher Negra. São Paulo: Nobel, DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, DELPHY, C. Patriarcado (teorias do). In: Hirata, H. et al. (orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora Unesp, 2009, p FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, GONZÁLEZ, Lélia. Por un feminismo afrolatinoamericano. Isis Internacional Mujeres por un Desarrollo Alternativo MUDAR, Santiago, vol. IX, p , jun

7 . Racismo e sexismo na cultura brasileira. IV Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, hooks, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 16, Brasília, KIMURA, L. et alii. Inferring paternal history of rural African-derived Brazilian populations from Y chromosomes. American Journal of Human Biology, vol. 29, n. 2, p. 1-11, mar./abr Disponível em: Acesso em: 12 jan RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, ROCHA, S. P. Gente negra na Paraíba oitocentista: população, família e parentesco individual. São Paulo: Editora Unesp, SAFFIOTI, H. O Estatuto Teórico da Violência de Gênero. In: Santos, J. V. T. (Org.). Violência em tempo de globalização. São Paulo: Hucitec, 1999, p Igualdade e (In)Diferença: Gênero, raça/etnia e classe social. In: Adorno, S. (Org.). A Sociologia entre a modernidade e a contemporaneidade. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1995, p

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