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1 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: Estados. Estado e território delimitação territorial, aquisição e perda de território, jurisdição e competência - Parte 2 Profa. Renata Menezes

2 . Domínio: territorial, aquático (fluvial e lacustre e marítimo) e aéreo.. Domínio marítimo: Histórico: - Estados se apropriavam do mar - Normas consuetudinárias - Normativa por tratados (séc. XX)

3 . Observe: Direito do Mar = Direito Marítimo? Direito do Mar: regulamentação jurídica sobre o mar Direito Marítimo regulamentação das normas privadas de navegação

4 . Direito do Mar: regulamentação: - Primeira Conferência Internacional das NU sobre Direito do Mar - Segunda Conferência Internacional das NU sobre Direito do Mar - Terceira Conferência Convenção sobre Direito do Mar (1982)

5 Convenção sobre Direito do Mar ou Convenção de Montego Bay vigência em 1994 (12 meses do depósito da 60º carta de ratificação art. 308). Mais de 300 artigos mais 9 anexos e trata de águas interiores, mar territorial, zona contígua, direitos e deveres do Estado costeiro na zona econômica exclusiva, plataforma continental, alto-mar.

6 . Águas interiores: dois sentidos: - geográfico: no território - jurídico: águas aquém da linha de base do mar territorial baías, golfos, enseadas, portos, mares internos (fechados ou semifechados),...

7 Art. 8º, CMB: 1. Excetuando o disposto na Parte IV, as águas situadas no interior da linha de base do mar territorial fazem parte das águas interiores do Estado. Linha de base: linha de baixa-mar ao longo da costa. Veja! Sem direito de passagem inocente nas águas interiores soberania irrestrita do Estado.

8 . Mar territorial: faixa d água além do território, com exercício de soberania. Parte externa do domínio marítimo. Zona intermediária entre alto-mar e terra firma, indispensável para: segurança, conservação e defesa do Estado, motivos econômicos (pesca, navegação, cabotagem).

9 Art. 2º, CMB: 1. A soberania do Estado costeiro estende-se além do seu território e das suas águas interiores e, no caso de Estado arquipélago, das suas águas arquipelágicas, a uma zona de mar adjacente designada pelo nome de mar territorial.

10 2. Esta soberania estende-se ao espaço aéreo sobrejacente ao mar territorial, bem como ao leito e ao subsolo deste mar. 3. A soberania sobre o mar territorial é exercida de conformidade com a presente Convenção e as demais normas de direito internacional.

11 . Assim: mar territorial dentro do domínio estatal, mas com direito de passagem inocente (!) Passagem inocente: regra costumeira Estado costeiro deve aceitar trânsito inofensivo de navios estrangeiros mercantes.

12 Veja: trânsito inofensivo, breve, contínuo e sem ameaça de prática ilícita. Vide art. 18, CMB: 1. Passagem significa a navegação pelo mar territorial com o fim de:

13 a) atravessar esse mar sem penetrar nas águas interiores nem fazer escala num ancoradouro ou instalação portuária situada fora das águas interiores; b) dirigir-se para as águas interiores ou delas sair ou fazer escala num desses ancoradouros ou instalações portuárias.

14 2. A passagem deverá ser contínua e rápida. No entanto, a passagem compreende o parar e o fundear, mas apenas na medida em que os mesmos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força maior ou por dificuldade grave ou tenham por fim prestar, auxílio a pessoas, navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave.

15 Passagem inocente não pode ofender à paz, à boa ordem ou à segurança do Estado costeiro art. 19, 1, CMB. Logo, não será a passagem inocente se o navio realizar art. 19, 2, CMB:

16 a) qualquer ameaça ou uso da força contra a soberania, a integridade territorial ou a independência política do Estado costeiro ou qualquer outra ação em violação dos princípios de direito internacional enunciados na Carta das Nações Unidas; b) qualquer exercício ou manobra com armas de qualquer tipo;

17 c) qualquer ato destinado a obter informações em prejuízo da defesa ou da segurança do Estado costeiro; d) qualquer ato de propaganda destinado a atentar contra a defesa ou a segurança do Estado costeiro; e) o lançamento, pouso ou recebimento a bordo de qualquer aeronave;

18 f) o lançamento, pouso ou recebimento a bordo de qualquer dispositivo militar; g) o embarque ou desembarque de qualquer produto, moeda ou pessoa com violação das leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários do Estado costeiro;

19 h) qualquer ato intencional e grave de poluição contrário à presente Convenção; i) qualquer atividade de pesca; j) a realização de atividades de investigação ou de levantamentos hidrográficos;

20 k) qualquer ato destinado a perturbar quaisquer sistemas de comunicação ou quaisquer outros serviços ou instalações do Estado costeiro; l) qualquer outra atividade que não esteja diretamente relacionada com a passagem.

21 Observe: Estado pode tomar medidas de salvaguarda cf. prevê art. 21, CMB: 1. O Estado costeiro pode adotar leis e regulamentos, de conformidade com as disposições da presente Convenção e demais normas de direito internacional, relativos à passagem inocente pelo mar territorial sobre todas ou alguma das seguintes matérias:

22 a) segurança da navegação e regulamentação do tráfego marítimo; b) proteção das instalações e dos sistemas de auxílio à navegação e de outros serviços ou instalações; c) proteção de cabos e dutos; d) conservação dos recursos vivos do mar;

23 e) prevenção de infrações às leis e regulamentos sobre pesca do Estado costeiro; f) preservação do meio ambiente do Estado costeiro e prevenção, redução e controle da sua poluição; g) investigação científica marinha e levantamentos hidrográficos;

24 h) prevenção das infrações às leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários do Estado costeiro..

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