Comportamento de Argamassas e Elementos de Alvenaria Antiga Sujeitos à Acção de Sais. Lisboa, 23 de Novembro 2007

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1 Comportamento de Argamassas e Elementos de Alvenaria Antiga Sujeitos à Acção de Sais Lisboa, 23 de Novembro 2007

2 Introdução Compatibilidade química (?) Introdução de sais solúveis Resistência a sais solúveis Compatibilidade física Baixa Permeabilidade ao vapor de água Aditivos e cargas leves capazes de corrigir este efeito por incremento da porosidade Resistências mecânicas elevadas Compatibilidade mecânica Aditivos e cargas leves capazes de baixar tais

3 Introdução Objectivos vs. Método de trabalho Estudar o comportamento de elementos de alvenaria antiga quando sujeitos a várias concentrações de: Sulfatos Cloretos Água destilada Água de amassadura recolhida de uma argamassa bastarda (1:2:5) A avaliação consiste em: Variação de massa dos provetes Variação da resistência à compressão em vários pontos

4 Introdução Descrição geral das amostras recolhidas para ensaio Amostra Zona de recolha Descrição Geral Aveiro Adobe Fátima Pedra Calcária Estremoz Pedra Mármore Braga Granito Braga Granito com deterioração visível

5 Propriedades relativas aos elementos em estudo Propriedade Absorção de água (%) Porosidade aberta (%) (MPa) (1) 88 (1) 81 (1) 1.34 R flexão (MPa) (1) 16 (1) 15 (1) --- Módulo Young (MPa) (1) Valores obtidos da bibliografia [16] Amostras e em estado de degradação evidente

6 Quantidade de cloretos retida, após imersão em solução de NaCl % Cl - retida 0,1 M 0,89 0,28 0, ,09 0,01 M 0,31 0,00 0, ,09 Água de amassadura 0,33 0, ,0 0,8 0,6 Amostras e mais afectadas; 0,4 0,2 0,0 A quantidade de cloretos retida maior para os elementos com maior porosidade (Solução de cloretos 0.01M)

7 Variação de massa após sujeição a solução de cloretos 0.1M (Todas as amostras) 1,5 (Sem a amostra ) ,0 0,5 0,0-0, ,0-6 -1, Degradação intensa de a partir de 10 ciclos; Amostras e (menos porosas) com menor degradação e acumulação do ião.

8 0-1 Variação de massa após sujeição a solução de sulfatos 0.01M O ião sulfato apresenta maior agressividade sobre todos os elementos estudados (todos apresentam degradação) Variação de massa após sujeição a solução de sulfatos 0.1M 0 0,2 0, , , ,6-0,8-1,0-1,2-1, ,

9 Variação de massa após sujeição a água destilada 0, ,0-0,1-0,2-0,3-4 -0, ,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1,0-1, A acção da água destilada apresenta uma degradação similar à obtida no ataque por sulfatos; A acção pode derivar do próprio método de ataque adoptado!

10 Variação de massa após sujeição a água de amassadura de uma argamassa de reabilitação (bastarda) (segundo ensaio para cloretos) (segundo ensaio para sulfatos) 1,6 1,4 (27): 0.59 MPa 4,0 3,5 (38): 2.28 MPa 1,2 3,0 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2 (i): 1.50 MPa (i): MPa (30): MPa ,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 (i): 1.50 MPa (i): MPa -0, (18): MPa Degradação por cloretos similar ao teste com solução de 0.01M; A amostra é a mais afectada no ataque por sais

11 Variação de massa de uma argamassa bastarda e de cal aérea 7 sulfatos cloretos sulfatos cloretos (20): 2.69 MPa (i): 2.00 MPa (90): 2.30 MPa Argamassa bastarda com maior resistência ao ataque de sais; O grau de acumulação é similar para as duas argamassas

12 Conclusões Confirma-se a degradação de elementos de alvenaria pela acção de sais solúveis como cloretos e sulfatos; A degradação também se verifica por acção da água destilada indicando o método de ensaio como importante na obtenção e interpretação de resultados; O grau de degradação depende de factores como a porosidade, absorção de água e ambiente/condições de agressão pelos sais;

13 Conclusões As argamassas de reabilitação contribuirão para a degradação caso apresentem elevadas concentrações de sais na sua composição; Argamassas com utilização de cimento em proporções equilibradas não se apresentam como factor predominante na degradação dos elementos de alvenaria estudados; É expectável que a sua utilização de forma razoável e equilibrada com outros materiais permita obter argamassas capazes de suportar os sais depositados no seu interior com consequente durabilidade acrescida.

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