UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DE RH PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DE RH PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DE RH PROJETO A VEZ DO MESTRE 1 COMO MELHOR TRABALHAR A LIDERANÇA EM UM DEPARTAMENTO EM QUE NÃO SE PREOCUPAM COM OS SUBORDINADOS CRISTINA PINTO DA SILVA RIO DE JANEIRO 26 DE JANEIRO DE 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DE RH PROJETO A VEZ DO MESTRE OBJETIVOS: Monografia apresentada como exigência para a conclusão do curso de pós-graduação em gestão de recursos humanos, com o objetivo de demonstrar o desenvolvimento de habilidades e técnicas de liderança, e aprofundar o conteúdo teórico para a melhor resolução de problemas. Profª Orientadora: Mary Sue Pereira RIO DE JANEIRO, 26 de janeiro de 2005

3 3 AGRADECIMENTOS A professora orientadora ( Mary Sue Pereira) que me orientou com toda dedicação profissional, ajudando numa boa formação de trabalho. Aos professores que me ajudaram durante o perído da pós, passando seus conhecimentos de acordo com a área de sua formação e conhecimentos pessoais. Aos meus grandes amigos e familiares que de alguma forma ajudaram na realização deste trabalho e de outros. Em especial a minha mãe e marido que contribuindo ficando com a minha filha para que eu pudesse retornar aos estudos.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta obra a minha amiga e irmã Carla que muito me ajudou.

5 RESUMO 5 Este estudo objetivou analisar a importância da liderança na administração das organizações. Demonstrando que a liderança é um processo de influenciar as atividades dos indivíduos e dos grupos para estabelecer e depois alcançar objetivos. O líder bem sucedido é capaz de conseguir que os outros o sigam em direção das metas organizacionais. Perceber que a liderança é algo complexo e há vários fatores que influenciam o estilo de liderança usado em diferentes situações. Existe uma relação entre o estilo ideal de liderança e a abordagem da contingência-situação. Nota-se que a liderança participativa e centrada no empregado é a ideal. Nota-se que os líderes devem estar preparados para adaptar seus estilos de acordo com as forças existentes nos subordinados, na situação e no próprio líder. Os resultados mostram que a liderança depende da situação, isto é, o estilo a ser usado é função de muitos fatores, incluindo o administrador, os subordinados e a situação. Entretanto, é importante ter consciência de que há forças na maioria das organizações que criam muitas situações nas quais o estilo de liderança mais eficaz é o participativo. Há uma grande necessidade de líderes nas organizações de hoje, especialmente líderes que tem consideração pelas pessoas. Há vários tipos de líderes necessários para diferentes situações, e os administradores podem conseguir se desenvolver se tiverem habilidades dos líderes.

6 METODOLOGIA 6 Para classificação da pesquisa desse trabalho acadêmico, toma-se como base a metodologia adotada por Chiavenato, que a qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa será explicativa. Explicativa porque, tentará demonstrar a importância da liderança na administração das organizações, quais os melhores estilos a serem aplicados e como a tarefa, o subordinado, o líder, a situação e outros fatores gerais e específicos na organização influenciam a escolha do estilo a ser adotado. Quanto aos meios, a pesquisa será bibliográfica. Bibliográfica, porque para a fundamentação teórico-metodológico do trabalho será realizada investigação sobre os seguintes assuntos: conceito da liderança, característica de um líder, estilos de liderança, liderança centrada na tarefa x liderança centrada nas pessoas, teorias comportamentais x teorias da contigência-situação e fatores que afetam o comportamento da liderança. Dentre a escolha de alguns livros de autores muito conhecidos e conceituados foi feito também algumas consultas via internet.

7 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO I 2.1 O PAPEL DA LIDERANÇA E DO LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES CAPÍTULO II 2.2 ESTILOS BÁSICOS DE LIDERANÇA USADO NAS ORGANIZAÇÕES LIDERANÇA CENTRADA NA TAREFA X LIDERANÇA CENTRADA NAS PESSOAS CAPÍTULO III 2.3ESTILOS DIVERSIFICADOS DE LIDERANÇA APLICADOS NA GERÊNCIA E NA ADMINISTRAÇÃO CAPÍTULO IV 2.4 FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA 3. CONCLUSÃO 4. BIBLIOGRAFIA 5. INDICE

8 8 1 INTRODUÇÃO Este estudo tem como objetivo de monstrar a importância da liderança como fator indispensável para a eficácia organizacional, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos. Ela é igualmente essencial em todas as funções de administração: planejamento, organização, direção e controle. Porém, a liderança é mais relevante na função de direção. Este trabalho começa conceituando o que significa liderança, liderança é um processo de influenciar as atividades individuais e grupais no estabelecimento e atingimento de metas. Este estudo explica como ocorre essa influência, explicando seus graus de influenciação, que são: coação, persuasão, sugestão e emulação, como funciona as duas dimensões que envolvem liderança, que são a capacidade presumida de motivar as pessoas a fazerem aquilo que precisa ser feito e a tendência dos seguidores seguirem seu líder. Retrata a importância que um líder tem na empresa e perante os seus subordinados, as características essenciais que ele precisar ter para se tornar um líder eficaz, e como essas características estão relacionadas diretamente com os estilos de liderança. Foi feito uma abordagem sobre o que é lideranças autocrática, liberal e democrática e através de estudos identifica qual estilo de liderança é mais eficaz para cada situação, qual deles que hoje em dia é o mais utilizado pelas empresas. Demonstra também a importância do estilo de liderança tanto para o líder como também para a satisfação dos seus subordinados. E como funciona a liderança centrada na tarefa e a liderança centrada nas pessoas, quais os benefícios e as desvantagens que elas trazem tanto para a empresa, como também para seus empregados.

9 9 Hoje é fundamental que exista uma parceria e um comprometimento entre a organização e o empregado. Sendo que esta necessidade de uma administração mais participativa não é clara para muitos chefes, que continua apostando na sua postura autoritária e controladora. Com as rápidas mudanças que estão ocorrendo no contexto atual, é importante que as organizações arrumem suas diretrizes e também comecem mudar. Através deste estudo vai ser possível demonstrar como não é tão fácil assumir a liderança de uma organização, e não é tão simples se um líder.

10 10 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 O PAPEL DA LIDERANÇA E DO LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES CONCEITO DE LIDERANÇA Existem várias definições sobre liderança, porém, todas deixam bem definida a importância da influência que o líder deve ter perante o grupo e a importância que o grupo esteja satisfeito com sua liderança; porque só dessa maneira que o líder e seu grupo vão conseguir realizar seus objetivos. A liderança é um tipo de influenciação entre pessoas: uma pessoa influencia a outra em função dos relacionamentos existentes entre elas. A influência é uma transação interpessoal, na qual uma pessoa age no sentido de modificar ou provocar o comportamento de uma outra, de maneira intencional. A influência é um conceito ligado ao conceito de poder e de autoridade, abrangendo todas as maneiras pelas quais se introduzem as mudanças no comportamento de pessoas ou de grupos de pessoas. (CHIAVENATO, 2002, p.148) A liderança é a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer, cumprindo suas obrigações com zelo e correção. Existem vários graus de influência, que vão desde a coação, a persuasão, a sugestão até a emulação. Tabela 1 Os graus de influenciação Coação Persuasão Sugestão Emulação Forçar, coagir ou Prevalecer sobre uma Colocar ou Procurar imitar com

11 constranger mediante pessoa, sem forçá-la, pressão, coerção ou com conselhos, compulsão. argumentos ou induções para que faça coisa. Fonte: CHIAVENATO, 2002, p.149. apresentar um plano, uma idéia ou uma proposta a um grupo, para que considere, pondere ou execute. 11 vigor, para igualar ou ultrapassar, ou, pelo menos, chegar a ficar quase igual a alguém. A influência deve ser realizada de maneira que permite ao grupo caminhar em direção à sua meta, apesar de todas as perturbações internas ou externas, ajudando o grupo a lidar com escolhas, para que o líder e os liderados consigam atingir seus objetivos. A liderança envolve duas dimensões: a primeira é a capacidade presumida de motivar as pessoas a fazerem aquilo que precisa ser feito. A segunda é a tendência dos seguidores de seguirem aqueles que eles percebem como instrumentais para satisfazerem os seus próprios objetivos pessoais e necessidades.(chiavenato, 2000, p.315) Dessa maneira, nenhuma pessoa pode ser um líder, a menos que possa fazer com que as pessoas façam aquilo que ela pretende fazer, nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam como um meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais. O líder deve ser capaz; os seguidores devem ter vontade. Com o atual ambiente de mudanças, incertezas e alto grau de competição, as empresas precisam de líderes eficazes que saibam conduzir seu grupo para atingir objetivos e metas comuns. E o líder não trabalha sozinho, trabalha com pessoas de todos os tipos, em todos os níveis da organização e em situações altamente sensítiveis e diversas. Para um líder ser eficaz é preciso construir bem a sua equipe, treiná-la e desenvolvê-la continuamente para que se mantenha um alto grau de habilidade e

12 12 conhecimento, motivar as pessoas, rever constantemente seus objetivos e conduzir esforços de modo a obter resultados eficientes esperados. A eficácia de um líder, além das enumeradas acima, está também fortemente associada a determinadas características pessoais que uma pessoa precisa ter ou desenvolver para chegar à liderança. CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER Os pesquisadores não acreditam mais que as características de um líder é herdado geneticamente e sim adquiridas no decorrer de sua vida, através de suas próprias experiências pessoais. Afirma-se que os traços dos grandes líderes eram herdados geneticamente. Já foi comprovado que essa idéia é falsa, porque traços físicos como altura e peso, não faz ninguém se tornar líder. E também muitos filhos de líderes jamais se tornou líder como seus pais. Os líderes eficazes não pareciam ter qualquer característica que os distinguisse e sim características de comportamento dos líderes eficazes. (STORNER & EDWARD, 1995, p.346) Ao invés de tentar descobrir o que os líderes eficazes eram, os pesquisadores tentaram determinar o que os líderes eficazes faziam, como delegavam tarefas, como se comunicavam com os subordinados, como realizavam suas próprias tarefas e assim por diante. As características que serão citadas, são comportamentos que podem ser adquiridos por qualquer pessoa e não herdado geneticamente.

13 13 De acordo com Chiavenato (2002) o líder apresenta as seguintes características: focalização nos objetivos, orientação para a ação, autoconfiança, habilidade no relacionamento humano, criatividade e inovação, flexibilidade, tomada de decisão, padrões de desempenho e visão de futuro. O líder deve estar sempre focalizando os objetivos a serem alcançados e dirigindo suas energias estrategicamente para o alcance deles. A focalização nos objetivos deve levar em conta tanto os objetivos da organização como os objetivos individuais de cada integrante da equipe. O líder deve ter uma acentuada habilidade de lidar com pessoas, possuir um enorme instinto de comunicação, saber ouvir e transmitir mensagens e idéias. Apesar de toda essa facilidade no relacionamento com as pessoas, o líder usa a sua autoridade de maneira discreta, mas firme e absoluta. Transfere e delega responsabilidades, mas mantém o controle. O líder assume responsabilidade, cuidar do negócio como se fosse propriedade sua e está voltado para a obtenção de resultados. Tem um profundo orgulho do seu trabalho e da sua equipe. Não é individualista e dificilmente usa a primeira pessoa do singular. A confiança que um líder deve ter em si mesmo é uma característica muito importante. A confiança na sua própria capacidade e habilidades e também nas capacidades e habilidades do grupo que lidera são as principais fontes de inspiração dos subordinados. Além de que, autoconfiança, transmitirá confiança aos subordinados, que serão críticos sem receio.

14 14 O líder tanto manda cumprir ordens, como consultar os subordinados antes de tomar uma decisão e sugere a algum subordinado realizar determinadas tarefas.(chiavenato, 2000, p.318) Cabe o líder dividir as tarefas entre os subordinados e revisar constantemente se a tarefa está sendo realizada adequadamente pelos subordinados, porém o líder deve ter sempre em mente que é uma característica fundamental a disposição para ouvir os subordinados; porque dessa maneira o líder e os subordinados passam a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. As características que um líder apresenta em seu comportamento diante de seus subordinados, indicará qual o estilo de liderança que exercerá na sua gerência, porém para ser um líder não existe uma receita de bolo, não é escolher o melhor estilo e aplicar na empresa, não existe estilo correto de como liderar. Existe sim, estilos certos para determinadas situações e circunstâncias.

15 2.2 ESTILOS BÁSICOS DE LIDERANÇA USADOS NAS ORGANIZAÇÕES 15 White & Lippit (apud CHIAVENATO, 2000) fizeram uma pesquisa para verificar o impacto destas três lideranças: a autocrática, democrática e liberal. Os grupos submetidos à liderança autocrática produziram mais, sendo que, com sinais de tensão, frustração e agressividade. Sob a liderança democrática a qualidade do seu trabalho foi muito melhor, além do alto nível de satisfação, responsabilidade, integração grupal e de comprometimento das pessoas envolvidas. Com a liderança liberal os grupos não se saíram bem quanto a qualidade e quantidade e apresentaram ainda sinais de individualismo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder. A partir dessa experiência, passou-se a defender o papel da liderança democrática, por encorajar a participação do empregado, que é justa e não arbitrária e que se preocupa não somente com os problemas do trabalho, mas também com os problemas das pessoas. Porém, é preciso considerar também a maturidade dos subordinados pois, por exemplo, um líder democrático precisa tomar medidas autocráticas com alguns subordinados imaturos para que estes produzam alguma coisa. Na vida prática, o líder utiliza os três estilos de liderança de acordo com a situação, com a tarefa a ser executada. A principal problemática da liderança é saber quando aplicar qual estilo, com quem e dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas. (CHIAVENATO, 2000, p. 318)

16 16 Nem sempre é tão simples fazer a escolha entre os três estilos para se aplicado na empresa. Os líderes muitas vezes vão ter que escolher qual o estilo aplicar, levando em consideração a tarefa, a situação e também os subordinados. A tabela 2 mostra claramente as relações entre estes três estilos de liderança sobre tomada de decisão, programação dos trabalhos, divisão do trabalho e participação do líder. Tabela 2 Estilos de liderança Liderança autocrática Liderança liberal Liderança democrática Tomada de decisões Apenas o líder decide e fixa as diretrizes sem qualquer participação do grupo. Total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo líder. Programação dos trabalhos O líder determina as providências para a execução das tarefas, cada uma por vez, à medida que se tornam necessárias e de maneira imprevisível para o grupo. A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas alternativas variadas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que fossem solicitadas. O próprio grupo esboça as providências e técnicas para atingir o alvo com aconselhamento técnico do líder, quando necessário. As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.

17 Divisão do trabalho O líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual o seu companheiro de trabalho. Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam totalmente por conta do grupo. Absoluta falta de participação. 17 A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de tarefa. Participação Do líder O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. Fonte: CHIAVENATO, 2002, p.152 O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Somente faz comentários irregulares sobre as atividades, quando perguntado. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. É objetivo e limita-se aos fatos em seus elogios e críticas. Esta tabela teve como objetivo demonstrar como os líderes age com os seus subordinados nas lideranças autocrática, liberal e democrática e também a participação dos subordinados e dos líderes na programação e divisão do trabalho. LIDERANÇA CENTRADA NA TAREFA X LIDERANÇA CENTRADA NAS PESSOAS. As duas funções de liderança tanto à relacionada à tarefa, como à centrada nas pessoas, tende expressar dois estilos de liderança mais usados para liderar os negócios, que são: o estilo autocrático, que está relacionado com a liderança centrada na tarefa e também o estilo democrático, que expressa a liderança centrada nas pessoas. De acordo com a abordagem de Stoner & Edward (1995) vemos o papel que cada uma desempenha nas organizações.

18 18 Liderança centrada na tarefa corresponde a um estilo de liderança altamente preocupada com a execução da tarefa e com os seus resultados. É comum em empresas que mantêm o modelo clássico, é uma liderança que só se preocupa com o trabalho ou com a maneira de conseguir seus resultados, deixando para segundo plano o relacionamento entre o grupo, a motivação e a participação (na tomada de decisão) do pessoal. Liderança centrada nas pessoas corresponde a um estilo de liderança preocupada com as pessoas, ou seja, com o aspecto humano dos seus subordinados. Procura manter uma equipe atuante dando ênfase a participação das decisões, preocupasse com a motivação e com o relacionamento entre o pessoal, procura também compreender e ajudar os subordinados. Com um estilo de liderança centrada na tarefa, é muito difícil manter uma eficiente produção. Se a equipe se sentir desmotivada, podem surgir conflitos, reclamações e insatisfação, com isso, a produção é afetada. A curto prazo, este tipo de liderança pode se manter eficiente, mas a médio e longo prazo as conseqüências são inevitáveis. Já com uma liderança centrada nas pessoas estes riscos são minimizados, pois há uma preocupação maior com a motivação e satisfação dos subordinados.

19 ESTILOS DIVERSIFICADOS DE LIDERANÇA APLICADOS NA GERÊNCIA E NA ADMINISTRAÇÃO Segundo Megginson, Mosley & Pietri (1998) os escritores deram uma importância aos estudos dos estilos de liderança, depois do falecimento de McGregor. McGregor era professor, pesquisador e consultor, e seu trabalho foi considerado como muito influente na administração de pessoas. Ele influência todas as teorias comportamentais, que dão ênfase às relações humanas, ao lado de produtividade e desempenho. O importante trabalho de McGregor foi seguido de outras contribuições de importantes autores como LiKert, Blake e Mouton. Essas teorias e conceitos são populares e muito influentes até hoje. Recentemente a teoria Z de Ouchi, que focaliza o estilo japonês de administrar, recebem muitos elogios. As Teorias comportamentais são inadequadas para explicar o que significa liderança eficaz em todas as situações. Na verdade a maioria dos pesquisadores hoje concluem que nenhum estilo de liderança, por si só, é correto para todo administrador e gerente em qualquer circunstância. Em vez disso, as teorias da contigência-situação (teoria 3D, continuum de liderança e teoria do ciclo da vida), prescrevem que o estilo a ser usado depende de fatores tais como a situação, a pessoa, a tarefa, a organização e outras variáveis ambientais.

20 20 TEORIAS DA CONTIGÊNCIA-SITUAÇÃO Orientação para a tarefa (OT): quando o gerente se preocupa exclusivamente com a tarefa a ser realizada. Orientação para as relações (OR): quando o gerente se preocupa exclusivamente com o relacionamento com as pessoas que com ele trabalham. Os gerentes podem aproximar-se mais ou menos de cada um desses dois tipos de orientação. Face o exposto, Reddin classifica quatro estilos gerenciais (ou estratégias gerenciais) Os quatro estilos básicos e alguns de suas características são: 1. Gerente separado fraca orientação para tarefas e relações; neste plano o gerente é ordenado, conservador, cheio de procedimentos, perfeccionista, paciente, discreto e modesto. 2. Gerente relacionado fraca orientação para tarefa e forte para relacionamentos cujas características são: informal, tranqüilo, simpático e acolhedor 3. Gerente dedicado fraca orientação para relacionamentos e forte para tarefas. É um gerente confiante em si, ativo iniciador, seguro e ambicioso. 4. Gerente integrado forte orientação para tarefas e relacionamentos. O gerente procura integrar o indivíduo com a organização, dividir objetivos e responsabilidade e diferenciar pouco o poder. A liderança produz a eficácia gerencial. A eficácia gerencial é o grau em que o administrador alcança as exigências do produto (resultado) de sua posição na empresa. O administrador é solicitado a ser eficaz em uma enorme variedade de situações e a sua

21 21 eficácia pode ser avaliada na medida em que ele é capaz de modificar o seu estilo apropriado conforme a situação. Daí a sua teoria tridimensional (3D) segundo o qual existem três habilidades gerenciais básicas, a saber: 1. Sensitividade situacional: É a habilidade de diagnosticar e sentir situações e quais as forças que atuam em cada situação. 2. Flexibilidade de estilo: É a habilidade de se adequar às forças que atuam em cada situação. É o que se chama vulgarmente de jogo de cintura. 3. Destreza de gerência situacional: É a habilidade de gestão situacional, isto é, a capacidade de modificar uma situação que precisa ser modificada. A eficácia gerencial é avaliada em termo de produto (resultado) em vez de insumo (entrada), isto é, mas por aquilo que o administrador alcança por meio do seu trabalho do que aquilo que ele realmente faz. Daí, a importância da liderança na eficácia gerencial, ou seja, na obtenção de resultados por meio de pessoas.

22 FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA Segundo Megginson, Mosley & Pietri (1998) a liderança é tão complexa que há muitas variáveis inter-relacionadas afetando o comportamento do líder. As mais significativas podem ser classificadas como fatores gerais e específicos, como vemos na figura a seguir. Figura 4 Fatores que afetam o comportamento de liderança Organizacional Histórico-culturais Fatores gerais Fatores específicos Expectativa e comportamento do superior Nível organizacional e Comportamento de Histórico e personatamanho do grupo liderança lidade do líder Expectativas e comportamento dos subordinados Situação econômica Indústria Fonte: MEGGINSON, MOSLEY & PIETRI, 1998, p. 391

23 23 Há pelo menos quatro fatores gerais que, apesar de não influenciar diretamente o comportamento de liderança, tem um grande efeito indireto durante certo tempo. Esses fatores são: situação econômica, ambiente histórico e cultural, indústria e organização. A situação econômica - Representa uma parte importante para determinar a aceitabilidade de determinada abordagem de liderança. Por exemplo: Durante períodos de crise econômica, há uma tendência a reduzir custos, mesmo com a despedida de pessoal. Fatores históricos e culturais - Determinam, em grande parte, a aceitação de certo estilo de liderança. Temos como exemplo: A Segunda Guerra Mundial, quando as empresas norte-americanas que realizavam operações na Alemanha Ocidental descobriram que, por causa dos fatores históricos e culturais, esperava-se uma liderança autoritária. Influência da indústria e organização - É devida não somente aos fatores históricos, mas também à tecnologia da indústria e à natureza dos trabalhos a serem feitos; intimamente relacionado à influência da indústria, está a própria organização. Há muitos fatores específicos que influenciam o comportamento de um líder, como: Histórico e personalidade do líder Os antecedentes e a personalidade afetam a preferência por um estilo de liderança. Expectativas e comportamento do superior Os consultores de administração há muito tempo percebem que o comportamento e as expectativas dos

24 24 administradores de níveis alto e médio influenciam o estilo de liderança de administradores e superiores que se reportam a eles. Expectativas e comportamento dos subordinados Muitos líderes são acessíveis a seus subordinados e conseguem ajudar na tomada de decisões. Eles preferem usar essa abordagem no departamento, porque possui subordinados amadurecidos e experientes. Nível organizacional e tamanho do grupo O nível da organização também tende a influenciar o comportamento de liderança. Parece haver uma tendência maior a usar o estilo participativo nos níveis mais altos, e não nos níveis mais baixos. Isso porque, na maioria das organizações, as funções de nível baixo são mais estruturadas e detalhadas.

25 3 CONCLUSÃO 25 O presente estudo mostra que existem vários estilos de liderança e que tais estilos vêm passando por muitas transformações, em busca de uma adaptação á nova realidade empresarial. Um ponto essencial a lembrar, é que os líderes, em relação a determinadas tarefas, devem modificar suas estratégias quando as circunstâncias mudam. Segundo Megginson (1998) das várias teorias de liderança, provavelmente a abordagem contigência-situação é a que melhor explica o que é preciso para uma liderança eficaz na administração. As empresas passaram e ainda passam por uma grande fase de modificações e pressões exercidas por um mercado cada vez mais exigente e competitivo. Com muitos obstáculos, o mundo começou a repensar nas suas organizações e, a partir daí, surgiram grandes evoluções e desenvolvimento em tudo que se relaciona à empresa, principalmente, relacionado ao modelo de gerenciar. Surgiram, assim, várias formas de liderança, tais como: liderança autocrática, liberal, democrática, participativa, consultiva, dentre outras. Os estudos sobre as teorias apresentaram várias características de cada estilo de liderança. Mas não é tão simples uma pessoa escolher um estilo e seguir a risca todas as suas características. Pois, ser um líder não é assim tão fácil, não depende somente de uma boa escolha de características. Pelo contrário, ser um líder depende de sua legitimidade em relação a seus subordinados; seu estilo e suas ações vão depender da maturidade do pessoal e das circunstâncias em que a empresa está inserida. Todos os

26 26 administradores e gerentes exercem a função de liderança, mas nem todos serão líderes de eficazes. Exemplificando uma transformação de liderança ou de estilo de liderar pode-se analisar uma sucessão familiar numa pequena empresa onde os estilos de gestão (do pai e do filho) são diferentes. Sendo à do pai, uma liderança autocrática, controladora, cheia de procedimentos e burocrata, que transfere para seu filho a liderança da empresa. Este é totalmente diferente de seu pai adota um estilo mais democrático e participativo. Quando assumir a liderança, o filho terá que continuar adotando algumas ações do pai e ir mudando o modo de gestão gradativamente, junto com o desenvolvimento da maturidade de seus funcionários e com um acompanhamento da situação da organização. Não existe um receita de bolo em relação ao melhor modo de gerir pois existem situações e circunstâncias diferentes impostas a cada organização que determinam estilos e ações gerenciais distintas.

27 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Makron Books, CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas. 4.ed. São Paulo: PHB, MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald; PIETRI, Paul. Administração Conceitos e aplicações. 4.ed. São Paulo: Harbra, MOTTA, Fernando; VASCONCELOS, Isabella. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira, 2002.

28 5 INDICE 28 FOLHA ROSTO 1 OBJETIVOS 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 DESENVOLVIMENTO 10 CONCLUSÃO 25 BIBLIOGRAFIA 27 INDICE 28

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Humanística Parte 3. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Humanística Parte 3. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Abordagem Humanística Parte 3 Prof. Fábio Arruda LIDERANÇA Enquanto a Teoria Clássica enfatizava a autoridade formal, considerando apenas a chefia dos níveis hierárquicos superiores

Leia mais

Teoria Básica da Administração. Decorrências da Teoria das Relações Humanas. Professor: Roberto César

Teoria Básica da Administração. Decorrências da Teoria das Relações Humanas. Professor: Roberto César Teoria Básica da Administração Decorrências da Teoria das Relações Humanas Professor: Roberto César Motivação Humana A motivação procura explicar por que as pessoas se comportam. Administração Cientifica

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Comportamental Teoria Comportamental / Teoria do Desenvolvimento Organizacional DO Parte 11. Prof.

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Comportamental Teoria Comportamental / Teoria do Desenvolvimento Organizacional DO Parte 11. Prof. ADMINISTRAÇÃO GERAL Abordagem Comportamental Teoria Comportamental / Teoria do Desenvolvimento Organizacional DO Parte 11 Prof. Fábio Arruda 3) Teoria 3-D da Eficácia Gerencial de Reddin O modelo conceitual

Leia mais

Direção da Ação Empresarial

Direção da Ação Empresarial Direção da Ação Empresarial Ação Empresarial Direção Estilos de Direção Teoria X Homem é preguiçoso, indolente Falta-lhe ambição Egocêntrico Resiste às mudanças Dependência: precisa ser dirigido Ação Empresarial

Leia mais

TREINAMENTO DE GESTÃO? Você sabe a importância das pessoas no seu negócio?

TREINAMENTO DE GESTÃO? Você sabe a importância das pessoas no seu negócio? Boa tarde!!!! TREINAMENTO DE GESTÃO? Você sabe a importância das pessoas no seu negócio? CONVITE PARA REFLETIRMOS: Gestão é diferente de liderança? Quais são as formas com que me comunico com minha equipe?

Leia mais

1⁰ ANO - ADMINISTRAÇÃO DIREÇÃO

1⁰ ANO - ADMINISTRAÇÃO DIREÇÃO 1⁰ ANO - ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇAÃ O AÀ ADMINISTRAÇAÃ O 3ª Função do processo administrativo DIREÇÃO 18 DE SETEMBRO DE 2018 Prof. Carlos Ronaldo Mafuci 3ª Funça o do Processo administrativo- Direção Os

Leia mais

EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA

EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA O que é empreender? Empreender é ter autonomia para usar as melhores competências para criar algo diferente e com valor, com comprometimento, pela dedicação de tempo e esforços

Leia mais

CRATOLOGIA AULA 4. Professor Dr. Sergio Loncan Professora Me. Suzane Maranduba

CRATOLOGIA AULA 4. Professor Dr. Sergio Loncan Professora Me. Suzane Maranduba CRATOLOGIA AULA 4 Professor Dr. Sergio Loncan Professora Me. Suzane Maranduba 1 Estudos e Pesquisas de: Kurt Lewin, R. Lippitt e R.K. White Liderança autocrática Liderança liberal Liderança democrática

Leia mais

Lista de exercícios. Liderança. Prof. Carlos Xavier.

Lista de exercícios. Liderança. Prof. Carlos Xavier. INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Lista de exercícios Liderança 1. (CESPE/STJ/Técnico/2008) O gestor de recursos humanos que utiliza a liderança centrada nas pessoas se preocupa em passar

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Temas Educacionais Pedagógicos GESTÃO DE PESSOAS Prof. Stephanie Gurgel Uma organização é formada por pessoas, são os recursos humanos. Composta por estruturas formais e informais

Leia mais

Administração de Recursos Humanos II

Administração de Recursos Humanos II ADMINISTRAÇÃO Administração de Recursos Humanos II Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS OFICIAIS JÁ REALIZADAS Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br rev.1a Índice de Questões Prova:

Leia mais

LIDERANÇA E COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO. Caps. 11 e 12 (11ª ed.) Cap. 12 (14ª ed)

LIDERANÇA E COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO. Caps. 11 e 12 (11ª ed.) Cap. 12 (14ª ed) LIDERANÇA E COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO Caps. 11 e 12 (11ª ed.) Cap. 12 (14ª ed) Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Thiago Ferreira Quilice Liderança O que faz um líder? Quais são os atributos

Leia mais

Gestão do clima organizacional - Prof. Ms. Marco A. Arbex

Gestão do clima organizacional - Prof. Ms. Marco A. Arbex Gestão do clima organizacional: Introdução Prof. Ms. ORGANIZAÇÃO A Organização pode ser definida como a união de pessoas com objetivos em comum. Exemplos de organizações: Escolas Hospitais Família Exército

Leia mais

Liderança 04/11/2011. Fonte: Maximiano (2009)

Liderança 04/11/2011. Fonte: Maximiano (2009) Fonte: Maximiano (2009) Autoridade Formal Fundamenta-se em leis aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridade dotadas do poder de comando. O seguidor obedece à lei incorporada na figura de autoridade,

Leia mais

Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento Unidade II MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento O líder como administrador de conflitos A dinâmica dos grupos organizacionais é marcada por diferentes conflitos, principalmente do tipo interpessoal,

Leia mais

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Evolução do trabalho em equipe Grupos

Leia mais

Conhecimento Específico

Conhecimento Específico Conhecimento Específico Trabalho em Equipe Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimento Específico TRABALHO EM EQUIPE Grupo é um conjunto de pessoas que podem ou não ter objetivos

Leia mais

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS. Lista de exercícios. Liderança. Prof. Carlos Xavier.

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS. Lista de exercícios. Liderança. Prof. Carlos Xavier. INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Lista de exercícios Liderança 1. (CESPE/ANTT/Analista Administrativo/2013) O modelo de liderança autocrático é um modelo orientado para a tarefa em que

Leia mais

Curso Expedito CHEFIA E LIDERANÇA NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA MANUAL DO PARTICIPANTE. Nome:

Curso Expedito CHEFIA E LIDERANÇA NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA MANUAL DO PARTICIPANTE. Nome: 29 Curso Expedito CHEFIA E LIDERANÇA NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA MANUAL DO PARTICIPANTE Nome: 30 CURSO EXPEDITO Chefia e Liderança no Serviço de Assistência Humanitária Autor: Ten Cel BM Marcello

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@fatecourinhos.edu.br Introdução ARH (Administração de Recursos Humanos) é a função na organização que está relacionada

Leia mais

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE GESTÃO EMPRESARIAL: LIDERANÇA FOCADA NA CONQUISTA DO BOM CLIMA ORGANIZACIONAL Daniel Luiz Vargas de

Leia mais

Teorias Motivacionais

Teorias Motivacionais Teorias Motivacionais 1) A Hierarquia das Necessidades de Maslow 2) Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivadores de Herzberg Fatores Higiênicos Salários e benefícios Condições de trabalho e conforto Política

Leia mais

Lidere sua equipe para ter melhores resultados

Lidere sua equipe para ter melhores resultados Lidere sua equipe para ter melhores resultados Lidere sua equipe para ter melhores resultados Objetivo: Sensibilizar os empresários das micro e pequenas empresas sobre a importância da liderança eficaz

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. A PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para recrutar, reter, motivar e desenvolver

Leia mais

6 Conclusões e Recomendações

6 Conclusões e Recomendações 93 6 Conclusões e Recomendações Este capítulo pretende relacionar as informações do referencial teórico com os resultados da pesquisa realizada com as duas pequenas empresas familiares no ramo do comércio.

Leia mais

Abordagem Humanística

Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Elton Mayo Ênfase nas Pessoas enquanto parte da organização 1. Preocupa-se em analisar o trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho. - Psicologia do Trabalho ou Psicologia

Leia mais

ROTEIRO ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS

ROTEIRO ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS FILIPE S. MARTINS ROTEIRO ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS LIDERANÇA LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO LIDERANÇA É UM DOS PAPÉIS DOS ADMINISTRADORES. O LÍDER INFLUENCIA O COMPORTAMENTO DE UM OU MAIS LIDERADOS OU SEGUIDORES.

Leia mais

Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento

Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA. Prof. Gustavo Nascimento Unidade IV MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento Os princípios da Liderança Proativa Passividade é uma adjetivo que não combina com a liderança proativa, diferentemente da liderança reativa, na

Leia mais

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Gerencia Industrial FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Existem cinco grupos de processos do gerenciamento de projetos: Início Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento 02/08/2018 Thiago

Leia mais

Administração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira

Administração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira Administração de Recursos Humanos Profa. Sandra Sequeira Apresentação do Curso Ementa Objetivos Gerais Objetivos Específicos Agenda da Aula: Curiosidades ARH conceitos ARH histórico (ARH) Administração

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para a seleção, gestão e desenvolvimento

Leia mais

Relatório de Competências. Manuel Vega. Natural

Relatório de Competências. Manuel Vega. Natural Relatório de Competências Manuel Vega Natural Este Relatório é um produto da PDA International. PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para a seleção, gestão

Leia mais

Liderança e Gestão de Competências

Liderança e Gestão de Competências Liderança e Gestão de Competências Teoria e prática na gestão de pessoas Prof. Ms. André Ricardo Nahas Agenda Contextualizando... Teorias de liderança Papel do líder Exemplos práticos Contextualizando...

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 3.

Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 3. Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Dinâmica nas Organizações Prof.: Fernando Hadad Zaidan Unidade 3.3 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

Leia mais

Relatório de Competências de Nataly Lopez (Perfil Natural) Autoconfiança. Autocontrole. Busca de Informação. Capacidade de Negociação.

Relatório de Competências de Nataly Lopez (Perfil Natural) Autoconfiança. Autocontrole. Busca de Informação. Capacidade de Negociação. IMPORTANTE: Em ótimas condições do ambiente, a grande maioria das pessoas pode ter a capacidade de desempenhar-se adequadamente em quaisquer das seguintes competências. Referimo-nos a "ótimas condições"

Leia mais

GESTÃO E TENDÊNCIAS EM ACADEMIAS

GESTÃO E TENDÊNCIAS EM ACADEMIAS Unidade II GESTÃO E TENDÊNCIAS EM ACADEMIAS Prof. Alexandre Rocha Seleção de profissionais Entrevista de triagem; Avaliações (teórica e prática); Treinamentos (teórico e prático); Entrevista final. 1 Entrevista

Leia mais

Planejamento e propósito são essenciais para uma carreira bemsucedida

Planejamento e propósito são essenciais para uma carreira bemsucedida Planejamento e propósito são essenciais para uma carreira bemsucedida Especialista do Ibmec dá 10 dicas para quem deseja ser protagonista de sua história profissional 14/06/2017 8:21 / ATUALIZADO 14/06/2017

Leia mais

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BR 1 Relações Humanas e Liderança Introdução Chefia e Liderança Aspectos Fundamentais da Liderança Estilos de Liderança Seleção de Estilos de Liderança

Leia mais

Anotações LIDERANÇA - MÓDULO 3 MATURIDADE DOS LIDERADOS

Anotações LIDERANÇA - MÓDULO 3 MATURIDADE DOS LIDERADOS MATURIDADE DOS LIDERADOS Maturidade é a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento. A capacidade está relacionada com o conhecimento e a habilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 1. Identificação do Curso a. Nome do Curso: Gestão de projetos b. Área: Engenharia e Tecnologia c. Linha de Pesquisa Relacionada: Ciências e Tecnologia aplicadas

Leia mais

O papel do líder no engajamento dos profissionais

O papel do líder no engajamento dos profissionais O papel do líder no engajamento dos profissionais O que é engajamento e para que serve? O comprometimento de um empregado e sua vontade para trabalhar além das expectativas, ou seja, o seu engajamento

Leia mais

Marketing de Negociação. Empreendedorismo II. Empreendedorismo II. Unidade II: LIDERANÇA.

Marketing de Negociação. Empreendedorismo II. Empreendedorismo II. Unidade II: LIDERANÇA. Marketing de Negociação Centro Universitário de Jaraguá do Sul - UNERJ Administração Habilitação em Marketing 7a. fase - semestre 2009/2 Prof. Adm. Marco Antonio Murara,Esp. Unidade II: LIDERANÇA. A fonte

Leia mais

Liderança. Liderança X Autoridade Formal

Liderança. Liderança X Autoridade Formal Liderança Visão moderna: é a capacidade de influenciar o comportamento de outra pessoa através da adesão da mesma a um princípio, a uma meta ou a uma determinada missão. Capacidade de influência Envolve

Leia mais

Liderança. Liderança X Autoridade Formal

Liderança. Liderança X Autoridade Formal Liderança Visão moderna: é a capacidade de influenciar o comportamento de outra pessoa através da adesão da mesma a um princípio, a uma meta ou a uma determinada missão. Capacidade de influência Envolve

Leia mais

Desafio: Administração Geral - Parte I

Desafio: Administração Geral - Parte I Desafio: Administração Geral - Parte I 1. Em uma organização, os líderes podem possuir diferentes perfis ou estilos. Qual o estilo em que a liderança ocorre quando o colaborador necessita aprender a tarefa

Leia mais

1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR

1. O PAPEL DO ADMINISTRADOR 4 INTRODUÇÃO Cada vez que o mundo dos negócios fica suficientemente complexo, e inexplicável concluímos que essa é a maneira de Deus dizer a simples mortais como nós que o mundo dos negócios indiscutivelmente

Leia mais

Administração Material de Apoio Professor Marcos Ferrari

Administração Material de Apoio Professor Marcos Ferrari Liderança Prof. Marco Ferrari @profmarcoferrari Cronograma Conceito Liderança É um fenômeno social, depende da relação das pessoas Capacidade de exercer influência Utilização do PODER para INFLUENCIAR

Leia mais

Fundamentos da Direção

Fundamentos da Direção Aula 7 Direção Fundamentos da Direção Inerente a qualquer organização está a necessidade de gerir esforços individuais em função de objetivos organizacionais. A direção é a função da administração responsável

Leia mais

COMO CONSTRUIR O ENGAJAMENTO NA EMPRESA

COMO CONSTRUIR O ENGAJAMENTO NA EMPRESA COMO CONSTRUIR O ENGAJAMENTO NA EMPRESA O engajamento é uma questão importante para as empresas, que precisam garantir um bom clima organizacional que sustente altos níveis de produtividade e o alcance

Leia mais

A Arte de Gerir e Liderar

A Arte de Gerir e Liderar A Arte de Gerir e Liderar Olá! Neste módulo iremos analisar os estilos de liderança e de gestão, que são aspectos relacionados ao gestor de equipes. Além disso, veremos as diferenças entre gestão e liderança.

Leia mais

Evolução do Pensamento

Evolução do Pensamento Unidade IV Evolução do Pensamento Administrativo Prof. José Benedito Regina Conteúdo da disciplina EPA Parte 1 - conceitos gerais da administração Parte 2 - evolução histórica: Abordagens administrativas

Leia mais

ESTILOS DE LIDERANÇA: ANÁLISE DO PERFIL DOS LÍDERES SOB A ÓTICA DOS LIDERADOS

ESTILOS DE LIDERANÇA: ANÁLISE DO PERFIL DOS LÍDERES SOB A ÓTICA DOS LIDERADOS ESTILOS DE LIDERANÇA: ANÁLISE DO PERFIL DOS LÍDERES SOB A ÓTICA DOS LIDERADOS CARLA FARIA SOUZA (UEMG) faria_souza@yahoo.com.br LIDIANE GONTIJO DE MELO PINTO (UEMG) lidiane.gontijo.melo@gmail.com Para

Leia mais

Administração Interdisciplinar

Administração Interdisciplinar Administração Interdisciplinar 21/9/2015 Rosely Gaeta Revisão Fundamentos da Administração Introdução àadministração e às organizações Fonte: Felipe Sobral Alketa Peci - Teoria e Prática no Contexto Brasileiro

Leia mais

Desenvolvimento de pessoas e de organizações

Desenvolvimento de pessoas e de organizações Desenvolvimento de pessoas e de organizações www.profsaravalli.com GESTÃO DE CONCEITOS E NOMENCLATURAS ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL A Gestão de Pessoas (GP) é responsável por um conjunto de políticas e práticas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL Receita Federal 05 a 08

ADMINISTRAÇÃO GERAL Receita Federal 05 a 08 ADMINISTRAÇÃO GERAL Receita Federal 05 a 08 2. Processo decisório: técnicas de análise e solução de problemas; fatores que afetam a decisão; tipos de decisões. Processo decisório Processo decisório Receita

Leia mais

Grupos e Equipes de Trabalho

Grupos e Equipes de Trabalho Aula 6 Grupos e Equipes de Trabalho Agenda Comportamento de grupos Caso Uma Equipe Desunida Trabalho em equipe 2 1 Fundamentos do comportamento de grupos Definição Um grupo é definido como dois ou mais

Leia mais

Aula 2 Abordagem Humanística da Administração (Teoria das Relações Humanas)

Aula 2 Abordagem Humanística da Administração (Teoria das Relações Humanas) Aula 2 Abordagem Humanística da Administração (Teoria das Relações Humanas) Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS. PROJEÇÕES DAS AULAS Professora: SIMONE

GESTÃO DE PESSOAS. PROJEÇÕES DAS AULAS Professora: SIMONE GESTÃO DE PESSOAS PROJEÇÕES DAS AULAS Professora: SIMONE BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

Leia mais

Anotações LIDERANÇA - MÓDULO 2 ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Anotações LIDERANÇA - MÓDULO 2 ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Em 1924, especialistas em eficiência da empresa Western Electric Company, em Hawthorne, Estados Unidos, iniciaram uma pesquisa que tinha por objetivo estudar os efeitos das

Leia mais

AULA 4 - APOSTILA LIDERANÇA

AULA 4 - APOSTILA LIDERANÇA AULA 4 - APOSTILA LIDERANÇA Conteúdo desenvolvido por: Vivien Kaniak Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, especialista em Gerontologia Biopsicossocial, mestranda em Ciências pela Universidade

Leia mais

Estudo de caso da Galeteria Pingão

Estudo de caso da Galeteria Pingão Estudo de caso da Galeteria Pingão APRESENTAÇÃO Iolanda Ferreira Nicácio Objetivo Geral: observar o estilo de liderança na Galeteria Pingão e analisar a influência do líder sobre seus liderados Objetivos

Leia mais

Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report

Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report Perfil Caliper de Especialistas The Inner Potential Report Avaliação de: Sr. Antônio Modelo Preparada por: Consultor Caliper consultor@caliper.com.br Data: Página 1 Perfil Caliper de Especialistas The

Leia mais

tomada de decisão de compra está relacionada a uma resposta a partir de um estímulo inicial

tomada de decisão de compra está relacionada a uma resposta a partir de um estímulo inicial Slide 1 Marketing Planejamento Estratégico Profa. Tathyane Chaves Slide 2 Saber o que motiva o consumidor a escolher um determinado tipo de produto ou marca é a chave do marketing bem sucedido tomada de

Leia mais

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos;

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos; O projeto Os projetos estão sempre vinculados às organizações, são de caráter transitório e seu objetivo é satisfazer ou exceder as expectativas dos mercados ou das partes interessadas (stakeholders).

Leia mais

MOTIVAÇÃO HUMANA. Compreendendo as forças que movem o Comportamento Humano

MOTIVAÇÃO HUMANA. Compreendendo as forças que movem o Comportamento Humano MOTIVAÇÃO HUMANA Compreendendo as forças que movem o Comportamento Humano Por que as pessoas se comportam de certos modos? Qual a empresa que não quer ter em seus quadros pessoas altamente motivadas e

Leia mais

Liderança e Gestão de Equipes. Prof. Valter de Menezes Eugenio

Liderança e Gestão de Equipes. Prof. Valter de Menezes Eugenio Prof. Valter de Menezes Eugenio O mundo empresarial mudou muito nas ultimas décadas, particularmente nos últimos 20 anos. Estas mudanças influenciam no comportamento das pessoas no ambiente de trabalho.

Leia mais

Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar..." Guimarães Rosa

Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar... Guimarães Rosa Clima organizacional Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar..." Guimarães Rosa Conceitos básicos Clima Organizacional é o potencial de energia disponível para alavancar resultados. Perfil

Leia mais

CONH. ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES IBFC AGENTE ADMINISTRATIVO AGENTE/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO QUESTÕES IBFC - LISTA 01

CONH. ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES IBFC AGENTE ADMINISTRATIVO AGENTE/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO QUESTÕES IBFC - LISTA 01 CONH. ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AGENTE ADMINISTRATIVO AGENTE/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - LISTA 01 O inteiro teor desta apostila está sujeito à proteção de direitos autorais. Copyright 2016

Leia mais

Introdução aos Princípios da Gestão Empresarial

Introdução aos Princípios da Gestão Empresarial Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Unidade Curricular Gestão Empresarial ADS 2 M/N Introdução aos Princípios da Gestão Empresarial

Leia mais

Fundamentos da Administração. Prof. Felipe Borini

Fundamentos da Administração. Prof. Felipe Borini Fundamentos da Administração Prof. Felipe Borini Prof. Felipe Borini Professor de ADM Geral da FEA/USP Professor do mestrado em Gestão Internacional da ESPM/SP e da graduação em ADM da ESPM Editor Chefe

Leia mais

UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná

UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Processo Seletivo para Ocupação de Vagas Remanescentes nos Cursos de Graduação PROVOU 2015 Candidato: inscrição - nome do candidato Opção: código - nome

Leia mais

Gestão em Saúde LIDERANÇA

Gestão em Saúde LIDERANÇA Gestão em Saúde LIDERANÇA Profa. Ms. Raquel J. Oliveira Lima A administração tinha como objetivos principais: alcançar a eficiência e eficácia, Hoje alcançar a excelência por meio da eficiência e eficácia

Leia mais

ANEXO IX. Manual da Avaliação de Desempenho. São Paulo Turismo S.A.

ANEXO IX. Manual da Avaliação de Desempenho. São Paulo Turismo S.A. ANEXO IX Manual da Avaliação de Desempenho São Paulo Turismo S.A. 129 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A avaliação de desempenho será um processo anual e sistemático que, enquanto processo de aferição

Leia mais

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 9ª edição. Profª MS Eugenia Cordeiro Curvêlo

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 9ª edição. Profª MS Eugenia Cordeiro Curvêlo ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 9ª edição. Profª MS Eugenia Cordeiro Curvêlo O que é Liderança? Teorias dos Traços Teorias Comportamentais Teorias das Contingências ADMINISTRAÇÃO LIDERANÇA

Leia mais

Liderança. Cap Liderança, do livro: PISANI, E. M.; PEREIRA, S.; RIZZON, L. A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 1994.

Liderança. Cap Liderança, do livro: PISANI, E. M.; PEREIRA, S.; RIZZON, L. A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 1994. Liderança Cap. 10 - Liderança, do livro: PISANI, E. M.; PEREIRA, S.; RIZZON, L. A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 1994. pag 143 a 156 Um dos fatos mais impressionantes e universais sobre

Leia mais

Estruturas Organizacionais

Estruturas Organizacionais Estruturas Organizacionais Habilidades Gerenciais Planejamento e Gerenciamento de Projetos Hermano Perrelli e Gilson Teixeira Centro de Informática UFPE Estruturas Organizacionais Objetivo Estudar aspectos

Leia mais

Teoria da Administração

Teoria da Administração Teoria da Administração RAD-0111 Bibliografia Filipe Sobral, Alketa Peci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, cap.7 Direção Objetivos da aula Definir os conceitos de direção e de comportamento

Leia mais

Abordagem Comportamental

Abordagem Comportamental CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Abordagem Comportamental Prof. Augusto Santana 19/02/2013 INTRODUÇÃO Posições Normativas e Prescritivas X Posições Explicativas e Descritivas

Leia mais

Motivação Conceito e Aplicações

Motivação Conceito e Aplicações Motivação Conceito e Aplicações Cap. 6 e 7 (11º edição) Cap. 7 e 8 (14º edição) Profª. Drª. Adriana Cristina Ferreira Caldana Motivação Origem Etimológica: (Latim: Movere), noção de dinâmica ou de ação

Leia mais

- Liderança, Motivação e Planeamento Estratégico - 6ª Sessão de Focus Group

- Liderança, Motivação e Planeamento Estratégico - 6ª Sessão de Focus Group - Liderança, Motivação e Planeamento Estratégico - 6ª Sessão de Focus Group Índice 1. Liderança e Motivação de equipas... 3 Liderança... 3 Estilos de Liderança... 4 Poder ou Autoridade?... 7 Liderança

Leia mais

1/28/2017 PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL. A Relação Treinador Atleta. a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo

1/28/2017 PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL. A Relação Treinador Atleta. a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL CURSO TREINADORES DE FUTEBOL NÍVEL I UEFA C Componente Específica Joana Cerqueira joanacerqueira.cifi2d@gmail.com a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo

Leia mais

Teoria da Contingência. Prof. Me. Wesley Vieira Borges

Teoria da Contingência. Prof. Me. Wesley Vieira Borges Teoria da Contingência Prof. Me. Wesley Vieira Borges Teoria da Contingência Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. Há uma relação funcional

Leia mais

Liderança. Liderança X Autoridade Formal

Liderança. Liderança X Autoridade Formal Liderança Visão moderna: é a capacidade de influenciar o comportamento de outra pessoa através da adesão da mesma a um princípio, a uma meta ou a uma determinada missão. Capacidade de influência Envolve

Leia mais

Liderança e Relacionamento

Liderança e Relacionamento Liderança e Relacionamento Interpessoal Professor Douglas Pereira da Silva 1 Reflexão sobre as relações humanas e sua dinâmica Desenvolver relações humanas com base em dinâmica de grupo significa criar

Leia mais

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas.

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. - Recrutamento e Seleção. Treinamento e Desenvolvimento. Incentivos

Leia mais

ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS

ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO 1. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional - Apoio Administrativo O equilíbrio organizacional de uma instituição

Leia mais

LIDERANÇA E SEUS ESTILOS: UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL

LIDERANÇA E SEUS ESTILOS: UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL LIDERANÇA E SEUS ESTILOS: UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL Amanda Janine Ruiz 1 Regiane Cristina Veiga 2 Gilson Rodrigo Silvério Polidorio 3 RESUMO: Nos tempos atuais, ser um líder tornou-se um diferencial dentro

Leia mais

Organização da Disciplina. Fundamentos da Administração. Aula 5. Organização da Aula. Contextualização. Instrumentalização. Prof.

Organização da Disciplina. Fundamentos da Administração. Aula 5. Organização da Aula. Contextualização. Instrumentalização. Prof. Fundamentos da Administração Aula 5 Prof. Daniel Rossi Organização da Disciplina Aula 1 Evolução de pensamento administrativo. Aula 2 Modelos de gestão. Aula 3 Estratégia empresarial. Aula 4 Estruturas

Leia mais

GESTÃO. Discentes: Pedro Vaz Martins nº Rodolfo Samuel nº Data: 26/11/2007

GESTÃO. Discentes: Pedro Vaz Martins nº Rodolfo Samuel nº Data: 26/11/2007 Discentes: Pedro Vaz Martins nº 25650 Rodolfo Samuel nº 25941 Docente: Jaime Martins Data: 26/11/2007 GESTÃO Licenciatura em Engenharia Eléctrica e Electrónica Escola Superior de Tecnologia Universidade

Leia mais

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL. Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL. Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Prof. Dr. Márcio Magalhães Fontoura Níveis de atuação na Empresa Indivíduo Grupo Organização AS ORGANIZA ÇÕES Pessoas Estrutura Organizacional Robbins, 1999 O comportamento

Leia mais

Administração. Abordagem Contingencial. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Abordagem Contingencial. Professor Rafael Ravazolo. Administração Abordagem Contingencial Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração 1. ABORDAGEM CONTINGENCIAL Conforme o dicionário Caldas Aulete, Contingência é: possibilidade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Contingencial Teoria da Contingência Parte 12. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Contingencial Teoria da Contingência Parte 12. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Parte 12 Prof. Fábio Arruda 2) Teoria da Expectância O modelo de Vroom foi desenvolvido por Lawler III que o relacionou com o dinheiro. As conclusões de Lawler III são as seguintes.

Leia mais

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO ACH1113. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. ACH113 Princípios de Administração

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO ACH1113. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. Profa. Sylmara Gonçalves Dias. ACH113 Princípios de Administração PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO ACH1113 Profa. Sylmara Gonçalves Dias Agenda de aula (1) A evolução da Administração (1) Enfoque comportamental da Administração Evolução da Administração e as Escolas Clássicas

Leia mais

LIDERANÇA E SUPERVISÃO NA ENFERMAGEM. Profa.Dra. Lucieli Dias Pedreschi Chaves

LIDERANÇA E SUPERVISÃO NA ENFERMAGEM. Profa.Dra. Lucieli Dias Pedreschi Chaves LIDERANÇA E SUPERVISÃO NA ENFERMAGEM Profa.Dra. Lucieli Dias Pedreschi Chaves Março, 2016 Gerência de serviços de saúde Sustenta projetos técnicos-políticos de atenção à saúde Ações instrumentais de planejamento

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP Aluna: Josimere de Oliveira Pinto R.A: 1053005801 Psicologia 9º Semestre Período Noturno Sala: A306 Atividade Prática Extra Sala leitura do Capítulo II do

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

TREINAMENTO OS BENEFÍCIOS DO PARA A SUA EMPRESA

TREINAMENTO OS BENEFÍCIOS DO PARA A SUA EMPRESA TREINAMENTO OS BENEFÍCIOS DO PARA A SUA EMPRESA Muitos CEOs questionam a efetividade dos treinamentos nas empresas: alegam que é um custo desnecessário que onera o orçamento, ou pior ainda, tem medo de

Leia mais

Gestão de Negócios OBJETIVO NESTA AULA. A Pirâmide das Finanças Pessoais - AULA 01

Gestão de Negócios OBJETIVO NESTA AULA. A Pirâmide das Finanças Pessoais - AULA 01 A Pirâmide das Finanças Pessoais - OBJETIVO Formar profissionais com atuação eficaz nas empresas, apresentando uma visão holística das diversas atividades e processos que interagem nos ambientes interno

Leia mais