A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.
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1 A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.
2 O CONSULADO Derrubaram o Diretório e criaram o Consulado, estabelecendo um novo governo na França. O Poder Executivo passava a ser exercido por três governantes, com o título de cônsules. A Constituição do Ano VII (1799) estabelecia que Napoleão Bonaparte teria amplos poderes, na condição de cônsul principal. Principal objetivo: recuperar a economia francesa e restauração da paz social. Realizou a reforma agrária. Em 1801, a Concordata impôs o domínio do Estado sobre o clero e o catolicismo foi reconhecido como a religião da maioria da população francesa. Em 1800, o Banco da França passou a emitir uma nova moeda, o franco. A indústria e a produção agrícola foram estimuladas com financiamento estatal. Deu atenção especial a educação.
3 O CONSULADO Durante seu governo grande parte das aldeias e cidades francesas ganhou escolas públicas de ensino secundário. O ensino secundário tinha o objetivo de formar profissionais para o serviço público. Fundou uma escola superior, em Paris, para a formação de professores. Em todas as escolas, as crianças aprendiam que deveriam amar seu imperador e obedecer a ele, além de rezar por sua segurança. Fez uma reforma político - administrativa, no qual, centralizou o governo em Paris e criou o Código Civil Napoleônico em Restauração da escravidão nas colônias. Início de uma ditadura pessoal por Napoleão. Em um plebiscito nacional houve a aprovação de Bonaparte como cônsul vitalício e único. Retorno è Monarquia.
4 O CÓDIGO CIVIL NAPOLEÔNICO NOVAES, Carlos Eduardo. Cidadania para principiantes: a história dos direitos do homem. p.104.
5 Legitimado por um plebiscito que obteve a aprovação de 60% dos eleitores e, em 1804, entre pomposas cerimônias realizadas na catedral Notre-Dame, em Paris, coroou a si próprio Napoleão I, Imperador da França.
6 Consagração do Imperador Napoleão I e coroação da Imperatriz Josephine, de Jacques-Louis David ( ).
7 O IMPÉRIO Retorno as práticas comuns do Absolutismo. As Assembleias foram suspensas. Os direitos individuais e a liberdade política foram violados. A imprensa foi censurada. Crescimento econômico. Modernização do Estado. Política externa voltada para guerras. Formação de alianças lideradas pela Inglaterra. Em 1803, a Inglaterra proclamou o bloqueio do Comércio Internacional Francês. Em 1805, formou-se a Terceira Coligação. Derrota da França na Batalha naval de Trafalgar, na costa espanhola. Criação da Confederação do Reno, na qual, a Itália estaria sob a tutela francesa.
8 O IMPÉRIO Vitória francesa contra os países aliados da Terceira Coligação. Vitórias da França sobre a Rússia, Prússia e Áustria. Conquista de territórios. Destronou Monarquias e empossou parentes ao trono. Em 1806, em Berlim, Napoleão decretou o Bloqueio Continental. Ameaça de invasão pelos exércitos franceses aos países aliados à Inglaterra. Em 1808, Napoleão decretou a invasão sobre Portugal. Como resultado, a fuga da família real portuguesa ao Brasil. Entre 1807 e 1811, a Rússia manteve o comércio com a Inglaterra de forma velada. Em 1812, iniciou a Campanha da Rússia. Derrota da França na Batalha de Smolensk, na Rússia. Em 1813, derrota da França na Batalha das Nações, em Leipzig na Alemanha.
9 O IMPÉRIO Em 1814, Napoleão renunciou ao trono pelo Tratado de Paris. Exílio de Bonaparte na ilha de Elba, no Mediterrâneo. Restauração do trono francês com Luís XVIII (Felipe de Bourbon). Princípio da Restauração. Em 1815, Napoleão fugiu do exílio da ilha de Elba. Fuga de Luís XVIII para Viena. Governo de Cem Dias. Prestígio popular e restauração do exército. Derrota da França em Waterloo, na Bélgica, pela marinha inglesa. Napoleão foi preso e exilado novamente, desta vez para a Ilha de Santa Helena, no Oceano Atlântico. Hipóteses sobre a morte de Napoleão Bonaparte.
10 VAINFAS, Ronaldo. [et. al.]. História: volume único. São Paulo: Saraiva, p. 345.
11 NAPOLEÃO E AS MULHERES: Casado com Josephine, Napoleão divorciou-se para se casar com Maria Luísa. Não nos interessa aqui o seu relacionamento com as mulheres, e sim o que ele pensava sobre elas, por isso reflete o pensamento da maioria dos homens da época. O marido deve ter o poder absoluto e o direito de dizer à mulher: A senhora não pode sair, não poder ir ao teatro, não pode receber tais pessoas; pois os filhos que tiver serão meus. O que pedimos da educação não é que as moças pensem, mas que acreditem. A debilidade do cérebro de uma mulher, a instabilidade das suas ideias, o lugar que elas ocupam na sociedade, sua necessidade de resignação perpétua, tudo isso só pode ser proporcionado pela religião. (PERRY, Marvin [et. Al]. Civilização Ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, p. 452).
12 O CONGRESSO DE VIENA Restauração do Antigo Regime. Restauração dos privilégios do clero e da nobreza. Reorganização das fronteiras da Europa. Criação da Santa Aliança (Áustria, Rússia e Prússia).
13 CAMPOS, Flávio; CLARO, Regina; DOLHNIKOFF, Miriam. Ritmos da história 8º ano. p ,0
14 PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS NO CONGRESSO DE VIENA DA LEGITIMIDADE Sentido político e geográfico. Restauração das Dinastias. Reorganização das fronteiras. DO EQUILÍBRIO E PODER Estabelecia que os países vencedores teriam o direito de obter novas possessões fora da Europa e manter aquelas que já controlassem, como recompensa pela participação nas batalhas contra o imperador francês. Facilitou a anexação de regiões pelas potências europeias, reafirmando sua soberania sobre os demais territórios do continente.
15 A SANTA ALIANÇA Resultado do princípio do equilíbrio. Formada pela Rússia (ortodoxa), Prússia (luterana) e Áustria (católica). Objetivo de barrar a difusão das ideias liberais. Manter a França sob vigilância. Reprimir movimentos revolucionários e liberais europeus. Impedir movimentos separatistas de independência colonial ou nacionalistas. Instrumento armado de reação. Em 1818, a França aderiu formalmente a esta aliança. Oposição exercida a Santa Aliança pela Inglaterra.
16 VAINFAS, Ronaldo. [et. al.]. História: volume único. São Paulo: Saraiva, p. 346.
17 REFERÊNCIAS FARIA, Ricardo de Moura. Estudos de história. São Paulo: FTD, NOVAES, Carlos Eduardo. Cidadania para principiantes: a história dos direitos do homem. VAINFAS, Ronaldo. [et. al.]. História. São Paulo: Saraiva, 2010.
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