PERFIL LONGITUDINAL. Perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada, projetada por uma superfície vertical que contem o eixo da planta.

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1 PERFIL LONGITUDINAL INTRODUÇÃO Perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada, projetada por uma superfície vertical que contem o eixo da planta. O custo da estrada e especialmente o de terraplanagem esta ligado na escolha do perfil ideal. Condições geológicas e geotécnicas tem grande influência na escolha do perfil, como: Execução de cortes e aterros; Condições desfavoráveis do solo natural; etc. Podem gerar serviços de alto custo. Nem sempre é possível evitar, devido à existência de pontos obrigados, concordância com outras estradas, as cotas mínimas de aterro, a colocação do leito da estrada acima dos níveis de enchente, etc. Como deve ser o projeto? Homogênea, com pouca variação de inclinação, e com as diferenças de altitude são pequenas em relação às distâncias horizontais, sempre é adotar uma escala vertical dez vezes maior que a horizontal. Escalas: Anteprojeto: 1: horizontal 1: vertical Projeto: 1: horizontal 1: vertical O perfil do terreno projetado é chamado de greide. Greide é composto por uma sequencia de rampas, concordadas entre si por curvas verticais. 1

2 Figura 1 Exemplo de perfil longitudinal RAMPAS Comportamento dos veículos nas rampas: Veiculos de passageiro: vence rampas de 4% a 5% Até 3% o comportamento é o mesmo que em nível. Caminhões: A perda de velocidade é bem maior que a dos veículos. Inclinações Máxima e Mínima - Até 3% permite o movimento de veículos de passageiros, afeta pouco a velocidade dos caminhões, é indicada para estradas de alta velocidade. - Até 6% pouca influência nos veículos de passageiros e afeta o movimento de caminhões é indicada para estradas com baixa velocidade de projeto. - Superior a 7% indicada para estradas com baixo volume de tráfego, onde os caminhões não provoquem congestionamento, ou vias destinadas somente a veículos de passageiros. 2

3 Tabela 1 Inclinação máxima das rampas (%) Comprimento crítico das rampas - Sucessões de rampas muito curvas devem ser evitadas, pois criam a necessidade de curvas verticais e problemas de visibilidade para ultrapassagem. - Rampas com grande extensão provocam a redução de velocidade dos veículos pesados dificultando o tráfego. - O comprimento máximo não é prefixado, devido às condições topográficas das regiões. - O termo comprimento crítico de uma rampa é usado para definir o máximo comprimento de uma ascendente um veiculo padrão possa operar sem perda excessiva de velocidade. Fatores que influenciam no comprimento crítico. - Relação peso/potência do caminhão; - Perda de velocidade do caminhão na rampa; - Velocidade de entrada na rampa; - Menor velocidade que o caminhão pode chegar ao final da rampa. 3

4 4

5 Obs: Quando projetamos curvas com comprimento maior que o critico e, desejamos que o tráfego tenha um escoamento normal, precisamos criar a partir do ponto onde a rampa atinge o comprimento critico uma faixa adicional. Curvas verticais de concordância - Objetivo das curvas é concordar com as rampas para atender as condições de segurança, boa aparência, visibilidade e drenagem adequada. - Nas curvas côncavas os problemas de drenagem devem ser cuidadosamente analisados. Propriedades da curva - A distância horizontal entre PCV e o PIV é igual à distância entre PIV e PTV, é metade do comprimento da curva Lv. - A estaca do PCV é igual à estaca do PIV menos Lv/2. - A estaca do PTV e igual a estaca do PIV mais Lv/2. - A cota do PCV é igual a cota do PIV menos i 1.Lv/2. - A cota do PTV é igual a cota do PIV mais i 2.Lv 2 /2 5

6 Comprimento mínimo da curva Lv = Rv. i Lv = comprimento da curva (m) Rv = Raio no vértice da parábola i = diferença algébrica da parábola 6

7 Curvas Verticais convexas Df Lv Df Lv 7

8 Curvas Verticais Côncavas Df Lv Df Lv Obs: Uma curva vertical não pode ser muito pequena por ser difícil executar e não proporcionar uma boa estética a rodovia. Lv min = 0,6. Vp Referências Pimenta, C.R.T; Oliveira, M.P. Projeto Geométrico de Rodovias. São Carlos: Rima

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