CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES PROFESSOR IGOR OLIVEIRA AULA 02. Conceituação, classificação e estágios da receita pública. Dívida ativa.

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1 AULA 02 Conceituação, classificação e estágios da receita pública. Dívida ativa. Queridos (as) alunos (as), Antes de começarmos a aula quero fazer um alerta. O CESPE tem cobrado em suas provas assuntos que não estão explícitos no edital. Isso vem se repetindo em vários concursos. No caso da aula de hoje, é comum, por exemplo, encontrarmos questões sobre transferências intergovernamentais e destinação de recursos sob o disfarce de receita. Sendo assim, vou abordar os tópicos mais recorrentes em provas do CESPE, mesmo que não expressos no edital. No edital para Analista de Orçamento do MPU 2010 não estava previsto créditos adicionais, mas, como estou fazendo com vocês, alertei os alunos do comportamento do CESPE. Alguns esbravejaram, mas quando abriram o caderno de provas, o que estava lá? Créditos adicionais! Depois até me agradeceram...hehehe...seria inadmissível errar uma questão simples por falta de pouco estudo, não acha? Dito isso, vamos lá! 1

2 A. TEORIA Conceito e Classificações Receita é um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. De acordo com o enfoque, a receita é classificada em: Patrimonial são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. A receita deve ser registrada no momento da ocorrência do seu fato gerador, independentemente de recebimento. Orçamentária são todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias. O artigo 57 combinado com o artigo 3º, parágrafo único, da lei assevera que serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Não se enquadram nessa regra as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. Dito de outra forma: 1 todas as receitas arrecadadas são receitas orçamentárias, mesmo que não previstas no orçamento. Um bom exemplo seria o Excesso de Arrecadação, fonte de recurso para abertura de créditos adicionais. Caso a arrecadação supere o inicialmente previsto, este valor será considerado como receita orçamentária do exercício e demonstrada no Balanço Orçamentário como tal. 2 entradas compensatórias no ativo e passivo aumentam a disponibilidade do ente, mas não são receitas orçamentárias. São ingressos extra-orçamentários. São valores de terceiros que o Estado responde como fiel depositário. É o caso de uma garantia, sob a forma de caução, prestada por um fornecedor que deseja participar de uma licitação. 2

3 A resposta pra pergunta da bruxa é não! Entradas compensatórias no ativo e no passivo não são receitas. São meros ingressos extra-orçamentários. Mas isso não quer dizer que a receita orçamentária não possa ter correspondência no passivo. O melhor exemplo é quando o Estado pega um empréstimo com um banco ou realiza uma operação de crédito. Ele aufere uma receita de capital em contrapartida registra uma dívida no passivo. Há receitas que realmente são extra-orçamentárias. São fatos que resultam em aumento do patrimônio líquido e ocorrem independentemente da execução orçamentária. Exemplos: inscrição em dívida ativa, incorporação de bens (doação), etc. Impacto no Orçamento Arrecadada pelo ente, independente de Receita Orçamentária previsão (lei 4.320/64). Exemplo: excesso de arrecadação. Valores de terceiros que estão sob a Ingresso Extra-orçamentário guarda do ente. Exemplos: caução e depósitos. Provoca aumento no patrimônio líquido, Receita Extra-orçamentária independente da execução orçamentária. Exemplo: inscrição da dívida ativa. 3

4 De fato, alguns autores consideram que os valores de terceiros são receitas extraorçamentárias e não ingressos extra-orçamentários. Inclusive o Manual Técnico do Orçamento 2011 utiliza essa abordagem: Receitas Extra-Orçamentárias São recursos financeiros de caráter temporário, não se incorporam ao patrimônio público e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: depósitos em caução, fianças, operações de crédito por antecipação de receita orçamentária ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. Particularmente, acho que fica mais didática a maneira como vimos, separando os ingressos das receitas extra-orçamentárias. Esta é inclusive a abordagem do Manual de Receita Nacional. O CESPE, no concurso do MPU, tratou os valores de terceiros como ingressos extra-orçamentários. Outras classificações que sempre aparecem nas provas: a) Quanto à entidade que apropria a receita: Receita Pública aquela auferida por entidade pública. Receita Privada aquela auferida por entidade privada. Receita Orçamentária Pública aquela executada por entidades públicas. Receita Orçamentária Privada aquela executada por entidades privadas e que consta na previsão orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. b) Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial: 22 Receita Orçamentária Efetiva aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Um exemplo de Receita Orçamentária Efetiva é a arrecadação de Receitas Tributárias. Nesse caso, o registro constitui um fato contábil modificativo aumentativo, por impactar a situação líquida patrimonial. Exemplo: D Ativo (Bancos) C Receita Orçamentária Efetiva Sistema Financeiro Geralmente associamos as receitas efetivas com as receitas correntes, mas há receitas de capital efetivas, como as transferências de capital. 4

5 Receita Orçamentária Não-Efetiva aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Um exemplo de Receita Orçamentária Não-Efetiva é a contratação de operações de crédito. Neste caso, juntamente com o ingresso do recurso há o reconhecimento da dívida. Caso fosse na Contabilidade Empresarial, o registro seria apenas um lançamento: D Ativo (Bancos) C Passivo (dívida) Entretanto, na Contabilidade Pública, há a obrigatoriedade legal de se registrar esses casos como receitas. Olhe por exemplo a classificação da receita de capital (veremos logo à frente). Não tem lá Operações de Créditos? Pois é. Assim sendo, quando há uma troca de bens por dinheiro, ou dívida por dinheiro, ou seja, há uma mutação patrimonial, que não impacta a situação líquida patrimonial, ou seja, é um fato contábil permutativo, nós registramos da seguinte maneira: D Ativo (Bancos) C Receita Orçamentária Não-Efetiva D Mutação Passiva C Passivo (dívida) Sistema Financeiro Sistema Patrimonial Esse segundo lançamento serve para anular o primeiro e para demonstrar as alterações nos elementos patrimoniais resultantes da execução da receita orçamentária. Por isso dizemos que a Mutação Passiva é uma mutação de receita. Geralmente associamos as receitas não-efetivas com as receitas de capital, mas há receitas correntes não-efetivas, como as decorrentes do recebimento da dívida ativa. c) Quanto à coercitividade: Receitas públicas originárias arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Receitas públicas derivadas obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. 5

6 Essa classificação é doutrinária e não é utilizada oficialmente na classificação da receita pública. d) Quanto à regularidade: Ordinárias obtidas regularmente pelo ente, no curso de suas atividades normais. Exemplo: tributárias. Extraordinárias obtidas excepcionalmente. Exemplo: alienação de bens. Classificação Econômica da Receita A receita orçamentária obedece à seguinte codificação segundo sua natureza, de acordo com o Manual Técnico do Orçamento 2011: Para ajudar: Esse código busca classificar a receita identificando a origem do recurso segundo seu fato gerador. 6

7 A categoria econômica da receita tem a função de mensurar o impacto das decisões do governo na economia nacional. São categorias econômicas da Receita: 1 Receitas Correntes 2 Receitas de Capital Segundo a Lei nº 4.320/1964: Receitas correntes são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes. Receitas de capital são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. O Superávit do Orçamento Corrente é classificado como uma receita de capital extraorçamentária. A fim de se evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto de operações intraorçamentárias na consolidação das contas públicas, a Portaria Interministerial STN/SOF 338, de 26 de abril de 2006, incluiu as Receitas Correntes Intra-Orçamentárias e Receitas de Capital Intra-Orçamentárias. Essas classificações, segundo disposto pela Portaria que as criou, não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das categorias econômicas Receita Corrente e Receita de Capital. As novas naturezas de receita intra-orçamentárias são constituídas substituindo-se o 1º nível (categoria econômica 1 ou 2 ) pelos dígitos 7, se receita corrente intraorçamentária e 8, se receita de capital intra-orçamentária, mantendo-se o restante da codificação. 7 Receitas Correntes Intra-Orçamentárias 8 Receitas de Capital Intra-Orçamentárias De acordo com o MTO 2011, operações intra-orçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não 7

8 representam novas entradas de recursos nos cofres públicos, mas apenas remanejamento de receitas entre eles. As receitas intra-orçamentárias são contrapartida de despesas catalogadas na Modalidade de Aplicação 91 (Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social) que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeito da dupla contagem na consolidação das contas governamentais. No segundo nível encontramos a origem, que tem por objetivo identificar a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas. É a subdivisão das categorias econômicas. 8

9 No terceiro nível temos a espécie, que detalha a origem. Por exemplo, dentro da Origem Receita Tributária (receita proveniente de tributos), podemos identificar as suas espécies, tais como impostos, taxas e contribuições de melhoria (conforme definido na CF/88 e no CTN), sendo cada uma dessas receitas uma espécie de tributo diferente das demais. A rubrica agrega determinadas espécies de receitas cujas características próprias sejam semelhantes entre si. A alínea representa o nome da receita propriamente dita. Exemplo: Imposto de Renda Pessoa Física. A subalínea constitui o nível mais analítico da receita, utilizado quando há necessidade de se detalhar a alínea com maior especificidade. 9

10 Etapas da Receita Orçamentária As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. São etapas da receita orçamentária, segundo o Manual de Receita Nacional: Planejamento A projeção de receitas orçamentárias está baseada na série histórica de arrecadação das mesmas ao longo dos anos ou meses anteriores (base de cálculo), corrigida por parâmetros de preço (efeito preço), de quantidade (efeito quantidade) e de alguma mudança de aplicação de alíquota em sua base de cálculo (efeito legislação). Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação). Base de Cálculo É obtida por meio da série histórica de arrecadação da receita e dependerá do seu comportamento mensal. Índice de preços É o índice que fornece a variação média dos preços de uma determinada cesta de produtos. Exemplos: IPCA, a variação cambial e a variação da taxa de juros. Índice de quantidade É o índice que fornece a variação média na quantidade de bens de um determinado seguimento da economia. Está relacionado à variação física de um determinado fator de produção. Exemplo: PIB. 10

11 Efeito legislação Leva em consideração a mudança na alíquota ou na base de cálculo de alguma receita, em geral, tarifas públicas e receitas tributárias, decorrentes de ajustes na legislação ou nos contratos públicos. Execução (LAR) Lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Existem algumas receitas que não percorrem esta fase, conforme artigo 52 da lei 4.320/64: São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Arrecadação é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. Controle e Avaliação Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade. Segue abaixo esquema bastante elucidativo extraído do Manual de Receita Nacional: 11

12 O controle e a avaliação possuem cronologia própria, pois podem ocorrer de modo prévio, concomitante ou posterior às etapas de planejamento e execução. Reconhecimento da Receita Orçamentária Atribuía-se à Contabilidade Pública um regime misto, de caixa para as receitas e de competência para a despesa, em função do disposto no artigo 35 da lei 4.320/64: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I as receitas nele arrecadadas; II as despesas nele legalmente empenhadas. Contudo, o Einstein, apesar de ser um físico renomado, não sabia nada de Contabilidade Pública. Ele não sabia que a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade. Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa. 12

13 Ele também não sabia que o artigo 35 refere-se apenas ao regime orçamentário e não ao regime patrimonial, pois a contabilidade é tratada em título específico da citada lei, no qual se determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no Patrimônio, deve haver o registro da receita em função do fato gerador, observando-se os Princípios da Competência e da Oportunidade. A dificuldade está na determinação da ocorrência do fato gerador. Vamos supor que eu sou o Senhor Minas Gerais. Você me deve um imposto mensal. Na virada do mês eu já registro o meu direito. Como fazer esse registro se você não me pagou ainda? Eu crio uma variação ativa no sistema patrimonial por ocasião do fato gerador (virada do mês). É nesse sistema porque não tem o numerário em caixa, mas só um direito (um ativo) anotado em meu caderninho. D Ativo (caderninho) C Variação Ativa Extra-Orçamentária Sistema Patrimonial Este é um lançamento contábil modificativo aumentativo. A VA é extra-orçamentária, pois a receita ainda não foi arrecadada. Lembra-se do artigo 35? Pertence ao exercício financeiro a receita nele arrecadada. E quando eu receber o dinheiro? Como fica? Na arrecadação eu reconheço a receita orçamentária no Sistema Financeiro, já que agora sim entrou o money! Só não posso esquecer de apagar a dívida no meu caderninho! D Ativo (Caixa) C Receita Orçamentária Não-Efetiva D Variação Passiva Extra-Orçamentária C Ativo (caderninho) Sistema Financeiro Sistema Patrimonial Perceba que o segundo lançamento anula o primeiro e executa a baixa do meu direito. Este é um fato permutativo. O aumento na situação líquida ocorreu lá em cima na variação ativa extra-orçamentária. Entendeu? Logo, a receita, ou receita sob o enfoque patrimonial, é reconhecida no momento da ocorrência do fato gerador, portanto o regime é de competência. A receita sob o enfoque orçamentário é reconhecida no momento da arrecadação, logo o regime é de caixa. A harmonização entre os preceitos orçamentários e contábeis é feita através de lançamentos no sistema patrimonial, conforme vimos acima. 13

14 Só pra encerrar o assunto, não devemos considerar como receita: Superávit Financeiro trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais. Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. Destinação de Recursos/ Classificação da Receita por Fonte de Recursos Para realizarmos um gasto (uma despesa) eu preciso de um recurso (uma receita) como contrapartida. É necessário identificar qual fonte de recurso vai cobrir determinada despesa. Pra esse troço não virar uma bagunça foi criado o mecanismo Destinação de Recursos ou Fonte de Recursos. Destinação de Recursos é o processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos (execução da despesa). Destinação Vinculada é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Destinação Ordinária é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. 14

15 Derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos recursos obtidos com finalidade específica. Por ocasião do recolhimento a receita é classificada conforme sua Natureza para identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador. E também é identificada a Destinação dos Recursos arrecadados. Na fixação da despesa é a mesma coisa, deve-se incluir, na estrutura orçamentária, a Fonte de Recursos que irá financiá-la. Dessa maneira, a Destinação de Recursos interliga todo o processo orçamentáriofinanceiro. O controle das disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até a sua execução. É possível determinar a disponibilidade para alocação discricionária pelo gestor público, e aquela reservada para finalidades específicas, conforme vinculações estabelecidas. 15

16 Transferência de Recursos Intergovernamentais As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado transferidor ) a outro (chamado beneficiário, ou recebedor ). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal. Não se confundem com as transferências intra-orçamentárias, que se realizam dentro do mesmo ente. As transferências intergovernamentais obedecem à seguinte lógica: Transferências Voluntárias são sempre registradas como despesa no ente transferidor, visto que não há uma determinação legal para a transferência, dependendo, portanto, de autorização legislativa para a efetivação. O ente recebedor registra a transferência como receita orçamentária somente no momento da efetiva transferência financeira. Não há registro de um ativo anterior, ou seja, o ente que vai receber não registra um direito, pelo simples fato de ele não saber se vai receber ou não, afinal de contas a transferência é voluntária! Só há o registro de um ativo nesses casos quando, por exemplo, há alguma cláusula contratual que garanta o repasse após o preenchimento de determinadas condições pelo ente. Nesse caso, o direito foi constituído. O registro é de um ativo patrimonial, e não financeiro, pois ainda está pendente o repasse do dinheiro. Transferências Legais e Constitucionais neste caso já existe a previsão do ente receber o recurso. Então, o ente recebedor deve reconhecer um direito a receber, um ativo patrimonial, no momento da arrecadação do recurso pelo ente transferidor. Quando o recurso financeiro entrar no ente recebedor, há a baixa do ativo patrimonial e o registro da receita orçamentária. Em ambos os casos, no ente beneficiário ou aplicador deverá ser registrado o recebimento dos recursos como receita tributária ou de transferência, de acordo com a legislação em vigor. Por ocasião das Transferências Constitucionais ou Legais, no ente transferidor podem ocorrer duas situações dependendo da forma como foi elaborado o orçamento. O ente transferidor elaborou seu orçamento contemplando apenas o valor que ele vai arrecadar como sendo seu (próprio) deverá ser registrado o valor total arrecadado, incluindo os recursos de terceiros. Após isso, estes últimos serão registrados como dedução da receita e será reconhecida uma obrigação para com o beneficiário desses valores. O ente transferidor elaborou seu orçamento contemplando o valor total a ser arrecadado, incluindo os recursos de terceiros que ele vai arrecadar o 16

17 recebimento será integralmente computado como receita, sendo efetuada uma despesa quando da entrega ao beneficiário. Exemplo: FPM Fundo de Participação dos Municípios. Outro tipo de transferência intergovernamental é a destinada aos Consórcios Públicos. Nesses casos, a transferência é registrada como despesa no ente transferidor (modalidade 71 Consórcios Públicos). No consórcio é registrada como receita orçamentária. Tipo Voluntárias Constitucionais e legais previsão no orçamento de arrecadar somente os recursos destinados ao próprio ente transferidor. Constitucionais e legais previsão no orçamento de arrecadar todos os recursos. Consórcios Públicos Transferências Intergovernamentais Ente Transferidor Despesa Dedução de Receita Despesa Despesa (Modalidade Aplicação 71) Ente Recebedor O reconhecimento no ente recebedor é somente no ingresso dos recursos financeiros. Não há o ativo patrimonial. Há o reconhecimento de um ativo patrimonial por ocasião da arrecadação no ente transferidor. Receita tributária ou de transferência, de acordo com a legislação em vigor. Receita Orçamentária. 17

18 Deduções da Receita Orçamentária A dedução de receita orçamentária é utilizada nas seguintes situações, entre outras: I. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente. II. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a lei vigente é o caso do ente transferidor de recursos (vimos em transferências intergovernamentais). Cabe apenas detalhar a parte que trata da restituição de receitas. A restituição de receitas recebidas em qualquer exercício é feita por dedução da respectiva natureza de receita. Para as rendas extintas, deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante de receita a anular. O valor que ultrapassar o saldo da receita a anular deve ser registrado como despesa. Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente. No caso de devolução de saldos de convênios e contratos, deve-se adotar o seguinte procedimento: Se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que foram recebidas transferências do convênio ou contrato deve-se contabilizar como dedução de receita até o limite de valor das transferências recebidas no exercício. Se o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, o montante que ultrapassar esse valor deve ser registrado como despesa orçamentária. Se a restituição for feita em exercício em que não houve transferência do respectivo convênio/ contrato, deve ser contabilizada como despesa orçamentária. Receitas recebidas em qualquer exercício Rendas Extintas Convênios e Contratos (restituição no mesmo exercício) Convênios e Contratos (restituição em outro exercício) Restituição de Receitas Dedução da Receita. Dedução até onde a receita agüenta, depois despesa. Dedução de receita até o limite das transferências recebidas. Caso ultrapasse despesa. Despesa orçamentária. 18

19 Dívida Ativa CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES A Dívida Ativa são os créditos a favor da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, inscritos em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza. Feita a inscrição e esgotadas as oportunidades, mediante cobrança amigável, para a quitação administrativa do débito, será proposta ação de cobrança judicial, instruída com a Certidão de Dívida Ativa CDA extraída do Termo de Inscrição. A presunção de certeza e liquidez é relativa, pois admite prova ao contrário. A inscrição é ato de controle administrativo de legalidade e faculta ao Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo judicial de execução. Trocando em miúdos, Dívida Ativa são as dívidas que terceiros têm para com o Estado. As dívidas, por sua própria natureza, carregam consigo um grau de incerteza com relação ao seu recebimento. Em respeito ao princípio da prudência, o ente deve constituir uma provisão para ajuste da dívida, de caráter redutora do ativo. Este procedimento é para garantir que os créditos a receber seja uma expressão correta dos recebimentos futuros. A competência para a gestão administrativa e judicial da Dívida Ativa da União é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PGFN. As autarquias e fundações públicas federais devem manter cadastro e controle próprio dos créditos inerentes às suas atividades. A competência para a apuração de certeza e liquidez, inscrição em Dívida Ativa e gestão administrativa e judicial desses créditos das autarquias e fundações públicas é da Procuradoria-Geral Federal PGF. É obrigatório outorgar a um órgão a competência para apurar a liquidez e certeza dos créditos, dissociando, obrigatoriamente, a inscrição do crédito em Dívida Ativa e a origem desse crédito. A Dívida Ativa é classificada em tributária e não-tributária e é considerada receita orçamentária do exercício em que foi recebida. É uma receita corrente não-efetiva (Outras Receitas Correntes). Em resumo: na inscrição da Dívida Ativa é reconhecida uma receita extra-orçamentária no sistema patrimonial. No recebimento é reconhecida uma Receita Orçamentária (Receita Corrente não-efetiva). Inscrição Dívida Ativa D Ativo (direito) C Variação Ativa Extra-Orçamentária Sistema Patrimonial 19

20 Recebimento Dívida Ativa D Ativo (Caixa) C Receita Corrente Não-Efetiva CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES Sistema Financeiro D Mutação Passiva C Ativo (direito) Sistema Patrimonial Os créditos inscritos em Dívida Ativa são objeto de atualização monetária, juros e multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito. 20

21 A l a i d e S e v e r i a n o, C P F : CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES B. QUESTÕES 1. (CESPE/Contador/MPU 2010) Na execução da receita, destaca-se o lançamento, que é a entrega, realizada pelos contribuintes aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. O lançamento é um estágio a ser percorrido por todas as receitas que ingressam no orçamento público. Errado. A questão possui dois erros. A primeira parte da questão se refere ao estágio da arrecadação. Além disso, não são todas as receitas que percorrem a fase do lançamento. 2. (CESPE/Contador/MPU 2010) A receita orçamentária, sob as rubricas próprias, engloba todas as receitas arrecadadas e que não possuem caráter devolutivo, inclusive as provenientes de operações de crédito. Por sua vez, os ingressos extra-orçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público, exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução. Certo. Arrecadou é receita orçamentária independente de previsão no orçamento, conforme se depreende da leitura do artigo 57 da lei 4.320/64. Ingressos extraorçamentários são valores de terceiros que o Estado responde como fiel depositário, como no caso de cauções e depósitos. Estes valores aumentam a disponibilidade do ente, mas não afetam seu resultado. 3. (CESPE/Economista/MPU 2010) As receitas de capital podem ser provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. Certo. Segundo a lei 4.320/64, as receitas de capital são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. 4. (CESPE/Economista/MPU 2010) O superávit do orçamento corrente constitui item de receita orçamentária, resultando do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes somadas ao passivo circulante e divididas pelo total da receita patrimonial. Errado. O SOC é receita de capital extra-orçamentária, conforme determina a lei 4.320/ (CESPE/Analista de Controle Interno/MPU 2010) A dívida ativa constitui-se dos 21

22 passivos da fazenda pública, para com terceiros, não pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio, após apurada sua exigibilidade. Errado. A dívida ativa é a obrigação de terceiros para com o Estado e não o contrário. (CESPE/Analista de Orçamento/MPU 2010) Acerca de receita pública, julgue os próximos itens. 6. Os estágios da receita orçamentária são previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Entretanto, o lançamento, que tem origem fiscal, não se aplica a todas as receitas orçamentárias, mas basicamente às receitas tributárias, conforme dispõe o Código Tributário Nacional. Errado. De acordo com o Manual de Receita Nacional são etapas da receita: planejamento, execução e controle e avaliação. A execução é dividida em lançamento, arrecadação e recolhimento. O lançamento não se aplica a todas as receitas. 7. A classificação por fontes de recursos é um procedimento que consiste em agrupar os recursos extra-orçamentários, não sendo aplicado aos recursos orçamentários. Errado. A Destinação de Recursos é o processo pelo qual os recursos públicos (orçamentários e extra-orçamentários, portanto) são correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos. 8. São consideradas receitas correntes, entre outras, as tributárias, as industriais, as agropecuárias e patrimoniais que envolverem a conversão, em espécie, de bens e direitos. Errado. Conversão de bens em direitos receita de capital. (CESPE/Contador/IPAJM 2010) De acordo como o Manual de Procedimentos da Receita Pública, a contabilidade mantém o processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário da receita, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária sob a ótica de caixa. No entanto, a contabilidade, sem deixar de observar a Lei n.º 4.320/1964, deve observar os princípios fundamentais de contabilidade de competência, prudência e oportunidade, além dos demais princípios. A harmonia entre os princípios contábeis e orçamentários é a prova da eficiência contábil da administração pública. Com relação à receita pública e às suas peculiaridades de registro, julgue os itens. 9. Caso o Estado avance no patrimônio do contribuinte em um valor maior do que a lei permite, há a necessidade de autorização orçamentária para sua devolução. 22

23 l a i d e S e v e r i a n o, C P F : CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES Por isso, na União, a restituição não é tratada como dedução de receita. Errado. Caso o Estado avance no patrimônio do contribuinte em um valor maior do que a lei permite, não há a necessidade de autorização orçamentária para a devolução dos recursos arrecadados a maior, por isso, na União, a restituição é feita por dedução da receita. 10.Depois de reconhecida a receita orçamentária, podem ocorrer fatos supervenientes que ensejem ajustes posteriores ao recolhimento, como as restituições. Nesses casos, não é possível adotar a contabilização como dedução da receita, pois prejudicaria a transparência das informações relativas à receita bruta e líquida. Errado. Depois de reconhecida a receita orçamentária, podem ocorrer fatos supervenientes que ensejem a necessidade de restituições ou retificações, devendo-se registrá-los como dedução de receita, possibilitando maior transparência das informações relativas à receita bruta e líquida. 11.No caso de devolução de saldos de convênios, se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que forem recebidas transferências do convênio, esta não poderá ser contabilizada como dedução de receita. Errado. No caso de devolução de saldos de convênios, se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que forem recebidas transferências do convênio, é contabilizada como dedução de receita até o limite do saldo disponível. Ultrapassado este limite a devolução deve ser reconhecida como despesa orçamentária. Se a restituição for feita em exercício em que não houve transferência do respectivo convênio/ contrato, deve ser contabilizada como despesa orçamentária. (CESPE/Analista Administrativo/MPU 2010) Julgue os itens subseqüentes, referentes à classificação de receita pública. 12.Os recursos obtidos por empresa pública que explora serviços comerciais são considerados receitas de capital. Errado. A classificação da receita por sua natureza tem o objetivo de identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador. Não tem nada a ver com a natureza da entidade. Na questão em comento, não é possível identificar a origem do recurso, logo não dá pra saber se a receita é de capital. 13.Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são receitas correntes. Certo. São receitas tributárias, uma origem dentro da categoria econômica Receitas 23

24 Correntes. CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES 14. A receita pública não efetiva provém dos serviços prestados indiretamente pelo governo. Errado. A receita não-efetiva é aquela que não aumenta a situação líquida patrimonial por ocasião de seu reconhecimento. Receitas de serviços geralmente são receitas correntes efetivas. 15.O imposto de renda é um exemplo de receita pública efetiva. Certo. Os impostos geralmente são receitas efetivas, pois aumentam a situação líquida patrimonial por ocasião do seu reconhecimento. Um exemplo de receita de imposto não-efetiva é a receita com o IPTU, que abordamos na aula quando contamos a história do Sr Minas Gerais. (CESPE/Técnico de Controle interno/mpu 2010) Em relação às receitas públicas, julgue os itens a seguir. 16. O cancelamento de restos a pagar e o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício em que o evento ocorreu. Errado. De cara dá pra matar a questão, pois o cancelamento de RP não é considerado receita. 17. O estágio do recolhimento de uma receita pública corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro, efetuada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Errado. A questão trata do estágio da arrecadação. 18. O produto da arrecadação de uma única receita orçamentária pode ser subdividido em mais de uma fonte de recursos. Certo. Uma única receita pode financiar uma ou várias despesas, daí a necessidade de se classificar em mais de uma fonte. (CESPE/Técnico de Orçamento/MPU 2010) Julgue os itens seguintes, que tratam dos aspectos técnicos e legais das receitas públicas. 24

25 19. As receitas recebidas que não pertencerem ao ente arrecadador, quando transferidas a seus legítimos proprietários, devem ser registradas na contabilidade do ente arrecadador em contas redutoras de receita, à exceção dos tributos recebidos indevidamente a maior, cuja restituição deve ser consignada como despesa pública. Errado. Você tem que aprender a matar a questão da forma mais rápida possível. Nesta por exemplo, bastava saber que a restituição de receitas é contabilizada como dedução da respectiva receita. 20. Em relação à natureza, as receitas públicas se dividem em receitas correntes e de capital. Gabarito do CESPE: errado. Eu acredito que o CESPE papou mosca nesse gabarito ou deu uma de orgulhoso e não quis mudar, pois as receitas, segundo sua natureza, são divididas em Correntes e de Capital. Um monte de gente entrou com recurso, mas o CESPE não alterou, também não justificou Se um contribuinte não pagar a parcela de determinado imposto até o vencimento, os juros de mora devidos no momento do pagamento devem ser contabilizados em outras receitas correntes. Certo. Juros recebidos geralmente são classificados como Outras Receitas Correntes. (CESPE/Técnico de Orçamento/MPU 2010) Em relação à receita pública, julgue os itens seguintes. 22. Os recursos recebidos de outras pessoas jurídicas de direito público ou privado, quando destinados a atender despesas correntes, nem sempre são classificados como receitas correntes. Errado. No caso das transferências recebidas, o que determina a classificação da receita é sua destinação: é transferência corrente se os recursos forem aplicados em despesas correntes. É transferência de capital se os recursos forem empregados em despesas de capital. Segundo a lei 4.320/64 são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 23. Por não ser possível prever no orçamento todos os casos em que o órgão público fará a alienação de algum bem do seu patrimônio, a receita proveniente das alienações pode ser classificada como orçamentária ou extra-orçamentária. 25

26 Errado. Aprenda a ser rápido. Arrecadou é orçamentária, independente de previsão no orçamento. 24. (CESPE/Contador/AGU 2010) Receitas públicas derivadas são as obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva, sendo exigidas do cidadão como tributos ou multas, de forma compulsória. Certo. Receitas Derivadas são as obtidas pelo Estado no uso de seu poder de império. As Receitas Originárias são obtidas quando o Estado está no mesmo nível que o particular. Exemplo: alienação de bens. Dica: as receitas são derivadas do poder de império. (CESPE/Contador/AGU 2010) Os registros contábeis dos entes públicos obedecem aos procedimentos determinados por norma específica. Acerca desses registros e seus reflexos no patrimônio dos entes públicos, julgue os itens a seguir. 25. As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente transferidor a outro, denominado beneficiário. Esse tipo de transferência realiza-se entre esferas distintas de governo, não guardando relação com as operações intra-orçamentárias. Certo. As transferências intergovernamentais compreendem dois entes distintos. As operações intra-orçamentárias são realizadas dentro do mesmo ente. 26. Para que ocorra uma correta consolidação das contas públicas, recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias recebidas em qualquer exercício seja feita por meio do registro da anulação da receita. Errado. Não é anulação, mas dedução. (CESPE/Contador/AGU 2010) Há distintas metodologias que podem ser adotadas pelos entes públicos para a mensuração do valor recuperável dos créditos inscritos em dívida ativa. Acerca dessas metodologias e das características da provisão, julgue os itens que se seguem. 27. A provisão é instituída para prevenir possíveis perdas financeiras derivadas da falta de pagamento dos valores devidos à fazenda pública. A incerteza consiste tanto no ato da efetiva realização, ou recebimento futuro, quanto no devedor, que não são determinados com precisão pelas etapas anteriores à inscrição da provisão em dívida ativa. Errado. A incerteza reside no ato da efetiva realização, ou recebimento futuro, e não no devedor ou mesmo no crédito, que são bem determinados pelas etapas anteriores à 26

27 inscrição em Dívida Ativa. CURSO ON-LINE CONTABILIDADE PUBLICA TRE ES 28. (CESPE/Analista Administrativo/ANEEL 2010) Com relação à classificação da receita por fonte de recurso, julgue o item a seguir. A classificação da receita por fonte de recursos procura identificar quais são os agentes arrecadadores, fiscalizadores e administradores da receita e qual o nível de vinculação das mesmas. Errado. A classificação da receita por Fonte de Recursos ou por Destinação de Recursos é o processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos. (CESPE/Analista Administrativo/ANEEL 2010) No governo federal, dívida ativa são créditos da fazenda pública de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. Acerca da cobrança e classificação da dívida ativa, julgue os seguintes itens. 29. A dívida ativa é cobrada por meio da emissão da certidão da dívida ativa da fazenda pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução. Certo. Passada a fase de cobrança amigável, será proposta ação de cobrança judicial, instruída com a Certidão de Dívida Ativa CDA extraída do Termo de Inscrição. 30. As receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas como outras receitas de capital. Errado. A classificação correta é Outras Receitas Correntes. A receita da dívida ativa é considerada receita orçamentária do exercício do recebimento. 31. (CESPE/Analista Administrativo/ANEEL 2010) A respeito das disposições da Lei n.º 4.320/1964 com relação à execução do orçamento, julgue o item que se segue. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Certo. Cópia exata do artigo 52 da lei 4.320/64: são objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. (CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) Julgue os itens subseqüentes, referentes à receita pública e a suas características. 27

28 32. A receita orçamentária não efetiva, que constitui fato contábil permutativo, altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Nesse caso, além da receita orçamentária, registra-se, concomitantemente, conta de variação passiva para reforçar o efeito dessa receita sobre o patrimônio líquido da entidade. Errado. A receita orçamentária não-efetiva não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. A receita que altera a situação líquida é a efetiva. Na contabilização da receita orçamentária não-efetiva, há o registro de uma mutação da receita (mutação passiva), que anula o efeito do registro da receita e evidencia a alteração ocorrida no patrimônio. D Ativo (Bancos) C Receita Orçamentária Não-Efetiva D Mutação Passiva C Passivo (dívida) Sistema Financeiro Sistema Patrimonial 33. A receita orçamentária efetiva, no momento do seu reconhecimento, constitui fato contábil modificativo aumentativo, aumentando a situação líquida patrimonial da entidade. Agora sim! A receita orçamentária efetiva aumenta a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. 34. Em algumas transações realizadas no âmbito da União, dada a necessidade de autorização legislativa para sua efetivação, há o registro da receita orçamentária mesmo não havendo ingressos efetivos. Transações como aquisições financiadas de bens e arrendamento mercantil-financeiro, por serem consideradas operação de crédito, são registradas como receita orçamentária e despesa orçamentária. Certo. Conforme o Manual de Receita Nacional, as receitas orçamentárias são todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias. Como exemplo de operações que são consideradas receitas orçamentárias, mas não há ingresso de recursos, temos aquisições financiadas de bens e arrendamento mercantilfinanceiro. 35. A receita orçamentária privada, executada por entidades privadas, deve estar prevista no orçamento anual, prescindindo, no entanto, de aprovação por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. 28

29 Errado. A receita orçamentária pode ser pública ou privada. Receita Orçamentária Pública aquela executada por entidades públicas. Receita Orçamentária Privada aquela executada por entidades privadas e que consta na previsão orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. Logo, a aprovação deve passar pelo crivo de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. O erro da questão está na palavra prescinde. (CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) No que se refere à destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades, julgue os itens a seguir. 36. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica. Certo. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos. Conforme vimos, as destinações podem ser Vinculadas, Ordinárias e Derivadas de Convênios e Contratos de Empréstimos e Financiamentos, neste último caso os recursos são obtidos com finalidade precisa. Certo. 37. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. Destinação Vinculada é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Destinação Ordinária é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. Derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos recursos obtidos com finalidade específica. (CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) Julgue os próximos itens, que versam sobre a execução orçamentária. 38. Na execução orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a vinculação, evidenciando-se, a partir do ingresso, as destinações dos valores. Ao 29

30 se realizar despesa, deve-se demonstrar a sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se, desse modo, a interligação entre receita e despesa. Certo. A codificação da destinação da receita representa a interligação receita X despesa. O controle das disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até a sua execução. 39. No momento do recolhimento/recebimento dos valores, é feita a classificação por natureza de receita e destinação de recursos, sendo possível a determinação da disponibilidade para alocação discricionária pelo gestor público, exceto daquelas reservadas a finalidades específicas, conforme vinculações estabelecidas. Errado. É possível determinar a disponibilidade para alocação discricionária pelo gestor público, e TAMBÉM aquela reservada para finalidades específicas, conforme vinculações estabelecidas. 40. O controle das disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito apenas durante a execução orçamentária. Errado. O controle é feito desde a elaboração do orçamento até a execução. (CESPE/Analista Administrativo/ANAC 2009) Com relação ao poder de tributar, arrecadar e distribuir, bem como à aplicação dos recursos correspondentes, julgue os itens a seguir. 41. No que se refere ao ente tributante, a transferência de recursos arrecadados deve ser registrada como dedução de receita ou como despesa orçamentária. Certo. Com relação ao ente tributante pode ocorrer o seguinte: Se a transferência for voluntária é sempre despesa! Se for legal ou constitucional depende da maneira como o orçamento é elaborado: - previsão no orçamento de arrecadar somente os recursos destinados ao próprio ente transferidor dedução de receita. - previsão no orçamento de arrecadar todos os recursos despesa. Então ou é despesa ou é dedução de receita. 42. Tratando-se de ente aplicador, o recebimento dos recursos deve ser registrado como receita tributária ou de transferência. 30

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