Auto da barca do inferno

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1 Auto da barca do inferno (Gil Vicente) 1. BIOGRAFIA E BIBLIOGRAFIA A respeito do nascimento de Gil Vicente, só se sabe que deve ter sido em Guimarães em 1465 ou Parece que trabalhou como mestre da balança da Casa da Moeda de Lisboa até Sua primeira peça, Auto da visitação ou Monólogo do vaqueiro, foi encenada para o próprio rei em 1502, por ocasião do nascimento do filho de d. Manuel, d. João III. Na corte, Gil Vicente desempenhou também a importante função de organizador das festas palacianas. Sua última peça, uma comédia, data de 1536 (Floresta de enganos), o que leva à conclusão de que teria morrido nesse ou no ano seguinte. Foi também colaborador no Cancioneiro geral de Garcia de Resende. Algumas das peças de Gil Vicente foram publicadas em vida, em folhetos de cordel; e certas peças foram proibidas pela Inquisição. O maior conjunto de suas obras só foi publicado em 1562, por seu filho Luís Vicente: Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente. OBRAS Destacamos aqui apenas as peças mais conhecidas de Gil Vicente: Auto da visitação (1502), Auto de S. Martinho (1504), Auto da Índia (1509), Velho da horta (1512), Quem tem farelos? (1515), Auto da barca do inferno (1517), Auto da barca do purgatório, Auto da barca da glória (1519), Auto da alma (1518), Farsa de Inês Pereira (1523), Comédia do viúvo (1524), Auto da Lusitânia (1532) e Floresta de enganos (1536). 2. INTRODUÇÃO capacidade de conquistar e entusiasmar espectadores e leitores. A simplicidade dramática e o poder ferino de suas críticas sociais parecem explicar, pelo menos em parte, essa popularidade ganha em todos os meios e classes sociais. Gil Vicente não perdoou nenhum grupo social ou profissional em suas mordazes observações da decadência moral que tomava conta do Portugal próspero do período expansionista. O Auto da barca do inferno é um bom exemplo desse poder crítico, bem como dos valores morais e religiosos pretendidos pelo autor em sua dramaturgia. Na peça estão presentes o moralismo medievo de herança católica e da Inquisição e também a representação mais forte dos grupos sociais que compunham a nação lusitana desde a Idade Média: sapateiros, corregedores, juízes, alcoviteiras, trapaceiros, fidalgos, usurários, cavaleiros e padres. A crítica a tipos sociais tão variados leva o espectador/leitor à observação de um painel social amplo que se pretendia modificar ou pelo menos moralizar por meio do teatro de costumes. As personagens do Auto da barca do inferno não são pessoas, indivíduos com autonomia ou psicologia própria, mas meros arquétipos 1. Isso caracteriza a peça como teatro alegórico. As personagens são personificações alegóricas ou tipos reais caricaturados, o que indica a clara intenção do escritor a propósito de sátira social. A intenção aparentemente religiosa vê-se obscurecida ou pelo menos minimizada pelo gosto de sátira da própria sociedade. A alegoria religiosa serve de mero pretexto para a sátira profana. O Auto da barca do inferno pode ser também classificado entre as peças vicentinas como auto religioso de moralidade, porque pretende comentar ensinamentos religiosos ou morais. A obra de Gil Vicente representa o ponto inicial da dramaturgia em língua portuguesa. Suas peças atingiram tanto o gosto popular quanto o interesse da fidalguia lusitana do século XVI e ainda não perderam a 3. ENREDO DA PEÇA Num braço de mar, onde estão ancoradas duas barcas com dois arrais (condutores de barcos de trá- 1 Modelos ou padrões passíveis de serem reproduzidos em simulacros ou objetos semelhantes. 1

2 fego), chegam as almas que representam várias classes sociais e profissionais. Uma das barcas dirigese ao Purgatório ou ao Inferno; a outra, ao Paraíso. A primeira será tripulada pelo Diabo e seu Companheiro; a outra, por um Anjo. São personagens da peça: o Anjo (Arrais do Céu), o Diabo (Arrais do Inferno), o Companheiro do Diabo, o Fidalgo, o Onzeneiro (agiota), Joane, o Parvo (tolo, idiota), o Sapateiro, o Frade, Florença (amante de frade), Brísida Vaz (alcoviteira), o Judeu, o Corregedor (juiz), o Enforcado e os Quatro Cavaleiros (cruzados). O Diabo está impaciente para partir e apressa seu Companheiro nos preparativos para a partida. Chega o Fidalgo acompanhado por um Moço que lhe transporta uma cadeira. Como ocorrerá com as demais personagens, o Fidalgo argumenta contra a própria partida para o Inferno. O Diabo ironiza os diversos argumentos apresentados pelo Fidalgo. FIDALGO Que deixo na outra vida quem reze sempre por mim. DIABO Quem reze sempre por ti! Hi, hi, hi, hi, hi, hi! Tivestes a teu prazer cuidando cá guarecer 2, porque rezam lá por ti? Embarca, ou embarcai que haveis de ir à derradeira Mandai meter a cadeira, que assim passou vosso pai. FIDALGO Quê! Quê! Quê! Assim lhe vai? DIABO Vai ou vem, embarcai prestes 3! Segundo lá escolhestes, assim cá vos contentais. Porque já a morte passastes, haveis de passar o rio. FIDALGO Não há aqui outro navio? DIABO Não senhor, que este fretastes, e primeiro que expirastes me tínheis dado sinal. FIDALGO Que sinal foi esse tal? DIABO De que vós vos contentastes. FIDALGO A esta outra barca me vou. O Fidalgo dirige-se então à outra barca e procura argumentar com o Anjo sobre seu direito de embarcar, já que é fidalgo de boa linhagem. Nada consegue e termina voltando à barca infernal. ANJO Que mandais? FIDALGO Que me digais, pois parti sem aviso, se a barca do Paraíso é esta em que navegais. ANJO Esta é; que demandais 4? FIDALGO Que me deixeis embarcar; sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não se embarca tirania neste batel 5 divinal. FIDALGO Não sei porque haveis por mal, que entre minha senhoria. ANJO Para vossa fantasia, é muito pequena esta barca. FIDALGO Para senhor de tal marca, não há aqui mais cortesia? Mande a prancha e o atavio, Levai-me desta ribeira! ANJO Não vindes vós de maneira para entrar neste navio. Esse outro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo caberá 6 e todo vosso senhorio. Ireis lá mais espaçoso, com fumosa 7 senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso! E porque de generoso desprezastes os pequenos, achar-vos-ei tanto menos quanto mais fostes fumoso 8. O Fidalgo implora ao Diabo que o deixe tornar à vida para despedir-se da amante que queria matar-se por causa dele. O Diabo ironiza as crenças do Fidalgo nas juras da moça, que já estava com outro quando ele expirava. O Fidalgo pede para ver a mulher: FIDALGO Dá-me licença, te peço, que vá ver minha mulher. DIABO E ela, por não te ver, Despenhar-se-á de um cabeço 9. Quanto ela hoje rezou, entre seus gritos e gritas, foi dar graças infinitas a quem a desabafou. FIDALGO Quanto ela bem chorou! DIABO Não há aí choro de alegria? FIDALGO E as lástimas que dizia? DIABO Sua mãe a ensinou. 2 No sentido de curar-se, salvar-se. 3 Rapidamente, depressa. 4 Desejais. 5 Barco, embarcação pequena. 6 Referência à indumentária e ao manto do fidalgo. 7 Vaidosa, jactanciosa. 8 Vaidoso, arrogante. 9 Cume de um morro. 2

3 Entrai, meu senhor, entrai; Ei-la prancha, ponde o pé! FIDALGO Entremos, pois que assim é DIABO Ora agora descansai, passeai e suspirai, enquanto virá mais gente. FIDALGO Ó barca, como és ardente! Maldito quem em ti vai! Chega com os bolsos cheios de dinheiro, o Onzeneiro 10 que se recusa a embarcar quando descobre com o Diabo que a barca vai para a infernal comarca. Vai até a barca do Anjo e pede para embarcar porque vai para o Paraíso, mas o Anjo recusa-se a embarcálo, porque está com o bolsão cheio: ONZENEIRO Eu para o Paraíso vou. ANJO Pois quanto eu mui fora estou de te levar para lá: essa outra te levará; vai para quem te enganou. ONZENEIRO Por quê? ANJO Porque esse bolsão tomará todo o navio. ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZENEIRO Lá me ficam de roldão vinte e seis milhões numa arca. DIABO Pois que juros tanto abarca, não lhe deis embarcação. Vem Joane, o Parvo 11, que conversa com o Diabo, mas passa a praguejar contra ele quando descobre que a barca vai para o Inferno: PARVO Ao Inferno, em hora-má?! Hiu! Hiu! Barca do carnudo, Pero Vinagre, beiçudo, rachador de Alverca, huhá! Sapateiro de Candosa! Entrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande aleivosa 12! Tua mulher é tinhosa e há de parir um sapo metido num guardanapo, neto da cagarrinhosa! Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas igrejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão que te caiu, a mulher que te fugiu para a Ilha da Madeira! Ratinho de Giesteira, o demo que te pariu! Hiu! Hiu! Lanço-te uma pulha 13 de pica naquela! Hiu! Hiu! Hiu! Caga na vela, ó dom Cabeça-de-Grulha! Perna de cigarra velha, caganita de coelha, pelourinho de Pampulha, rabo de forno de telha. O Parvo chega ao barco do Anjo e é embarcado, porque dos parvos será o reino dos Céus: ANJO Tu passarás, se quiseres; porque não tens afazeres, por malícia não erraste; tua simpleza te baste para gozar dos prazeres. Espera, no entanto, aí: veremos se vem alguém merecedor de tal bem que deva de entrar aqui. Um sapateiro chega ao barco do Inferno com suas ferramentas de trabalho. O Diabo manda-o entrar, mas ele argumenta que morreu confessado e comungado. O Diabo responde que ele morreu excomungado, porque escondeu seus pecados: roubava ao cobrar de seus fregueses pelos serviços que prestava. Vai-se o sapateiro à barca do Anjo, mas este não quer embarcá-lo. Manda-o dirigir-se à outra barca, que leva quem rouba na praça. O sapateiro retorna à barca do Inferno: SAPATEIRO Hou barqueiro, que aguardais? Vamos, venha a prancha logo e levai-me àquele fogo! Para que é aguardar mais? Um Frade traz pela mão uma moça (Florença), que é sua amante, e também seus apetrechos de esgrima 14. Vem cantando e dançando: Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Tai-rai-rai-ra-rã ta-ri-ri-rã; Ta-tã-ta-ri-rim-rim-rã, huha! DIABO Que é isso, padre? Que vai lá? FRADE Deo gratias 15! Sou cortesão. DIABO Danças também o tordião 16? FRADE Por que não? Vê como sei. DIABO Pois entrai, eu tangerei 17 e faremos um serão. E essa dama, porventura? 10 Mesmo que agiota. 11 Mesmo que tolo. 12 Fraudulento, falso, enganoso. 13 Dito obsceno, indecoroso. 14 Segundo as Ordenações, a prática da esgrima por membros do clero havia sido rigorosamente proibida. 15 Do latim, Graças a Deus. 16 Dança renascentista em compasso (fórmula) ternário. 17 Tanger: tocar instrumento de corda. 3

4 FRADE Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. DIABO Fizeste bem, que é lindura! Não vos punham lá censura no vosso convento santo? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que preciosa clausura 18! Entrai, padre reverendo! FRADE Para onde levais gente? DIABO Para aquele fogo ardente que não temestes vivendo. FRADE Juro a Deus que não te entendo! E este hábito não me val 19? DIABO Gentil padre mundanal, a Belzebu vos encomendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesus Cristo, que eu não posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre tão namorado e tanto dado à virtude! Assim Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! DIABO Não façamos mais detença, embarcai e partiremos. tomareis um par de remos. FRADE Não ficou isso na avença 20. DIABO Pois dada está já a sentença! FRADE Por Deus! Essa seria ela? Não vai em tal caravela, minha senhora Florença? Como? Por ser namorado e folgar com uma mulher? Se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?! DIABO Ora estás bem arranjado! FRADE Mas estás tu bem servido. DIABO Devoto padre e marido, haveis de ser cá pingado O Frade passa a ensinar o Diabo a arte da esgrima com a espada e o escudo. Ao perceber que não adianta tentar convencer o Diabo, o Frade vai até o barco do Anjo, mas nem sequer obtém resposta aos seus chamados. Apenas o Parvo, já embarcado pergunta se o Frade furtou o facão. O Frade resolve então voltar ao barco infernal: DIABO Padre, haveis logo de vir? FRADE Sim, tomai-me lá Florença e cumpramos a sentença e ordenemos de partir. Logo que o Frade e sua companheira são embarcados, chega uma alcoviteira 21 de nome Brísida Vaz, que se recusa a entrar na barca infernal. O diabo sente-se lisonjeado com o receio da passageira e pergunta o que ela traz para embarcar. Brísida Vaz responde: BRÍSIDA Seiscentos himens postiços e três arcas de feitiços, que não podem mais levar. Três armários de mentir e cinco cofres de enleio, e alguns furtos alheios, assim em jóias de vestir, guarda-roupa de encobrir, enfim casa movediça; um estrado de cortiça com dois sofás de embair. A maior carga que é: essas moças que vendia. E desta mercadoria trago eu muitas, pois é. Brísida Vaz dirige-se à outra barca e pede ao Anjo a prancha para embarcar. O Anjo manda-a embarcar na outra e parar de importuná-lo, porque não pode ir lá. Brísida Vaz volta para a barca do Inferno e pede a prancha. Depois que Brísida Vaz embarca, chega um Judeu com um bode às costas. O Diabo recusa-se a embarcar o animal, mas o Judeu tenta corrompê-lo com seus tostões. O Judeu termina embarcando. Falam o Judeu, o Diabo e o Parvo (lá da barca da Glória). Fala ao FIDALGO: Ao senhor meirinho 22 apraz? Senhor meirinho, irei eu? DIABO E ao fidalgo, quem lhe deu o mando deste batel? JUDEU Corregedor, coronel, castigai este sandeu 23! Azará, pedra miúda, lodo, pranto, fogo, lenha, caganeira que te venha, má diarréia que te acuda, por el deu(s) que te sacuda com a beca nos focinhos! Fazes troça 24 de meirinhos? Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a cabra, ladrão? 18 Mesmo que cela ou aposento de religiosos. 19 Vale 20 Acordo, convenção entre os litigantes; aveniência. 21 Intermediária de encontros amorosos. 22 Funcionário da justiça. 23 Tolo, idiota, louco. 24 Ato ou dito engraçado, divertido; brincadeira, divertimento, graça. 4

5 Pareceis-me vós a mim carrapato de Alcoutim enxertado em camarão. DIABO Judeu, lá te passarão, porque vão mais despejados. PARVO E ele mijou nos finados, no adro 25 de São Gião 26! E comia a carne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvanor e mija na caravela! DIABO Sus! Sus! Demos à vela! Vós, Judeu, ireis à toa, que sois muito ruim pessoa. Levai o cabrão na trela. Vem um Corregedor carregado de processos, com sua vara na mão, e chega à barca do Inferno. O Corregedor recusa-se a embarcar quando descobre que será colocado no Inferno. Procura defender-se, mas o diabo acusa-o de aceitar propinas através da própria mulher. O Corregedor tenta argumentar que a culpa é dela, mas de pouco ou nada adianta. É interessante notar os diálogos em latim. CORREG. Oh! Renego da viagem e de quem me há de levar! DIABO Há aqui meirinho do mar? CORREG. Não há cá tal costumagem. Não entendo esta barcagem, nem hoc non potet esse 27. DIABO Se ora vos parecesse, que não sei outra linguagem! Entrai, entrai corregedor! CORREG. Hou! Videtis qui petatis! Super jure majestatis tem vosso manto vigor? 28 DIABO Quando éreis ouvidor non ne accepistis rapina? 29 Pois ireis pela bolina, Como havemos de dispor Oh! que isca esse papel para um fogo que eu sei! CORREG. Domine, memento mei! 30 DIABO Non este tempus, Bacharel! Imbarquemini in batel quia predicastis malitia 31. CORREG. Semper ego in justicia fecit, e bem por nível. 32 DIABO E as peitas 33 dos judeus que vossa mulher levava? CORREG. Isso eu não no tomava, eram lá percalços seus. Não são meus, preccavit uxore mea 34. DIABO Et vobis quoque cum ela não temuistis Deus 35. A largo modo acquiristis sanguinis laboratorum, ignorantes peccatorum. Ut quid eos nom audistis. 36 CORREG. Vós, Arrais, nonne legistis 37 que o dar quebra os penedos? Os direitos estão quedos si aliquid tradidistis 38 DIABO Ora, entrai nos negros fados! Ireis ao lago dos cães e vereis os escrivães como estão tão prosperados. CORREG. E na terra dos danados, estão os evangelistas? DIABO Os mestres das burlas vistas Lá estão bem fraguados. 39 Enquanto o Corregedor conversa com o Diabo, chega um Procurador carregado de livros. O Corregedor diz ao Procurador: Ó Senhor Procurador! PROC. Beijo-vo-las mãos, juiz! Que diz esse Arrais? Que diz? DIABO Que sereis bom remador. Entrai, bacharel doutor, e ireis dando na bomba. PROC. E este barqueiro zomba? Gracejais de zombador? Essa gente que aí está, para onde a levais? DIABO Para as penas infernais. 25 Pátio externo descoberto e por vezes murado, localizado em frente ou em torno a uma igreja. 26 João. 27 Isso não pode ser. 28 Vede o que reclamais, acaso o vosso poder está acima do direito de majestade? 29 Não recebeste rapina (propina)? 30 Senhor, lembra-se de mim! 31 Não é tempo, Bacharel! Embarque no batel, porque sentenciaste com malícia 32 Eu sempre obrei com justiça e com eqüidade. 33 Subornos. 34 Pecados meus, pois ela é que pecava. 35 E pecavas com ela e não temestes a Deus. 36 Ficastes rico a valer à custa do sangue dos trabalhadores ignorantes sem sequer ouvi-los. 37 Acaso ouvistes. 38 A lei se cala quando trazeis alguma coisa. 39 Aflitos. 5

6 PROC. Disse! Não vou eu para lá! Outro navio está cá muito melhor assombrado. DIABO Ora estás bem arrumado! Entra, infeliz de hora-má. CORREG. Confessaste-vos, doutor? PROC. Bacharel sou Dou-me ao demo! Não cuidei que era extremo, nem de morte minha dor. E vós, senhor Corregedor? CORREG. Eu muito bem me confessei, mas tudo quanto roubei, encobri ao confessor PROC. Porque, se não retornais, não vos querem absolver; e é muito mau devolver, depois que o apanhais. Os dois recusam o convite de embarcar e vão até o barco da Glória. Chamam pelo Anjo que roga pragas aos documentos jurídicos que os dois trazem e manda-os de volta ao barco infernal. Dentro do barco dos condenados, o Corregedor reconhece Brísida Vaz e os dois se falam. Vem depois um Enforcado que se julga merecedor do perdão, porque sua morte foi cruel. Segundo Garcia Moniz 40, isto já seria o castigo supremo, e a prisão no Limoeiro, o próprio Purgatório. Esses argumentos, entretanto, de nada valem. O Diabo apressa-o a entrar. Vêm quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem cada um a cruz de Cristo, pelo qual Senhor e acrescentamento de sua santa fé católica morreram em poder dos mouros. Absoltos a culpa e pena por privilégio que os que assim morrem têm dos mistérios da paixão daquele por quem padecem, outorgados por todos os Presidentes Sumos Pontífices da Madre Santa Igreja: e a cantiga que assim cantavam quanto à palavra dela é a seguinte: À barca, à barca segura guardar da barca perdida! À barca, à barca da vida! Senhores, que trabalhais pela vida transitória, memórias, por Deus, memória deste temeroso cais! À barca, à barca, mortais! Porém na vida perdida se perde a barca da vida. Vigiai-vos, pecadores, que depois da sepultura neste rio está a ventura de prazeres ou de dores! À barca, à barca, senhores, barca mui enobrecida, à barca, à barca da vida! E passando por diante da proa do barco dos danados assim cantando, com suas espadas e escudos, disse AR- RAIS da perdição dessa maneira: DIABO CAVAL. OUTRO DIABO CAVAL. Cavaleiros, vós passais e não perguntais onde is? Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! E vós, que nos demandais? Sequer conheceis-nos bem: morremos nas partes d além e não queirais saber mais. Entra cá! Que cousa é essa? Eu não posso entender isto! Quem morre por Jesus Cristo Não vai em tal barca como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direito à barca da Glória, e tanto que chegam diz o ANJO: Ó Cavaleiros de Deus, a vós estou esperando, que morrestes pelejando 41 por Cristo, Senhor dos Céus! Sois livres de todo o mal, mártires da Madre Igreja, que quem morre em tal peleja, merece paz eternal. E assim embarcam. 4. ESTRUTURA A peça Auto da barca do inferno apresenta um único ato, como é bastante comum nos autos medievais. Sua estrutura é muito simples, quase primária no que diz respeito ao enredo. A intenção principal do autor não é fixar conflitos psicológicos, mas criar um teatro de sátira social, um teatro de idéias, um teatro polêmico. A comicidade torna-se mais evidente à medida que nos deparamos com a criação de tipos comuns, arquétipos de uma sociedade que começa a sustentar-se no mercantilismo quinhentista, mas ainda presa à cultura medieval e ao espírito das Cruzadas. São essas caricaturas que dão vigor ao texto vicentino na representação das crendices, comportamentos e costumes da época. A) Espaço: O espaço é um braço de mar que separa a vida da morte. Nesse local, há duas barcas que conduzirão as almas a três diferentes destinos: Inferno, Purgatório e Céu. B) Tempo: O tempo é indeterminado, alegórico, mas as profissões e classes sociais das personagens 40 Funcionário da Casa da Moeda no tempo de Gil Vicente. 41 Lutando, guerreando. 6

7 estabelecem um período indeterminado entre o final do século XV e os primeiros anos do século XVI. C) Diálogos: É interessante destacar a capacidade criativa e de observação de Gil Vicente, pois suas personagens traduzem em suas falas seu grau de cultura e sua posição social. Assim, quando se trata do fidalgo, a linguagem é sintaticamente bem construída, elevada. Os bacharéis (Corregedor e Procurador) também falam com domínio e empregam citações latinas, o que se torna verossímil diante da profissão que exercem. Já o Parvo, o Enforcado e Brísida Vaz, por exemplo, são gente simples do povo, com seus vícios de linguagem e um vocabulário bem próximo, algumas vezes, do baixo calão. O Parvo, cuja linguagem é confusa e obscura, sem nexo, de difícil compreensão, abusa do palavrão, do xingamento popular. A capacidade do Diabo de adaptar-se a qualquer das linguagens das demais personagens denota sua força dentro da peça: esforça-se para conduzir as almas pecadoras ao Inferno, ainda que para isso tenha que se valer de uma multiplicidade de linguagens e formas de comunicações. Devemos destacar ainda que as falas são quase sempre muito curtas, diretas, e os períodos sintéticos dão à peça o ritmo necessário que evita a monotonia. D) Personagens: 1. Arrais do Inferno (Diabo): Representa a figura de um barqueiro que tem por missão conduzir as almas danadas à comarca infernal. Personagem de grande poder de variação, domina diversos níveis de linguagem, adaptando-se ou moldando-se de acordo com as necessidades dos interlocutores. Chega a afirmar ao Corregedor que não conhece apenas português, passando depois disso a mesclar frases ou citações em latim. Outra marca da personagem, alegoria do mal, é a intensa ironia com que trata seus passageiros. 2. Companheiro: É o assistente do Diabo. Tem poucas falas durante a peça. Está sempre apressado, a mando de seu senhor, para colocar a barca em movimento. 3. Arrais do Céu (Anjo): Representa a figura do outro barqueiro e que tem por missão conduzir as almas dos puros ao Paraíso. O Anjo evita conversar com aqueles que estão condenados a seguir na barca infernal e mal chega a ouvir os apelos ou súplicas dos condenados. Trata-os com firmeza e envia-os para a barca infernal. É uma alegoria do bem. Ao contrário do diabo, não precisa conquistar passageiros e não adapta sua linguagem à dos candidatos. 4. Fidalgo (no sentido pejorativo, indivíduo soberbo): Representa uma alegoria da fidalguia, da nobreza. Durante a vida não deu ouvidos aos subalternos, aos sofredores e só fez humilhá-los. Acreditava no amor da amante e no sofrimento da esposa, mas o Diabo ironicamente mostra-lhe outra maneira de encarar o mundo. Sua condenação está ligada ao desprezo aos pequenos e a sua vaidade, representada pelo longo manto e pela cadeira que deseja levar consigo para o outro mundo. 5. Onzeneiro (indivíduo usurário, agiota): Representa os agiotas 42, que exploram a população necessitada de Portugal à época do mercantilismo. Insiste em embarcar para o Céu com a bolsa vazia. Entretanto, não consegue esquecer o dinheiro, o baú de dinheiro que deixou na Terra. 6. Parvo (indivíduo tolo): Representa a classe dos humildes e tolos, dos puros de alma de quem serão os reinos do Céu. Sua linguagem chula e incoerente demonstra claramente sua inconseqüência. Por sua ausência de maldade, merece embarcar com o Anjo. 7. Sapateiro: Representa a classe dos profissionais que exploram a população. Ele cobra mais do que deve pelos seus serviços. Também não consegue abandonar os valores materiais, já que insiste em levar consigo suas ferramentas de trabalho. Embarca com o Diabo. 8. Frade: É uma alegoria do clero hipócrita e impuro, que quebra os votos religiosos para aproveitar os prazeres mundanos. O Frade acredita que seus pecados serão perdoados na mesma proporção dos salmos rezados, o que não acontece. Indivíduo bonachão, tem uma amante e está o tempo todo a dançar e cantar. Pratica também a esgrima, o que fora proibido pelas ordenações da Igreja católica. 9. Florença: É amante do Frade. Moça muito bonita, segundo o Diabo. 10. Brísida Vaz: Representa a classe das alcoviteiras, intermediárias do amor, com seus instrumentos de feitiçaria e de vaginoplastia 43. Quando perguntada pelo Diabo sobre o que leva consigo, é dos instrumentos e bens materiais que se lembra. Brísida atendia aos ricos para conseguir-lhes amantes ou companheiros e costumava mentir quanto à pureza dessas mulheres. Ela representa ainda o grupo dos mistificadores, que apelam para a boa fé das pessoas para tirar proveito delas. Acha que seus sofrimentos e noites sem dormir bastam para garantir o perdão, mas acaba sendo embarcada pelo Diabo. 11. Judeu: Representa a classe dos agiotas e ladrões. Preso ao mundo material, pretende levar consigo um bode. Ao ser impedido de levar consigo o animal, o Judeu tenta corromper o Diabo. Ele nem sequer tenta embarcar na barca do Anjo, porque não segue a religião católica. 42 Diz-se de ou pessoa que se dedica à agiotagem; que ou o que pratica a usura; usurário; que vive de emprestar dinheiro a juros. 43 Cirurgia genital de reconstituição do hímen. 7

8 12. Corregedor: Alegoria típica da justiça corrompida, essa personagem traduz o repúdio do autor àqueles que privilegiam os ricos, corruptores em sua essência, e desprezam os pobres, que não podem obter a justiça através do poder econômico. 13. Enforcado: Representa a figura do criminoso comum condenado à morte. Sente-se livre dos pecados por causa dos sofrimentos da prisão (cadeia do Limoeiro) e do cadafalso (forca). Leva consigo uma corda. 14. Os quatro cavaleiros: Simbolizam os ideais das Cruzadas e a presença do universo medieval na peça. Eles têm consciência de que ganharam o Paraíso por causa de seus feitos heróicos em nome da Igreja. Seus pecados estão redimidos porque morreram em nome de Cristo. 5. ESTILO DE ÉPOCA E INDIVIDUAL A obra dramática de Gil Vicente está inserida no Humanismo lusitano, fase de transição entre as ideologias teocêntricas da Idade Média e os ideais antropocêntricos do Humanismo renascentista. Não é por acaso que seu teatro é crítico, já que não só ataca os novos ideais nascidos do mercantilismo expansionista, como no Auto da Índia, mas também o comportamento hipócrita do clero ou da fidalguia, como no Auto da barca do inferno. A ideologia vicentina retoma o moralismo medieval católico, crença simples nos valores morais apregoados pela fé religiosa mais intensa. Despir a sociedade de suas máscaras e disfarces parece ser o mérito maior desse dramaturgo, ao desnudar as relações sociais nitidamente pecaminosas ou imorais, bem como denunciar os maus hábitos de cada grupo social. A estrutura dramática das peças vicentinas não segue os princípios da Renascença, uma vez que a Gil Vicente não serviram a estrutura fechada e formal das regras clássicas. A unidade dramática de ação, tempo e espaço é rompida em defesa de um teatro não de enredo, mas de cenas justapostas e, portanto, nitidamente alegórico. Em lugar do psiquismo e do conflito íntimo, Gil Vicente privilegia o teatro de idéias, mais voltado ao social. Os caracteres individuais são substituídos por tipos sociais que agem e falam segundo sua lógica e condição. O teatro vicentino não nasceu das influências clássicas contemporâneas ao autor, mas da tradição do teatro religioso medieval. Teve origem nos mistérios, milagres, farsas e moralidades representados durante a Idade Média. Sem dúvida, a influência mais forte de Gil Vicente foi o dramaturgo espanhol Juan del Encina, de quem imita a linguagem e a quem teria plagiado, segundo seus inimigos. A influência alegórica veio de Torres Naharro. A trilogia das barcas toma por base uma alegoria cuja tradição remonta aos Diálogos dos mortos de Luciano de Samósata (século II a. C). São muito variadas as influências recebidas pelo autor ao longo de seus trinta e quatro anos de experiência teatral e quarenta e seis peças escritas. No Auto da barca do inferno, Gil Vicente mantém uma tendência comum ao teatro lusitano da época: o emprego dos versos redondilhos maiores ou menores. Os versos redondilhos nasceram da própria tradição popular ibérica durante o período medieval e foram utilizados mesmo em pleno Classicismo português, a despeito do surgimento dos decassílabos com a Renascença. Veja um exemplo de estrofe vicentina: Por / que / já a / mor / te / pas / sas(tes), há / veis / de / pas / sar / o / rio. (A) (B) Não, / há / a / qui ou / tro / na / vio? (B) Não / se / nhor, / que es / te / fre / tas(tes), (A) e / pri / mei / ro / que ex / pi / ras(tes). me / tí / nheis / da / do / si / nal. (A) (C) Que / si / nal / foi / es / se / tal? (C) De / que / vós / vos / con / ten / tas(tes). (A) As estrofes utilizadas no Auto da barca do inferno são oitavas (estrofes de oito versos) com versos redondilhos maiores e esquema de rimas A-B-B-A-A- C-C-A, como pode ser observado na estrofe acima. 6.PROBLEMÁTICA E PRINCIPAIS TEMAS A primeira problemática surge quando nos deparamos com a linguagem realista e despojada de Gil Vicente na construção de suas personagens populares, gente simples e ignorante do povo. Consideramos a linguagem vicentina a mais realista possível porque adaptável ou moldável à condição socioeconômica das personagens. Mais do que isso, verossímil, próxima de uma verdade indiscutível. Essa linguagem simples torna-se mais complexa nas personagens cultas, porque próxima também de sua realidade, de seu falar social ou mesmo de sua profissão. É o caso do Corregedor ou mesmo do Fidalgo. Entretanto, os diálogos são sempre curtos, despojados de artificialismos desnecessários, concisos, sintéticos. As falas mais longas são do Parvo, porque isentas de lógica ou controle. 8

9 As personagens de Gil Vicente são pessoas comuns, verdadeiras caricaturas ou arquétipos de uma sociedade que se pretende revelar como corrompida em seus valores mais profundos. A caricatura, todavia, não é gratuita nem artificial, mas resultado da acentuação de traços típicos. O mais importante é observarmos o caráter de realismo que parece dominar cada um desses tipos, desde a linguagem até as atitudes que se esperam deles. Agem de acordo com uma ordem pré-estabelecida, mantendo a coerência social, ainda que dentro da incoerência lingüística, como é o caso do Parvo. A comicidade nasce de forma natural dessa intenção de caricaturar ou do encontro das concepções diferentes e contraditórias subjacentes ao comportamento de cada tipo social. O cômico surge do próprio ridículo humano, é atemporal: ainda temos, mas com outros nomes, parvos, corregedores, alcoviteiras, frades mundanos, agiotas etc. A visão vicentina do pecado deve ser observada atentamente, porque são condenados a embarcar com o Diabo todos os que levam algo de material da vida. O intuito moralizador condena todos os que não abandonam os bens materiais, porque estão apegados excessivamente a eles. Os principais temas da peça Auto da barca do inferno são: 1. A crítica à exploração do homem pelo homem (agiotagem, prostituição, corrupção) 2. O anticlericalismo: a crítica ao clero decadente que mancha os valores da Igreja 3. A crítica ao convencionalismo e à hipocrisia religiosa 4. A crítica à corrupção da justiça 5. A crítica à ambição e ao materialismo É interessante notar que o estilo simples e despojado de Gil Vicente é o grande responsável por seu sucesso junto ao público até hoje. O caráter cômico de suas peças não perde força apesar de decorridos tantos séculos desde sua estréia em As grandes transformações pelas quais o mundo e as pessoas passaram não destituíram o poder do humor. O riso parece nascer fácil diante de um diabo irônico, gozador, que parece ainda nos condenar, mas não às árduas chamas infernais, mas à gargalhada mais espontânea. Faz-nos rir porque somos um pouco de cada uma das personagens vicentinas: o frade bonachão, o fidalgo metido, a alcoviteira espertalhona, o corregedor corrupto, o judeu corruptor, e mesmo um simples e tolo homem do povo. É essa parte burlesca de nós mesmos que ri de nosso próprio ridículo cotidiano, às vezes exposto, mas tantas vezes oculto debaixo de nossas próprias alegorias. 7. BIBLIOGRAFIA VICENTE, Gil. Auto da barca do inferno. Int. e est. de texto Segismundo Spina. 20. ed. São Paulo: Brasiliense, VICENTE, Gil. Auto da barca do inferno. 5. ed. Pref. e notas por Ivan Teixeira. São Paulo: Ateliê Editorial. SARAIVA, Antônio José e Óscar Lopes. História da literatura portuguesa. 13. ed. Porto: Porto Editora. Determinada personagem de Auto da barca do inferno representa a justiça corrupta. Qual é a personagem e que objetos ela carrega que impedem sua entrada na barca do Anjo? Que personagem de Auto da barca do inferno morreu comungada e confessada, mas ainda assim seguiu na barca do inferno? Que objetos a personagem carrega consigo que representam seu apego ao mundo material? Quais foram os pecados cometidos pelo Frade que o conduziram para a barca do inferno? O que caracteriza a linguagem utilizada pelo Diabo na peça? Por que se pode afirmar que esse recurso serve como poder de sedução para conduzir as almas dos pecadores para a sua barca? Que objeto conduz o Enforcado? Por que ele se considera merecedor da barca do Anjo? Por que as personagem de Auto da barca do inferno podem ser consideradas alegorias da sociedade? Respostas 1. Trata-se do Corregedor, o juiz, que carregava consigo autos de processos que estavam em andamento. 2. Trata-se do Sapateiro, que roubava no preço de seus serviços, o que impediu que a confissão e a comunhão redimissem seus pecados. O Sapateiro levava consigo os objetos de seu ofício, o que impediu sua entrada na barca do Anjo. 3. O Frade pecou contra os votos de castidade e contra as ordenações, que proibiam que os membros do clero portassem armas (espada e escudo). A personagem leva uma vida devassa, possui amante, gosta de dançar e divertir-se. 4. O Diabo procura adaptar sua fala à situação lingüística dos falantes, ou seja, utiliza o mesmo tipo de linguagem de seus interlocutores. Esse recurso pode ser considerado como resultante do poder de sedução da personagem porque cria aproximação entre os interlocutores. O Diabo tem necessidade de conquistar os passageiros, porque todos preferem a barca do Anjo. 5. O Enforcado conduz a corda com que foi executado pela justiça, além de todos os seus erros contra a sociedade. Ele se julga merecedor do perdão porque sofreu durante o período em que esteve preso e também no momento da execução. 6. Porque não constituem pessoas de carne e osso, mas meras representações de classes sociais e grupos profissionais da sociedade portuguesa da época. A incapacidade de individualização das personagens caracteriza a intenção de Gil Vicente de diversificar sua crítica entre os vários tipos sociais. 9

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