Mediação, Acessibilidade e Inclusão Social
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- Benedito Arantes de Oliveira
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1 Workshop Sul-Americano de Mediação em Museus e Centros de Ciência e Escola de Mediação em Museus e Centros de Ciência Mediação, Acessibilidade e Inclusão Social Maria das Graças Ribeiro Laboratório de Pesquisa e Educação Inclusiva Museu de Ciências Morfológicas/UFMG mgracas@icb.ufmg.br
2 As grandes idéias não surgem subitamente. E para que se tornem realidade, há que se congregar pessoas e ideais.
3 Mediação Atualidade - amplitude - reconhecimento Diálogo entre exposições e público Leveza na abordagem de temas complexos A linguagem humana nos museus Diálogo entre museus, escolas e sociedade A formação de mediadores: o geral e o específico Profissionalização dos mediadores
4 Sensibilidade Jeito de acolher Acessibilidade O despertar de uma nova consciência sobre direitos humanos Acesso físico, acesso ao conhecimento, à cultura Acesso à escola, ao trabalho, às discussões e e decisões políticas, à cidadania plena
5 Inclusão Social Falar de inclusão nos remete à exclusão, ainda presente em nossa sociedade exclusão social, racial, cultural, religiosa, político-econômica, de resultados e produtos da ciência e tecnologia, de idosos ao mercado de trabalho, de cidadãos em desvantagem, de pessoas com limitações ou deficiências - Exclusão na família, na escola, na sociedade - Exclusão refletida em expressões pouco felizes
6 Por um lado, a observamos que a semente da Mudança de paradigma começa a florescer e ganhar visibilidade: ações inclusivas surgem em múltiplos setores da sociedade brasileira: sinalização de ruas e calçadas nas grandes cidades; transporte coletivo; sinalização sonora em elevadores e corredores de empresas; correios; centrais eléticas de MG, Bahia e Pernambuco; bancos (teclado e extrato em braile e informações através de fones de ouvido; TVs; dentre outros tantos exemplos em todo o Brasil É inegável a contribuição dos museus e centros de ciência e cultura, cujas reflexões, ações afirmativas e efetivas foram indutoras na construção de espaços educacionais inclusivos e sensibilização da sociedade
7 MAS AINDA É PRECISO incluir em nós e em nossa prática cotidiana, o espaço do outro Respeitar os seus direitos, não como mas como exercício de cidadania concessão, Contribuir para a formação de profissionais comprometidos com uma sociedade democrática e solidária, uma sociedade realmente de e para todos. Contribuir para que a inclusão deixe de ser ação pontual ou imposta por legislação
8 Novas formas de comunicação nos museus têm possibilitado a inclusão de cidadãos com necessidades especiais. Para deficientes visuais: Réplicas de esculturas - em museus de arte, arqueologia e etnolgia Trilhas orientadas por cordas Em museus de história natural e ecomuseus Informações em braile e audiodescrições Explicativas de objetos expostos Mapas e documentos cartográficos em relevo Minerais e rochas para exploração tátil
9 Os exemplos de inclusão socioeducacional em museu, que serão apresentados a seguir, correspondem a desdobramentos de projetos de pesquisa iniciados a partir de desafios colocados pela sociedade
10 Museu de Ciências Morfológicas - um museu de Ciências cujo patrimônio é a vida e o acervo o corpo humano Produto de pesquisa iniciada na UFMG Inclusão da comunidade ao conhecimento do organismo humano Seu objetivo maior é instrumentar o homem para tomar posse de si mesmo e conscientizar- se de que é parte da natureza a ser preservada TODO CIDADÃO TEM DIREITO A TAIS INFORMAÇÕES
11 O MCM atende a um público amplo e diversificado, mas a demanda ultrapassa sua capacidade de atendimento
12 Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais: um dos programas do MCM
13 Projeto de arte-educação visa melhoria do ensino de ciências e inclui deficientes visuais em pesquisas e ações educativas Sala de aula/universidade pública/estudante cego - desafio à pesquisa e criação de Coleção Didática (réplica do corpo humano em dimensões macro e microscópica), com Metodologia Específica No MCM: experimentação, ampliação e interatividade com o público
14 A Célula ao alcance da mão COLEÇÃO DIDÁTICA CONSTITUÍDA DE 1. PEÇAS EM RELEVO
15 A Célula ao alcance da mão 2. PEÇAS TRIDIMENSIONAIS EM GESSO, RESINA PLÁSTICA E OUTROS MATERIAIS Especificidade Universalidade
16 Alguns resultados e perspectivas Co-construção de conhecimento Integração de deficientes visuais em atividades do MCM Nova metodologia de ensino Criação do LaPEI Itinerância da Coleção Formação de mediadores Treinamento de professores Disponibilidade da Coleção
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18 Laboratório de Pesquisa e Educação Inclusiva Padrões técnicos de acessibilidade
19 Sabemos não ser fácil manter um ensino inclusivo e de qualidade em escolas públicas de nosso País, assim como em outros países da América Latina. No entanto, proporcional ao desafio, tem sido a satisfação por estarmos, todos nós, plantando sementes para a construção de uma sociedade mais justa e solidária... Conscientes de que este é um trabalho para muitas mãos!
20 Pesquisando a atuação de algumas escolas públicas e o contexto no qual estão inseridas, o MCM se propos um novo desafio: a implantação da coleção do corpo humano nas escolas, como base para a melhoria do ensino de ciências/biologia, apoio e incentivo para que as escolas assumam seu papel educativo junto às comunidades do entorno, informando, educando, prevenindo contra o uso de drogas e a violência. ASSIM NASCEU OUTRO PROJETO
21 A universidade vai à escola e ambas vão à comunidade!
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