PROJETO EDUCAÇÃO CONTINUADA

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1 PROJETO EDUCAÇÃO CONTINUADA

2 Lucro Real Atualização para 2011 e

3 Regime de tributação As empresas podem optar, entre outras, por um dos seguintes regimes de tributação: a) lucro real; ou b) lucro presumido. Para cada forma de tributação, existem normas e definições diferentes e, em algumas, restrições e vedações.

4 Lucro real Conceito: Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real LALUR, pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária (arts. 247, 249 e 250 do RIR/99).

5 Determinação do Lucro Real Um dos princípios fundamentais de contabilidade, e que possui extrema relevância para entendimento e lógica do que vem a ser a ciência contábil e sua importância para as atividades empresarias, é o princípio da confrontação da receita com a despesa. RECEITA = TODO VALOR GANHO DESPESA = CONSUMO OU GASTO ATRELADO AO GANHO CONFRONTO ENTRE RECEITA X DESPESA Sendo assim, para determinação do Lucro Real, deverá ser obedecido o Princípio da confrontação da receita com a despesa.

6 Formação do Lucro Tributável LUCRO REAL PARA 2011 A tributação não é feita exatamente sobre o resultado contábil adequadamente apurado. Para transformar o lucro apurado na contabilidade em lucro fiscal, são necessários ajustes, referentes a despesas e receitas que a legislação do imposto de renda entende que podem e não podem ser consideradas na determinação da base de cálculo. O lucro fiscal será determinado apenas pelas receitas tributadas e pelas despesas aceitas pelo Fisco e não através de receitas e despesas registradas pela contabilidade, sendo o resultado de partida aquele registrado na escrituração contábil.

7 LUCRO ANTES DE IR+CSL (+) ADIÇÕES - Despesas Contabilizadas que não são Aceitas pelo FISCO - Receitas Exigidas pelo FISCO e não Contabilizadas em Receita (-) EXCLUSÕES - Receitas Contabilizadas que não são Exigidas pelo FISCO - Despesas Aceitas pelo FISCO e não Contabilizadas em Despesa LUCRO ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS (-) COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS LUCRO TRIBUTÁVEL A seguir o detalhamento de cada nomenclatura informada na passagem do lucro contábil para o lucro fiscal.

8 Lucro real Finalidade: A finalidade do lucro real é apurar a base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas que optarem por esse tipo de apuração. O Lucro real é demonstrado no Livro de Apuração do Lucro Real LALUR.

9 Lucro real Lalur: O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é um livro fiscal exigido pela legislação do imposto de renda (art. 262 do RIR/99). Parte A, destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do período de apuração e à transcrição da demonstração do lucro real. Nessa parte é que apuramos a base de cálculo do imposto. Parte B (cuja numeração é seqüencial à da Parte A), destinada ao controle dos valores que foram ajustados na Parte A que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial.

10 Lucro real Lalur Adições: a) custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; b) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, devam ser computados na determinação do lucro real. - Principais Adições: CSLL; Alimentação de sócios, acionistas e administradores; Brindes; Multas por infrações fiscais; Provisões (exceto as de férias, 13º salários e seus encargos sociais e as provisões técnicas estabelecidas pela Susep); Ajustes de RTT; e Outras adições.

11 Lucro real Despesas e Custos Dedutíveis De acordo com o art. 299 do RIR/99: São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora; São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa; Basicamente, são três os requisitos que habilitam um determinado gasto a ser considerado como despesa operacional dedutível: 1. É necessário que o gasto seja incorrido, ou seja, é indispensável que a empresa já tenha usufruído dos bens e serviços adquiridos; 2. O gasto deve ser necessário para a manutenção da atividade da empresa e, além disso, deve ser normal e usual ou relacionado com a atividade explorada; e 3. O gasto deve ser adequadamente comprovado.

12 Lucro real Lalur - Exclusões: a) Resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam computados no lucro real; b) Valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de Renda e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido computados na apuração do lucro líquido. Principais Exclusões: Lucros ou dividendos recebidos, de investimento avaliado pelo custo de aquisição; Reversão de provisões não dedutíveis; Ajustes de RTT; e Outras exclusões.

13 Lucro real Lalur - Exclusões: Compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, respeitado o limite de 30% do lucro ajustado.

14 Lucro real Pessoas Jurídicas Obrigadas à Apuração do Lucro Real: Estão obrigadas à apuração do Lucro Real (art. 14 da Lei n 9.718/98): a) As pessoas jurídicas que auferiram receita total no ano a imediatamente anterior superior a R$ ,00; b) Cuja atividade sejam Instituições Financeiras e equiparadas; c) As pessoas jurídicas que auferiram lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior; d) As pessoas jurídicas que usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda; e) Que optarem pelo pagamento por estimativa; f) Factoring; g) As atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis que realizarem venda de imóveis antes de concluído o empreendimento e computaram, no custo do imóvel vendido, os custos orçados para a conclusão das obras (IN SRF n 25/99); h) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.

15 Lucro real Período de Apuração O período de apuração das empresas é trimestral (art. 1 da Lei n 9.430/96). A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá optar pelo regime anual de tributação. Nesse caso, a empresa deverá antecipar o imposto devido em 31 de dezembro pelo pagamento, em cada mês, por estimativa. Essa estimativa poderá ser calculada com base nas receitas brutas e demais receitas ou com base no levantamento de balanço ou balancete de verificação para suspender ou reduzir o pagamento do imposto. A opção pelo regime trimestral ou anual do imposto será efetuada no primeiro pagamento do imposto no ano-calendário e será irretratável para todo o anocalendário (art. 17 da IN SRF n 93/1997).

16 Lucro real Lucro Real Trimestral: Se a empresa optar pelo período trimestral deverá, apurar a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição sobre o lucro líquido nos resultados apurados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada anocalendário, da seguinte maneira: a) com base no levantamento de balanço patrimonial ou balancete de verificação; e b) efetuar os ajustes extracontábil no LALUR. Deverá, ainda: a) Escriturar, trimestralmente, o livro de Registro de Inventário e o livro para Registro Permanente de Estoque, até a data de vencimento da primeira ou da quota única do imposto; b) Apurar e pagar o imposto de renda e a CSLL, trimestralmente. O balanço ou balancete deverá ser efetuado com observância das disposições contidas nas leis comerciais e fiscais e ser transcrito no livro Diário até a data fixada para pagamento do imposto do respectivo trimestre.

17 Lucro real - Determinação do IRPJ: Lucro líquido contábil antes IRPJ (+) Adições (-) Exclusões (=) Lucro Ajustado (-) Compensações ( até 30% do lucro ajustado) (=) LUCRO REAL Cálculo: a) Alíquota normal: Lucro Real x 15% = IRPJ b) Adicional do imposto de renda: Lucro Real (-) Parcela Isenta ($ ,00) (=) Base de cálculo do adicional (X) alíquota de 10% (=) Adicional do IRPJ c) A + B = Imposto Total Dedução dos Incentivos Fiscais: Do imposto normal devido (alíquota normal de 15%), poderão ser deduzidos os incentivos fiscais, observados os limites e condições aplicáveis.

18 Lucro real - Determinação do IRPJ: (+) Adições - Despesas contabilizadas e não aceitas pelo fisco São aqueles valores registrados pela contabilidade da empresa em despesa, mas que a legislação fiscal não aceita como dedução do lucro. - Receitas exigidas pelo fisco e não contabilizadas em receita Esta situação acontece quando a empresa não registra determinado valor em receita na contabilidade, mas o Fisco exige seu reconhecimento para fins fiscais.

19 Lucro real - Determinação do IRPJ: (-) Exclusões - Receitas contabilizadas e não exigidas pelo fisco Aplica-se o mesmo raciocínio das adições, ou seja, representa um valor que, embora reconhecido como ganho pela empresa e contabilizado em receita, a legislação fiscal não exige sua tributação, permitindo assim que esta receita não entre na base fiscal para cálculo dos tributos sobre o lucro. - Despesas aceitas pelo fisco e não contabilizadas em despesa Em algumas situações o Fisco permite que sejam feitas deduções na base fiscal que não estão registradas como despesa na contabilidade. A forma adequada de se proceder a estas deduções é através do registro diretamente na base fiscal, sem transitar pelo resultado contábil.

20 Lucro real Deduções Permitidas do Imposto devido: Poderão ser deduzidos do imposto devido (imposto total incentivos fiscais), no trimestre: a) IR Fonte sobre pagamentos efetuados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais; b) IR Fonte sobre pagamentos efetuados entidades da administração pública federal (empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto); c) IR Fonte sobre remuneração de serviços profissionais; d) IR Fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira; e) IR pago sobre os ganhos líquidos decorrentes de aplicação de renda variável.

21 Lucro real Pagamento: LUCRO REAL PARA 2011 O imposto de renda, apurado no final do trimestre (IRPJ devido Deduções), será pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração (art. 19 da IN SRF n 93/1997). O referido imposto poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dos três meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração. O valor de cada quota não poderá ser inferior a R$ 1.000,00 e serão acrescidas da taxa selic. No campo 04 do DARF serão informados os seguintes códigos: a) 3373, para pessoas jurídicas não obrigadas ao lucro real; b) 0220, para pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real. Se for apurado imposto a compensar, este valor poderá ser compensado através da perdcomp.

22 Lucro real - Determinação da CSLL: Similarmente ao procedimento aplicável ao imposto de renda será aplicável a CSLL (art. 3 da IN SRF n 390/2004), isto é: Lucro líquido contábil antes CSLL (+) Adições (-) Exclusões (=) Lucro Ajustado (-) Compensações (até 30% do lucro ajustado) (=) Base de Cálculo Positiva da CSLL Alíquota: A CSLL será calculada mediante a aplicação da alíquota de 9% sobre a base de cálculo positiva apurada.

23 Lucro real - Determinação da CSLL: Similarmente ao procedimento aplicável ao imposto de renda será aplicável a CSLL (art. 3 da IN SRF n 390/2004), isto é: Lucro líquido contábil antes CSLL (+) Adições Despesas contabilizadas e não aceitas pelo fisco São aqueles valores registrados pela contabilidade da empresa em despesa, mas que a legislação fiscal não aceita como dedução do lucro. - Adições (Receitas exigidas pelo fisco e não contabilizadas em receita) Esta situação acontece quando a empresa não registra determinado valor em receita na contabilidade, mas o Fisco exige seu reconhecimento para fins fiscais. Como não está compondo o resultado da empresa, se nele fosse incluído, representaria uma adição.

24 Lucro real - Determinação da CSLL: Lucro líquido contábil antes CSLL (-) Exclusões - Exclusões (Receitas contabilizadas e não exigidas pelo fisco) Aplica-se o mesmo raciocínio das adições, ou seja, representa um valor que, embora reconhecido como ganho pela empresa e contabilizado em receita, a legislação fiscal não exige sua tributação, permitindo assim que esta receita não entre na base fiscal para cálculo dos tributos sobre o lucro. - Exclusões (Despesas aceitas pelo fisco e não contabilizadas em despesa) Em algumas situações o Fisco permite que sejam feitas deduções na base fiscal que não estão registradas como despesa na contabilidade. A forma adequada de se proceder a estas deduções é através do registro diretamente na base fiscal, sem transitar pelo resultado contábil.

25 Lucro real - Determinação da CSLL: Deduções: Poderão ser deduzidos da Contribuição Social devida no trimestre: a) CSLL Retida na Fonte sobre pagamentos efetuados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais; b) CSLL Retida na Fonte sobre pagamentos efetuados entidades da administração pública federal (empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto); c) CSLL Retida na Fonte sobre remuneração de serviços profissionais

26 Lucro real - CSLL: Pagamento: LUCRO REAL PARA 2011 A Contribuição Social, apurada no final do trimestre (CSLL devida Deduções), será paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração (art. 33 da IN SRF nº 390/2004). A referida contribuição poderá ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, sendo que cada quota não poderá ser inferior a R$ 1.000,00. As quotas da contribuição serão acrescidas de juros equivalentes à Taxa Selic. No campo 04 do DARF será informado o código Se for apurada CSLL a compensar, este valor poderá ser compensado.

27 Exemplo lucro real trimestral Para o exemplo, vamos considerar que a pessoa jurídica seja tributada pelo lucro real trimestral e que tenha apresentado a seguinte situação em um determinado trimestre do ano-calendário.

28 Exemplo lucro real trimestral Discriminação Valores (Em R$) Receita bruta de revenda de mercadorias ,00 Receita bruta da prestação de serviços ,00 RECEITA OPERACIONAL BRUTA ,00 (-) Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais (10.000,00) (-) ICMS (25.500,00) (-) ISS (12.500,00) (-) PIS/PASEP sobre o faturamento (19.635,00) (-) COFINS sobre o faturamento (90.440,00) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS ,00 (-) Custos das Mercadorias Revendidas ( ,00) (-) Custos dos Serviços Vendidos (67.000,00) LUCRO BRUTO ,00

29 Exemplo lucro real trimestral (-) Remuneração a Dirigentes (42.000,00) (-) Salários, Ordenados e Outras Remunerações a Empregados (56.000,00) (-) Comissões e corretagens pagas à pessoas jurídicas (1.400,00) (-) Serviços profissionais pagos à pessoas jurídicas (7.000,00) (-) Encargos sociais (29.141,00) (-) Programa de Alimentação do Trabalhador (1.910,00) (-) Transporte de Empregados (1.521,00) (-) Arrendamento Mercantil e Aluguéis (1.834,00) (-) Conservação e Manutenção do Imobilizado (2.454,00) (-) Propaganda e Promoção (5.420,00) (-) Multas infrações fiscais (126,00) (-) Encargos de depreciação (4.105,00) (-) Provisão para Férias (4.942,00) (-) Bens de pequeno valor deduzido como despesa (260,00) (-) Outras despesas operacionais (69.000,00) Receitas financeiras 4.385,00 Outras receitas operacionais ,00 (-) Despesas financeiras (9.754,00) LUCRO OPERACIONAL ,00

30 Exemplo lucro real trimestral Dentre os valores apresentados, não são dedutíveis para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL: a) o valor de R$ 126,00, relativo a multas por infrações fiscais; b) valor de R$ 8.000,00 registrado em outras despesas operacionais, relativo à despesa sem comprovantes e com alimentação de sócios. A empresa não tem prejuízos fiscais, nem base de cálculo negativa da CSLL, a compensar. Para determinação do lucro real, primeiro devemos apurar o valor da provisão para a CSLL, em face de que este valor também não é dedutível.

31 Exemplo lucro real trimestral Provisão para a CSLL cfe ajustes no Lalur. LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CSLL E IRPJ ,00 Adições: multas e alimentação dos sócios 8.126,00 Lucro ajustado para a CSLL ,00 Provisão para a CSLL (R$ ,00 x 9%) 2.391,21

32 Provisão para a CSLL lançada na contabilidade. Discriminação Valores (Em R$) Valores (Em R$) (=) Lucro líquido antes da CSLL ,00 Provisão para a CSLL 2.391,21 LUCRO ANTES DO IRPJ ,79

33 No Lalur vamos apurar o IRPJ sobre o Lucro Real do trimestre Discriminação Valores (Em R$) Valores (Em R$) (=) Lucro líquido após a CSLL ,79 (+) Adições: Provisão para a CSLL Multas Despesas s/comprovantes e alimentação sócios 2.391,21 126, , ,21 (=) Lucro Real do período ,00 Provisão para o Imposto de Renda IRPJ (R$ ,00 x 15%) 3.985,35 Caso o lucro do trimestral seja superior a R$ ,00 no trimestre a empresa estará sujeita ao adicional de 10% de IRPJ.

34 PREJUÍZO - COMPENSAÇÃO LUCRO REAL PARA 2011 Lucro Antes da Compensação de Prejuízos Fiscais Representa o lucro apurado pelo Fisco no período. São as receitas tributáveis menos as despesas dedutíveis. É a soma do lucro antes de IR e CSL com as adições, deduzidas das exclusões ao lucro líquido. Portanto, o lucro fiscal (antes da compensação de prejuízos fiscais) é o resultado das receitas tributáveis menos as despesas dedutíveis. Abaixo existirá tópico especifico tratando das adições e exclusões ao lucro.

35 PREJUÍZO - COMPENSAÇÃO LUCRO REAL PARA Compensação de Prejuízos Fiscais Poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do contribuinte, os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur (parte B) (Lei nº 8.981, de 1995, art. 42), AGORA NO E-LALUR ELETRÔNICO.

36 PREJUÍZO - COMPENSAÇÃO - Lucro Fiscal É o lucro após a compensação dos prejuízos fiscais

37 Compensação de Prejuízos Fiscais Prejuízo contábil representa o resultado negativo de uma empresa. No caso da contabilidade, significa que o total de despesas foi maior que o total das receitas. Prejuízo na contabilidade; Lucro fiscal. Exemplo. A empresa Vende Tudo tem prejuízo antes de IR e CSL no valor de R$ 100, sendo que a única despesa não aceita pelo Fisco é a despesa com brindes, no valor de R$ 120. Como este valor será retirado do resultado para fins de cálculo do IR, o resultado tributado pelo Fisco será de R$ 20, pois uma despesa de R$ 120 não era, teoricamente, necessária para a atividade da empresa.

38 Limitação Percentual de Compensação de Prejuízos Fiscais O prejuízo fiscal apurado em determinado exercício poderá ser compensado nos exercícios seguintes, limitado a 30% do valor do lucro ajustado do período. Exemplo: um prejuízo de R$ 100, ocorrido no ano de 2009, poderá ser compensado com um lucro de R$ 300 no ano de 2010 até 30% do valor deste lucro. Assim a compensação estaria limitada em R$ 90, que representa 30% do lucro de 2010 (R$ 300). O valor de R$ 10 que deixou de ser compensado em 2010, em virtude do limite de 30%, continuará registrado no Lalur e poderá ser compensado a partir do ano seguinte.

39 Limitação Percentual de Compensação de Prejuízos Fiscais A empresa não poderá compensar seus prejuízos fiscais se, entre a data da apuração e da compensação do prejuízo fiscal, ocorrer, cumulativamente, modificação do controle societário e modificação do ramo de atividade. De acordo com a Lei nº 6.404/76 o controle societário pode ocorrer de forma direta ou indireta, conforme os seguintes conceitos: a) controle direito: entende-se por controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto ou sob controle comum; b) controle indireto: considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

40 Limitação Percentual de Compensação de Prejuízos Fiscais Modificação do Ramo de Atividade A alteração do ramo de atividade pode ocorrer por inclusão de nova atividade ou substituição de atividade anteriormente exercida, desde que, em qualquer caso, a nova atividade seja de ramo diferente das anteriormente exploradas. Todavia, entende-se que a simples cessão de determinadas atividades e a manutenção de outras já exploradas anteriormente não constituem impedimento à compensação de prejuízos, visto que, em tal hipótese, não ocorre modificação do ramo, mas apenas cessação parcial da atividade.

41 Compensação de Prejuízos Fiscais Não-Operacional Os prejuízos não-operacionais, apurados a partir de 01º , somente poderão ser compensados com lucros não-operacionais, observado o limite de 30% do lucro real do período de apuração da compensação. São considerados como não-operacionais os resultados (lucros ou prejuízos) decorrentes da alienação de bens e direitos do Ativo Permanente, que corresponde a diferença, positiva ou negativa, entre o valor pelo qual o bem ou direito houver sido alienado e o seu valor contábil.

42 LALUR O Livro de Apuração do Lucro Real, conhecido como LALUR, é um livro eminentemente fiscal, cujo objetivo principal é demonstrar a passagem do lucro contábil para o lucro fiscal. O LALUR é dividido em duas partes: parte A e parte B.

43 LALUR Parte A Na parte A, a empresa deve fazer a transcrição da apuração do lucro fiscal, partindo do resultado obtido pela escrituração contábil.

44 LALUR Parte B Na parte B, são registrados todos os lançamentos que podem afetar a base fiscal de períodos posteriores. Assim, toda despesa que representa adição temporária deve ser registrada na parte B, pois, em algum período seguinte, esta despesa será dedutível para fins fiscais e, com o adequado controle na parte B do Lalur, a exclusão poderá ser feita sem nenhuma preocupação.

45 e-lalur Através da publicação da IN RFB nº. 989, de 22 de dezembro de 2009, no DOU de 24/12/2009, foi instituído o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-lalur). A escrituração e entrega do e-lalur, referente à apuração do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), será obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas à apuração do Imposto sobre a Renda pelo Regime do Lucro Real.

46 e-lalur - Informações a Serem Prestadas O sujeito passivo deverá informar, no e-lalur, todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o valor devido de IRPJ e CSLL. - detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real; - detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL; - registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; - os lançamentos constantes da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), de que tratam os arts. 7º a 9º da IN RFB nº. 949/2009, e a IN RFB nº. 967/2009.

47 e-lalur O e-lalur deverá ser apresentado pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário oficial de Brasília, do último dia útil do mês de junho do ano subsequente ao ano-calendário de referência, por intermédio de aplicativo a ser disponibilizado pela RFB na Internet, no endereço eletrônico < O e-lalur deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, nos casos de: I - cisão total ou parcial; II - fusão; III - incorporação; ou IV - extinção;

48 e-lalur Assinatura Digital O arquivo eletrônico contendo os registros do e-lalur será assinado digitalmente pelo contribuinte com Certificado Digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), mediante utilização de certificado digital: I - do contribuinte; ou II - do representante legal do contribuinte; ou III - do procurador, no caso da procuração a que se refere o inciso VI do art. 2º da Instrução Normativa SRF nº 580, de 12 de dezembro de 2005; e IV - do contabilista responsável pela escrituração do e-lalur.

49 - Penalidade do E-Lalur A pessoa jurídica que deixar de apresentar o e-lalur no prazo estabelecido sujeitar-se-á à multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. - Dispensa de Livro Lalur em Papel e FCONT As pessoas jurídicas que apresentarem o e-lalur ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2010, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real no modelo e normas estabelecidos pela Instrução Normativa SRF nº 28, de 13 de junho de 1978, e da utilização do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o FCont.

50 Despesas Dedutíveis e Não-Dedutíveis De acordo com o artigo 299 do Regulamento do Imposto de Renda - RlR/99 considera como despesas operacionais aquelas necessárias à atividade e à manutenção da respectiva fonte produtora. São necessárias as despesas pagas ou incorridas para realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa. As despesas operacionais admitidas são as usuais e as normais, no tipo de transações, operações ou atividade da empresa.

51 Despesas Dedutíveis e Não-Dedutíveis As despesas que a contabilidade registra e a legislação fiscal entende como não necessárias para a manutenção da fonte produtora das entidades empresarias devem ser adicionadas nas bases de imposto de renda e da contribuição social. As regras básicas para dedutibilidade das despesas são as seguintes: SEREM DESPESAS NECESSÁRIAS SEREM COMPROVADAS E ESCRITURADAS SEREM DEBITADAS NO PERÍODO-BASE COMPETENTE NÃO SEREM COMPUTADAS NOS CUSTOS

52 Comprovação de Despesas As despesas devem ser comprovadas, sendo necessário inicialmente que estejam registradas regularmente na inscrição contábil, com detalhes que permitam a correta identificação da operação efetuada. Documentadas: - com notas fiscais; - faturas; - recibos.

53 Custo das Mercadorias e Produtos Vendidos Os Estoques representam um grupo de contas de grande importância na maioria das empresas industriais e comerciais, normalmente com saldos relevantes, tanto no balanço patrimonial, onde são classificados no ativo, como na demonstração do resultado do exercício, onde são registrados os custos das mercadorias e produtos vendidos.

54 Custos de Empresas Comerciais Nas empresas comerciais, a apuração do custo das mercadorias vendidas é aparentemente mais simples, em comparação com a apuração do custo dos produtos vendidos nas indústrias. O ICMS não integra o custo da mercadoria, pois é um imposto que será recuperado posteriormente (ln SRF n 51/78). Já o IPI, como a empresa comercial não é contribuinte, será integrado ao preço da compra da mercadoria. O mesmo aconteceria com o imposto de importação, se a empresa adquirisse produto importado. Também não vai compor o custo o PIS e Cofins sobre a entrada, um vez que também serão recuperáveis. (Lei nº 10637/2002 e Lei 10833/2003)

55 Custos de Empresas Industriais A apuração dos custos nas empresas industriais é tarefa das mais complexas, ainda mais se os controles não forem eficientes, por isso serão abordados os aspectos fiscais envolvidos e integrados com os aspectos contábeis.

56 O custo industrial Devem ser integrados ao estoque, os seguintes valores, conforme a aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e determinação da legislação fiscal: - O custo de aquisição das matérias-primas; - Os materiais de embalagem; - Materiais auxiliares; - Outros Materiais utilizados na fabricação do produto; - O custo de pessoal alocado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção. Além desses, deve ser incluída também no estoque a mão-de-obra indireta, como almoxarifado, recursos humanos, enfim, qualquer pessoal de apoio que esteja envolvido apenas com os empregados da fábrica; - Depreciação, amortização e exaustão dos bens e recursos utilizados na produção; e - Todos os demais custos indiretos tais como aluguel de fábrica, energia, água, telefone, entre outros.

57 O custo e o Arbitramento fiscal O critério por arbitramento é utilizado pelo Fisco quando a contabilidade de custos não estiver integrada com a contabilidade principal. No caso, o saldo individual de estoque será igual a 70% do maior preço de venda do período. Por exemplo, um fabricante de bolsas, cujo maior preço de venda do período seja R$ 30, registrará como estoque de produtos acabados o valor unitário de R$ 21. Já em relação ao custo dos produtos em processo, o contribuinte pode fazer a melhor opção entre: Uma vez e meia o maior custo de aquisição de matérias-primas adquiridas no período; ou 56% (referente 80% de 70%) do maior preço de venda do período.

58 Quebras e Perdas O Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99, em seu artigo 291, determina que integrará também o custo o valor das quebras e das perdas razoáveis, de acordo com a natureza do bem e da atividade, quando ocorridas na fabricação, no transporte e manuseio. Integram também os custos as quebras ou perdas de estoque por deterioração, obsolescência ou pela ocorrência de riscos não cobertos por seguros, desde que comprovadas: - Por laudo ou certificado de autoridade sanitária ou de segurança, que especifique e identifique as quantidades destruídas ou inutilizadas e as razões da providência; - Por certificado de autoridade competente, nos casos de incêndios, inundações ou outros eventos semelhantes; ou - Mediante laudo de autoridade fiscal chamada a certificar a destruição de bens obsoletos, invendáveis ou danificados, quando não houve valor residual apurável.

59 Pagamentos a Sociedades Civis Ligadas Não são dedutíveis os pagamentos efetuados pela empresas a sociedades civis de profissão regulamentada quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores ou controladores da pessoa jurídica que efetuar o pagamento. (grupo de empresas com mesmo sócio ou administrador).

60 Despesas com Provisões A partir do ano de 1997 (Lei 9.430/96), foi proibida pela legislação fiscal a dedução de qualquer provisão nas bases do IR e da CSL, exceto as seguintes: -Provisões de férias e de 13 salário; e - Provisões técnicas de empresas de seguros, capitalização e previdência privada.

61 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Desde janeiro de 1997, a tradicional despesa de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) passou a fazer parte da lista de despesas consideradas não necessárias para a atividade da empresa, por isso a proibição de sua dedução como despesa.

62 PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS - Lei nº 9.430/96, art. 9º e 10 Dedução para os créditos em atraso: a) Em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, mediante sentença emanada do Poder Judiciário; b) Sem garantia de valor: - Até R$ 5.000, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; - Acima de R$ até R$ , por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém mantida a cobrança administrativa; e - Acima de R$ , vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento.

63 Tributos com Exigibilidade Suspensa A dedutibilidade da contrapartida da provisão para pagamento de tributo que está sendo contestado pela pessoa jurídica amparada ou não por medida judicial desobrigando-a do recolhimento, não lhe permite considerar que esta provisão é dedutível, uma vez que a empresa está discutindo judicialmente que o tributo é indevido. Com ou sem depósito, a maioria dos tributos discutidos deve ser registrada em conta de despesa, com a obrigação sendo informada no passivo, de preferência no exigível de longo prazo. Na operação de contabilização de um tributo contestado, o Fisco não aceita como dedução para a apuração do IRPJ e CSLL. Com o advento da IN SRF n 390/2004 (art. 50), esta adição deverá ser feita também na base da CSL desde abril de 2004.

64 Participações de Empregados no Lucro As participações de empregados nos lucros são dedutíveis nas bases do imposto de renda e da contribuição social, desde que se enquadrem nas regras determinadas na Lei /2000. As provisões para participação nos lucros e resultados, os famosos PPR e PLR que as empresas pagavam no início do ano seguinte, são aceitos como despesa nas bases do IR e da CSL. Contudo, para evitar qualquer questionamento por parte das autoridades fiscais, a contabilização deste passivo deve ser efetuada como contas a pagar e não como provisão para participações de empregados no lucro na contabilidade.

65 Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado Os ativos, principalmente estoques, títulos e aplicações em ações, devem ser registrados pelo custo, sendo reconhecidos pelo valor de mercado, quando este for menor que o valor registrado na contabilidade.

66 - Provisão para Garantias de Produtos com Defeitos As indústrias, principalmente de bens de consumo duráveis, constituem provisão para garantias contra devoluções e manutenções dos produtos com defeitos. Esta provisão não é dedutível nas bases do imposto de renda e contribuição social.

67 - Provisão para Manutenção de Bens do Ativo Imobilizado Existem empresas que possuem máquinas gigantes, poderosas, que recebem manutenção em períodos predeterminados. Por exemplo, empresas que possua uma máquina com vida útil prevista de 20 anos, com manutenção pesada feita de cinco em cinco anos.

68 Demais Provisões Existem outras provisões especificas que podem e devem ser constituídas, mesmo sem a possibilidade de dedução por parte da legislação fiscal. A contabilidade deve registrar as receitas do período e todas as despesas relacionadas e integradas com a geração dessas receitas. Se, dentre estas despesas, estiverem provisões de valores ainda não qualificados, mas com clara e evidente perspectiva de se tornarem exigíveis, deverão ser constituídas e adicionadas na base de IR e CSL. Estas provisões devem ser controladas no Lalur (Parte B), com reconhecimento de créditos tributários diferidos, de preferência em contas internas individualizadas por adição constituída.

69 - Despesa com Depreciação As despesas com depreciação são dedutíveis, obedecendo aos limites máximos permitidos pela legislação fiscal. A lei nº /76 diz, em seu artigo 179, que devem ser classificados no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados a manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive bens de propriedade industrial ou comercial. O Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99 trata dos aspectos tributários envolvendo a depreciação de bens do ativo imobilizado nos artigos 305 a 323.

70 - Despesas com Amortização As despesas com amortização são dedutíveis na base do IR e da CSL desde que obedeçam a determinadas regras, examinadas a seguir. O RIR/99 determina no artigo 325, os valores que somente podem ser registrados como despesa, para fins fiscais, num prazo mínimo de cinco anos.

71 Doações As doações, desde 1996, não são dedutíveis para o imposto de renda e também para a contribuição social, exceto em alguns casos específicos e com limitação percentual em função do lucro operacional. (Lei nº 9.249/95, art. 13, inciso VI).

72 Doações a Entidades Civis São dedutíveis as doações para entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício dos empregados da pessoa jurídica ou então em beneficio da comunidade onde atuem. Estará limitada a 2% do lucro operacional, antes de computada a própria doação.

73 Doações a Entidades Civis LUCRO REAL PARA 2011 Por exemplo, empresa comercial tem em 2010 um lucro operacional de R$ Como a empresa fez uma doação de R$ 200 para uma entidade civil (que atendeu às exigências da legislação fiscal), o cálculo da despesa dedutível é o seguinte: LUCRO OPERACIONAL, INCLUINDO A DESPESA DE DOAÇÃO R$ 6.000,00 (+) DESPESA DE DOAÇÃO PARA ENTIDADE CIVIL R$ 200,00 BASE DE CÁLCULO DO VALOR DEDUTÍVEL PARA IR E CSL R$ 6.200,00 PERCENTUAL MÁXIMO PERMITIDO 2% VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL R$ 124,00 PARCELA ADICIONADA NAS BASES DE IR E CSL R$ 76,00

74 Doações a Institutos de Ensino e Pesquisa São dedutíveis também as doações a instituições de ensino e pesquisa, cuja criação tenha sido autorizado por Lei Federal. Estas doações estão limitadas a 1,5% do lucro operacional antes da dedução da própria doação e da doação apresentada no item acima. O cálculo segue a mesma explicação da doação para a entidade civil. No exemplo anterior, admitindo uma doação a um instituto de pesquisa de R$ 200, a parcela dedutível seria de R$ 96, representando 1,5% de R$ (R$ do lucro operacional + R$ 400 das duas doações). (art. 365 do RIR/99) LUCRO OPERACIONAL, INCLUINDO A DESPESA DE DOAÇÃO R$ 6.000,00 (+) DESPESA DE DOAÇÃO PARA ENTIDADE CIVIL R$ 400,00 BASE DE CÁLCULO DO VALOR DEDUTÍVEL PARA IR E CSL R$ 6.400,00 PERCENTUAL MÁXIMO PERMITIDO 1,5% VALOR MÁXIMO DEDUTÍVEL R$ 96,00 PARCELA ADICIONADA NAS BASES DE IR E CSL R$ 104,00

75 Doações a Oscip Desde 2001 são dedutíveis as doações para as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Púbico - OSCIP, qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei n 9.790/99. As entidades enquadradas como OSCIP devem renovar o registro anualmente através de ato formal de órgão competente da União. Limite de dedução do lucro operacional de 2%, antes de computada a própria doação.

76 - Doações para Projetos Enquadrados na Lei Rouanet As doações para projetos culturais aprovados pela Lei n 8.313/91, mais conhecida no mercado como Lei Rouanet, também são dedutíveis sem a limitação imposta para as demais doações. Estas doações, além de serem dedutíveis tanto na base do IR como na base da CSL, gozam de incentivo fiscal de redução direta de até 40% do valor da doação, com limitação percentual de 4% do valor do IR devido (alíquota básica).

77 - Doações para o Fundo da Criança e do Adolescente As doações para o Fundo da Criança e do Adolescente não são dedutíveis, mas são incentivadas como redução direta de IR devido, com limitação em 1%do valor do imposto calculado pela alíquota básica. Se a empresa apresentar R$ de IR devido pela alíquota básica, poderá reduzir este IR em R$ 200 como incentivo. Caso doe R$ 220, todo o valor será adicionado nas bases de IR e da CSL, independente de ter ocorrido aproveitamento de parte ou não como incentivo fiscal.

78 - Previdência Privada De acordo com o art. 69 da Lei Complementar nº 109 de 2001, as contribuições vertidas para as entidades de previdência complementar, destinadas ao custeio dos planos de benefícios de natureza previdenciária, são dedutíveis para fins de incidência do imposto de renda, nos limites e nas condições fixadas em lei. São duas as condições para dedutibilidade dessas contribuições: 1 - que não exceda a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa vinculados ao plano previdenciário; 2 - que seja oferecido de forma indistinta a todos os empregados e dirigentes da pessoa jurídica. Já as contribuições para fundos de investimentos vinculados à previdência privada (FAPI), somente serão dedutíveis se atingir, pelo menos, 50% dos empregados da companhia (art. 70 da Lei na 9.477/07).

79 - Alimentação de Acionistas, Administradores e Sócios Não são aceitos como despesas os valores pagos como alimentação para sócios, acionistas e administradores. A aplicação deste dispositivo gera muita discussão, pois o conceito de administradores pode ser utilizado de forma ampla e incluir gerentes e superintendentes.

80 - Multas e Juros São aceitas pelo Fisco como despesa dedutível, as multas fiscais de natureza compensatória, como por exemplo, as incorridas sobre imposto vencido e pago espontaneamente pelo contribuinte. São aceitas também as multas sobre obrigações acessórias, desde que não resultem em falta ou insuficiência de imposto devido. Assim, se o contribuinte atrasar a entrega da declaração anual de rendimentos - DIPJ, mas se os impostos estiverem pagos, a multa será dedutível na base do imposto de renda. Não são aceitas, contudo, na base do IR, as multas fiscais de caráter punitivo, provenientes de autos de infração. Também não são dedutíveis as infrações de natureza parafiscal, como: multas de trânsito, multas ambientais.

81 Despesas com Propaganda, Brindes e Bonificações As despesas com propaganda são aceitas tanto na base do IR como na base da CSL, desde que sejam diretamente relacionadas com a atividade explorada pela empresa e estejam registradas em conta própria. Dificilmente uma despesa de propaganda não será enquadrada neste critério de dedutibilidade, uma vez que somente terá sentido fazer propaganda com o objetivo de retorno de resultado.

82 Amostra Grátis É dedutível também o valor das amostras grátis, distribuídas por laboratórios químicos ou farmacêuticos e por outras empresas que utilizem esse sistema de promoção de venda de seus produtos, sendo indispensável que: a) A distribuição das amostras seja contabilizada, nos livros de escrituração da empresa, pelo preço de custo real; b) A saída das amostras esteja documentada com a emissão das correspondentes notas fiscais; e c) O valor das amostras distribuídas em cada ano-calendário não ultrapasse os limites estabelecidos pela SRF, tendo em vista a natureza do negócio, até o máximo de cinco por cento da receita obtida na venda dos produtos. (art. 366, inciso V lera c do RIR/99)

83 Furto, Roubo, Desfalques LUCRO REAL PARA 2011 Somente são dedutíveis as perdas com desfalques, assalto, furto ou apropriação indébita, praticada por empregados ou por terceiros, se houver inquérito nos termos da legislação trabalhista ou queixa policial. Despesas de Viagens Não são aceitas as despesas de viagem sem comprovação, sendo que a legislação aceita a falta de comprovação em despesas de alimentação em viagem até o limite de R$ 16,57 por dia. Despesas com Benefícios Indiretos a Empregados Os benefícios pagos a empregados somente são considerados dedutíveis nas bases do imposto de renda e da contribuição social se atendidos aos seguintes requisitos: a) Que os beneficiários sejam identificados e individualizados; e b) Que o valor pago seja incluído na remuneração do empregado para fins tributários, previdenciários e trabalhistas.

84 Despesas Médicas, Odontológicas e Farmacêuticas O Fisco permite a dedução como despesa dos gastos com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social, desde que destinados indistintamente a todos os seus empregados.

85 Adições da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/209 A partir de 2008 o contribuinte tributado pelo IRPJ optante pelo RTT faz jus aos Ajustes decorrentes das alterações nas normas contábeis brasileiras. Ainda que não optante, as despesas consideradas indedutíveis para a legislação do IRPJ devem ser adicionadas via LALUR (exemplos: novas provisões inseridas na Lei nº de 1976 decorrentes do teste de impairment).

86 Base fiscal do ativo Considera-se base fiscal de um ativo o valor que será dedutível para fins fiscais contra quaisquer benefícios econômicos tributáveis que fluirão para a entidade quando ela recuperar o valor contábil do ativo. Para que o benefício econômico não seja tributado, a base fiscal do ativo deverá ser igual ao seu valor contábil.

87 Base fiscal do ativo Exemplo: Vamos admitir que o custo de aquisição de uma determinada máquina seja de R$ ,00 e que os encargos de depreciação relativos ao período corrente e a períodos anteriores, calculados para fins fiscais, totalize R$ 4.000,00. Tais encargos já foram deduzidos no período corrente e em período anteriores, e o custo contábil do bem remanescente será dedutível em períodos futuros, via depreciação ou eventual alienação. Neste caso, a base fiscal do bem corresponderá a R$ 6.000,00 (R$ ,00 relativos ao custo de aquisição do bem, menos R$ 4.000,00 correspondentes à depreciação acumulada).

88 Diferenças temporárias LUCRO REAL PARA 2011 A Deliberação nº 599/2009 e Resolução nº 11898/2009, a qual aprovou a NBC T Tributos sobre Lucros, as diferenças temporárias tributáveis resultam de obrigações que podem ocorrer quando: a) a depreciação considerada na determinação do resultado tributável for diferente daquela que é considerada na determinação do resultado antes dos tributos sobre lucros; b) a receita é contabilizada, mas ainda não recebida. Isso ocorre na hipótese de empreendimentos de execução a longo prazo ou de fornecimento de bens ou serviços, quando celebrados com o Governo ou com entidades do Governo; c) os ganhos de capital são decorrentes de vendas de bens do Ativo Imobilizado, registrados contabilmente, cujo recebimento e tributação dar-se-ão a longo prazo.

89 Ativo fiscal diferido LUCRO REAL PARA 2011 Alguns ativos fiscais diferidos são provenientes de diferenças temporárias dedutíveis, que na maioria das vezes, são oriundas da constituição de provisões não dedutíveis na apuração do lucro real, mas que atendem aos princípios fundamentais de contabilidade. Alguns itens possuem base fiscal, mas não são reconhecidos como ativos nem como passivos no Balanço Patrimonial. Exemplo: os gastos com pesquisa, os quais devem ser reconhecidos como despesa para determinar o lucro contábil. No entanto não são dedutíveis para fins da determinação do lucro tributável (ou prejuízo fiscal) até um período posterior.

90 Ativo fiscal diferido LUCRO REAL PARA 2011 Exemplo: Uma indústria farmacêutica está realizando pesquisas para o desenvolvimento de um novo medicamento. Atualmente, os gastos com as referidas pesquisas totalizam R$ ,00. Por força de norma fiscal a aplicações de capital como essas, não são dedutíveis para fins de apuração do lucro tributável. Neste caso, considerando-se, por mera hipótese, que a alíquota do tributo incidente sobre o lucro seja de 24%, ela tem um ativo fiscal diferido da ordem de R$ ,00, conforme demonstrado a seguir: R$ ,00 (total dos gastos com a pesquisa) x 24% (alíquota do tributo incidente sobre o Lucro) = R$ ,00 (ativo fiscal diferido).

91 Ativo fiscal diferido - Classificação no Balanço Como regra, no balanço patrimonial, o ativo e o passivo fiscais correntes e o passivo fiscais devem ser classificados separadamente de outros ativos e passivos. O ativo e o passivo fiscais correntes devem ser classificados no grupo Circulante. Já o ativo ou o passivo fiscal diferido deve ser classificado, destacadamente, no Realizável a Longo Prazo e transferido para o Circulante no momento apropriado, mas sempre identificando tratar-se de item fiscal diferido.

92 Ativo fiscal diferido - Lançamento Contábil do ativo fiscal diferido a) pela constituição do ativo fiscal diferido Considerando que a empresa vai amortizar este gasto em 5 anos temos: D IRPJ e CSLL Ativo fiscal diferido (AC) R$ ,00 D IRPJ e CSLL Ativo fiscal diferido (RLP) R$ ,00 C PROVISÃO de IRPJ e CSLL (RESULTADO) R$ ,00 b) no primeiro ano temos a realização para efeito fiscal no Lalur, no valor de R$ ,00, já que a empresa vai utilizar o investimento realizado para gerar receitas. Desta forma temos o seguinte lançamento: D - PROVISÃO de IRPJ e CSLL (RESULTADO) C - IRPJ e CSLL Ativo fiscal diferido (AC) R$ ,00

93 Passivo fiscal diferido Constituição do Passivo diferido LUCRO REAL PARA 2011 Conforme exemplo anterior, temos que o aproveitamento da depreciação acelerada incentivada, até o momento em que não atinja o valor total do bem objeto da depreciação, gera para a empresa uma obrigação futura de pagamento de tributo. Portanto, nesse momento, deve-se constituir a provisão para pagamento de impostos diferidos, em observância à Resolução CFC nº 998/2004. Naturalmente, a partir do momento em que a depreciação (contábil mais fiscal) atingir o total do bem, o passivo fiscal diferido, registrado no Exigível a Longo Prazo, deverá ser remanejado para o Passivo Circulante, relativamente à parcela do Imposto de Renda a ser realizada no exercício seguinte.

94 Passivo fiscal diferido LUCRO REAL PARA 2011 Diferenças temporárias tributáveis provenientes da depreciação acelerada incentivada A depreciação considerada na determinação do resultado tributável, diferente daquela que é considerada na determinação do resultado antes dos tributos sobre lucros, ocorre, na maioria das vezes, em face de benefício fiscal referente à depreciação acelerada incentivada que não representa desgaste físico do bem. Portanto, nesse caso, não há que se falar em registro na contabilidade. A contabilidade deve registrar a despesa com a depreciação "normal", ou seja, aquela proveniente do desgaste "efetivo" do bem. Já o benefício fiscal da depreciação acelerada tem caráter exclusivamente fiscal e deve influenciar o resultado do exercício via Livro de Apuração do Livro Real (Lalur), mediante exclusão do lucro líquido.

95 Diferenças temporárias tributáveis provenientes da depreciação acelerada incentivada - Exemplo Consideremos que determinada empresa tenha adquirido bem para incorporar seu Ativo Imobilizado no valor de R$ ,00. Esse bem está sujeito a depreciação "normal" de 10% ao ano, mas, em virtude de benefícios fiscais, sua depreciação pode ser acelerada em 4 anos, ou seja, 25% ao ano. Diante dessa informação, temos que a depreciação para fins fiscais terá a seguinte composição nos próximos 4 anos: Depreciação normal (contábil) 10% Depreciação acelerada (fiscal) 15% Total da depreciação 25%

96 Diferenças temporárias tributáveis provenientes da depreciação acelerada incentivada MAPA DE CONTROLE DO PASSIVO FISCAL DIFERIDO Anos de desgaste do bem Ano do reconhecimento da despesa Benefício fiscal Depreciação normal Depreciação acelerada incentivada Depreciação total Passivo fiscal diferido , , ,00 225, , , ,00 225, , , ,00 225, , , ,00 225, ,00 150, ,00 150, ,00 150, ,00 150, ,00 150, ,00 150, ,00 150,00

97 Passivo fiscal diferido LUCRO REAL PARA 2011 Registros contábeis a serem efetuados entre o ano 00 e 03. a) Reconhecimento do passivo fiscal diferido no ano 00 D Despesa com IRPJ (conta de resultado) C Provisão para o IRPJ Diferido (Exigível a Longo Prazo) R$ 225,00 Observa-se que ano 03 deve ser reclassificada esta provisão para o Passivo Circulante. Conseqüentemente, já, a partir do ano 04 (quinto ano), não deverá mais ser reconhecida a depreciação acelerada incentivada, desta forma, para fins fiscais, todo o bem já estará depreciado. Contudo, a depreciação normal deverá continuar sendo efetuada.

98 Passivo fiscal diferido Na prática, a cada ano, deverá ser revertido para o Passivo Circulante o equivalente a 15% do valor da depreciação a ser registrada no ano seguinte (em nosso exemplo, 15% de R$ 1.000,00). b) Pelo remanejamento do passivo fiscal diferido para o Passivo Circulante, ao final de 03. D - Provisão para IR Diferido (Exigível a Longo Prazo) C - Provisão para IR Diferido (Passivo Circulante) R$ 150,00

99 Passivo fiscal diferido LUCRO REAL PARA 2011 Registros contábeis a serem efetuados no ano 03. Como se observa no quadro apresentado de controle do passivo fiscal diferido, a partir do ano 04 a empresa começa a reconhecer o passivo fiscal diferido, tendo em vista que toda a depreciação registrada na contabilidade passa a ser, também, adicionada no Lalur, para fins de apuração do lucro real. Portanto, o passivo fiscal diferido deverá ser reconhecido conforme segue: c) Pelo reconhecimento do passivo fiscal diferido no ano 04 D - Provisão para IR Diferido (Passivo Circulante) C - Despesa com IR (Conta de Resultado) R$ 150,00 No ano 04, a empresa deverá fazer o remanejamento do passivo fiscal diferido para o Passivo Circulante.

100 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO Regra geral é que toda receita é tributável. Existe algumas exceções, por exemplo, receitas que serão excluídas por terem sido tributadas em outras empresas. Existem também despesas que são aceitas pelo Fisco no período, embora registradas na contabilidade em outras contas do balanço patrimonial, mas não em despesa, ou até mesmo não registradas.

101 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO Receitas Contabilizadas e Não Exigidas pelo Fisco São os valores reconhecidos como ganho pela empresa, aumentando o resultado contábil, mas não exigido pelo Fisco, que permite sua nãotributação.

102 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO LUCRO REAL PARA 2011 Reversão de Provisões Constituídas em Períodos Anteriores Exemplo, a empresa recebe em 2009 um Auto de Infração pelo pagamento a menor de imposto de renda sobre determinada despesa não adicionada na Declaração de O Departamento Jurídico entra com recurso administrativo, impugnando o Auto. A empresa, por conservadorismo, faz uma provisão para pagamento do valor contido no Auto. Esta provisão representa uma despesa não dedutível e, portanto, deverá ser adicionada nas bases do IR e da CSL. Em 2010 quando o processo foi julgado no Conselho de Contribuintes a empresa ganhou a causa, eliminando completamente o Auto de Infração. Com isso, a provisão efetuada no ano anterior deverá ser revertida, cancelada. Esta receita deverá ser excluída nas bases do IR e da CSL em 2010 por não representar ingresso de novos recursos para a empresa.

103 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO Dividendos Recebidos de Investimentos Avaliados pelo Custo O recebimento de dividendos deve ser considerado como receita não tributável, pelo fato do resultado já ter sido tributado na empresa de origem. Entretanto o RIR/99, em seu artigo 380, diz que os lucros ou dividendos recebidos até seis meses após a aquisição das ações ou cotas, deverão ser registrados pelo contribuinte como redução do custo do investimento.

104 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO Participação em Controladas e Coligadas O investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial de empresa localizada no Brasil deve ser excluído, por já ter sido tributado na empresa de origem.

105 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO Participação em Controladas e Coligadas Amortização de Deságio Apurado na Aquisição de Investimentos A maior preocupação das empresas ocorre na amortização do ágio ou deságio de investimento avaliado pela equivalência patrimonial. A dedutibilidade do ágio ou a tributação do deságio, para efeitos do imposto de renda, somente ocorrem na baixa do investimento. Na amortização contábil, o ágio é indedutível enquanto o deságio não será computado no lucro real.

106 EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO LUCRO REAL PARA 2011 Valores Registrados no Ativo ou PL e Aceitos como Despesas pelo Fisco Depreciação Acelerada Incentivada Algumas empresas têm incentivos fiscais referentes a dedução em dobro da depreciação de determinados bens. A dedução em dobro é um beneficio fiscal, não devendo afetar o registro contábil, onde a sua previsão legal está no artigo 313 do RIR/99. Incentivo Fiscal para Atividade Audiovisual As empresas poderão deduzir da base do imposto de renda o valor do incentivo à atividade audiovisual. Como o incentivo é registrado no ativo, no subgrupo de investimentos, a dedução será efetuada através da exclusão apenas na base do IR, não sendo permitida a exclusão na base da CSL.

107 Exclusões da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 A partir de 2008 o contribuinte tributado pelo IRPJ optante pelo RTT faz jus aos Ajustes decorrentes das alterações nas normas contábeis brasileiras. Despesas e receitas serão controladas em virtude das normas fiscais, este controle será via LALUR, e demonstrados no FCont, e a partir de 2010 demonstrados no E-lalur.

108 Exclusões da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Exemplos de exclusões que poderão ser realizadas: despesas pagas durante o período decorrente de contratos de arrendamento mercantil financeiro - não consideradas no resultado contábil por conta do registro do bem arrendado em ativo imobilizado; subvenções para investimento e doações efetuadas pelo poder público recebidas pela empresa, bem assim prêmio na emissão de debêntures - que são registrados como receitas no resultado contábil, mas para fins do IRPJ não são tributáveis. - Incentivos fiscais

109 Exclusões da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Lançamentos na Escrita Fiscal para IRPJ e CSLL em relação ao lucro contábil apurado Sabemos que com as alterações introduzidas pela Lei /2007 e Lei /2009 à Lei 6404/76, passou a existir vários controles extra fiscais para efeito de apurar o lucro fiscal, após a apuração do lucro contábil apurado, para tanto estamos trazendo um exemplo para demonstrar estes controles.

110 Arrendamento da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Apresentamos a seguir um esquema de contabilização de uma operação de arrendamento mercantil financeiro, no qual foram utilizados os seguintes dados (meramente ilustrativos): veículo de passeio; data da assinatura do contrato ; o valor justo do bem arrendado (conforme nota fiscal) é de R$ ,00; o prazo de vigência do contrato é de 36 meses; o valor das prestações mensais é de R$ 1.350,00; o valor do contrato é de R$ ,00, que corresponde as 36 parcelas de R$ 1.350,00; os encargos financeiros incidentes sobre o contrato totalizaram R$ 8.600,00, e correspondem à diferença entre o valor do contrato (R$ ,00) e o valor justo do bem arrendado (R$ ,00).

111 Exclusões da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Para este exemplo, teríamos os seguintes lançamentos contábeis: 1 Pela assinatura do contrato D - Veículos (Ativo não Circulante - Imobilizado) R$ ,00 D - Encargos Financeiros a Apropriar (Conta Redutora do P.) R$ 2.870,00 (1) D - Encargos Financeiros a Apropriar (Conta Redutora do P. não Circulante) R$ 5.730,00 (2) C - Arrendamentos Mercantis Financeiros a Pagar (P. Circulante) R$ ,00 (3) C - Arrendamentos Mercantis Financeiros a Pagar (P. não Circulante) R$ ,00 (4) Onde: (1) Encargos financeiros relativos às parcelas a vencer até ; (2) Encargos financeiros relativos às parcelas a vencer após ; (3) 12 parcelas a vencer até (4) 24 parcelas a vencer após

112 Exclusões da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Continuando com os lançamentos contábeis: 2 Pelo pagamento da primeira parcela D - Arrendamentos Mercantis Financeiros a Pagar (Passivo Circulante) C - Caixa ou Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 1.350,00 Depreciação do bem arrendado e encargos financeiros do arrendamento Um arrendamento mercantil financeiro dá origem a uma despesa de depreciação relativa ao bem arrendado, assim como uma despesa financeira para cada período contábil. A política de depreciação para os ativos arrendados depreciáveis deve ser mesma e com os mesmos critérios adotados aos demais ativos depreciáveis da entidade, e o encargo de depreciação deve ser calculado de acordo com as regras aplicáveis aos bens do ativo imobilizado.

113 Arrendamento da Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/ Exemplo de contabilização dos encargos de depreciação e dos encargos financeiros de contrato de arrendamento mercantil Apresentamos a seguir um esquema de contabilização da apropriação dos encargos mensais de depreciação de um veículo objeto de arrendamento mercantil, bem como dos encargos financeiros incidentes sobre o contrato de arrendamento. Para tanto, considerando o valor do bem de R$ ,00, e que o seu prazo de vida útil seja de 25 anos, ou seja, 300 meses, o que equivale a dizer que ele se deprecia à razão de 0, % ao mês (4% ao ano). Portanto, os encargos mensais de depreciação do mencionado bem correspondem a R$ 133,00, e foram calculados mediante a multiplicação do valor do bem (R$ ,00), pela taxa mensal de depreciação (0, %).

114 Arrendamento Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 A contabilização desses encargos seria, por sua vez, realizada da seguinte forma: D Despesa com Depreciação de veículos (conta de resultado) C Depreciação Acumulada de Veículos (redutora do ANC Imobilizado) R$ Vamos, agora, demonstrar conforme nosso exemplo, a contabilização dos encargos financeiros mensais incidentes sobre o contrato de arrendamento mercantil.

115 Arrendamento Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Nosso exemplo dispõe que os encargos financeiros do contrato totalizem R$ 8.600,00, e que o contrato tem o prazo de vigência de 36 meses. Desta forma, simplificando podemos considerar que os encargos financeiros incorrem à razão de R$ 238,88 ao mês (R$ 8.600,00/36), os quais poderiam ser assim contabilizados: D - Encargos Financeiros de Contratos de Arrendamento Mercantil (Conta de Resultado) D - Encargos Financeiros a Apropriar (Conta Redutora do Passivo Circulante) R$ 238,88

116 FCONT/E-lalur - Lei nº 11638/2007 e Lei nº 11941/2099 Desta forma, nasceu a necessidade de ajustar esta operação para efeito fiscal, uma vez que deixamos de ter uma despesa, que era a contraprestação e passamos a ter como despesas o encargo apropriado sobre financiamento e passamos a ter uma despesa de depreciação que não tínhamos antes. Portanto no controle fiscal temos: Hoje FCONT. Lançamento a ser expurgado para efeito da apuração do IRPJ e CSLL; Lançamento do Tipo N : D Despesa com Depreciação de veículos (conta de resultado) C Depreciação Acumulada de Veículos (redutora do ANC Imobilizado) R$ Hoje FCONT. Lançamento a ser considerado para efeito da apuração do IRPJ e CSLL; Lançamento do Tipo F : D Despesa com Arrendamentos Mercantis Financeiros (Resultado) C - Veículos (Ativo não Circulante - Imobilizado) R$ 1.111,12

117 Formas de Apuração do Lucro Real As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão determinar o lucro com base no balanço anual levantado no dia 31 de dezembro, sendo devidas antecipações mensais através de estimativa ou mediante levantamento de balancetes trimestrais com base na Lei nº 9.430/96

118 Período de Apuração As empresas que se enquadrarem o lucro real trimestral devem proceder à apuração das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL considerando as operações realizadas nos seguintes períodos: TRIMESTRE PERÍODO DE APURAÇÃO 1º 1º de janeiro a 31 de março; 2º 1º de abril a 30 de junho; 3º 1º de julho a 30 de setembro; 4º 1º de outubro a 31 de dezembro.

119 Vantagens e Desvantagens do Lucro Real Trimestral A grande desvantagem do lucro real trimestral é que a apuração do imposto passa a ser trimestral, prejudicando sensivelmente empresas que tenham resultados apresentando algum desequilíbrio durante o ano. No caso de opção pelo lucro real trimestral, um prejuízo do primeiro trimestre somente poderá ser compensado em até 30% de um possível lucro no segundo trimestre. Mas a maior perda das empresas que apuram seu imposto pelo lucro real trimestral ocorre em relação à parcela do adicional mensal de R$ ,00 mensal.

120 Exemplo com Perda de Adicional Levando em consideração que a Empresa ABC apresentou um lucro de R$ no ano de Caso a escolha tivesse sido pelo lucro real anual, o IR no ano seria de R$ (referente a aplicação apenas da alíquota básica de 15%). Neste caso, a empresa não estaria sujeita ao adicional devido ao lucro não ter ultrapassado os R$ no ano. 1º trimestre Lucro de R$ IR de R$ º trimestre Lucro de R$ IR de R$ º trimestre Lucro de R$ IR de R$ º trimestre Lucro de R$ IR de R$ O imposto de renda total pelo lucro real trimestral será de R$ , com R$ 2.000,00 a mais em relação ao valor calculado pelo lucro real anual. A diferença é explicada devido ao lucro no ano ter atingindo a parcela de R$ ,00, significando que não tivemos nenhum valor de adicional de IR devido.

121 Exemplo com Prejuízo LUCRO REAL PARA 2011 Supondo que a empresa ABC seja uma empresa com resultados sazonais, apresentando bons lucros no verão e resultado negativo durante os meses de inverno, conforme abaixo: 1º Trimestre: Lucro de R$ ,00 2º Trimestre: Lucro de R$ ,00 3º Trimestre: Prejuízo de R$ ,00 4º Trimestre: Lucro de R$ ,00 LUCRO ANTES DE IR APURADO NO ANO DE 2009: R$ Sabendo que a empresa optou pelo Lucro Real Trimestral em 2009, segue abaixo a sua apuração de IRPJ e CSL: EMPRESA 1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI TOTAL ANUAL TOTAL TRIMESTRAL PAGTO A MENOR NO ANUAL LAIR (40.000) , ,00 - (-) COMP. PREJ. FISCAL (30.000) - LUCRO TRIBUTÁVEL CSL 9% , ,00 900,00 IR 15% (ALIQ. BÁSICA) , , ,00 IR 10% (ADICIONAL) , , ,00 TOTAL DE IR + CSL , , ,00

122 Lucro Real do Estimativa: Opção pelo pagamento mensal: A opção pelo pagamento mensal é exercida com o pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro (ou do início de atividade): a) o exercício dessa opção implica, por si só, a obrigatoriedade de apuração do lucro real, em 31 de dezembro ou por ocasião de incorporação,cisão, fusão ou encerramento de atividades; b) a opção pelo pagamento mensal do Imposto de Renda impõe o pagamento mensal também da Contribuição Social sobre o Lucro.

123 Lucro Real Estimativa: Determinação do IRPJ: Base de cálculo do imposto mensal por estimativa, com base nas receitas brutas e acréscimos:

124 A T I V I D A D E S LUCRO REAL PARA 2011 Serviços de transporte de cargas 8,0 Sobre a receita bruta dos serviços hospitalares 8,0 Atividades industriais e mercantis 8,0 Sobre a receita bruta de construção por empreitada, quando houver emprego de materiais em qualquer quantidade (Ato Declaratório Normativo COSIT nº 06/97). Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda. 8,0 Serviços de transporte de passageiros 16,0 Revenda de combustíveis derivados de petróleo e álcool, inclusive gás natural. 1,6 Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentada, inclusive as escolas e creches. Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, dentre outros) e as de representação comercial. Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e móveis. 32,0 Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra 32,0 Factoring 32,0 Prestação de serviços de gráfica, com ou sem fornecimento de material, em relação à receita bruta que não decorra de atividade comercial ou industrial. Prestação de serviços de suprimento de água tratada e coleta de esgoto e exploração de rodovia mediante cobrança de pedágio (Ato Declaratório COSIT nº 16/2000). Hotelaria e estacionamento 32,0 % RB 8,0 32,0 32,0 32,0 32,0

125 Lucro Real - Estimativa Conceito de receita bruta Receita Bruta compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia (comissões auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros). Na receita bruta não se incluem: a) as vendas canceladas e as devolvidas; b) os descontos incondicionais devolvidos; c) o IPI incidente sobre as vendas; d) o ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributária.

126 Lucro Real - Estimativa Valores que não entram na base de cálculo do lucro estimado Não serão acrescidos à base de cálculo da estimativa mensal: a) os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável, quando já tiverem sofrido tributação na fonte; b) Os lucros e os dividendos recebidos de participação societária avaliada pelo custo de aquisição; c) O resultado positivo da avaliação de investimentos pela equivalência patrimonial; d) As reversões de provisões constituídas anteriormente, que não geraram ingressos de novas receitas; e) Os juros sobre o capital próprios pagos ou creditados por outra pessoa jurídica

127 Lucro Real - Estimativa Cálculo do imposto: a) Alíquota normal: Lucro Estimado (base de cálculo) x 15% = IRPJ b) Adicional do imposto de renda: Lucro Estimado (-) Parcela Isenta ($ ,00) (=) Base de cálculo do adicional (X) alíquota de 10% (=) Adicional do IRPJ c) A + B = Imposto Mensal Total

128 Lucro Real - Estimativa Deduções: Poderão ser deduzidos do imposto mensal devido, desde que os rendimentos tenham integrado a base de cálculo do imposto mensal: a) Incentivos fiscais, respeitados os limites máximos admitidos pela legislação (PAT, Projetos Culturais, Audiovisuais, Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente); b) IR Fonte sobre pagamentos efetuados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais; c) IR Fonte sobre pagamentos efetuados a entidades da administração pública federal (empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto); d) IR Fonte sobre remuneração de serviços profissionais; e) IR Fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira de renda fixa; f) IR pago sobre os ganhos líquidos decorrentes de aplicação de renda variável.

129 Lucro Real Determinação da CSLL com base na Estimativa: Similarmente ao procedimento aplicável ao imposto de renda será aplicável a CSLL (art. 3 da IN SRF n 390/04), ou seja: Receita Bruta x % = Receita Reduzida (+) Demais Receitas (+)Ganho de Capital (=) CSLL ESTIMADA

130 Lucro Real - Estimativa Pagamento: O imposto de renda devido em cada mês será pago até o último dia útil do mês subsequente ao mês de apuração (art. 858 do RIR/99). No campo 04 do DARF serão informados os seguintes códigos: A) 5993, para pessoas jurídicas não obrigadas ao lucro real; B) 2362, para pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real;

131 Lucro Real - Estimativa ATIVIDADES Percentuais Aplicáveis sobre a Receita Serviços de Transportes 12,0 Serviços Hospitalares 12,0 Atividade Mercantil 12,0 Serviços em Geral (exceto de transporte e hospital) 32,0

132 Lucro Real - Estimativa Não compõem a base de cálculo: Não incluem na base de cálculo da CSLL Estimada (art. 20 da IN SRF nº 390/2004): a) Lucro ou dividendos recebidos; b) Resultado positivo da equivalência patrimonial; c) Reversões de provisões; d) Remuneração de juros sobre o capital próprio.

133 Lucro Real - Estimativa LUCRO REAL PARA 2011 A CSLL será calculada mediante a aplicação da alíquota de 9% sobre a base de cálculo apurada (art. 31 da IN SRF nº 390/2004). Deduções: Poderão ser deduzidos da Contribuição Social estimada (art. 22 da IN SRF n 390/2004): a) CSLL Retida na Fonte sobre pagamentos efetuados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais; b) CSLL Retida na Fonte sobre pagamentos efetuados entidades da administração pública federal (empresas públicas; sociedades de economia mista e demais entidades que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto); c) CSLL Retida na Fonte sobre remuneração de serviços profissionais. Pagamento: A Contribuição Social mensal será paga até o último dia útil do mês subsequente ao de sua apuração. No campo 04 do DARF será informado o código 2484

134 Enquadramento na Suspensão ou Redução do Pagamento Mensal Apesar da obrigação de efetuar o pagamento mensalmente, as empresas podem comparar o cálculo estimado com o cálculo pelo lucro real a fim de recolher o menor valor. BALANCETE DE SUSPENSÃO Suspende o imposto de renda, devido à apuração pelo lucro real não apresentar nenhum valor a recolher, em comparação com a apuração em bases estimadas. Diz-se que o imposto foi suspenso pelo balancete mensal, por isso, o nome balancete de suspensão. BALANCETE DE REDUÇÃO Diminui o imposto de renda, devido à apuração pelo lucro real apresentar valor a recolher menor, em comparação com as bases estimadas. Diz-se que o imposto foi reduzido pelo balancete mensal, por isso o nome de balancete de redução.

135 Acerto de Contas O acerto de contas com o FISCO acontece no último dia útil do mês de janeiro do ano seguinte, sem pagamento de nenhum acréscimo, Assim, uma empresa que apresente IR devido de R$ 1.000,00 em 2009, mas antecipado apenas R$ 640,00 pela base estimada, deverá pagar em janeiro do ano seguinte o valor de R$ 360,00. A legislação permite o pagamento da cota de ajuste até o mês de março do ano seguinte, sem a cobrança de multa, mas com acréscimo de juros, sendo a taxa de fevereiro e mais 1 % referente ao mês de março. Portanto, a cota de ajuste anual poderá ser paga em: Janeiro, apenas o valor principal; Fevereiro, com juros de 1%; ou Março, com Selic de fevereiro, mais 1%. A partir de 1º de abril, o pagamento da quota de ajuste terá além dos juros, também a cobrança de multa.

136 Exemplo Numérico LUCRO REAL PARA 2011 A empresa ABC iniciou suas atividades em setembro de 2009 e decidiu adotar como forma de tributação o Lucro Real. Nos quatro meses a empresa apurou os seguintes resultados: CÁLCULO DO IRPJ POR ESTIMATIVA COM BASE NA RECEITA BRUTA ABC - IR SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Receita com Vendas Base de Cálculo - 8% IR Alíquota de 15% IR Adicional de 10% Total do IR Devido CÁLCULO DA CSL POR ESTIMATIVA COM BASE NA RECEITA BRUTA ABC - CSL SET. OUT. NOV. DEZ. Receita com Vendas Receita com Vendas 12% Receitas Financeiras 100% Base de Cálculo CSL 9%

137 CÁLCULO DO IR + CSL PELO LUCRO REAL ABC LUCRO REAL SET. OUT. NOV. DEZ. TOTAL Lucro Antes do IR no Mês Lucro Antes do IR e CSLL - Acumulado CSLL 9% ,00 IR Alíquota de 15% IR Adicional de 10% (-) IRRF s/ Aplicações Financeiras (600) (1.200) (1.800) (2.400) Imposto de Renda a Pagar , , , ,00 TOTAL DE IRPJ E CSLL A PAGAR 8.620, , , , ,00 COMPARAÇÃO ENTRE REAL E ESTIMATIVA IR ABC IR SET. OUT. NOV. DEZ. Valor Devido pela Estimativa Valor Devido pelo Real (*2) Opção Escolhida REAL ESTIM. REAL ESTIM. Valor de IR a Recolher IR Recolhido Acumulado

138 COMPARAÇÃO ENTRE REAL E ESTIMATIVA CSL ABC CSL SET. OUT. NOV. DEZ. Valor Devido pela Estimativa Valor Devido pelo Real (*2) Opção Escolhida REAL ESTIM. REAL ESTIM. Valor de CSLL a Recolher CSLL Recolhida Acumulada (*2) Real Acumulado menos o valor já recolhido até o mês anterior COMPARAÇÃO ENTRE REAL E ESTIMATIVA ABC CSL + IR SET. OUT. NOV. DEZ. IR + CSL pela Estimativa IR + CSL pelo Real Opção Escolhida REAL ESTIM. REAL ESTIM.

139 A comparação para escolher a melhor forma de recolhimento, ou seja, a menos onerosa, poderá seguir: IR + CSL Devido pela Estimativa Mês ou; IRL + CSL Devido pelo Real Acumulado Menos os Valores já Recolhidos no Período Em setembro o IR teve um valor menor na estimativa, enquanto a CSL um valor menor no Lucro Real. Contudo, o Fisco não aceita que o IR e a CSL tenham opções diferentes de recolhimento e por isso foram recolhidos com base no Lucro Real, por representar menor valor no somatório dos dois tributos.

140 Prazo de Recolhimento no Regime de Estimativa As pessoas jurídicas enquadradas no regime de estimativa devem recolher o Imposto de Renda e a Contribuição Social devidos em cada mês até o último dia útil do mês seguinte ao de encerramento do respectivo período de apuração. Este prazo aplica-se, inclusive, ao IRPJ e a CSLL devidos no mês de dezembro de ano-calendário.

141 Prazo de Recolhimento no Regime de Estimativa - Acerto de Contas No preenchimento do DARF para o pagamento do IRPJ devido com base no lucro real anual, em relação ao saldo anual apurado utiliza-se, no campo 04, os seguintes códigos: : Entidades Financeiras; : Demais Entidades obrigadas ao Lucro Real; : Demais Entidades não obrigadas ao Lucro Real. No preenchimento do DARF para o pagamento da CSLL devida com base no lucro real anual, em relação ao saldo anual apurado utiliza-se, no campo 04, os seguintes códigos: : Entidades Financeiras; : Demais Entidades.

142 Cálculo do Adicional de IRPJ Abordaremos a seguir, através de exemplos meramente ilustrativos, as regras aplicáveis no cálculo do adicional de IRPJ para as empresas tributadas através do lucro real. Lucro Real Anual Levando em consideração, os dados apresentados em Janeiro de 2010, pela Empresa Y, calcularemos o IRPJ devido na forma do Lucro Real Anual.

143 Cálculo do Adicional de IRPJ JANEIRO DE 2010 Receita com Venda de Mercadorias Receita com Prestação de Serviços Total das Receitas (-) Vendas Canceladas (*) (20.000) (-) Descontos Incondicionais (*) (5.000) (-) Impostos sobre Vendas ( ) Receita Líquida de Vendas (-) Custo de Mercadorias e Serviços ( ) Lucro Bruto Despesas Operacionais ( ) Com Vendas (80.000) Administrativas (90.000) Financeiras (30.000) Receitas Operacionais Financeiras Lucro Operacional Ganho de Capital Resultado antes do IRPJ

144 Cálculo Por Estimativa LUCRO REAL PARA 2011 Com base nas informações prestadas (Lucro Real Anual), através do cálculo por estimativa, teremos: Receita com Vendas de Mercadorias = ( ) x 8% = Receita com Prestação de Serviços = x 32% = Receitas Financeiras = x 100% = Ganho de Capital = x 100% = Base de Cálculo IRPJ = (Neste caso como a base estimada excedeu a R$ ,00, será devido o adicional de IRPJ sobre a parcela excedente, ou seja, sobre ). Alíquota Normal: 15% ( x 15% = ) Adicional IR: 10% ( x 10% = ) IRPJ Devido:

145 Cálculo por Balanço/Balancete de Suspensão/Redução Com base na DRE apresentada (Lucro Real Anual), através do cálculo por balanço/balancete de suspensão/redução, teremos: Base de Cálculo IRPJ = (Neste caso como a base estimada excedeu a R$ ,00, será devido o adicional de IRPJ sobre a parcela excedente, ou seja, sobre ). Alíquota Normal: 15% ( x 15% = ) Adicional IR: 10% ( x 10% = ) IRPJ Devido:

146 Cálculo por Balanço/Balancete de Suspensão/Redução NOTA ITC! Como o levantamento do balanço/balancete de suspensão/redução compreende sempre o período de 1º de janeiro até a data da apuração do lucro nos meses seguintes poderá ser utilizada a seguinte fórmula para efetuar o cálculo do adicional de IRPJ: {(Base de Cálculo Compensação de Prejuízo) (nº de meses x )} x 10% Onde: Base de Cálculo = Lucro Apurado no Período Compensação de Prejuízo = 30% do lucro caso houver prejuízo de exercícios anteriores. Nº de Meses = Compreende o período de janeiro até o mês de apuração

147 Levando em consideração, as seguintes informações apresentadas no segundo trimestre de 2010, pela Empresa Y, teremos: 2º TRIMESTRE DE 2010 Receita com Venda de Mercadorias Receita com Prestação de Serviços Total das Receitas (-) Vendas Canceladas (10.000) (-) Descontos Incondicionais (2.000) (-) Impostos sobre Vendas x (2.000) Receita Líquida de Vendas (-) Custo de Mercadorias e Serviços ( ) Lucro Bruto Despesas Operacionais ( ) Com Vendas (90.000) Administrativas (70.000) Financeiras (20.000) Receitas Operacionais Financeiras Lucro Operacional Ganho de Capital Resultado antes do IRPJ

148 Com base nestas informações o cálculo do IRPJ será: Base de Cálculo IRPJ = (Neste caso como o lucro apurado no trimestre excedeu a R$ ,00* ( , ,00), será devido o adicional de IRPJ sobre a parcela excedente, ou seja, sobre ). *R$ ,00 x 3 meses que compõem o trimestre = R$ ,00 Alíquota Normal: 15% ( x 15% = ) Adicional IR: 10% ( x 10% = ) IRPJ Devido:

149 Incentivos Fiscais Dedutíveis O governo federal concede, através de legislação específica, incentivos fiscais, com o objetivo de destinar parte da arrecadação do IR para áreas de atividades que necessitem de apoio federal para desenvolvimento. Os principais incentivos fiscais de imposto de renda são os seguintes: a) Fundo da Criança e do Adolescente; b) PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador; c) Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial PDTI; d) Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário PDTA; e) Atividade Audiovisual; f) Atividade Cultural ou Artística; g) Atividade de Caráter Desportivo; h) FINAM e FINOR; e j) Programa Empresa Cidadã

150 Incentivos Fiscais Dedutíveis Fundo da Criança e do Adolescente Este benefício consiste na doação para o Fundo federal, estadual ou municipal da criança e do adolescente. A dedução pode alcançar 1% do valor do IR devido, alíquota básica. O valor da doação deve ser adicionado nas bases do IR e da CSL, independente da parcela incentivada.

151 Incentivos Fiscais Dedutíveis Programa de Alimentação do Trabalhador O Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT é um incentivo instituído em 1976 e consiste na dedução direta no imposto de renda de parte do valor pago a título de despesas com alimentação de seus empregados. O tratamento fiscal do incentivo está consolidado no RIR/99, artigos 581 a 589. O valor incentivado é encontrado através da seguinte conta: Número de refeições fornecidas x (R$ 1,99 x 15%)

152 Incentivo a Inovação Tecnológica O incentivo a inovação tecnológica Lei nº de 2005, onde: a) Dedução, para efeito de apuração do lucro líquido, de valor correspondente à soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesas operacionais; b) Redução de 50% do IPI incidente sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobres salentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico; c) Depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depre ciação usualmente admitida, multiplicada por dois; d) Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional; e) Crédito 10% do imposto sobre a renda retido na fonte, incidente sobre os valores pagos, remetidos ou creditados, a beneficiários resi dentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de janeiro de 2009 até dezembro de f) Redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

153 - Incentivo Tradicional LUCRO REAL PARA 2011 O incentivo fiscal está definido no artigo 1º da Lei nº 8.685/03, que representa dedução integral do valor investido na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente. Incentivo limitado em 3% do imposto de renda devido, alíquota básica. Sendo assim, se uma empresa com lucro real de R$ , paga IR pela alíquota básica de R$ , podendo reduzir o imposto até 3%, ou seja, R$ Além da dedução direta do imposto devido, ainda é possível abater o valor total aplicado (sem a limitação de 3%) como despesa para fins de imposto de renda. Lucro Fiscal Imposto de Renda Alíquota Básica (15%) Adicional (10%) IR Devido

154 - Incentivo Tradicional Atividade Cultural ou Artística LUCRO REAL PARA 2011 A Lei nº 8.313, de 1991, conhecida como Lei Rouanet, tratou dos incentivos fiscais das atividades culturais e artísticas. Existem dois tipos de incentivos para a atividade cultural: o tradicionalmente conhecido como Lei Rouanet e o incentivo a atividades especificas, conforme definido na Lei nº 9.874, de Tanto o incentivo tradicional como o de atividades especificas tem a sua dedução limitada em 4% do valor do imposto de renda devido, alíquota básica. Veja um exemplo: A empresa comercial ABC obteve um lucro de R$ em 2009 e neste mesmo ano realizou uma doação de R$ para a biblioteca pública: Empresa ABC Sem Cultura Com Cultura Lucro Antes do IR e CSL (+) Adição Doação Cultura Lucro Fiscal CSL Alíquota de 9% IR Alíquota de 15% IR Adicional de 10% (-) Incentivo Fiscal - (6.000) Total de IR e CSL Devido

155 - Incentivo Tradicional LUCRO REAL PARA 2011 Já o incentivo fiscal da Lei Rouanet engloba as demais atividades não definidas na Lei nº 9.874/99. Neste caso, a dedução direta do imposto de renda (sempre limitado a 4% da alíquota básica) é de 40% nas doações e 30% nos patrocínios, lembrando que a despesa será dedutível nas bases de IR e CSL. Levando em consideração que a empresa ABC tenha um lucro antes de IR e CSL no valor de R$ , patrocinou R$ para uma determinada escola de samba cujo enredo foi enquadrado na Lei Rouanet. Desta forma: ABC Sem Cultura Com Cultura Lucro Antes do IR e CSL CSL Alíquota de 9% IR Alíquota de 15% IR Adicional de 10% (-) Incentivo - (6.000) Total de IR e CSL Devido

156 - Incentivo Tradicional LUCRO REAL PARA 2011 Se a empresa não pagar nada ao cinema brasileiro irá desembolsar R$ a titulo de IRPJ. Entretanto a empresa resolveu adquirir cotas de participação de um filme registrado na ANCINE ao valor de R$ Desta forma o cálculo do IR será: Comparativo Sem Cinema Com Cinema Lucro Antes do IR (-) Exclusão Audiovisual Lucro Real IR Alíquota de 15% IR Adicional de 10% (-) Incentivo Fiscal - (4.000) Total do IR Devido

157 - Incentivo ao Esporte LUCRO REAL PARA 2011 A Lei nº , de 2006 criou um incentivo fiscal para fomentar as atividades desportivas, onde a MP nº 342, de 2006 corrigiu e complementou a Lei. Até o ano de 2015, as empresas poderão deduzir diretamente do IR devido, alíquota básica, o valor pago a titulo de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Entretanto a dedução será limitada em 1% do IR devido. Assim o total deduzido da alíquota básica do IR a titulo de incentivo fiscal poderá chegar até 10%, sendo: 4% para o PAT ou PDTI/PDTA 4% para os incentivos fiscais da atividade cultural, seja através da Lei Rouanet, Lei nº 9.874/99 ou Lei do Audiovisual; 1% para o esporte; e 1% para as doações ao Fundo da Criança e do Adolescente.

158 Programa Empresa Cidadã Através da publicação da Lei nº , de 09 de setembro de 2008, DOU de 10/09/2010, foi criado o Programa Empresa Cidadã com o objetivo de prorrogação da licença-maternidade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas. Desta forma abordaremos neste trabalho os benefícios criados em relação ao IRPJ apurado por empresas tributadas através do lucro real que promoveram a adesão a este programa, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010.

159 Programa Empresa Cidadã Caso Fictício Levando-se em consideração uma pessoa jurídica tributada através do Lucro Real, optante pelo programa Empresa Cidadã, apurou as seguintes informações: LUCRO CONTÁBIL ,00 (+) Adição 5.000,00 LUCRO FISCAL ,00 Alíquota Básica (15%) VALOR DO IMPOSTO ,00 Incentivo (5.000,00) VALOR DE IR A RECOLHER ,00 valor da adição de R$ 5.000,00 corresponde ao montante a título de salário-maternidade cujo ônus foi assumido pela empresa.

160 Programa Empresa Cidadã Se a empresa não promover a adesão ao programa Empresa Cidadã irá desembolsar R$ ,00 a titulo de IRPJ, no Lucro Real Anual. Entretanto ao promover a adesão o recolhimento de IRPJ ocorrerá ao montante de R$ ,00 gerando uma economia de R$ 4.250,00. Quadro Comparativo Com Benefício Sem Benefício Lucro Antes do IR , ,00 (+) Adição Salário (5.000,00) - Lucro Real , ,00 IR Alíquota de 15% , ,00 (-) Incentivo Fiscal (5.000,00) - Total do IR Devido , ,00

161 OBRIGADO CONHECIMENTO A ÚNICA FORMA DE SUPERARMOS NOSSAS LIMITAÇÕES

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