O ESTATUTO DO IDOSO AMPLIOU O CONCEITO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ESTATUTO DO IDOSO AMPLIOU O CONCEITO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO?"

Transcrição

1 O ESTATUTO DO IDOSO AMPLIOU O CONCEITO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO? Luiz Flávio Gomes Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira LUIZ FLÁVIO GOMES: É Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri (2001) Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1989) Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba (1979). Professor de Direito Penal de vários cursos de pós-graduação, dentre eles Facultad de Derecho de la Universidad Austral, Buenos Aires, Argentina. É Professor Honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa María, Arequipa/Peru. Foi Promotor de Justiça em São Paulo de 1980 a 1983, Juiz de Direito de 1983 a 1998 e advogado nos anos de 1999 e Individual expert observer do Xº Congresso da ONU, realizado em Viena de 10 a 17 de abril de Membro e Consultor da Delegação brasileira no Décimo Período de Sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, realizado em Viena de 08 a 12 de maio de

2 THALES TÁCITO PONTES LUZ DE PÁDUA CERQUEIRA Promotor de Justiça/Promotor Eleitoral - MG Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Bauru (1996). Professor de Direito Processual Penal 1 da FADOM(graduação) - Divinópolis/MG Professor de Direito Eleitoral da FADOM(pós-graduação) - Divinópolis/MG Professor de Pós-graduação(Direito Eleitoral) da Fundação Escola Superior do Ministério Público-Belo Horizonte Professor/ Conferencista do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público-Belo Horizonte Professor de Direito Eleitoral, Prática Forense, Estatuto da Criança e do Adolescente e Processo Penal do Curso Satelitário- Instituto de Ensino Luiz Flávio Gomes (IELF) - São Paulo/SP Autor do livro Direito Eleitoral Brasileiro, 2ª edição, Del Rey, 2002 Autor do livro - Manual de Prática Forense, 1ª edição(no prelo), RT, SP, 2004 Autor do livro - Manual de Direito Penal Eleitoral & Processo Penal Eleitoral, 1ª edição(no prelo), JUSPODIVM, Salvador/BA,

3 A Lei nº de 1º de outubro de 2003, conhecida como Estatuto do Idoso, terá vigência, segundo artigo 118 da Lei, em 90 dias da sua publicação (DOU de 3/10/2003), ressalvado o disposto no artigo 36, caput 1 que vigora a partir de 1º de janeiro de Idoso, para efeitos da Lei, são as pessoas com idade igual ou superior a 60(sessenta) anos (artigo 1º do Estatuto do Idoso). A citada Lei alterou o Código Penal em diversos pontos para incluir a idade do idoso (pessoa com mais de 60 anos conferir no anexo: artigo 110 do Estatuto do Idoso, que alterou os artigos 61, II, h; 121, 4º; 133, 3º, III; 140, 3º, 141, IV, 148, 1º, I; 159 e 244, todos do Código Penal, bem como a Lei de Contravenções Penais artigo 21 vias de fato, com previsão de causa de aumento de pena de 1/3 a ½ e Lei de Tortura (artigo 1º, 4º). Por fim, o Estatuto do Idoso previu que na Lei 6.368/76 haverá também na causa de aumento de pena (artigo 18, III aplicável somente ao tráfico, segundo doutrina dominante, leia-se, artigos 12, 13 e 14 da Lei 6.368/76) a previsão de tráfico visando pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. do Estatuto do Idoso: Dentre as novidades destaca-se o Artigo 94 Aos crimes previstos nesta Lei, CUJA PENA MÁXIMA PRIVATIVA DE LIBERDADE NÃO ULTRAPASSE 4 ANOS, APLICA-SE O PROCEDIMENTO PREVISTO NA LEI 9099/95 E SUBSIDIARIAMENTE, NO QUE COUBER, AS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO PENAL E DO CPP. Certamente a principal polêmica (em torno desse diploma legal) será a seguinte: O artigo 94 do Estatuto do Idoso ampliou, novamente, como fez a Lei /01, o conceito de infração de menor potencial ofensivo para pena máxima de 4 anos? 1 Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais. 3

4 Evidentemente que não, pois o Estatuto do Idoso apenas quis emprestar da Lei 9.099/95 o rito dos artigos 77 a 83, chamado de rito sumaríssimo, que é mais célere, tendo o litígio uma rápida solução processual. Base jurídica para a posição assumida: a) se o legislador quisesse ampliar o rol das infrações de menor potencial ofensivo para 4 anos expressamente teria feito, como fez a Lei /01 (que no artigo 2º, parágrafo único expressamente definiu o novo conceito de infração de menor potencial ofensivo); b) se o legislador quisesse aplicar os institutos despenalizadores da Lei 9.099/95, leia-se, artigos 74, 76 e 88 da Lei 9.099/95 PARA INFRAÇÕES COM PENA MÁXIMA ATÉ 4 ANOS, expressamente teria feito, ou seja, usaria a mesma fórmula que usou na embriaguez ao volante (que possui pena máxima de 3 anos, logo, não se enquadra no conceito de infração d menor potencial ofensivo, porém, cabe aplicação dos artigos 74 e 76 da Lei 9.099/95 na Justiça Comum - vide artigo 291, parágrafo único da Lei 9.503/ expressamente determinou que se aplicasse os artigos 74 e 76 da Lei 9.099/95 nos crimes do Código de Trânsito). Aliás, o legislador deu prova disso, quando disse no artigo 95 que os crimes do Estatuto do Idoso são todos de ação penal pública incondicionada (já eliminando a aplicação do artigo 88 da Lei 9.099/95 nos crimes do Estatuto do Idoso); 2 Isto se extrai de uma simples leitura do artigo 291 da Lei 9.503/97(Código de Trânsito Brasileiro),onde no parágrafo único expressamente previu que aplicam-se aos crimes de trânsito de lesão culposa, embriaguez ao volante, participação em competição não autorizada, o disposto nos artigos 74, 76 e 88 da Lei 9099/95. 4

5 c) o veto Presidencial no artigo 72 do Estatuto do Idoso (vide Anexo II neste artigo jurídico), que mandava aplicar no cível o procedimento do artigo 275 do CPC em face de ser inconstitucional a diferenciação apenas usando a idade como elemento diferenciador, já que o rito sumário do Cível não pode ser usado apenas com critério etário, em prejuízo do valor da causa ou de eventual complexidade que subtrairia a competência do JECÍVEL, demonstra que o legislador não quis, apenas pelo critério etário, ampliar o rol dos crimes de menor potencial ofensivo, porque a idade não justifica isso. Mas justifica, ao contrário do JECÍVEL, que seja adotado o rito do JECRIM (artigos 77/81), na esfera penal, tanto que neste particular não houve veto e sim previsão expressa de aplicação do procedimento da Lei 9.099/95 (conferir artigo 94 do Estatuto do Idoso); d) já se firmou no nosso país que o conceito de infração de menor potencial ofensivo está atrelado ao limite de dois anos de prisão(pena máxima). Mais que isso, passa-se a se confundir infração de menor potencial ofensivo com infração de médio potencial ofensivo (que conta com a aplicação de outros institutos penais ou processuais como suspensão condicional da pena, penas substitutivas etc.). Do exposto infere-se: 1º - que o conceito de procedimento do artigo 94 do Estatuto do Idoso está vinculado com o procedimento strito sensu (artigos 77 a 83) da Lei 9.099/95 e não o procedimento lato sensu (Audiência Preliminar dos artigos 70/73 da Lei 9.099/95, transação penal, composição civil dos danos e representação nas lesões para pena máxima de 4 anos, como sugeriu de início); 2º - continua a viger no Brasil o conceito de infração de menor potencial ofensivo com pena máxima até 2 anos (artigo 2º, parágrafo único da Lei /01) e, ainda, o conceito de infração de médio potencial para embriaguez ao volante (artigo 306 do CTB), cuja pena máxima é de 3 anos, porém, cabendo nesse caso os institutos despenalizadores da Lei 9.099/95 (artigo 291, parágrafo único da Lei 9.503/97). Não tendo sido ampliado o conceito de infração de menor potencial ofensivo, todos os delitos (mesmo os previstos no Estatuto do Idoso) cuja pena máxima supere a dois anos devem ser objeto de inquérito policial (não TCO) e são da competência da Justiça Comum (não juizados). 5

6 Mas o que acaba de ser afirmado não significa que o Estatuto do Idoso não contenha nenhum delito de menor potencial ofensivo. Em várias infrações nele contempladas a pena não passa de dois anos. Logo, essas, indiscutivelmente, são da competência dos juizados, são investigadas por TCO(Termo Circunstanciado de Ocorrência) etc. Eis a relação: - artigos 96, 97, 99, caput, 100, 101,103, 104 e 109 do Estatuto do Idoso (Lei /03). Justamente porque nesses delitos a pena máxima cominada não passa de dois (2) anos, enquadram-se no conceito de infração de menor potencial ofensivo (Lei /01) para os fins de investigação mediante Termo Circunstanciado de Ocorrência(TCO), bem como aplicação dos artigos 69, parágrafo único, 74 (composição civil dos danos) e 76 (transação penal), todos da Lei 9.099/95, sem prejuízo da suspensão condicional do processo (artigo 89 da Lei 9.099/95). Logo, são todos da competência do Juizado Especial Criminal. Isso significa dizer que se aplica na inteireza o procedimento dos artigos 70 (Audiência Preliminar, inclusive) 83 da Lei 9.099/95. Mesmo assim, somente nos casos do artigo 66, parágrafo único da Lei 9.099/95(necessidade de citação por edital c/c artigo 366 do CPP) e do artigo 77 da Lei 9.099/95(causa complexa), o juiz do JECRIM enviará os autos a Justiça Comum. Há um segundo grupo de crimes do Estatuto que não admite nem Juizados nem sequer o próprio procedimento respectivo (porque são crimes punidos com pena superior a quatro anos). São eles: art. 99, 2º e art O terceiro grupo de crimes do Estatuto é formado por delitos que não são dos Juizados, mas seguirão o rito sumaríssimo da Lei 9.099/95. São os previstos nos artigos 98, 99, 1º, 102, 105, 106 e 108 do Estatuto do Idoso. A eles não se aplicam os institutos despenalizadores dos artigos 69, 74 e 76 da Lei 9.099/95, ou seja, eles não se enquadram no conceito de infrações de menor potencial ofensivo, logo, não são da competência do Juizado Especial Criminal e sim, da Justiça Comum, o que resulta em investigações via Inquérito Policial. Porém, a novidade é a seguinte: aplica-se para tais delitos o rito sumaríssimo dos artigos 77 a 83 da Lei 9.099/95 e não o rito comum ordinário ou sumário do CPP. seria, na Justiça Comum: O Rito, portanto, para os citados crimes 6

7 Denúncia escrita ou oral 3 ou Queixa-Crime (subsidiária) escrita ou oral 4 (na ação penal, não haverá necessidade do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente artigo 77, 1º da Lei 9.099/95) Oferecida a denúncia ou queixa oral será reduzida a termo, entregando-se cópia ao autor do fato 5, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados. Não encontrado o acusado para ser citado, nesse caso será procedida a citação por edital e poderá haver a aplicação do artigo 366 do CPP. 3 Havendo complexidade na causa, o MP pode requerer ao juiz o envio dos autos a Justiça Comum(artigo 77, 2º da Lei 9.099/95), leia-se, transfigurar o rito para o ordinário. 4 Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências de encaminhamento a Justiça Comum(artigo 77, 3º da Lei 9.099/95), leia-se, transfigurar o rito para o ordinário. 5 Se o acusado não estiver presente, será citado pessoalmente. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor público) e cientificado da data da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo cinco dias antes de sua realização. Não estando presentes o ofendido e o responsável civil, serão intimados para comparecerem à audiência de instrução e julgamento. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação. As testemunhas arroladas serão intimadas por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação. 7

8 Audiência de Instrução Debates e Julgamento: não sendo (como não é o) caso de aplicação dos artigos 74 e 76 da Lei 9.099/95 o juiz dará a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não 6, a denúncia ou queixa. Recebida a ação penal, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa 7 se presente, Interrogatório do autor do fato por último, Debates orais (20 minutos prorrogáveis por mais 10 minutos aplicação subsidiária do CPP artigo 538, 2º) Sentença imediata 8 (ou em 5 dias - aplicação subsidiária do CPP artigo 538, 3º). Apelação em 10 dias para Turma Recursal do JECRIM e não para o Tribunal de Justiça ou Alçada (artigo 82 da Lei 9.099/95) 6 Da decisão de rejeição da denúncia ou caberá apelação, que poderá ser julgada por Turma Recursal composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado(artigo 82 da Lei 9.099/95). O prazo será de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. 7 Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias 8 A sentença, dispensado o relatório, mencionará os elementos de convicção do juiz 8

9 Observações importantes: 1ª) aos crimes cuja competência é dos Tribunais pela prerrogativa de função, inclusive cujo rito especial está estipulado na Lei 8.038/90, não se aplica o rito sumaríssimo do JECRIM e nem o ordinário do CPP e sim, o previsto na Lei 8.038/90; 2ª) Muitos dos crimes do terceiro grupo (delitos até quatro anos, com rito sumaríssimo dos juizados) admitem suspensão condicional do processo (delitos cuja pena mínima não ultrapasse um ano 9 ); 3ª) Manda o art. 94 aplicar subsidiariamente o CP e o CPP: no tocante ao número de testemunhas que podem ser arroladas, temos o seguinte: como a Lei 9.099/95 nada diz sobre isso, devemos seguir (subsidiariamente) o CPP: detenção 5 e reclusão 8. 9 O professor Thales Tácito sustenta a possibilidade de suspensão condicional do processo pelo prazo de 2 anos(conferir artigo jurídico suspensão condicional do processo virtual, projetada ou em perspectiva pela pena mínima de 2 anos em 9

10 Já o artigo 95 do Estatuto do Idoso estabeleceu que todos os crimes contra idosos previstos na Lei /03 são de ação penal pública incondicionada, não aplicando escusa absolutória do artigo 181 do CP e nem a representação do artigo 182 do CP: Art. 181 do CP. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: sociedade conjugal; I - do cônjuge, na constância da II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. Art. 182 do CP. Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: separado; I - do cônjuge desquitado ou judicialmente II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; agente coabita. III - de tio ou sobrinho, com quem o A nova redação do artigo 183 do CP seria: nos dois artigos anteriores: Art Não se aplica o disposto I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; II - ao estranho que participa do crime. III se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos." 10

11 Portanto, não se aplica o artigo 181 (escusa absolutória) e 182 (ação penal pública condicionada à representação da vítima) do CP nos crimes do artigo 102, 104 e 107 do Estatuto do Idoso. Mas será que não se aplica o artigo 181 e 182 do CP nos crimes patrimoniais do Código Penal contra idoso? Pela simples leitura do artigo 95 do Estatuto a resposta parecia ser negativa, ou seja, o caput do artigo 95 é taxativo ao dizer que somente aos crimes do Estatuto do Idoso é que não se aplica o artigo 181 e o artigo 182 do CP. Logo, parecia que nos crimes patrimoniais contra idosos do CP aplicar-se-ia os artigos 181 e 182 do CP. Porém, a interpretação sistemática do artigo 110 do Estatuto do Idoso, que alterou o artigo 183, incluindo inciso III alhures visto, nos dá a seguinte resposta: Mesmo nos crimes patrimoniais contra idosos do Código Penal não será aplicado os artigos 181 e 182 do CP, por força da inclusão no artigo 183 do CP, do inciso III(artigo 110 do Estatuto do Idoso). 11

12 Anexo I: Estatuto do Idoso Parte Criminal Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal. Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: Pena reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. 1 o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 2 o A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente. Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública: Pena detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado: Pena detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa. Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado: Pena detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa. 1 o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 2 o Se resulta a morte: 12

13 Pena reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. Art Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: I obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade; II negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; III recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa; IV deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; V recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público. Art Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso: Pena detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Art Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade: Pena reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa. Art Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento: Pena detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Art Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida: Pena detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa. Art Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso: Pena detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. Art Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente: Pena reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. Art Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração: Pena reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. 13

14 Art Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal: Pena reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. TÍTULO VII Disposições Finais e Transitórias Art Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de qualquer outro agente fiscalizador: Pena reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. Art O Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 61. II - h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;." (NR) "Art o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.." (NR) "Art o 14

15 III se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos." (NR) "Art o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (NR) "Art IV contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.." (NR) "Art o I se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge do agente ou maior de 60 (sessenta) anos. " (NR) "Art o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. " (NR) "Art. 183 III se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos." (NR) 15

16 "Art Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: " (NR) Art O art. 21 do Decreto-Lei n o 3.688, de 3 de outubro de 1941, Lei das Contravenções Penais, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: "Art. 21 Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos." (NR) Art O inciso II do 4 o do art. 1 o da Lei n o 9.455, de 7 de abril de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1 o 4 o II se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; " (NR) Art O inciso III do art. 18 da Lei n o 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 18 III se qualquer deles decorrer de associação ou visar a menores de 21 (vinte e um) anos ou a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou a quem tenha, por qualquer causa, diminuída ou suprimida a capacidade de discernimento ou de autodeterminação: " (NR) 16

17 Anexo II: Mensagem de Veto Presidencial artigo 74 da Lei /03 MENSAGEM Nº 503, DE 1º DE OUTUBRO DE Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do 1 o do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por inconstitucionalidade, o Projeto de Lei n o 57, de 2003 (n o 3.561/97 na Câmara dos Deputados), que "Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências". Ouvido, o Ministério da Justiça manifestou-se quanto ao dispositivo a seguir vetado: Art. 72 "Art. 72. O inciso II do art. 275 da Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, passa a vigorar acrescido da seguinte alínea h: "Art II h) em que for parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos...." (NR)" Razões do veto "É certo que a propositura visa, com a inclusão da letra "h" ao art. 275 do Código de Processo Civil, a dar maior rapidez na entrega da prestação jurisdicional. Sem embargo, sua adoção pode não surtir os efeitos desejados pelo legislador, na medida em que o acolhimento de tal medida acarretará conseqüências negativas ao desiderato da prestação jurisdicional. 17

18 A primeira delas refere-se à delimitação do âmbito de incidência do procedimento sumário, estabelecido em dois critérios: o do valor e o da matéria. A inclusão do elemento idade às hipóteses do procedimento sumário não se concilia com a singeleza do procedimento em questão, que reclama contraditório de menor complexidade. É um equívoco pensar que o procedimento sumário, por concentrar os atos processuais, somente beneficiará a parte ou interveniente com idade igual ou superior a 60 anos. A esse suposto benefício contrapõem-se as ações que demandam contraditório de maior amplitude, e que, por determinação legal, estaria fadada a seguir rito mais célere, o que provocaria, em última análise, o comprometimento do direito de defesa, principalmente, se levarmos em consideração a incompatibilidade de determinados instrumentos processuais com o rito sumário, a exemplo da reconvenção, da declaratória incidental e da intervenção de terceiros. A segunda conseqüência refere-se à atribuição dos Juizados Especiais Cíveis em julgar as causas que figuram no inciso II do art. 275 do Código de Processo Civil (art. 3 o, inciso II, da Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995), que por mero consectário legal também passaria a ter competência para julgar a hipótese trazida na letra "h". Ocorre que, a Constituição quando dispõe sobre a criação dos Juizados Especiais é categórica ao estabelecer sua competência para julgamento e execução de causas cíveis de menor complexidade (art. 98, inciso I). É certo que o dispositivo em questão, a rigor, não se enquadra nas "causas de menor complexidade", e que sua adoção, por via reflexa, conflita com o referido preceito constitucional. Ora, pessoas idosas possuidoras de grandes fortunas, ou representantes de interesses econômicos relevantes, estariam abrangidos pela norma, mesmo quando os litígios em que estivessem envolvidas fossem de enorme complexidade e/ou de grande vulto. A par do elevado propósito que norteou a elaboração do novo texto, entendemos que a busca da celeridade da justiça poderá ser alcançada não pela inclusão das causas em que for parte pessoa com idade igual ou superior a 60 anos no procedimento sumário, mas pela própria prioridade na tramitação do feito em que figure aquelas pessoas, o que não causaria prejuízo ao direito de defesa da parte ou ao bom andamento da justiça. 18

19 Ademais, a invocação da idade para o reconhecimento de benefício processual, qual seja, a possibilidade de opção pelo procedimento sumário ou pelo juizado especial, sem considerar o grau de complexidade da lide ou a condição econômica da parte, implica discriminação não razoável. O critério etário não justifica benefício processual incompatível com causas de maior complexidade, às quais é inapropriada a cognição simplificada típica do procedimento sumário ou do juizado especial. Proporcionar tais vias processuais aos mais idosos sem nenhuma correlação lógica entre processo e idade da parte em detrimento das partes não idosas, é ofensa ao princípio da isonomia que requer veto presidencial por inconstitucionalidade flagrante. Vale lembrar que já há, na ordem jurídica brasileira, determinação de prioridade processual seja qual for o rito ou o juízo para os processos em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos (cf. art A do Código de Processo Civil, acrescentado pela Lei n o , de 9 de janeiro de 2001)." A Advocacia-Geral da União acrescentou a seguinte manifestação: "A índole do processo é que determina o rito a ser por este seguido, objetivando que atinja seu escopo com a maior brevidade e segurança possíveis. O legislador, portanto, tem a tarefa de mensurar o grau de formalismo necessário para a resolução imparcial da lide. Com base nisso, o rito sumário é estabelecido levando em conta o valor da causa (inciso I) ou a matéria objeto da ação (inciso II), o que discrepa da disposição projetada, adstrita à idade das partes ou do interveniente. Por óbvio, a idade não é elemento que permita fixar rito procedimental, ante a impossibilidade de o legislador verificar se a forma por ele escolhida é capaz de conduzir a uma prestação jurisdicional eficaz. A celeridade só pode ser buscada se na solução dos conflitos as partes tiverem a seu dispor os meios de defesa indispensáveis à obtenção do direito, o que não ocorrerá em todos os casos, porque a norma proposta não se pauta na complexidade da demanda, que conduziria a um rito formal ou até mesmo diferenciado. Não bastasse isso, cumpre lembrar que o art. 98, I, da Constituição Federal estatui que a União e os Estados criarão juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menos complexidade e infrações de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau. 19

20 Assim, a Lei n o 9.099, de 1995, estatuiu, no art. 3 o, II, que o Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil. A inclusão da alínea "h" no inciso II do art. 275 do CPC acaba por atribuir competência aos juizados especiais para todas as causas em que uma das partes ou interveniente seja idoso, ainda que a matéria nelas versada tenha elevado grau de complexidade, posto que não se leva em conta o objeto da lide, mas a qualificação da parte, o que se compadece com o art. 98, I, da CF, razão porque não pode ser aceita. Enfim, o já exposto configura uma inconstitucionalidade. A introdução do elemento idade, proporcionando a qualquer tipo de demanda o procedimento sumário e os juizados especiais, independentemente da complexidade da causa ou da condição sócio-econômica da parte, gera severo desarranjo processual, bem assim desiguala partes com base em fator de discriminação - a idade - sem nenhuma razoabilidade no contexto enfocado. Trata-se, portanto, de uma inconstitucionalidade, por ofensa ao princípio da igualdade, a ser eliminada pelo veto presidencial." Estas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional. Brasília, 1 o de outubro de

AULA EMERJ ESTATUTO DO IDOSO PROFESSORA CRISTIANE DUPRET

AULA EMERJ ESTATUTO DO IDOSO PROFESSORA CRISTIANE DUPRET AULA EMERJ ESTATUTO DO IDOSO PROFESSORA CRISTIANE DUPRET Art. 1 o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Leia mais

Crimes do Estatuto do Idoso 10.741/03 Prof. Marcelo Daemon

Crimes do Estatuto do Idoso 10.741/03 Prof. Marcelo Daemon Crimes do Estatuto do Idoso 10.741/03 Prof. Marcelo Daemon I Fundamento Constitucional Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar

Leia mais

Material Teórico DIREITO DO IDOSO. Aula 4. Crimes Contra o Idoso. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa. cod IdosoCDS1110_a04

Material Teórico DIREITO DO IDOSO. Aula 4. Crimes Contra o Idoso. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa. cod IdosoCDS1110_a04 Material Teórico DIREITO DO IDOSO Aula 4 Crimes Contra o Idoso Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod IdosoCDS1110_a04 1 Introdução Nossa aula tratará do Direito do Idoso na esfera do crime.

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br.

Juizados Especiais. Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br. Juizados Especiais Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Juizado Especial Criminal Competência Princípios JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) Altera os arts. 94, 96, 97, 98 e 99 da Lei n o 10.741,

Leia mais

FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. ART. 230 CF. EXPRESSÃO DE AÇÃO AFIRMATIVA.

FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. ART. 230 CF. EXPRESSÃO DE AÇÃO AFIRMATIVA. ESTATUTO DO IDOSO LEI 10.741/2003 FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. ART. 230 CF. EXPRESSÃO DE AÇÃO AFIRMATIVA. Art. 230 CF: A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando

Leia mais

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO;

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; ESQUEMA DE ESTUDO PROCEDIMENTOS PENAIS PROFESSOR: PIETRO CHIDICHIMO JUNIOR NOVA FORMA DE ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS COMUNS COM O ADVENTO DA LEI N.º 11.719/08. EXCEÇÕES: PROCEDIMENTO DE FUNCIONÁRIO E HONRA

Leia mais

LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim

LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim Professor Thalisson Faleiro LEI Nº 9.099/95 DISPÕE SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAL. Infração penal: Crimes Reclusão Detenção Máximo da pena e de 30 anos. Multa Contravenção

Leia mais

Juizados Especiais Criminais

Juizados Especiais Criminais Direito Processual Penal Juizados Especiais Criminais Constituição Federal Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MENSAGEM Nº 59, DE 9 DE JANEIRO DE 2005.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MENSAGEM Nº 59, DE 9 DE JANEIRO DE 2005. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MENSAGEM Nº 59, DE 9 DE JANEIRO DE 2005. Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do 1 o do

Leia mais

A EQUIPE DO DIREITO CONCENTRADO ESTÁ COM VOCÊ!

A EQUIPE DO DIREITO CONCENTRADO ESTÁ COM VOCÊ! Olá CONCENTRADOS! Como está a sua preparação para a 2ª fase da OAB? Muito estudo e dedicação? Sabemos como é difícil conseguir conciliar tudo nesta fase, o período é curto, a matéria longa e você precisa

Leia mais

TRÍADE: MENOR, IDOSO E MULHER. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTATUTOS DE PROTEÇÃO AOS HIPOSSUFICIENTES

TRÍADE: MENOR, IDOSO E MULHER. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTATUTOS DE PROTEÇÃO AOS HIPOSSUFICIENTES TRÍADE: MENOR, IDOSO E MULHER. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTATUTOS DE PROTEÇÃO AOS HIPOSSUFICIENTES Fabiano Samartin Fernandes * INTRODUÇÃO O presente estudo visa a análise do Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

Laís Maria Costa Silveira Promotora de Justiça de Belo Horizonte Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idosos.

Laís Maria Costa Silveira Promotora de Justiça de Belo Horizonte Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idosos. As medidas protetivas de urgência previstas pela Lei Maria da Penha e sua aplicação a outros segmentos de pessoas: idosos, crianças, enfermos e pessoas com deficiência Laís Maria Costa Silveira Promotora

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 4 Prof. Gisela Esposel - Do procedimento Sumaríssimo. Artigo 77 e seguintes da Lei 9099/95 - Recusada a transação,

Leia mais

Altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano.

Altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano. LEI Nº 12.112, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2009 Altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber

Leia mais

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados Página1 Curso/Disciplina: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 Professor(a): Elisa Pittaro Monitor(a): Analia Freitas Aula nº 09. Juizados Especiais

Leia mais

LEI Nº , DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

LEI Nº , DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. LEI Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta)

Leia mais

Tropa de Elite - Polícia Civil Legislação Penal Especial Crimes de Trânsito Liana Ximenes

Tropa de Elite - Polícia Civil Legislação Penal Especial Crimes de Trânsito Liana Ximenes Tropa de Elite - Polícia Civil Legislação Penal Especial Crimes de Trânsito Liana Ximenes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Arts. 291-301 do CTB - Parte Geral

Leia mais

CNEF FASE DE FORMAÇÃO INICIAL SUMÁRIOS DE PRÁTICA PROCESSUAL PENAL. Proposta de programa a desenvolver em sumários:

CNEF FASE DE FORMAÇÃO INICIAL SUMÁRIOS DE PRÁTICA PROCESSUAL PENAL. Proposta de programa a desenvolver em sumários: CNEF FASE DE FORMAÇÃO INICIAL SUMÁRIOS DE PRÁTICA PROCESSUAL PENAL Proposta de programa a desenvolver em sumários: I Do inicio do processo o crime e sua natureza. - Crimes públicos, semi-públicos e particulares;

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento penal Outros Procedimentos Especiais Prof. Gisela Esposel - Procedimento da lei 11.340/06 Lei Maria da Penha - A Lei 11.340/06 dispõe sobre a criação de Juizados de

Leia mais

1.0035.08.127333-2/001 <CABBCBBCCACADBADAACBACABDDDAAACDAABAADDADAAAD>

1.0035.08.127333-2/001 <CABBCBBCCACADBADAACBACABDDDAAACDAABAADDADAAAD> Acórdãos na Íntegra 146000101958 Tribunal: Tribunal De Justiça Do Estado De Minas Gerais Órgão Julgador: 7ª C.Crim. Tipo do Recurso: RSE Nº Processo: 1.0035.08.127333-2/001 Relator(a): Rel. Duarte de Paula

Leia mais

Polícia Civil Legislação Penal Especial Liana Ximenes

Polícia Civil Legislação Penal Especial Liana Ximenes Polícia Civil Legislação Penal Especial Liana Ximenes Crimes de Trânsito- Lei 9503/97 Arts. 291-301 do CTB - Parte Geral Arts.302-312 do CTB Crimes em espécie Parte Geral Art. 291. Aos crimes cometidos

Leia mais

Estatuto do Idoso: Lei nº , de 1º de outubro de Título I Disposições Preliminares.

Estatuto do Idoso: Lei nº , de 1º de outubro de Título I Disposições Preliminares. Estatuto do Idoso: Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Título I Disposições Preliminares. Art. 1.º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL VETO Nº 9 DE 2016

CONGRESSO NACIONAL VETO Nº 9 DE 2016 CONGRESSO NACIONAL VETO Nº 9 DE 2016 Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2016 (oriundo da Medida Provisória nº 693/2015), que "Altera as Leis nºs 12.780, de 9 de janeiro de 2013,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO RIO GRANDE DO SUL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO RIO GRANDE DO SUL EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) ELEITORAL, EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL Mandado de Segurança n.º 114-91.2013.6.21.0000 Procedência: GUAPORÉ - RS (22ª ZONA ELEITORAL - GUAPORÉ)

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br. Injúria racial. Gilbran Queiroz de Vasconcelos. 1. Considerações iniciais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br. Injúria racial. Gilbran Queiroz de Vasconcelos. 1. Considerações iniciais BuscaLegis.ccj.ufsc.br Injúria racial Gilbran Queiroz de Vasconcelos 1. Considerações iniciais O crime de Injúria Racial está alocado no artigo 140, 3º, no Título I, capítulo V, da Parte Especial do Código

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 2 Prof. Gisela Esposel - Artigo 62 da lei 9099/95.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) Altera o art. 5º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei Prof. Gisela Esposel - Procedimento Comum Sumaríssimo - Artigo 394 do CPP. O procedimento será comum

Leia mais

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO XIX DOS CRIMES

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA n, de 08 de fevereiro de 2007

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA n, de 08 de fevereiro de 2007 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA n, de 08 de fevereiro de 2007 Regulamenta as disposições da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), da Lei

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da Liberdade Provisória Prisões cautelares: definições e espécies Parte II Prof. Gisela Esposel - Da prisão preventiva stricto sensu - Previsão legal: artigo 311 316

Leia mais

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Atualização Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Segundo parágrafo e continuação na pág. 26: Texto no livro: O caput do art. 306 do Código de Processo Penal possui a mesma redação do referido inciso LXII,

Leia mais

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCEDIMENTO E DEVIDO PROCESSO LEGAL Quando a lei fixa um procedimento, o juiz deve observá-lo (como regra), ainda que haja concordância das

Leia mais

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, E 1.589, DE 2015

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, E 1.589, DE 2015 SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, 1.547 E 1.589, DE 2015 Estabelece causa de aumento de pena para o crime contra a honra praticado com o emprego de equipamento, aparelho, dispositivo

Leia mais

TEMAS CENTRAIS DA LEI DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. JH MIZUNO Editora Distribuidora. Leme, 2006

TEMAS CENTRAIS DA LEI DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. JH MIZUNO Editora Distribuidora. Leme, 2006 FERNANDO CÉLIO DE BRITO NOGUEIRA Promotor de Justiça no Estado de São Paulo, lecionou na Faculdade de Direito da Fundação Educacional de Barretos e na Escola Superior de Advocacia de Barretos, é associado

Leia mais

NOÇÕES GERAIS DE PARTE GERAL DO CP E CPP ESSENCIAIS PARA O ENTENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

NOÇÕES GERAIS DE PARTE GERAL DO CP E CPP ESSENCIAIS PARA O ENTENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL NOÇÕES GERAIS DE PARTE GERAL DO CP E CPP ESSENCIAIS PARA O ENTENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 1. ITER CRIMINIS CAMINHO DO CRIME FASE INTERNA COGITAÇÃO ( irrelevante para direito penal) 2. FASE EXTERNA

Leia mais

Na esfera estadual os Juizados Especiais Criminais estão regulados pela Lei 9099/1995 e na esfera federal pela Lei /2001.

Na esfera estadual os Juizados Especiais Criminais estão regulados pela Lei 9099/1995 e na esfera federal pela Lei /2001. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS FASE PRELIMINAR E PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (ARTS. 394, 1º, III, DO CPP, E ARTS. 77 A 81 DA LEI 9099/1995) Processos que tiverem por fim a apuração

Leia mais

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO TERMO CIRCUNSTANCIADO TERMO CIRCUNSTANCIADO -Substitui o inquérito policial, é utilizado para crimes de menor potencial ofensivo (pena máxima

Leia mais

CRIMES CONTRA A HONRA. (continuação)

CRIMES CONTRA A HONRA. (continuação) LEGALE CRIMES CONTRA A HONRA (continuação) Difamação Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação Atenção: difamar é imputar a prática de um fato Pena: detenção (de 3 meses a 1 ano, e multa)

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Procedimento Comum e Ordinário Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PROCEDIMENTO COMUM E ORDINÁRIO LIVRO II Dos Processos em Espécie

Leia mais

LESÃO CORPORAL CULPOSA PRATICADA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E A LEI N /2008

LESÃO CORPORAL CULPOSA PRATICADA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E A LEI N /2008 LESÃO CORPORAL CULPOSA PRATICADA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E A LEI N 11.705/2008 Analisa o crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor após alteração do Código de Trânsito

Leia mais

Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95:

Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95: Curso/Disciplina: Processo Penal Aula: Processo Penal - 78 Professor(a): Marcelo Machado Monitor(a): Thales Pinto Freitas Aula 78 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Trata-se do procedimento cabível aos crimes de

Leia mais

Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP

Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP Processo Penal Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP BLOCO II: Conhecimentos em Direito (24) Questões de português; (16) Questões de informática; (4) atualidades; (6) matemática; (40) questões: 1.

Leia mais

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador Parte Geral - Doutrina O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador LUIZ EDUARDO DINIZ ARAÚJO Procurador Federal RAÍSSA ROESE DA ROSA Estudante de Direito da Universidade

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Competência SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA Súmula Vinculante 45 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

Leia mais

APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS

APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS * Paulo Henrique Machado Paiva ** Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto Coelho Resumo Não há maiores problemas quanto à aplicação

Leia mais

26/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

26/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II II 5ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! www.rubenscorreiajr.blogspot.com 2 1 RASCUNHAO DO PROFESSOR RUBENS 2 Lei 9.099 de setembro de 1995; Todas as contravenções penais; Os crimes

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.878. a) cláusulas e condições contratuais; c) divergências na execução dos serviços;

RESOLUÇÃO Nº 2.878. a) cláusulas e condições contratuais; c) divergências na execução dos serviços; RESOLUÇÃO Nº 2.878 Documento normativo revogado pela Resolução nº 3.694, de 26/3/2009. Dispõe sobre procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSB/MA PARECER Nº, DE 2016

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSB/MA PARECER Nº, DE 2016 PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 10, de 2013, do Senador Alvaro Dias e outros, que altera os arts. 102, 105, 108 e 125

Leia mais

CRIMES CONTRA A PESSOA

CRIMES CONTRA A PESSOA LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA Honra (continuação) Honra Injúria Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro Atenção: Injuriar não é imputar a prática de um fato Honra Pena: detenção (de 1 a

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco PRÁTICA * Análise prévia de crimes contra a honra Honra Calúnia Difamação Injúria Queixa-Crime Queixa-Crime Quando

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 2ª Câmara de Coordenação e Revisão

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 2ª Câmara de Coordenação e Revisão MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 2ª Câmara de Coordenação e Revisão VOTO 4869/2012 AÇÃO PENAL Nº 0002281-37.2010.403.6117 ORIGEM: 1ª VARA FEDERAL NA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO PROCURADOR OFICIANTE: MARCOS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** PRIMEIRA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** PRIMEIRA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** PRIMEIRA TURMA *** 2000.61.02.002931-8 745866 AC-SP PAUTA: 13/04/2004 JULGADO: 13/04/2004 NUM. PAUTA: 00158 RELATOR: JUIZ CONV. FERREIRA DA ROCHA

Leia mais

DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA

DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA MENSAGEM Nº 300, de 30 de maio de 2016. Encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal de informações para instruir

Leia mais

OAB 2ª Fase Processo Penal Assunto: Marcação do CPP Estefânia Rocha

OAB 2ª Fase Processo Penal Assunto: Marcação do CPP Estefânia Rocha OAB 2ª Fase Processo Penal Assunto: Marcação do CPP Estefânia Rocha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MARCAÇÃO DO CÓDIGO de PROCESSO PENAL conforme o EDITAL

Leia mais

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Direito Processual Penal 2ª Fase OAB/FGV Professora Beatriz Abraão MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca... (especificar

Leia mais

Legislação Penal ECA E. do Desarmamento E. Idoso E. do Torcedor

Legislação Penal ECA E. do Desarmamento E. Idoso E. do Torcedor Direito Penal Legislação Penal ECA E. do Desarmamento E. Idoso E. do Torcedor E. do Desarmamento Lei 10.826/03 Art 12: Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,

Leia mais

AÇÃO PENAL. PROF. VILAÇA

AÇÃO PENAL. PROF. VILAÇA AÇÃO PENAL PROF. VILAÇA NETO @vilaca_neto Persecução Penal PERSECUÇÃO PENAL: Atividade estatal de perseguir/apurar o crime. Tem 2 etapas: Investigação preliminar + Ação Penal Investigação preliminar, em

Leia mais

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos

Leia mais

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho O Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro em 22 de Abril de 2000, aprovado,

Leia mais

QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS COM EPIDERMÓLISE BOLHOSA? Inclusão escolar, social e no trabalho

QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS COM EPIDERMÓLISE BOLHOSA? Inclusão escolar, social e no trabalho QUAIS SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS COM EPIDERMÓLISE BOLHOSA? Inclusão escolar, social e no trabalho Profª. Drª. Elessandra Santos Marques Válio Advogada, Mestre e doutora em Direito Princípio da Igualdade

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE 1997 Modifica a Lei nº 9.429, de 26 de dezembro de 1996, que dispõe sobre prorrogação de prazo para a renovação de Certificado

Leia mais

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES LEI Nº 7216 DE 18 DE JANEIRO 2016. DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS LESIVAS A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina Seção II - Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor Art. 22. Constatada

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO EXAME DE ORDEM OAB 1ª FASE

CONTROLE DE CONTEÚDO EXAME DE ORDEM OAB 1ª FASE 1 Teoria Geral da Constituição / Separação de Poderes 2 Direitos e deveres individuais e coletivos 3 Nacionalidade 4 Direitos políticos/ Partidos Políticos 5 Organização Político-Administrativa 6 Poder

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ALVARO DIAS I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ALVARO DIAS I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 204, de 2011, que adiciona o inciso VIII no art. 1º na Lei nº 8.072 de

Leia mais

LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS

LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS Lei nº 9.099, de 26 de Setembro de 1995 (Atualizado até Lei 13.105/2015) AULA 2 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte I) Profª. Letícia Delgado 1)Previsão: Capítulo XI, título VII - (art. 240 a 250 do CPP). 2)Prova: todo e qualquer elemento capaz de influir no convencimento do

Leia mais

1.5 Abrigo em entidade...162 1.6 Abrigo temporário...164 2. Competência para aplicação das medidas de proteção...165

1.5 Abrigo em entidade...162 1.6 Abrigo temporário...164 2. Competência para aplicação das medidas de proteção...165 SUMÁRIO DOUTRINA CAPÍTULO I INTRODUÇÃO... 3 1. Breve evolução histórica dos direitos dos idosos no Brasil... 3 2. Perfil Constitucional dos direitos dos idosos... 5 3. Princípios norteadores dos direitos

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Lei Federal nº 7.853/89 Prof. Caio Silva de Sousa - Artigo 1º. Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das

Leia mais

TÍTULO I. Direito Penal Eleitoral

TÍTULO I. Direito Penal Eleitoral Sumário TÍTULO I Direito Penal Eleitoral 1 CRIMES ELEITORAIS: ASPECTOS GERAIS 1.1 Introdução 1.2 Natureza do crime eleitoral 1.2.1 Crime e contravenção 1.2.2 O crime eleitoral é comum ou político? 1.3

Leia mais

DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos

DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL Prof. Hélio Ramos DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL Sedução - Art. 217: REVOGADO lei 11.106/2005. Estupro de vulnerável

Leia mais

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR FCC/2008/TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO: EXECUÇÃO DE MANDADOS 28) Segundo a Lei nº 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para

Leia mais

JOÃO CARLOS BRANDES GARCIA

JOÃO CARLOS BRANDES GARCIA JUIZADOS ESPECIAIS - IMPORTANTE INSTRUMENTO DE ACESSO À JUSTIÇA - EXPERIENCIA SUL-MATOGROSSENSE JOÃO CARLOS BRANDES GARCIA Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. 397 Intróito

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina TÍTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13. Ao processo, ao julgamento

Leia mais

GRUPO I DIREITO PENAL

GRUPO I DIREITO PENAL CONTEÚDO DA APOSTILA GRUPO I DIREITO PENAL MODELOS DE DIREITO PENAL. ESCOLAS DE DIREITO PENAL. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PENAIS. RELAÇÃO ENTRE DIREITO PENAL, CRIMINOLOGIA E POLÍTICA CRIMINAL. TEORIAS

Leia mais

Procedimento sumário.

Procedimento sumário. Procedimento sumário. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO Devido processo legal PROCESSO E PROCEDIMENTO Inicialmente, é importante ressaltar

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Código Eleitoral Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. Ac.-TSE 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária

Leia mais

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS ATUALIZAÇÕES E ENTENDIMENTOS SOBRE A. LEI 12.403/11 FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS Cley Celestino Batista Delegado de Polícia Cuiabá, 2011 I VACATIO LEGIS: Conforme preceitua a Lei 12.403/2011, suas normas

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 Determina a perda de mandato para Prefeito e Vice-Prefeito que transferir domicílio eleitoral. Autor: Deputado Lupércio

Leia mais

Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro

Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro www.masterjuris.com.br 1-Godofredo tem a obrigação legal de cuidar de determinado idoso, mas o abandonou em um hospital conduta prevista no art. 98, do Estatuto

Leia mais

Professor Wisley Aula 06

Professor Wisley Aula 06 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PÚBLICA 1. PRINCÍPIOS a) PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: presente

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública. O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA e o MINISTRO

Leia mais

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL... 1 Sumário APRESENTAÇÃO...3 COMO DENUNCIAR? Crime de Racismo...4 Crime de Injúria Racial...6 Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...12

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumário Prof. Gisela Esposel - Do procedimento comum sumário: Procedimento comum sumário - Artigo 394, caput do CPP. O procedimento será comum

Leia mais

O idoso e a violência doméstica no Brasil: punição aos agressores, uma questão de justiça social

O idoso e a violência doméstica no Brasil: punição aos agressores, uma questão de justiça social 63 O idoso e a violência doméstica no Brasil: punição aos agressores, uma questão de justiça social MARIA DO SOCORRO MOREIRA LOUREIRO * Resumo O presente artigo tem o condão de trazer à discussão a questão

Leia mais

EDITAL Nº 18/2011 01* 01* OBS: O professor ao se inscrever deverá ter disponibilidade nos turnos indicados.

EDITAL Nº 18/2011 01* 01* OBS: O professor ao se inscrever deverá ter disponibilidade nos turnos indicados. EDITAL Nº 18/2011 Processo Seletivo de Docentes da Estácio FIC 2011. A DIRETORA GERAL da Faculdade Estácio do Ceará - Estácio FIC, no uso de suas atribuições e regimentais, torna pública a abertura de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Previsões sobre a lei 11.464/2007 - da resolução indireta do senado federal sobre a inconstitucionalidade da vedação à progressão de regime para os crimes hediondos Ivan Luís Marques

Leia mais

CRIMES DE TRÂNSITO EM ESPÉCIE LEI 9.503/97

CRIMES DE TRÂNSITO EM ESPÉCIE LEI 9.503/97 CRIMES DE TRÂNSITO EM ESPÉCIE LEI 9.503/97 CRIME CTB PENA AUMENTO DA PENA 1/3 A ½ Art. 302 Homicídio culposo Art. 303 Lesão corporal culposa Art. 304 Omissão de socorro Detenção, 2 a 4 anos e meses a 2

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimentos alternativos de investigação criminal Parte 3 Prof. Thiago Almeida . Hipóteses de abordagem em estado de flagrância: Art. 69, parágrafo único - Ao autor do fato que,

Leia mais

ANÁLISE CRÍTICA DA EFETIVIDADE DA TUTELA PENAL DE INTERESSES DIFUSOS NO ESTATUTO DO IDOSO

ANÁLISE CRÍTICA DA EFETIVIDADE DA TUTELA PENAL DE INTERESSES DIFUSOS NO ESTATUTO DO IDOSO 1 ANÁLISE CRÍTICA DA EFETIVIDADE DA TUTELA PENAL DE INTERESSES DIFUSOS NO ESTATUTO DO IDOSO Vicente Cardoso de Figueiredo Advogado Especialista em Direito Penal e Processual Penal Mestrando em Ciências

Leia mais

Conceito. Requisitos.

Conceito. Requisitos. Conceito. Requisitos. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA Prisão preventiva CONCEITO DA PRISÃO PREVENTIVA A prisão preventiva é uma dentre as modalidades

Leia mais

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado.

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado. I Locação em geral 10 anos Contratos com tal prazo dependem da vênia conjugal, sob pena do período excedente não ser respeitado pelo cônjuge não anuente 30 dias Antecedência mínima necessária para que

Leia mais

AÇÃO PENAL. PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA

AÇÃO PENAL. PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA 1 Art. 129 da Constituição da República: São funções institucionais do Ministério Público: I promover, privativamente, a ação penal pública,

Leia mais

Direito Penal. Da Ação Processual Penal

Direito Penal. Da Ação Processual Penal Direito Penal Da Ação Processual Penal Ação Processual Penal Conceito: - Poder ou direito de apresentar em juízo uma pretensão acusatória. Fundamento: - Princípio da inafastabilidade do poder jurisdicional

Leia mais