APRENDIZAGEM NO SENAI-SP
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- João Cipriano da Mota
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1 APRENDIZAGEM NO SENAI-SP
2 OS PAPÉIS DOS ATORES
3 OS PAPÉIS DOS ATORES MTE; MPT; Conselhos tutelares; Senado e Câmara Federal PODER PÚBLICO EMPRESAS Estabelecimentos de qualquer natureza legisla e fiscaliza cumprem a legislação APRENDIZ cumpre o contrato de trabalho e o programa de aprendizagem ENTIDADES QUALIFICADAS Em formação técnico-profissional metódica ministram programas de educação profissional
4 1943 a 1999 Monopólio das soluções em aprendizagem para indústrias Demanda restrita a determinados setores da indústria de transformação 2000 em diante Reforma do Estado: ações sociais geridas pelo 3º setor APRENDIZAGEM COMO POLÍTICA PÚBLICA Política pública inclusiva, inserida na agenda do trabalho decente Demanda de aprendizes abrange todos os setores da economia Ação enfática do Estado para cumprimento legal Política assistencial precede a política formativa: ênfase na quantidade Política formativa precedia a política assistencial: ênfase na qualidade
5 O INSTITUTO DA APRENDIZAGEM Constituição Federal (1988), art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. ECA (1990), art. 69: O adolescente tem direto à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: I. respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e II. capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. LDB (1996), art. 1º: A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
6 O INSTITUTO DA APRENDIZAGEM Aprendizagem como cumprimento de cota de contratação de menores para trabalhar. Aprendizagem como programa de assistência social, responsabilidade social ou filantropia. Aprendizagem resultante de uma cultura de formação, constituinte de um projeto de RH para prover mão de obra qualificada ao setor.
7 OFERTA DA APRENDIZAGEM PELO SENAI-SP
8 FORMATO PRIORITÁRIO DA OFERTA Prioridade: Cursos realizados no âmbito da estrutura da Escola SENAI em turmas abertas. Processos seletivos semestrais, gratuitos e prioritários para as empresas legalmente vinculadas ao Sistema SENAI. Empresa poderá indicar até 5 candidatos para cada vaga que pretenda preencher. Requisitos para seleção: Ensino Fundamental concluído; Idade de 14 aos 18 anos incompletos, exceto nos casos de insalubridade.
9 ALTERNATIVAS DA OFERTA Turmas fechadas para empresas Programa desenvolvido na íntegra na Escola SENAI, para demandas de grande porte; Convênios com entidades e prefeituras Ação descentralizada da oferta da rede SENAI paulista; Sistema dual Regime de alternância, ministrado em parceria com empresas, cria condições para que parte do desenvolvimento do curso se realize na própria empresa; Aprendizagem na empresa Ministrado em parceria com empresas, cria condições para que todo o programa se realize na própria empresa.
10 ORIENTAÇÕES ACERCA DA JORNADA
11 JORNADA DIÁRIA DO APRENDIZ: CENÁRIO Críticas da fiscalização do MTE quanto à jornada do aprendiz no contraturno às atividades no SENAI motivadas por: Acidentes de trabalho; Precarização de mão de obra. Art. 432 da CLT possibilita a jornada diária de até 8h: Há anos as empresas tem demandado atividades do aprendiz no contraturno na empresa, prática não observada até então pela fiscalização; Há casos onde as empresas desenvolvem projetos de desenvolvimento consistentes no contraturno à formação no SENAI; Há casos em que a empresa utiliza o jovem como mão de obra barata para substituir um profissional qualificado; Má fé ou desconhecimento podem receber o mesmo tratamento da fiscalização: nulidade da relação de aprendizagem; Parte significativa das empresas desconhece que a atividade do aprendiz em suas instalações só é legal mediante previsão em plano de curso.
12 JORNADA DIÁRIA DO APRENDIZ: CENÁRIO Premissa: a relação de aprendizagem é essencialmente educacional; Decreto Federal nº 5.598/2005 (regulamentação da aprendizagem): Art. 20 especifica que cabe à entidade formadora fixar as atividades teóricas e práticas no plano do curso, referente à jornada; Art. 23 especifica que as atividades teóricas e práticas podem ser desenvolvidas no âmbito da entidade formadora. Art. 11 da Portaria nº 723/2012 (com redação pela Portaria nº 1.005/2013) também possibilita prática na entidade formadora: Quando essencial ao perfil de conclusão; Se a atividade na empresa não reúne os requisitos de saúde e segurança. Salvo exceções, os planos de cursos não estipulam prática profissional curricular na empresa, apenas no SENAI: Justificativa: SENAI é mantido por contribuição compulsória para formar em ambientes seguros e simulados, não dependendo da infraestrutura da empresa.
13 JORNADA DIÁRIA DO APRENDIZ: 4 HORAS Empresa celebra contrato coincidente com a formação do aprendiz na Escola SENAI; Vantagens à empresa: Redução de custos salarias, de refeição e transporte; Desnecessária mobilização de recursos físicos, tecnológicos e humanos da empresa para acolhimento do aprendiz em suas instalações; Eliminação de riscos de saúde e segurança do trabalho (NR-12); Contratação de jovens a partir dos 14 anos (maior amplitude para seleção); Maior dedicação do aprendiz à formação no SENAI e à escola básica. Desvantagens à empresa: Menor contato do aprendiz com a realidade da empresa (cultura e tecnologia); Avaliação do aluno depende exclusivamente do SENAI.
14 INFORMAÇÕES ADICIONAIS Datas e detalhes de processos seletivos; Orientações às empresas; Distribuição de Escolas SENAI no estado de São Paulo; Oferta de programas de aprendizagem do SENAI-SP:
OS PAPÉIS DOS ATORES
OS PAPÉIS DOS ATORES MTE, MPT, Poder Legislativo Federal PODER PÚBLICO EMPRESAS Estabelecimentos de qualquer natureza legisla e fiscaliza Celebram contratos de aprendizagem com os alunos e cumprem a legislação
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