O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP.
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- Kátia Tânia da Fonseca Weber
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1 O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP. SÃO PAULO, 25 DE AGOSTO DE 2015
2 INTRODUÇÃO Há três iniciativas simultâneas de políticas públicas voltadas para eficiência energética: - Programas nacionais de racionalização do uso de energia (PROCEL), e de derivados de petróleo, GN e biocombustíveis (CONPET); - Investimentos mandatórios em eficiência energética custeados pelos consumidores através das tarifas (0,25% da receita tarifaria) - Lei de eficiência energética No , de 17 de outubro de 2001 Decreto 4.508/2002. Quais são os resultados em termos de custos e benefícios, dessas iniciativas? Há avaliações comparativas entre custos da redução da demanda e custos de ampliação da produção, transmissão e distribuição da energia? ESTIMATIVA DE RECURSOS: 0,25% PARA EE & 0,25% PARA P&D - entre 300 e 400 milhões de R$/ano para cada finalidade!
3 R$ Histórico de movimentação financeira do Programa de P&D do setor elétrico no Brasil (Milhões de R$) R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 100 Fonte: ANEEL, Link disponível em:
4 Investimento no PEE desde a publicação da RN 300/2008 até maio de 2015 Energia Economizada (GWh/ano) Investimento Total (M R$) Tipologia Quantidade de Projetos Demanda Retirada de Ponta (MW) Aquecimento Solar 41 23,65 15,59 74,77 Baixa Renda ,15 858, ,02 Co-geração 7 146,19 16,50 141,20 Comércio e Serviços ,24 22,59 99,36 Educacional 73 5,81 1,68 165,16 Gestão Energética Municipal 13 0,00 0,00 9,24 Iluminação Pública 2 2,75 0,52 4,36 Industrial ,08 9,77 86,56 Pelo Lado da Oferta 1 0,48 0,32 5,56 Poder Público ,27 80,06 442,09 Projeto Piloto 19 56,95 15,41 56,54 Residencial ,68 190,56 451,83 Rural 57 32,17 16,61 24,17 Serviços Públicos ,14 28,31 136,18 Total geral Fonte: ANEEL - Superintendencia de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética. Disponível em:
5 INVESTIMENTOS ANUAIS DA ELETROBRAS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS (MILHÕES DE REAIS). Fonte: PROCEL, 2015.
6 ECONOMIA DE ENERGIA DECORRENTE DAS AÇÕES DO PROCEL NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS (BOLHÕES DE KWh). Fonte: PROCEL, 2015.
7 Padrões mínimos de eficiência: Lei, n o , de 17 de outubro de 2001 Decreto 4.508/2002. Período Amostra: 276 motores.
8 PIR - visão geral Governo, Empresas, Consumidores 1 Objetivos 2 Diretrizes 3 Dados e Informações Geração de BD Diagnóstico da Situação Energética Inf. Socioeconômicas e det. Altern.Cresc. Análise e Projeções de Demanda 8 Balanço Oferta e Demanda Configuração do Sistema de Produção Planos de Investimento e Financiamentos Análise de Impactos e Riscos Estratégias de Implementação, Gerenciamento, e Avaliação Plano Energético Integrado Monitoramento 7 e Avaliação Realimentação das Bases de Dados Avaliação de Recursos e Tecnologias Tarifas
9 Plano integrado de recursos 1. Definição de Objetivos e Metas 2. Definição de Diretrizes Políticas 3. Bancos de Dados do Plano 4. Diagnóstico da Situação Energética Atual 5. Análise/Descrição das Possíveis Alternativas de Crescimento 6. Análise e Projeções da Demanda de Energia 7. Avaliação dos Recursos/Fontes de Energia e das Tecnologias de Produção (Geração) e Uso (GLD) 8. Balanço de Oferta e Demanda 9. Configuração do Sistema de Produção (Oferta) 10. Plano de Financiamento 11. Estratégia de Implementação/Gerenciamento e Critérios de Avaliação
10 Ordem de mérito da oferta
11 Curva de oferta de energia economizada
12 PASSOS DO PLANEJAMENTO NO MODELO PROPOSTO Fonte: : SAUER, I.L. Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
13 Recursos para Expansão da Capacidade de Geração Elétrica no Brasil Recurso Eólico * Hídrico ** Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Biomassa em Cogeração Cogeração/geração distribuída com gás natural Capacidade MW MW MW MW MW Urânio *** T U 3 O 8 Solar fotovoltaica Imensa **** Racionalização do uso 10 a 15 % do consumo atual Modernização de usinas antigas * Potencial levantado pelo Atlas Eólico de 2001, para torres de 50m de altura: MW; para torres de m, tecnologia atual, o potencial estimado dobra. ** MW já desenvolvidos ou em construção. *** Permite operar cerca de 40 reatores tipo Angra II (PWR), ou seja, MW, por 30 anos. **** 400 GW, instalados em cerca de Km 2 gerariam 550 TWh, consumo atual do Brasil. Mini-eólica 1-3% da Capacidade Instalada
14 Previsão da Demanda em 2040 para três cenários: 2.5, 5 e 7 MWh per capita - e Geração Potencial de Energia Hidráulica e Eólica MWh per capita Demanda (GWh, 2040) Capacidade (Hidro e Eólica) Potencial Hídrico (GWh) Potencial Eólico (GWh) Total (GWh) GW e GW 1,066, ,824 1,569, GW e 300 GW 1,066,968 1,051,200 2,118,168
15 Potenciais Hidráulico e Eólico Combinado Fonte: Ricosti, Sauer (2013)
16 PIR - Impacto sobre os consumidores participantes
17 PIR - Impacto sobre as concessionarias
18 PIR - Impacto sobre a sociedade
19 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Precariedade de informações sobre avaliação dos resultados dessas iniciativas: custo e benefícios, especialmente para os consumidores/sociedade. Baixo grau de interação entre as três iniciativas de eficientização e o planejamento do atendimento da demanda no âmbito das concessionárias e do País como um todo. É urgente a integração das iniciativas, reformulação do seus veículos institucionais. Planejamento Integrado de Recursos (PIR) em dois níveis: no âmbito da concessionária no âmbito nacional realizado de forma cooperativa integrada pode dar respostas a essas questões e dinamizar os processo de eficiência energética no pais colocando-os e avaliando-os como recursos em igualdade de condições com a oferta da energia produzida, transmitida e distribuída.
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