ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE

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1 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE

2 Introdução O acidente vascular encefálico pode ser definido como uma disfunção neurológica aguda de origem vascular, com sinais e sintomas correspondentes às áreas cerebrais envolvidas, que podem iniciar-se em questão de segundos a horas.

3 Os dois tipos de AVE são: Isquêmico 70 a 85% dos casos; Hemorrágico 15 a 30% dos casos.

4 O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) é causado pelo bloqueio do suprimento de sangue no encéfalo, em razão de trombose ou presença de êmbolos. A redução do fluxo de sangue leva à diminuição de oxigênio e nutrientes ao tecido cerebral irrigado pela artéria, causando isquemia e morte.

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6 O acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEH) é causado pelo rompimento de um vaso cerebral, que pode causar um hematoma, aumentando a pressão no tecido adjacente, diminuindo a circulação no local, o que pode levar morte tissular. Pode haver invasão de sangue no sistema liquórico, hemorragia subaracnóidea, comum na ruptura de aneurisma.

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10 Acidente Isquêmico Transitório AIT - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa seqüela. É um episódio súbito com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas.

11 Hipertensão; Obesidade; Tabagismo; Hipercolesterolemia; Sedentarismo; Álcool e drogas; Idade; Diabetes; Doenças de carótidas AIT... Fatores de Risco:

12 SINAIS E SINTOMAS TÍPICOS DO AVE Cefaléia, vômitos; Queda do sensório; Paresia, plegia de um ou mais segmentos e/ou facial; Alteração da marcha, ausência de coordenação, queda da própria altura; Crise convulsiva; Desvio de comissura labial; Perda da visão ou parte do campo visual; Disartria, vertigem, diplopia, disfagia...

13 O AVE é uma emergência médica cujo quadro clínico varia conforme a região comprometida. Deve-se suspeitar de AVE quando ocorre déficit neurológico, de início súbito ou de rápida progressão.

14 O diagnóstico diferencial entre AVEH e AVEI na fase aguda é feito por tomografia computadorizada de crânio.

15 Anamnese Momento preciso e evolução do déficit clínico; AITs prévios mais associado a AVE isquêmico; Cefaléia mais associada a AVE hemorrágico; Verificar fatores de risco para doença vascular; Diagnóstico diferencial de hipoglicemia, convulsão, tumor e abscesso cerebral; Investigar uso de medicamentos e drogas.

16 Exame Físico Atenção específica ao exame cardiovascular, sinais de doença hematológica; PA em ambos os braços; Ausculta cardíaca: ritmo, freqüência, ruídos adventícios; Palpação suave e ausculta das carótidas; Oftalmoscopia: evidências de doença hipertensiva crônica ou diabetes; Exame neurológico para detectar o local da lesão.

17 Hipertensão Intracraniana (HIC) É uma das principais complicações apresentadas pelos pacientes vítimas de AVE. Uma vez que o aumento da PIC interfere no suprimento de sangue para o encéfalo, objetivo da assistência de enfermagem é controlar o aumento da pressão intracraniana (PIC).

18 Com o aumento da PIC, ocorre uma redução da pressão de perfusão cerebral (PPC), que pode levar ao comprometimento do fluxo sanguineo cerebral. É possível obter o valor numérico da PPC somente se a PIC estiver sendo monitorizada. PIC valor normal 0 a 15 mmhg. PPC valor normal entre 70 e 110 mmhg.

19 Se o paciente não estiver monitorado, o enfermeiro pode identificar sinais clínicos de HIC: Rebaixamento do nível de consciência seguido de tríade de Cushing: hipertensão, bradicardia e alteração respiratória).

20 Procedimentos que podem causar aumento da PIC: Aspiração traqueal; Mudanças de decúbito; Desalinhamento corporal no leito.

21 Cuidado inicial à vítima de AVC Manutenção da vida, seguir atendimento de emergência ABCD; Observação da mecânica e padrão respiratórios e saturação de O2. Saturação inferior a 92%, deve ser instituído oxigenoterapia.

22 Monitorização cardíaca, atentar para arritmias; Pressão arterial; Atentar para presença da tríade de Cushing; Manutenção acesso venoso; Avaliação neurológica; Controle da glicemia: glicemia > 120 mg/dl é deletéria na fase aguda do AVE.

23 Os principais mecanismos do AVEI são: Trombose dos grandes vasos relacionado à doença aterosclerótica; Valvopatias e arritmias causando oclusão vascular súbita por embolia; Trombose de pequenas artérias pequenos infartos na profundidade dos hemisférios cerebrais ou tronco encefálico causados por oclusão de pequenas artérias. Comum em diabéticos e hipertensos.

24 Tratamento AVEI Agentes anticoagulantes e antiplaquetários; Tratamento profilático dos AITs; Angioplastia; Stents; Endarterectomia; São recomendadas: dieta adequada; repouso no leito; controle hidroeletrolítico rigoroso; analgesia e sedação sempre que necessário; Controle da temperatura, glicemia e pressão arterial.

25 Manifestações Clínicas AVEH Cefaléia grave a pior dor de cabeça do mundo acompanhada de rigidez de nuca; Hipertensão; Hipertermia; Fotofobia; Letargia; Alteração do nível de consciência; Náuseas e vômitos repetitivos; Hemorragias pré-retinianas de cor vermelho-vivo.

26 Tratamento AVEH Manutenção de vias respiratórias; Oxigenação; Prevenção e tratamento de complicações secundarias; Cirúrgico (remoção do coagulo.)

27 Complicações Novo sangramento; Vasoespasmo; Hidrocefalia; Crises convulsivas; Complicações não-neurológicas como hiponatremia, Elevação da PIC.

28 Referência Bibliográfica PADILHA, Katia Grillo; KIMURA, Miako. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri, São Paulo: Manole, SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de emergência. E. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.

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