ESTUDOS URBANO-AMBIENTAIS parte 02
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1 ESTUDOS URBANO-AMBIENTAIS parte 02
2 HABITAÇÃO: MARCOS DA DEMOCRATIZAÇÃO FMH Salvador ConCidades - BA PDDU (ZEIS) PMH Salvador Planehab SALVADOR / BA 1967 CDRU 1988 Constituição Federal Usucapião urbana 1992 Programa Habitar Brasil 2001 Estatuto da Cidade CUEM Ministério das Cidades 2004 PNH 2005 SNHIS e FNHIS 2007 PAC 2008 Lei de Assessoria Técnica 2009 PlanHab PMCMV Demarcação Urbanística 2012 novo Código Florestal 2015 BRASIL
3 MORADIA DIGNA Lei Municipal 7.400/08 - PDDU Art º Moradia digna, como vetor de inclusão social, é aquela que oferece conforto e segurança, cujas situações fundiária e urbanística estejam devidamente regularizadas e que dispõe de condições adequadas de saneamento básico, mobilidade e acesso a equipamentos e serviços urbanos e sociais, bem como adota padrões urbanísticos e arquitetônicos compatíveis com a cultura local.
4 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) Lei Municipal 7.400/08 - PDDU Art Habitação de Interesse Social, HIS, é aquela destinada à população com renda familiar de até 3 SM (três salários mínimos) produzida pelo Poder Público, ou com sua expressa anuência, cujos parâmetros referenciais serão definidos no âmbito do Plano Municipal de Habitação.
5 DÉFICIT BÁSICO Déficit Básico (FJP) 2010 % Total (1) Total (2) domicílios precários % cohabitação % ônus excessivo % adensamento excessivo % A metodologia adota o déficit básico elaborado pela Fundação João Pinheiro, que utiliza quatro componentes. No contexto do PDDU não serão contabilizados os domicílios do componente ônus excessivo com aluguel, por se tratar de um problema a ser equacionado com políticas de ampliação da renda familiar e de subsídio ao aluguel.
6 DÉFICIT HABITACIONAL Déficit Habitacional (necessidade de novas UHs) Déficit Básico (FJP) Déficit por substituição (Gordilho-Souza) Surgimento de novas famílias (FIPE)
7 PRODUÇÃO HABITACIONAL ATUAL Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) - fases 1 e 2 Unidades Habitacionais Contratada Concluída Entregue Faixa Faixa Faixa Total Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) - fase 3 Unidades Habitacionais Contratada Concluída Entregue Faixa Faixa Faixa Total
8 DÉFICIT HABITACIONAL DÉFICIT 2015 Básico Substituição Novas famílias 2025 Prazo do PMH NOVAS FAMÍLIAS 2049 Plano Salvador 500
9 INADEQUAÇÃO HABITACIONAL O reconhecimento das áreas precárias no município de Salvador é o principal aspecto necessário para: a estimativa de domicílios em situação de precariedade e a estimativa de unidades necessárias para reassentamento de famílias em situação de risco, para desadensamento e implantação de infraestruturas; a definição das Zonas Especiais de Interesse Social que permitirão a regularização urbanística e fundiária das áreas e, consequentemente, a segurança das famílias.
10 ONDE e COMO VIVEM ESSAS FAMÍLIAS?
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14 Caracterização dos Aglomerados Subnormais DOMICÍLIOS PERMANENTES POPULAÇÃO RESIDENTE Aglomerados Subnormais Demais setores Aglomerados Subnormais Demais setores 32% 25% 68% 75% TOPOGRAFIA ARRUAMENTO REGULAR Plano 17% 60% ou mais 9% 16% Aclive/declive moderado Aclive/declive acentuado 49% 34% entre 60% e 5% menos de 5% 75%
15 Caracterização dos Aglomerados Subnormais ACESSIBILIDADE INTERNA NÚMERO DE PAVIMENTOS 0% 3% 21% Caminhão Carro Motocicleta A pé / bicicleta 13% 13% Um Dois Três ou mais 61% 15% Não há vias 74%
16 Caracterização dos Aglomerados Subnormais SÍTIO URBANO Áreas impróprias para ocupação 1% Demais áreas 29% DOMICÍLIOS EM ÁREAS IMPRÓPRIAS 25% Aterros sanitários, lixões e outras áreas contaminadas Faixa de domínio de rodovias Faixa de domínio de ferrovia 11% 35% Faixa de domínio de linhas de transmissão de alta tensão 99%
17 Caracterização dos Aglomerados Subnormais SÍTIO URBANO DOMICÍLIOS EM ÁREAS AMBIENTALMENTE SENSÍVEIS Ambientalmente sensíveis Demais áreas 10% Margem de córregos, rios ou lagos\lagoas 7% 3% Sobre rios, córregos, lagos ou mar 25% 1% 61% Praia/dunas Manguezal Unidade de conservação 93%
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23 METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO 1. Utilização de fontes de dados e mapeamentos sobre a precariedade em Salvador: Mapeamento de tipologias de uso do solo (2000); Censo IBGE 2010 (aglomerados subnormais); Plano Diretor de Encostas (áreas de risco). 2. Redefinição dos limites dos assentamentos precários sobre ortofoto. 3. Estimativa da população.
24 ZEIS (PDDU 2008)
25 Tipologias Precárias (uso do solo 2000)
26 Aglomerados Subnormais (IBGE 2010)
27 Plano Diretor de Encostas
28 ZEIS (2008)
29 Setor Subnormal (IBGE 2010) ZEIS (2008)
30 Uso do Solo (tipologia precária) ZEIS (2008)
31 Provável nova ZEIS ZEIS (2008)
32 Uso do Solo (tipologia precária)
33 Provável nova ZEIS
34 ZEIS (2008) Setor Subnormal (IBGE 2010)
35 Provável nova ZEIS Provável nova ZEIS
36 O QUE FAZER? Urbanização de Assentamentos Precários Regularização Fundiária Cortiços Subsídio ao aluguel Novas unidades habitacionais (déficit atual, substituição de parcela da inadequação e crescimento demográfico)
37 COMO FAZER? Conhecer a demanda, seu grau de precariedade e sua localização no território Classificar a demanda, definindo os melhores programas habitacionais para atendimento de cada caso (urbanização, reassentamento, requalificação,...) HIS estratégia locacional (área central ou bem localizadas do ponto de vista de oferta de oportunidades) Incentivar o atendimento de parte da demanda pelo mercado privado Investimentos necessários por parte da Prefeitura e demais atores, públicos ou privados
38 Estatuto da Cidade Institutos jurídicos e políticos ZEIS Concessão de Direito Real de Uso Concessão de Uso Especial para fins de Moradia Usucapião Especial de Imóvel Urbano Outorga Onerosa Transferência do Direito de Construir Operações Urbanas Regularização Fundiária Assistência Técnica e Jurídica Gratuita Demarcação Urbanística Legitimação da Posse
39 Outros Instrumentos Urbanísticos proibir, permitir, incentivar, obrigar; incentivo à tipologia HIS em qualquer zoneamento onde o uso residencial seja permitido, não apenas nas ZEIS; em Operações Urbanas, Concessões e PPPs: definir % mínimo de destinação de recursos para programas habitacionais; vinculação com produção imobiliária de mercado, a partir de certa escala.
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45 ÍNDICES ÁGUA E ESGOTO Fonte: Instituto Trata Brasil (SNIS 2013) Principais indicadores "Ranking Saneamento" Salvador Média Brasileira Indicador de atendimento total de água (%) 93,5 82,5 Indicador de atendimento total de esgoto (%) 77,7 48,6 Indicador de esgoto tratado por água consumida (%) 77,7 39,0 Arrecadação (mihões R$/ano) 685,0 - Investimento/arrecadação (%) 0,1 - Perdas totais (%) 52,5 - Nota total (máx. 10) 6,0 -
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47 PRODUÇÃO DE ÁGUA Manancial Barragem Vazão disponível 2009 (m 3 /s) Rio Joanes Joanes I 1,0 6,3% Rio Joanes Joanes II 4,0 25,2% Rio do Cobre Cobre 0,1 0,6% Rio Ipitanga Ipitanga I, II e III 0,8 5,0% Rio Jacuípe Santa Helena 3,0 18,9% Rio Paraguaçu Pedra do Cavalo 7,0 44,0% Total 15,9 100,0%
48 Índice de atendimento de água (%) Fonte: SNIS
49 Índice de perdas de água Fonte: SNIS
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51 Índice de atendimento de esgoto (%) Fonte: SNIS
52 Sistema de Disposição Oceânica (SDO) Rio Vermelho Jaguaribe / Boca do Rio Trecho terrestre (m) Trecho submarino (m) Vazão máxima de operação (m 3 /s) 8,3 4,9 Implantação
53 Índice de esgoto tratado (%) Fonte: SNIS
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55 População atendida coleta de lixo (%) Fonte: SNIS 98% 92% 92%
56 PRIORIDADES Universalização do atendimento de água e esgoto Redução das perdas de água Contrato de Programa Embasa oportunidade de negociação Drenagem urbana Resíduos Sólidos: atendimento da população e solução para destinação final quando da desativação do atual aterro Áreas de risco: inter-relação com outras disciplinas Preservação ambiental
d. Fixar conceitos e metodologia apresentados no Manual do PLHIS.
Curso: Plano de Habitação de Interesse Social Participante: Município: Estado: Objetivos de Aprendizagem: Capacitar os atores institucionais e sociais para elaboração do PLHIS; Conhecer estudos e pesquisas
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