Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à globalização

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1 Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à prof.danilopastorelli@saojudas.br Mestre em Economia Graduado em História e Pedagogia

2 : era de ajustes macroeconômicos setor externo indicadores sociais mercado de trabalho

3 redução dos investimentos fim das políticas de longo prazo fim do Estado como promotor do desenvolvimento tese do autor: atuação do Estado é a variável crucial para a construção de um novo ciclo de desenvolvimento

4 modelo de desenvolvimento econômico até 1980 Estado tem papel estruturante associação entre K nacional e K estrangeiro crescimento centrado no merc. interno economia fechada e protecionista

5 fragilidade financeira dívidas interna e externa inflação crescente socialmente excludente concentração de renda baixos salários

6 a partir dos 80: crise do modelo estagflação dívida externa crise fiscal busca de superávits comerciais fechamento da economia perda da dinâmica das empresas estatais

7 permaneciam como desafios para superação do subdesenvolvimento financiamento de longo prazo potencial de inovação tecnológica

8 Fonte: CRUZ, Carlos Henrique de Brito. Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: desafios para o período de IFI-Unicamp. Interesse Nacional, junho/

9 saída liberalizante abertura comercial e financeira diminuição do papel do Estado desregulamentação privatização flexibilização de mercado vários países não desenvolvidos não adotam e obtêm desempenho econômico muito superior

10 inserção no comércio mundial (a partir dos 80) queda na participação das exportações mundiais opção pelas políticas liberais PIB: 6,7% a.a. + investimento participação X: de 0,77 para 1,44% PIB: 2,7% a.a. - investimentos participação X: 1,44 para 0,9%

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12 Fonte: CRUZ, Carlos Henrique de Brito. Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: desafios para o período de IFI-Unicamp. Interesse Nacional, junho/

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16 Leste Asiático América Latina Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à educação técnica inserção via comércio atração de IED (Investimento Externo Direto) dirigido ao comércio internacional via abertura de conta de capital (fundos, empréstimos, transferências) IED utilizado na compra de estatais e privadas nacionais foco no setor de serviços (remessas para exterior)

17 novo Estado desenvolvimentista 1. coordenação de mudanças estruturais 2. formulação de projeto de longo prazo 3. construção e adaptação de instituições para concretização do projeto 4. administração de conflitos

18 ao invés de considerar o Estado como intrinsecamente INEFICIENTE e a desejável redução da sua atuação na economia temse o objetivo de fazer com que cumpra suas funções eficientemente e sem desvios

19 DATHEIN, Ricardo. Brasil: vinte e cinco anos de estagnação econômica e as opções do desenvolvimento. In: XI Encontro Nacional de Economia Política, Vitória: SEP, Fonte: CRUZ, Carlos Henrique de Brito. Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: desafios para o período de IFI-Unicamp. Interesse Nacional, junho/ FINAL.pdf

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