BCG. LÚCIA HELENA ZANARDO Cuiabá, setembro de 2015 UFMT
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1 BCG LÚCIA HELENA ZANARDO Cuiabá, setembro de 2015 UFMT
2 HISTÓRIA 1920 Instituto Pasteur Paris; Homenagem aos dois cientistas que a desenvolveram: Camille Calmett e Albert Guerin; 1921 primeira aplicação no ser humano oral primeiros dias de vida; 1925 Júlio Elvio Moureau trouxe amostra BCG para o Rio de Janeiro BCG Moureau FAP; 1968 iniciou a aplicação intradérmica;
3 VACINA BCG Apresentação: sob forma liofilizada em ampolas de 10 doses acompanhada de diluente específico; Composição: bacilos vivos, atenuados, a partir das cepas Mycobacterium bovis, subcepa Moureau- Rio de Janeiro; Indicação: prevenção das formas graves de tuberculose (miliar e meníngea); Volume/Via administração: 0,1 ml intradérmica, músculo deltóide, ao nível da inserção inferior braço direito;
4 VACINA BCG Esquema: Dose única o mais precocemente possível; Rotina: em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias; Contato domiciliar hanseníase: considerar história vacinal do contato da seguinte forma: Menor de 1 ano vacinado, não vacinar; Maior de 1 ano : sem cicatriz vacinal 1 dose BCG; - 1 cicatriz vacinal adm. Outra dose de BCG (intervalo mínimo 6 meses entre as doses); - Com 2 cicatriz vacinal não vacinar.
5 VACINA BCG/HIV Filhos de mães com HIV positivo podem receber a vacina o mais precocemente possível, até 18 meses, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência; 18 meses a 4 anos e 11 meses e 29 dias, não vacinados, podem receber a vacinas se sorologia negativa para HIV; contra-indica revacinação; A partir de 5 anos, portadores de HIV, não devem ser vacinados mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência; Contato Hanseníase, devem ser avaliados para decisão;
6 NOTAS Cicatriz vacinal considerada para registro ; Crianças até 5 anos de idade que não apresentam cicatriz vacinal BCG, revacinar apenas 1 vez; Recém nascidos contato bacilíferos, vacinar somente após o tratamento ou a quimioprofiláxia; Respeitar intervalo mínimo para aplicação de outra dose; Gestante contato de hanseníase, vacinar após o parto; Dose adicional, aplicar mais ou menos 1 cm acima da cicatriz anterior; Adiar vacinação de BCG, em recém-nascidos com menos de g.
7 VACINA BCG
8 NOTAS Após reconstituída, pode ser utilizada até 6 horas; Manter na temperatura +2ºC a +8ºC; Colocar data e hora da abertura do frasco; Vencido o prazo, desprezar conforme normas; Registrar dose administrada; Após aplicação da vacina BCG, aparece uma pápula esbranquiçada com bordas definidas e limitadas; Não fazer compressão mecânica no local da aplicação; A pápula formada desaparece posteriormente; Orientar
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11 PROCEDIMENTO PARA DMINISTRAÇÃO DA VACINA BCG Higienizar as mãos com água e sabão; Preparar a vacina conforme preconizado; Preparar o usuário a ser vacinado, solicitar ajuda de acompanhante; Fazer limpeza da pele com algodão seco; Segure firmemente o braço, distendendo a região do deltóide direito entre os dedos polegar e indicador; Segure a seringa com o bisel da agulha para cima, coincidindo com o lado da graduação da seringa, formando um ângulo de 15º; Introduza a agulha na camada superficial da pele, até que o bisel desapareça; Injete a vacina lentamente, pressionando a extremidade do embolo com o polegar; Retire a agulha da pele, não fazer compressão no local
12 EVOLUÇÃO NORMAL DA LESÃO VACINAL A lesão vacinal evolui da seguinte forma: o Nódulo, de 3 a 4 semanas, após a aplicação da vacina; o Pústula (ferida com pús), entre 4 a 5 semanas, após a aplicação da vacina; o Ulcera (ferida aberta), logo em seguida, de 4 a 10 mm de diâmetro; o Crosta (ferida com casca), entre 6 a 12 semanas processo de cicatrização.
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15 NOTAS Cuidados com a lesão: Não cobrir a lesão; Não fazer compressas no local; Manter local limpo; Não colocar qualquer tipo de medicação; Não fazer curativo no local
16 EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAL Lesões locais e regionais mais freqüentes: a) Úlcera com diâmetro maior que 1 cm; b) Abscesso subcutâneo frio; c) Abscesso subcutâneo quente; d) Granuloma; e) Linfadenopatia regional não supurada maior que 3 cm; f) Linfadenopatia regional supurada; g) Cicatriz quelóide; h) Reação lupóide
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27 Acidentes com profissionais de saúde durante a aplicação da vacina BCG Mucosa ocular: lavar o olho acometido com soro fisiológico ou água, solicitar avaliação oftalmológica após acidente e retornar após 30 dias; Acidente perfuro cortante com a vacina BCG, lavar local com água ou soro fisiológico, procurar assistência médica, se não houver resolução espontânea da lesão; Se necessário iniciar tratamento com isoniazida ; Notificar
28 Telessaúde Mato Grosso - Tele Educa MT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT Tel: (65) (65) /
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