Aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle de centros de operação
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1 Salvador, 07 de agosto de Aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle de centros de operação Autores: Assis Brasil R. de Macedo Junior Cristina L. P. Ferreira Travassos Hiram Toledo dos Santos Marcelo Cascardo Cardoso Waldir Ferreira do Amaral Ylani Freitas (Apresentador)
2 Sumário Introdução Ergonomia e Projeto de Salas de Controle A experiência do ONS Conclusão
3 Sumário Introdução Ergonomia e Projeto de Salas de Controle A experiência do ONS Conclusão
4 Histórico Principais aspectos Introdução 1980 Recursos tecnológicos e de imagens incipientes e com custos altos; A estruturação da operação coordenada no Setor Elétrico; SCADA visualização dos principais unifilares; Postos de Trabalho com interfaces semigráficas, pouco amigáveis e dispostas em ilhas Grande evolução tecnológica mundial; Mudança institucional no Setor Elétrico; Profusão do uso de funções de análise de rede; Postos de Trabalho uso de interfaces gráficas e lay-out com foco na integração Profusão e popularização dos recursos tecnológicos; Consolidação do modelo do Setor Elétrico; Uso de funções avançadas EMS; Maior preocupação com ergonomia, design e foco em resultados.
5 Introdução Histórico Principais aspectos Os principais aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle são: Elemento humano; Mobiliário; Infra-estrutura; Manutenção e alocação dos recursos necessários à sala de controle; Outras áreas e postos de trabalho da sala de controle.
6 Sumário Introdução Ergonomia e Projeto de Salas de Controle A experiência do ONS Conclusão
7 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Para a Ergonomics Research Society (1949): Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Para Wisner: Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência.
8 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Norma Regulamentadora n o 17 Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenções constantes, tais como: sala de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR ; b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 22ºC; c) velocidade do ar não-superior a 0,75 m/s; d) umidade relativa do ar não-inferior a 40%.
9 Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico Segundo a Nota Técnica 060/2001 o conforto do trabalho sentado ou do trabalho em pé é função: do tempo de manutenção da postura; da adaptação às exigências visuais; dos espaços para pernas e pés; da altura do plano de trabalho; das características da cadeira.
10 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Para obter um ambiente adequado e confortável para o operador a Norma ISO propõe nove princípios do projeto ergonômico: 1. Abordagem de projeto centrada no usuário. 2. Integrar a ergonomia na prática da engenharia. 3. Melhorar o projeto através de iterações. 4. Conduzir uma análise do contexto de trabalho e de contextos similares. 5. Compreender e descrever as tarefas realizadas por todos aqueles implicados com o ambiente estudado. 6. Projetar sistemas tolerantes ao erro. 7. Assegurar a participação do usuário. 8. Formar uma equipe de projeto multidisciplinar. 9. Documentar as bases ergonômicas do projeto.
11 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico ( I de III ) Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Principais etapas de um projeto ergonômico: a) Análise e diagnóstico das situações existentes; b) Utilização de métodos e técnicas científicas para observar o trabalho humano. Deve-se decompor a atividade em indicadores observáveis, tais como: Postura; Exploração visual; Deslocamento; Como o operador resolve problemas; Diversidade dos usuários atuais e futuros; Previsão de atividades futuras; Configuração das telas.
12 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico ( II de III ) Ergonomia e Projeto de Salas de Controle Principais etapas de um projeto ergonômico: c) Organização do trabalho nas salas de controle: Dimensionamento do número de pessoas necessárias em função de situações de emergência; Pausas e descanso do operador durante o turno de trabalho; Facilitar o rodízio entre a área operacional e a sala de controle d) Projeto ergonômico do mobiliário; e) O ambiente físico nas salas de controle: Iluminação; Conforto acústico; Temperatura ambiente e conforto térmico;
13 Ergonomia NR 17 NT 060 Norma ISO Projeto Ergonômico ( III de III ) Ergonomia e Projeto de Salas de Controle O projeto da sala de controle deve contemplar pelo menos as seguintes áreas e elementos: a) Área para os consoles SSC; b) Área para os equipamentos computacionais; c) Área para os painéis sinóticos (telões) e adequado posicionamento de monitores; d) Área para Estudo; e) Área para acondicionamento de materiais; f) Área descanso e refeições; g) Área de apoio: sala dos operadores e salas dos supervisores; h) Área de visitação.
14 Sumário Introdução Ergonomia e Projeto de Salas de Controle A experiência do ONS Conclusão
15 Diretrizes Elemento Humano e Mobiliário Infra-estrutura Manutenção Outros Postos A experiência do ONS Diretrizes para a modernização das salas de controle dos centros de operação do ONS: a) Buscar o conforto dos usuários; b) Atender aos visitantes; c) Disponibilizar um ambiente bonito e agradável, porém, sem ostentação; d) Disponibilizar um ambiente prático e funcional, porém, sem ser simplório ou rudimentar; e) Transmitir através da imagem visual da sala de controle os valores do ONS, destacando-se: Modernidade Competência Confiabilidade Segurança Organização Seriedade Zelo.
16 Diretrizes Elemento Humano e Mobiliário Infra-estrutura Manutenção Outros Postos A experiência do ONS Os principais aspectos considerados i. Elemento humano Os futuros usuários foram envolvidos na elaboração do projeto e implantação. ii. Mobiliário O mobiliário foi desenhado e elaborado projeto específico, com apoio de arquitetos e ergonomistas, para atender os centros de operação do ONS, considerando: as atividades realizadas; a quantidade de postos de trabalho e número de operadores que trabalham de forma simultânea; o regime de trabalho dos operadores; as características físicas do ambiente disponibilizado.
17 Diretrizes Elemento Humano e Mobiliário Infra-estrutura Manutenção Outros Postos A experiência do ONS Os principais aspectos considerados iii. Infra-estrutura Projeto e layout: Equipe: usuários, engenharia, arquiteto e ergonomista; Objetivo: garantir um ambiente limpo e seguro, livre de problemas de ergonomia e riscos de acidentes; Acabamentos: Imagem Visual da Empresa; Iluminação e Acústica; Monitores de Vídeo de Cristal Liquido (LCD); Telões (displays-walls); Ar-condicionado Conforto térmico; Supervisão e monitoração dos recursos de infra-estrutura e serviços auxiliares SSC e CFTV.
18 A experiência do ONS Diretrizes Elemento Humano e Mobiliário Infra-estrutura Manutenção Outros Postos Os principais aspectos considerados iv. Manutenção e alocação dos recursos A sala de controle dos centros de operação estão sujeitas a momentos inesperados de grande tensão e estresse; Deve ter recursos sempre disponíveis - redundância dos recursos; Sistemas e equipamentos (recursos) devem ser alocados preferencialmente fora da sala de controle a manutenção não deve interferir no trabalho do operador ;
19 A experiência do ONS Diretrizes Elemento Humano e Mobiliário Infra-estrutura Manutenção Outros Postos Os principais aspectos considerados v. Outras áreas e postos de trabalho Postos de trabalho para engenheiros e operadores supervisores; Sala de Crise (War-room); Sala de descanso e refeições; Sala de apoio, acompanhamento e divulgação de ocorrências; Sala de Treinamento de Operadores; Área de visitação.
20 Sumário Introdução Ergonomia e Projeto de Salas de Controle A experiência do ONS Conclusão
21 Conclusão Devemos estar atentos às novas demandas provocadas pelo atual modelo institucional do setor; Tratar as necessidades operacionais; Tratar as necessidades dos usuários do ambiente - operadores e visitantes; Projetos devem ser precedidos de estudos de ergonomia; Projetos também devem ter como objetivos: maior eficácia; otimização de recursos; otimização de custos.
22 Salas de Controle dos Centros do ONS COSR-NE COSR-S Apresentador: Ylani Freitas (61) CNOS / COSR-NCO
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