A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO

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1 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra iniciou um processo que teve consequências em todo o mundo. Esse novo sistema de produção modificou as relações sociais, políticas e econômicas, levando à transformação do processo de trabalho e da relação do homem com seu tempo.

2 BRITISH LIBRARY, LONDRES Gravura de Londres, Note o tamanho da cidade, com crescimento motivado pela industrialização e expansão comercial. Eric Hobsbawm definiu a Revolução Industrial como a criação de um sistema fabril mecanizado, que produz em quantidades tão grandes a um custo tão rapidamente decrescente a ponto de não mais depender da demanda existente, mas de criar seu próprio mercado.

3 I : Primeira Revolução Industrial Revolução Industrial Combinação não intencional de elementos históricos Desenvolvimento tecnológico Riqueza Miséria e desigualdade social

4 II. As causas da Revolução Industrial 1. Não foi o resultado de uma ruptura Uso da máquina + Mentalidade puritana 2. Revolução política Burguesia no Parlamento Revolução Gloriosa de 1688 Política voltada à expansão econômica Desenvolvimento industrial

5 II. As causas da Revolução Industrial 3. Revolução agrária: introdução do capitalismo no campo Produção agrícola totalmente voltada para o mercado externo Cercamentos Burguesia compra terras a baixos preços. Divisão de grandes propriedades em pequenas e médias Aumento da produtividade Êxodo rural Lucratividade com a agricultura investida na indústria

6 II. As causas da Revolução Industrial 4. Indústria algodoeira Os tecidos rústicos de algodão eram os produtos de base da Revolução Industrial. 20% da produção vendida na Europa, o restante consumido pelas colônias e outros países, como América Latina, EUA, países africanos e Índia. A política socioeconômica da colônia não favorecia o desenvolvimento industrial, assim, a Inglaterra estimulou processos de independência na América Latina, para garantir mercado consumidor, e transformou a Índia em colônia, para garantir a produção e evitar a escravidão e o esgotamento do solo.

7 BIBLIOTECA DAS ARTES DECORATIVAS, PARIS/BRIDGEMAN ART LIBRARY/KEYSTONE II. As causas da Revolução Industrial 5. Carvão: energia básica da Revolução Industrial 70% do carvão utilizado na Europa era produzido pela Inglaterra. = Autossuficiência na energia básica que movia a Revolução Industrial. 6. Mão de obra Êxodo rural Mão de obra barata na cidade Produção em larga escala e de baixo custo O trabalho feminino e infantil era comum na época. Gravura, de 1871.

8 II. As causas da Revolução Industrial 7. Capital e investimentos Comércio exterior Agricultura Empréstimos estatais Burguesia puritana

9 III. Problemas e consequências Relação desigual entre capital e trabalho Mais-valia Relações humanas reduzidas a relações econômicas, o trabalhador como mercadoria Alienação do trabalho Produção da riqueza das nações, das desigualdades, misérias e concentração de renda

10 MUSEU DE CIÊNCIAS, LONDRES III. Problemas e consequências As cidades industriais inglesas do século XIX começaram a ser afetadas pela poluição ambiental. Coalbrookdale à noite, 1801, de Phillippe-Jacques de Loutherbourg. Óleo sobre tela, 68 x 106,5 cm.

11 IV. O liberalismo econômico Fisiocracia Teoria econômica e filosófica formulada pelo médico e filósofo francês François Quesnay ( ). Nela, a fonte de riqueza não é a quantidade de metais preciosos, mas a terra. Qualquer intervenção do Estado prejudicaria a economia, que funcionava graças a leis naturais. O lema da teoria era laissez- -faire, laissez-passer ( deixe fazer, deixe passar ).

12 IV. O liberalismo econômico A riqueza das nações O economista escocês Adam Smith ( ), em 1776, publicou Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, defendendo que a origem da riqueza está no trabalho, e não na terra. A observação das fábricas deu a Smith a noção de que a divisão do trabalho aumenta a produção e barateia os custos; assim, é o trabalho o fator a ser pensado no modo de produção capitalista. A economia e a produção de riquezas são frutos do trabalho individual e da exploração de um indivíduo por outro. A partir daí, a economia funcionaria com base no capitalismo industrial.

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