AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira

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1 AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira 3º semestre

2 ISHIKAWA: classificou as técnicas de controle estatístico em três grupos de complexidade crescente: 1º grupo: sete ferramentas que todos da organização devem conhecer. Podem ser usadas na análise e resolução de 90% dos problemas de qualidade; 2º e 3º grupos: formados por métodos estatísticos intermediários e avançados, respectivamente, para uso por especialistas da qualidade e, em alguns casos, gerentes responsáveis por qualidade em sua seção.

3 Etapas do processo de melhoria contínua de produtos e processos Identificação dos problemas prioritários; Observação e coleta de dados; Análise e busca de causas-raízes; Planejamento e implementação das ações; Verificação dos resultados.

4 Etapas do processo de melhoria contínua de produtos e processos Identificar o problema Identificar as causas Meta da melhoria Agir p/ eliminar as causas Verificar o resultado Padronizar Estabelecer controle

5 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto Diagrama de causa e efeito, de espinha de peixe ou de Ishikawa Histograma Diagrama, gráfico ou cartas de controle Folha de verificação Diagrama ou gráfico de dispersão Fluxograma

6 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto VILFREDO PARETO ( ), sociólogo e economista italiano calculou que 80% da riqueza se concentrava nas mãos de 20% da população. A Lei ou Princípio de Pareto afirma que, para muitos fenômenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Por isso, é também conhecido como a regra do 80-20, distribuição A-B-C, lei dos poucos vitais ou princípio de escassez do fator.

7 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto Assim, o Princípio de Pareto, adaptado aos problemas da qualidade por JURAN, estabelece que a maior parte das perdas decorrentes dos problemas relacionados à qualidade advém de poucos, mas vitais, problemas.

8 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto Exemplos de problemas relacionados à qualidade: Percentual de itens defeituosos; Retrabalho; Refugo; Número de reclamações de clientes; Gastos com reparos de produtos dentro do prazo de garantia; Ocorrência de acidentes de trabalho; Atrasos na entrega de produtos; Etc.

9 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto O Princípio de Pareto afirma ainda que, entre todas as causas de um problema, algumas poucas são as grandes responsáveis pelos efeitos indesejáveis do problema. Assim, sendo identificadas as poucas causas vitais dos poucos problemas vitais enfrentados pela empresa, será possível eliminar quase todas as perdas com poucas ações.

10 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto O Princípio de Pareto é demonstrado por um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a ordem de importância de problemas, causas e temas e geral. Como os recursos são limitados, devem ser aplicados onde os benefícios advindos de eliminação de problemas seja de maior impacto. Desse modo, o Gráfico ou Diagrama de Pareto é uma importante ferramenta para a priorização de ações.

11 Análise, diagrama ou gráfico de Pareto

12 Diagrama de causa e efeito, de espinha de peixe ou de Ishikawa Sua estrutura lembra um esqueleto de peixe. Também chamado de diagrama de espinha de peixe ou diagrama de ISHIKAWA (Kaoru Ishikawa, professor japonês). Desenvolvido para representar as relações existentes entre um problema ou o efeito indesejável do resultado de um processo e todas as possíveis causas do problema. Atua como guia pra a identificação da causa fundamental do problema e para a determinação das medidas corretivas que deverão ser adotadas.

13 Diagrama de causa e efeito, de espinha de peixe ou de Ishikawa

14 Histograma Gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada intervalo, há um barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente. Dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma de distribuição de um conjunto de dados e também a percepção do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central.

15 Histograma

16 Diagrama, gráfico ou cartas de controle O uso de gráficos de controle em controle de qualidade objetiva garantir que o processo opere em sua melhor condição. O processo deve se comportar de modo que os resultados caiam dentro dos limites de variação previstos. Existem vários gráficos de controle, mas os mais usados são os da média e da amplitude, ou gráficos de SHEWART.

17 Diagrama, gráfico ou cartas de controle

18 Diagrama, gráfico ou cartas de controle

19 Folha de verificação Consiste em um formulário no qual os itens a serem verificados já estão impressos. Usada para planejar a coleta de dados a partir de necessidades futuras de análise de dados. Simplificada e organizada, elimina a necessidade de rearranjo posterior dos dados.

20 Folha de verificação Diversos tipos, os mais usados são: Verificação para a distribuição de um item de controle de processo, com definição dos limites LIE (Limite Inferior da Especificação) e LSE (Limite Superior da Especificação); Verificação para a classificação de defeitos.

21 Folha de verificação Folha de verificação para a distribuição de um item de controle de processo.

22 Folha de verificação Folha de verificação para a classificação de defeitos.

23 Gráfico de dispersão Diagrama ou gráfico de dispersão é usado para a visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis. Usados geralmente para relacionar causa e efeito. Ex.: relacionamento entre velocidade de corte e rugosidade superficial em um processo de usinagem.

24 Gráfico de dispersão

25 Fluxograma

26 REFERÊNCIAS CARPINETTI, Luiz Cesar R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. São Paulo: Atlas, Imagens da Internet com fonte no próprio slide.

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