Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT
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- Mikaela Canário Marroquim
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1 Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT
2 Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas 7. Cartas de controle
3 Gráfico de Pareto UDESC/CCT
4 Gráfico de Pareto Analisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o economista italiano Vilfredo Pareto concluiu que a maior parte da riqueza pertence a poucas pessoas. Essa mesma conclusão foi depois constatada em outras situações, sendo estabelecida a relação que ficou conhecida como Principio de Pareto ou a relação Segundo esse princípio 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos.
5 Gráfico de Pareto No campo da qualidade o Dr. Juran aplicou esse princípio demonstrando que alguns poucos fatores são responsáveis pela maioria dos efeitos observados. Estabeleceu assim, um método que permite classificar os problemas da qualidade identificando os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de Pareto. A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto.
6 Definição Abordagem estatística que permite, através de uma representação gráfica específica, a identificação dos aspectos relevantes relacionados à qualidade.
7 Gráfico de Pareto O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que tem como objetivo: Dividir um problema grande em um grande número de problemas menores Priorizar os problemas Otimizar a tomada de decisões O Princípio de Pareto estabelece que os problemas podem ser classificados em duas categorias: os poucos e vitais e os muitos e triviais
8 Princípio de Pareto Os poucos vitais representam um pequeno número de problemas, mas que no entanto resultam em grandes perdas para a empresa Os muitos triviais são um grande número de problemas que resultam em perdas poucos significativas Logo, identificando-se as poucas causas vitais dos poucos problemas vitais de uma empresa, é possível focar na solução dessas causas e eliminar quase todas as perdas com um pequeno número de ações
9 Aplicações do Gráfico de Pareto Identificação das principais fontes de custo; Identificação das principais causas e efeitos que afetam um processo; Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na empresa; Em função do número de não conformidades geradas no processo produtivo; Identificação da distribuição de recursos por projeto; Identificação de áreas prioritárias para investimento; Etc.
10 Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações, acidentes, paradas de produção, etc...) Listar os possíveis fatores de estratificação do problema (tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...) Estabeleça o método e o período de coleta de dados Elabore uma Folha de Verificação apropriada Preencha a F. V. e registre o total de vezes que cada categoria foi observada e o número total de observações
11 Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto Elabore uma planilha de dados, liste as categorias em ordem decrescente de quantidade e calcule os totais acumulados, as percentagens do total geral e as percentagens acumuladas Produção - Turno 1 Tipos de Defeitos Qtd defeitos % T1 % AC T1 Trinca Furos Refugo Esfarelamento Altura Total
12 Etapas para a construção do Gráfico de Pareto Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada categoria F r = Número de ocorrência na categoria. 100 Número total de ocorrências Construa o gráfico de colunas Trace dois eixos verticais Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de defeitos Lado direito: de 0% a 100%
13 Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto Divida o eixo horizontal em um número de intervalos igual ao número de categorias Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construa uma coluna, com altura proporcional ao seu número de ocorrências. Construa a curva de Pareto marcando os valores acumulados de cada categoria no lado direito da respectiva categoria e ligue os pontos Anote outras informações referente aos dados
14 Qtd defeitos FA % Gráfico de Pareto Período: 10/12/03 à 12/01/ Gráfico de Pareto - Produção T1 Trinca Furos Refugo Esfarelamento Tipos de defeitos Altura
15 Gráfico de Pareto Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % %
16 Notas sobre os Gráficos de Pareto Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada, significa que as categorias não foram classificadas de forma adequada A comparação dos Gráficos de Pareto antes e depois permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um grande problema inicial em problemas menores e mais específicos Isso permite a priorização das ações de melhoria e o estabelecimento de metas viáveis
17 Tipos de Gráficos de Pareto G. P. para Efeitos torna possível a identificação do principal problema enfrentado pela empresa: qualidade, custo, entrega, moral e segurança G. P. para Causas torna possível a identificação das principais causas de um problema: máquinas (equipamentos), matéria-prima (insumo), medições, meio ambiente (condições ambientais), mão-de-obra (pessoas) e métodos (procedimentos).
18 Tipos de Gráficos de Pareto Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar a freqüência dos defeitos pela criticidade e custo dos defeitos Freqüência x custo unitário do defeito x criticidade Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar pela probabilidade de ser a causa principal e a facilidade de atuação Probabilidade de ser a causa principal x facilidade de atuação
19 Ponderações no Gráfico de Para cada causa atribua: Pareto - probabilidade de ser a causa principal do problema: 10: Muito provável 5: Moderadamente provável 1: Pouco provável - analisar a facilidade de atuação: 1 :difícil de atuar 5 : moderado de atuar 10: fácil de atuar
20 Exemplo: Causas Pr Fc PrX FC Causa A Causa B Causa C Causa D
21 Gráfico de Pareto Ponderado D A C B
22 Para construir o diagrama de Pareto: 1- Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições). 2- Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno; por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo). 3- Colete os dados, utilizando uma folha de verificação. 4- Classifique cada item. 5- Reorganize os dados em ordem decrescente. 6- Calcule a porcentagem acumulada. 7- Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal e vertical. 8- Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de cada um dosfatores
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