Hoje: Moeda é um bem instrumental que facilita as trocas e permite a medida ou a comparação de valores.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hoje: Moeda é um bem instrumental que facilita as trocas e permite a medida ou a comparação de valores."

Transcrição

1 DEFINIÇÃO DE MOEDA No passado: Uma mercadoria dotada de valor de troca e de uso, de aceitação geral e de fácil conservação, utilizável como instrumento para facilitação das trocas. Hoje: Moeda é um bem instrumental que facilita as trocas e permite a medida ou a comparação de valores. SISTEMA MONETÁRIO Conjunto das diversas moedas que circulam em um país, guardando entre si relações definidas de valor, em conformidade com normas legais estabelecidas pelas autoridades monetárias. - Tipos de Sistemas Monetários + os sistemas monetários podem ser classificados quanto ao tipo de garantia ou quanto à conversibilidade. - Quanto ao Tipo de Garantia + os sistemas monetários classificam-se em: Monometálicos e Bimetálicos. Sistema Monometálico é aquele no qual a garantia é representada por um único metal. Neste caso, devemos distinguir dois tipos: monometalismo-ouro e o monometalismo-prata. Sistemas Bimetálicos é aquele no qual a garantia é representada por dois metais (ouro e prata). Nesse sistema torna-se necessário o estabelecimento de uma relação legal de valor entre aqueles metais. - Quanto à Conversibilidade + Esta classificação compreende apenas aqueles sistemas cujo meio circulante seja representado por notas, uma vez que seria ilógico considerá-la para os sistemas monetários metálicos antigos, nos quais o meio circulante era representado unicamente por moedas confeccionadas em metal precioso. Sistema de moeda representativa ou de conversibilidade total: o valor das notas em circulação é exatamente igual ao valor do metal precioso depositado nos cofres dos Bancos Centrais ou do Tesouro. Diz-se, então, que a cobertura do sistema é de 100%. As notas podem ser apresentadas as autoridades monetárias e convertidas automaticamente em ouro ou prata. Essas mesmas notas, conversíveis, constituem o que se denomina moeda-papel. 1 Sistema de moeda de conversibilidade parcial: Como a produção mundial de ouro é restrita, os governos começaram a emitir moedapapel além do lastro metálico. Para evitar abusos, os governantes fixaram um percentual de 40%, 30%, 25% ou menos, para emissão de moeda-papel. O que na pratica nunca foi cumprido. Note-se que mesmo a cobertura do meio circulante não sendo de 100% o portador da moeda-papel, ainda tinha o direito de convertê-la em metal precioso quando bem entendesse. 1 Não confundir com papel-moeda.

2 Sistema de moeda inconversível: Nele, as notas não são mais conversíveis em metal precioso, embora possam existir reservas metálicas em poder do governo. Essas notas inconversíveis em metal passaram a ser denominadas papel-moeda. É neste momento que é estabelecido o curso forçado das notas. Contudo, o valor do papel-moeda provém de sua aceitação geral e de seu curso legal. Enquanto a comunidade aceitar não haverá problemas. SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO No governo Itamar Franco, pela Medida Provisória n.º 336, de 28/07/1993 (aprovado pela Lei n.º 8.697, de 27/08/93), foi criado o cruzeiro real (CR$), dividido em cem centavos e equivalente a mil cruzeiros, vigorando a partir de 01/08/93. Ainda no governo de Itamar Franco, pela Medida Provisória n.º 434, de 27/02/94 e Lei n.º 8.880, de 27/05/94, foi instituída a Unidade Real de Valor (URV) para servir como padrão de valor monetário. Previu-se também, sua transformação futura em uma nova unidade monetária, o REAL. Os vários valores passaram, progressivamente, a ser expressos em URVs, que correspondiam a um certo número de cruzeiros reais. O valor da URV era determinado diariamente pelo Banco Central do Brasil. Pela Medida Provisória n.º 542, de 30/06/94, posteriormente convertida na Lei n.º 9.069, de 29/06/95, a unidade do Sistema Monetário Nacional, passou, a partir de 01/07/94, a ser o Real. Os valores anteriormente expressos em URVs passaram a ser expressos em reais, observando-se o valor da URV em 30/06/94 (2.750 cruzeiros reais). Assim, tivemos a seguinte relação de equivalência: MEIOS DE PAGAMENTO R$ 1,00 = 1 URV = CR$ 2.750,00 Além da moeda normalmente emitida pelo poder público, os membros de uma comunidade econômica também se utilizam da chamada moeda escritural, para a realização de suas transações. - Moeda Escritural vem a ser aquela representada pelos depósitos existentes nos bancos ou outras instituições de crédito e que se encontrem à livre disposição dos seus depositantes. Obs: a moeda escritural consiste nos depósitos que os indivíduos mantêm nos bancos e não nos cheques ou outros títulos de crédito, os quais vem a ser apenas uma ordem para movimentar a moeda escritural. Pelo exposto, verifica-se que os meios de pagamento de uma comunidade, em um dado momento, são representados não apenas pela moeda legal emitida pelos poderes públicos como também pelos depósitos em bancos. Do total de moeda legal emitida são deduzidos os encaixes bancários em poder dos bancos centrais ou comerciais, uma

3 vez que tais importâncias encontram-se congeladas. Por sua vez, do total de depósitos bancários são deduzidos os depósitos a prazo fixo, porque estes não se encontram disponíveis. Desse modo, a fórmula utilizada para o cálculo dos meios de pagamento da comunidade passa a ser a seguinte: Meios de pagamento = moeda legal emitida encaixes bancários + depósitos bancários à vista. A moeda legal emitida, menos os encaixes bancários nos fornece a chamada moeda em poder do público. Assim podemos também representar os meios de pagamentos da maneira seguinte: Meios de pagamento = moeda em poder público + depósitos bancários à vista. O conceito apresentado até aqui é chamado de conceito clássico ou restrito. Conforme o interesse das autoridades monetárias de um país, porém, poderá haver outros conceitos mais amplos. O PROBLEMA DO VALOR DA MOEDA Podemos considerar o valor da moeda em termos do seu conteúdo em ouro. Outra maneira de aferir o valor de uma moeda seria relacioná-la com uma outra moeda estrangeira. Se, digamos, o preço do dólar passar de R$ 1.00 para R$ 3.00, diremos ter havido uma perda do valor do real, pois será necessária maior quantidade de reais para adquirirmos um dólar. Finalmente, uma terceira maneira seria medirmos as variações do poder aquisitivo da moeda. Quando se considera a moeda como denominador: Mercadoria A Custa R$ 100,00 Mercadoria B Custa R$ 20,00 Quando se considera a mercadoria ou serviço Mercadoria A R$ 1,00 equivale 1/100 Mercadoria B R$ 1,00 equivale 1/20 Observa-se que R$ 1,00 pode comprar parte da mercadoria A e da B. O valor da moeda, portanto, ou seu poder aquisitivo nada mais será do que o representado pela quantidade de bens ou serviços que pode ser adquirida com uma unidade monetária. Assim, quanto mais elevados os preços, menores quantidades de mercadorias poderemos adquirir com a mesma unidade monetária. Portanto, quando os preços se elevam o valor da moeda diminui e vice-versa. Nesse sentido, chegaremos à conclusão

4 de que a variação do valor da moeda nos é dada pela variação dos inversos dos preços das mercadorias e serviços. CONSTRUÇÃO DE ÍNDICES MONETÁRIOS Preliminarmente, temos de tomar um determinado período como ponto de referência. Suponhamos que se queira construir índices monetários a partir do ano de 1991; este ano será, então, o ponto de referência ou o ano-base. VIDE TABELA NA PAGINA 35 DO LIVRO Tendo em vista que o índice para 1991 é igual a 0,012, o valor da moeda será representado pelo inverso desse índice, ou seja, 1/0,012. Essa valor será considerado como equivalente a 100, em virtude de ser o correspondente ao ano que escolhemos como base. Os valores para os anos seguintes serão obtidos aplicando-se o processo de regra de três direta. Onde: VM! = Índice do valor da moeda no período considerado; IP = índice geral de preços no período-base; IP! = índice de preços no período considerado. Exemplo: 1992: V.Moeda = 0,012 x 100 = 9,44 0,127 Note-se que o índice do valor da moeda jamais chegará a zero. Vamos supor que a moeda nacional se desvalorize tanto, que tenhamos que encher um caminhão de notas de R$ 100,00 para comprar uma caixa de fósforos, mesmo assim ela ainda valerá alguma coisa. Correção de Valores Monetários Além da função de intermediária de trocas, a moeda exerce uma outra função, também muito importante, que é a de medida de valores. Assim, é normal exprimirmos o valor de bens e serviços em termos monetários: Reais, Dólares, Libra, etc. Mas, a moeda é um padrão imperfeito de medida. Um quilo ou um metro quadrado em 1950 era idêntico ao quilo ou ao metro quadrado de hoje. Porém, uma unidade monetária de 1950 não era a mesma coisa do que uma unidade monetária de hoje. VIDE PAGINA 38 E 39 DO LIVRO.

5 EXERCÍCIOS 1º Com base no Índice Geral de Preços (média anual) apure o índice geral da moeda para os mesmos anos. Índice Geral de Preços Índice de valor da Moeda (média anual) , , , , , , , , , , , (média anual) 2º Aplique a correção de valores monetários nos valores abaixo. Valor de Vendas milhões milhões milhões milhões milhões milhões

O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA

O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 1 MOEDA: instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamentos de bens e serviços. Moeda Mercadoria: antigamente, as transações

Leia mais

ORIGEM DA MOEDA. Prof. Me. Wesley Vieira Borges Economia e Mercado

ORIGEM DA MOEDA. Prof. Me. Wesley Vieira Borges Economia e Mercado ORIGEM DA MOEDA Prof. Me. Wesley Vieira Borges Economia e Mercado Origem e Evolução da Moeda Escambo Simples troca de mercadoria por mercadoria. Permuta de sem a preocupação com equivalência em valor Moeda-Mercadoria

Leia mais

4 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MONETÁRIA Bibliografia: Bacha (2004), capítulo 4, p. 63 a 68; p. 70; e p. 115 a 119. Aula 3

4 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MONETÁRIA Bibliografia: Bacha (2004), capítulo 4, p. 63 a 68; p. 70; e p. 115 a 119. Aula 3 4 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MONETÁRIA Bibliografia: Bacha (2004), capítulo 4, p. 63 a 68; p. 70; e p. 115 a 119 1 CONTEÚDO 4.1 moeda: origem, formas, funções e características (p. 63 a 68) 4.2 os padrões

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA. Profa. Enimar J. Wendhausen.

INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA. Profa. Enimar J. Wendhausen. INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA Profa. Enimar J. Wendhausen. O que é moeda? Moeda é um objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços. Na Antiguidade, os bens que as pessoas produziam eram

Leia mais

O MERCADO MONETÁRIO, CONTAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS

O MERCADO MONETÁRIO, CONTAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS O MERCADO MONETÁRIO, CONTAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS SÍLVIA MIRANDA LES-ESALQ/USP OUTUBRO/2016 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS **Feijó et al. A contabilidade social - O novo sistema de contas nacionais do Brasil.

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são:

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são: Módulo 15 Política Monetária O conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito constitui a política monetária de um determinado

Leia mais

Disciplina: Economia Política Tópico: 2 Moeda e Intermediação Financeira Aula 01 e 02: Oferta e Demanda de Moeda Prof.: Econ.

Disciplina: Economia Política Tópico: 2 Moeda e Intermediação Financeira Aula 01 e 02: Oferta e Demanda de Moeda Prof.: Econ. O QUE É MOEDA? Disciplina: Economia Política Tópico: 2 Moeda e Intermediação Financeira Aula 01 e 02: Oferta e Demanda de Moeda Prof.: Econ. Edilson Aguiais Powerpoint Templates Material Disponível em:

Leia mais

Sistema Monetário. Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos

Sistema Monetário. Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos Sistema Monetário Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos Professor Fabiano Abranches Silva Dalto Departamento de Economia da UFPR Disciplina Economia Monetária e Financeira Bibliografia Utilizada: CARVALHO,

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 1. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 1. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Sistema Monetário Parte 1 Prof. Alex Mendes O Significado da Moeda - Dinheiro é um ativo da economia utilizado pelos indivíduos na aquisição de bens e serviços de outros indivíduos

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 11 O Mercado Monetário 11.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

Sistema Monetário. Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos

Sistema Monetário. Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos Sistema Monetário Aula: Conceitos de Meios de Pagamentos Professor Fabiano Abranches Silva Dalto Departamento de Economia da UFPR Disciplina Economia Monetária e Financeira Bibliografia Utilizada: CARVALHO,

Leia mais

Lista das Tabelas: Fontes e comentários

Lista das Tabelas: Fontes e comentários Lista das Tabelas: - Tabela MC-10 - Composição da moeda manual - 1901-2000 - Tabela MC-20 - Meios de pagamento - 1901-2000 - Tabela MC-30 - Depósitos a prazo - 1901-1997 - Tabela MC-41 - Encaixe dos bancos

Leia mais

DIREITO MONETÁRIO E TRIBUTAÇÃO DA MOEDA

DIREITO MONETÁRIO E TRIBUTAÇÃO DA MOEDA ROBERTO QUIROGA MOSQUERA DIREITO MONETÁRIO E TRIBUTAÇÃO DA MOEDA DIALÉTICA São Paulo - 2006 DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) (CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO, SP. BRASIL) Quiroga Mosquera,

Leia mais

ECONOMIA TEORIA MONETÁRIA DEFINIÇÃO DE CONCEITOS: FUNÇÕES DA MOEDA: Meio de Troca Unidade de Conta Reserva de Valor 1 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS: BANCO CENTRAL: SIGLA = BACEN Possui a PRIMAZIA (MONOPÓLIO)

Leia mais

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS (EXECÍCIOS DA UNIDADE 2) (PROFª. GLAUCEMIR BARROS) (UNIFOR) Marque a alternativa correta: 1) Caracteriza o escambo: a) ( ) regime de trocas diretas b) ( ) trocas amonetárias

Leia mais

Nota de Aula 2: Moeda. HICKS, J. A Theory of Economic History, Oxford University Press, 1969, caps.5 e 6

Nota de Aula 2: Moeda. HICKS, J. A Theory of Economic History, Oxford University Press, 1969, caps.5 e 6 Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Nota de Aula 2: Moeda Bibliografia: Mishkin, cap. 3 Nota de aula Bibliografia opcional: Sistema Brasileiro de

Leia mais

Agregados monetários, criação e destruição de moeda e multiplicador monetário

Agregados monetários, criação e destruição de moeda e multiplicador monetário Agregados monetários, criação e destruição de moeda e multiplicador monetário 1 Conceitos e funções da moeda, motivos de demanda Definição de moeda: objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens

Leia mais

08/03/16. Conteúdo Programático. Conteúdo Programático. Introdução à economia: macroeconomia 08/03/16

08/03/16. Conteúdo Programático. Conteúdo Programático. Introdução à economia: macroeconomia 08/03/16 Introdução à economia: macroeconomia Prof. Anderson litaiff/ Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação O mercado de ativos e a determinação da taxa de juros O que significa? A teoria quantitativa

Leia mais

Introdução à economia: macroeconomia

Introdução à economia: macroeconomia Introdução à economia: macroeconomia Prof. Anderson litaiff/ Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação O mercado de ativos e a determinação da taxa de juros O que significa moeda? A teoria

Leia mais

Nota de Aula 2: Moeda. HICKS, J. A Theory of Economic History, Oxford University Press, 1969, caps.5 e 6

Nota de Aula 2: Moeda. HICKS, J. A Theory of Economic History, Oxford University Press, 1969, caps.5 e 6 Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Bibliografia: Mishkin, cap. 3 Nota de aula Bibliografia opcional: Nota de Aula 2: Moeda Sistema Brasileiro de

Leia mais

O Significado da Moeda. 27. Sistema Monetário. As Três Funções da Moeda. Liquidez. Dois Tipos de Moeda. Moeda na Economia

O Significado da Moeda. 27. Sistema Monetário. As Três Funções da Moeda. Liquidez. Dois Tipos de Moeda. Moeda na Economia 27. Sistema Monetário O Significado da Moeda Dinheiro é um ativo da economia utilizado pelos indivíduos na aquisição de bens e serviços de outros indivíduos As Três Funções da Moeda Mecanismo de Troca:

Leia mais

LISTA 4 ANOTAÇÕES. Lista de Exercícios 4 Introdução à Economia 1. Conceitos importantes:

LISTA 4 ANOTAÇÕES. Lista de Exercícios 4 Introdução à Economia 1. Conceitos importantes: LISTA 4 Conceitos importantes: 1) Moeda: histórico e funções 2) O multiplicador bancário 3) Instrumentos de política monetária: a fixação de encaixes mínimos, as operações de mercado aberto e a fixação

Leia mais

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160 BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº 05.707.616/0001-10 Companhia Estrangeira CVM nº 80160 Aviso aos Acionistas Suplemento ao Documento Informativo Programa Santander Dividendo Escolha no Brasil Nos termos

Leia mais

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam?

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA. Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011

CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA. Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA Professor:César Augusto Moreira Bergo Data: Maio 2011 Conceito de Economia: Ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as

Leia mais

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160 BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº 05.707.616/0001-10 Companhia Estrangeira CVM nº 80160 Aviso aos Acionistas Suplemento ao Documento Informativo Programa Santander Dividendo Escolha no Brasil Nos termos

Leia mais

21/11/2017 E O SISTEMA BANCÁRIO. O que um peixe sabe sobre a água da qual nada a vida inteira? Albert Einstein

21/11/2017 E O SISTEMA BANCÁRIO. O que um peixe sabe sobre a água da qual nada a vida inteira? Albert Einstein M EDA E O SISTEMA BANCÁRIO O que um peixe sabe sobre a água da qual nada a vida inteira? Albert Einstein Vivemos em um mundo onde tudo está enumerado, expresso por um preço. Em termos econômicos, moeda

Leia mais

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 3 POUPANÇA

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 3 POUPANÇA MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 3 POUPANÇA Índice 1. Poupança...3 2. Desenvolvimento econômico e intermediação financeira..3 3. A Economia e os Mercados Financeiros...4 4. Moeda: Conceitos e Funções...4

Leia mais

25/09/2015. Mercado Financeiro. Gestão Financeira. Professor: DOUGLAS WILLYAM. MÓDULO: Mercado Financeiro Assunto: História e Conceitos

25/09/2015. Mercado Financeiro. Gestão Financeira. Professor: DOUGLAS WILLYAM. MÓDULO: Mercado Financeiro Assunto: História e Conceitos Mercado Financeiro Gestão Financeira Professor: DOUGLAS WILLYAM MÓDULO: Mercado Financeiro Assunto: História e Conceitos Conceito O mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro. Ele faz a ligação

Leia mais

1. Funções Típicas do Banco Central/Bacen (Autoridade Monetária)

1. Funções Típicas do Banco Central/Bacen (Autoridade Monetária) Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Nota de Aula 5: Banco Central / Base Monetária Bibliografia: Mishkin, cap. 16 (5. edição em Portugûes) 1. Funções

Leia mais

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160

BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº / Companhia Estrangeira CVM nº 80160 BANCO SANTANDER, S.A. C.N.P.J. nº 05.707.616/0001-10 Companhia Estrangeira CVM nº 80160 Aviso aos Acionistas Suplemento ao Documento Informativo Programa Santander Dividendo Escolha no Brasil Nos termos

Leia mais

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Referência: Cap. 15 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material para aulas (3)

Leia mais

BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso

BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO Maria Bernadete Miranda 1 Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso Muito se discute sobre as operações

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 767 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.823, de 13/11/1998.

CARTA-CIRCULAR Nº 767 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.823, de 13/11/1998. CARTA-CIRCULAR Nº 767 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.823, de 13/11/1998. Em decorrência das Resolução nº 566, de,de 20.09.79, e 676, de 22.01.81, de que estabeleceram prazos mínimos

Leia mais

Conceito. https://douglaswillyam.wordpress.com/ 3 https://douglaswillyam.wordpress.com/ 4

Conceito. https://douglaswillyam.wordpress.com/ 3 https://douglaswillyam.wordpress.com/ 4 Mercado Financeiro Gestão Financeira Professor: DOUGLAS WILLYAM MÓDULO: Mercado Financeiro Assunto: História e Conceitos https://douglaswillyam.wordpress.com/ 1 Conceito O mercado financeiro é onde as

Leia mais

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 06 MOEDAS E BANCOS SEMANA E DATA / / Funções e evolução da moeda: caracterização e funções básicas;

Leia mais

Demanda por Moeda. 1. Introdução

Demanda por Moeda. 1. Introdução 1. Introdução Demanda por Moeda 2. Breve Histórico de um Longo Debate 2.1 A Controvérsia Bullionista: 1797-1821 2.2 A Controvérsia Continua: 1821 em diante 3. A Teoria Quantitativa da Moeda: a herdeira

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

Prof. Roberval Araujo

Prof. Roberval Araujo Prof. Roberval Araujo - Escambo - Trocas Indiretas - Trocas Diretas - Produto x Produto - Produto x Serviço - Serviço x Serviço MOEDA - Dificuldades ao Escambo - Necessidades Inversamente Coincidentes

Leia mais

Economia. Origens e Tipos de Moeda, Demanda por Moeda e Política Monetária

Economia. Origens e Tipos de Moeda, Demanda por Moeda e Política Monetária Economia Origens e Tipos de Moeda, Demanda por Moeda e Política Monetária Política Monetária Funções da Moeda Objetivos Desenvolver habilidades e competências que permitam compreender o significado e as

Leia mais

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio Introdução Os fatores que afetam a oferta ou a demanda de moeda de um país estão entre os principais determinantes da taxa de câmbio. O modelo integra

Leia mais

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1 EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Segunda Lista de Exercícios Mercado monetário 1. Blanchard, cap. 4, exercício 5 Suponha que a riqueza de uma pessoa seja de US$ 50.000 e que sua renda

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação.

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Neste tópico, veremos os três métodos de avaliação utilizados em estoque permanente no SAP Business One e descrevemos como cada um deles funciona. Além disso,

Leia mais

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto Unidade I MERCADO FINANCEIRO Profa. Ana Maria Belavenuto Objetivo Entender como se estabelece as relações entre o lado monetário (moeda) com o lado real da economia (insumos e fatores de produção), na

Leia mais

ECONOMIA MONETÁRIA. Prof. Esp. Frederico Bernardo Silva. Formação: Economia UFSC Esp. Gestão de Projetos CESUMAR PR.

ECONOMIA MONETÁRIA. Prof. Esp. Frederico Bernardo Silva. Formação: Economia UFSC Esp. Gestão de Projetos CESUMAR PR. ECONOMIA MONETÁRIA Prof. Esp. Frederico Bernardo Silva Formação: Economia UFSC Esp. Gestão de Projetos CESUMAR PR. fredericobs@bol.com.br EMENTA História da moeda. Funções da moeda. Criação e distribuição

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU L 202/54 Jornal Oficial da União Europeia 4.8.2009 BANCO CENTRAL EUROPEU DECISÃO DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 17 de Julho de 2009 que altera a Decisão BCE/2006/17 relativa às contas anuais do Banco Central

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Manual de Lançamentos Contábeis: Adiantamentos para despesas com viagens

Manual de Lançamentos Contábeis: Adiantamentos para despesas com viagens Manual de Lançamentos Contábeis: Adiantamentos para despesas com viagens Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos o tratamento contábil a ser observado no momento do registro dos adiantamentos

Leia mais

Aula 04 Moedas e Bancos

Aula 04 Moedas e Bancos Aula 04 Moedas e Bancos 1. (GESTOR 2008) Considerando a definição de meios de pagamentos adotada no Brasil, é incorreto afirmar que: a) o M1 engloba o papel-moeda em poder do público. b) o M2 engloba os

Leia mais

Cheque administrativo ou cheque bancário ou cheque tesouraria (art.9º, III)

Cheque administrativo ou cheque bancário ou cheque tesouraria (art.9º, III) 1 Títulos de Crédito Sala 207 UNIP Títulos de Crédito VIII 29 de outubro Modalidades de Cheque Cheque visado (art.7º) - é o cheque em que o banco sacado a pedido do emitente ou do portador legitimado,

Leia mais

CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO

CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO Prepare-se para descobrir como funciona o Sistema Financeiro Nacional e entender a posição que o Bradesco ocupa nesse panorama. Direitos autorais reservados, proibida a reprodução

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Instrumentos de política monetária

Instrumentos de política monetária Instrumentos de política monetária Introdução Nesta aula, conheceremos os mecanismos de política econômica voltados para o mercado monetário, do qual a moeda, tanto a nacional quanto as estrangeiras, constitui-se

Leia mais

DECISÃO (UE) 2015/1196 DO BANCO CENTRAL EUROPEU

DECISÃO (UE) 2015/1196 DO BANCO CENTRAL EUROPEU L 193/134 DECISÃO (UE) 2015/1196 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 2 de julho de 2015 que altera a Decisão BCE/2010/21 relativa às contas anuais do Banco Central Europeu (BCE/2015/26) O CONSELHO DO BANCO CENTRAL

Leia mais

2. Em conseqüência, encontra-se anexa a folha necessária à atualização do Título 4-2 do Manual de Normas e Instruções (MNI)

2. Em conseqüência, encontra-se anexa a folha necessária à atualização do Título 4-2 do Manual de Normas e Instruções (MNI) CARTA-CIRCULAR Nº 1.575 Comunicamos que o Conselho Monetário Nacional, em sessão de 28.01.87, resolveu prorrogar, por prazo indeterminado, a validade para circulação das cédulas e moedas do padrão Cruzeiro.

Leia mais

MATEMÁTICA COMERCIAL MÓDULO 1 CONCEITOS INICIAIS

MATEMÁTICA COMERCIAL MÓDULO 1 CONCEITOS INICIAIS MATEMÁTICA COMERCIAL MÓDULO 1 CONCEITOS INICIAIS Índice 1. Introdução...3 2. Taxa de Juros...3 3. Fluxo de caixa...4 4. Juros Simples...5 5. Exemplos de Juros Simples...6 6. Valor Nominal e Valor Atual...8

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 03. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 03. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Fundamentos Macroeconômicos Parte 03 Prof. Alex Mendes VI -Conta capital e financeira Conta capital: transferências unilaterais relacionadas com patrimônio de imigrantes e aquisição

Leia mais

Boletim de Estatísticas Mensal Setembro Banco de Cabo Verde

Boletim de Estatísticas Mensal Setembro Banco de Cabo Verde Setembro 2011 Banco de Cabo Verde Boletim de Estatísticas Mensal Setembro 2011 Banco de Cabo Verde 2011 1 Índice Sector Monetário 1.1 Síntese da Situação Monetária 5 1.2 Composição da Massa monetária (M2)

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 3

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 3 Teoria Econômica II: Macroeconomia Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 3 Sistema Financeiro Monetário Composto por instituições financeiras que criam meios de pagamentos (MP): Banco

Leia mais

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI I INTRODUÇÃO: TEORIA MONETÁRIA Teoria monetária: é a teoria que relaciona mudanças na quantidade de moeda à mudanças na atividade econômica agregada e no nível de preços. Nível

Leia mais

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz OBJETIVOS Fornecer: base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa; mostrar as alterações históricas

Leia mais

Prof. Carlos Barreto. Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Prof. Carlos Barreto. Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Prof. Carlos Barreto Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Módulo I 1.1 Ativo. 1.2 Subdivisão do Ativo (de acordo com a Lei nº 11.941.09). Módulo II 2.1 As alterações na composição do Ativo a partir da

Leia mais

TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA PERGUNTAS FREQUENTES

TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA PERGUNTAS FREQUENTES Fonte site BNA TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA PERGUNTAS FREQUENTES 1. Posso efectuar pagamentos em moeda estrangeira para bens ou serviços adquiridos no país? Não. Os pagamentos devidos pela aquisição

Leia mais

Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa

Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa Ambiente Operacional Não importa qual será a constituição da empresa (pública ou privada,

Leia mais

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO R e f e r ê n c i a : C a p. 15 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 1 0 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a n e M a

Leia mais

1. Moeda e o Sistema Monetário

1. Moeda e o Sistema Monetário 1. Moeda e o Sistema Monetário 1.1 Moeda: origem, funções e agregados monetários Bibliografia Carvalho, F. (2015), cap.1 Lopes&Rossetti (2009), cap.1 1 Origem da Moeda Primeiros agrupamentos humanos, em

Leia mais

Série Reforma Monetária O que é um Banco Central? O Banco Central

Série Reforma Monetária O que é um Banco Central? O Banco Central Série Reforma Monetária 2018 O que é um Banco Central? 2 O Banco Central O Banco Central Caderno de Educação Financeira Nº 2 Banco Central de S. Tomé e Príncipe Agosto de 2017 Os Bancos Centrais Já prestou

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU 4.8.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 202/65 ORIENTAÇÕES BANCO CENTRAL EUROPEU ORIENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 17 de Julho de 2009 que altera a Orientação BCE/2006/16 relativa ao enquadramento

Leia mais

Macroeconomia. Universidade Federal do Rio de Janeiro Flávio Combat. https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.

Macroeconomia. Universidade Federal do Rio de Janeiro Flávio Combat.  https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4. Macroeconomia Universidade Federal do Rio de Janeiro Flávio Combat www.economics.com.br O conteúdo desta apresentação é regido https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode pela licença Creative

Leia mais

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS)

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) ANEXO 2 E S DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Fernando Félix Cardoso Ano Lectivo 2004-05 BANCOS Recepção de depósitos ou outros fundos reembolsáveis; Operações de crédito, concessão

Leia mais

CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA

CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA LEGALE CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA Crimes contra a paz pública - INCITAÇÃO AO CRIME Incitar, publicamente, a prática de crime: (Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa) Crimes contra a paz pública

Leia mais

Delimitação do tema Criptomoedas em sentido restrito: objectos digitais (pedaços de informação digital encriptada strings of bits ) que não

Delimitação do tema Criptomoedas em sentido restrito: objectos digitais (pedaços de informação digital encriptada strings of bits ) que não Delimitação do tema Criptomoedas em sentido restrito: objectos digitais (pedaços de informação digital encriptada strings of bits ) que não incorporam nem exprimem nenhuma relação jurídica especial (seja

Leia mais

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf Sumário CAPÍTULO 1 BALANÇO DE PAGAMENTOS... 1 1.1 Conceitos Introdutórios... 1 1.1.1 Definição... 1 1.1.2 Meios (formas) Internacionais de Pagamento... 3 1.1.3 Apresentação da Estrutura Antiga do Balanço

Leia mais

Tendo em conta os Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais e do Banco Central Europeu, nomeadamente o seu artigo o,

Tendo em conta os Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais e do Banco Central Europeu, nomeadamente o seu artigo o, L 68/54 DECISÃO (UE) 2015/425 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 15 de dezembro de 2014 que altera a Decisão BCE/2010/21 relativa às contas anuais do Banco Central Europeu (BCE/2014/55) O CONSELHO DO BANCO CENTRAL

Leia mais

DECISÃO (UE) 2017/2239 DO BANCO CENTRAL EUROPEU

DECISÃO (UE) 2017/2239 DO BANCO CENTRAL EUROPEU L 320/18 DECISÃO (UE) 2017/2239 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 16 de novembro de 2017 que altera a Decisão (UE) 2016/2247 relativa às contas anuais do Banco Central Europeu (BCE/2017/36) O CONSELHO DO BANCO

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Mercado de Câmbio Conceito e Funcionamento Prof. Karina Jaques O Mercado de Câmbio é o segmento do mercado financeiro no qual se realizam as operações de compra e venda de moedas

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item Noções e Instrumentos de Política Monetária

Conhecimentos Bancários. Item Noções e Instrumentos de Política Monetária Conhecimentos Bancários Item 3.1.2- Noções e Instrumentos de Política Monetária Conhecimentos Bancários Item 3.1.2- Noções e Instrumentos de Política Monetária Manejo de operações destinadas a regular

Leia mais

História das cédulas e moedas nacionais Durante o domínio holandês no Nordeste brasileiro, entre 1630 e 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no

História das cédulas e moedas nacionais Durante o domínio holandês no Nordeste brasileiro, entre 1630 e 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no História das cédulas e moedas nacionais Durante o domínio holandês no Nordeste brasileiro, entre 1630 e 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no Brasil O dinheiro começou a circular no Brasil ainda

Leia mais

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

O Brasil no Sistema Monetário Internacional O Brasil no Sistema Monetário Internacional Roteiro da Apresentação O Brasil no Padrão-Ouro e no sistema de Bretton Woods. A Dívida Externa e as Crises de Balanço de Pagamentos. A Abertura Financeira dos

Leia mais

OS DESEQUILÍBRIOS CONTRATUAIS EM FINANCIAMENTOS PELA TABELA PRICE

OS DESEQUILÍBRIOS CONTRATUAIS EM FINANCIAMENTOS PELA TABELA PRICE OS DESEQUILÍBRIOS CONTRATUAIS EM FINANCIAMENTOS PELA PARTE II TABELA PRICE Finalmente, ainda no grupo da Disponibilidade de Renda e concluindo o exame dos principais fatores de Redução Relativa de Renda,

Leia mais

O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes. Gustavo H. B. Franco

O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes. Gustavo H. B. Franco O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes Enunciados legais do padrão ouro, e a invenção do papel, Seguido do debate entre Monteiro Lobato (Mr. Slang) e o prof. Celso Furtado Gustavo

Leia mais

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação?

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 1 CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 2 INTRODUÇÃO Até 1994 Pouca importância ao Fluxo de Caixa por parte dos gestores; Altas taxas de inflação; Interferência da legislação

Leia mais

ECONOMIA Como as pessoas tomam decisões

ECONOMIA Como as pessoas tomam decisões INICIANDO A CONVERSA SOBRE ECONOMIA 1. As pessoas enfrentam tradeoffs. 2. O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la. CUSTO DE OPORTUNIDADE 3. As pessoas racionais pensam na margem.

Leia mais

Unidade II. Para entender os mercados financeiros é necessário conhecer como a economia influencia e é influenciada por eles.

Unidade II. Para entender os mercados financeiros é necessário conhecer como a economia influencia e é influenciada por eles. MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Unidade II A ECONOMIA E OS MERCADOS FINANCEIROS Para entender os mercados financeiros é necessário conhecer como a economia influencia e é influenciada por eles. Alguns

Leia mais

2 Descrição da amostra

2 Descrição da amostra 2 Descrição da amostra 2.1.Base de dados A amostra inicial é constituída por todas as 110 ofertas públicas iniciais de ações realizadas no Brasil entre 2004 e 2008. A partir da amostra inicial, são excluídos

Leia mais

PARTE 3 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS

PARTE 3 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS PARTE 3 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 3.1 CONCEITUAÇÃO Basicamente, há dois tipos de investimentos: Temporário e Permanente. Investimentos Temporários: Adquiridos com a intenção de revenda e tendo geralmente

Leia mais

Ajuste externo: Mecanismos automáticos. Reinaldo Gonçalves

Ajuste externo: Mecanismos automáticos. Reinaldo Gonçalves Ajuste externo: Mecanismos automáticos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 2 Tipos de ajuste 1. Automático 1. Preços externos 2. Preços internos 3. Renda 2. Induzido 1. Composição dos gastos

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Mercado de Capitais Prof. Cláudio Alves O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão

Leia mais

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017:

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA: QUESTÕES DE REVISÃO 01) Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ICMS,

Leia mais

CIRCULAR Nº Arnim Lore Diretor. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CIRCULAR Nº Arnim Lore Diretor. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. 1 CIRCULAR Nº 1.547 Documento normativo revogado pela Circular 3.081, de 17/01/2002. Comunicamos que a Diretoria do Banco Central do Brasil, considerando o disposto na Resolução nº 1.662, desta data, decidiu

Leia mais

Anexo à Instrução nº 2/96

Anexo à Instrução nº 2/96 Anexo à Instrução nº 2/96 ESTATÍSTICAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS QUADRO M1 SINTESE DA SITUAÇÃO MENSAL (Nome da instituição) (Responsável pela informação) ACTIVO Mês: Ano: (Milhões de escudos) (L) 1. RESERVAS

Leia mais

AULA 3 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CAPITAIS

AULA 3 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CAPITAIS AULA 3 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CAPITAIS Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br

Leia mais

Conceito de Dinheiro FORMAS DE MOEDA FUNÇÕES DO DINHEIRO CRIAÇÃO E ENTRADA NA ECONOMIA FNC-IE-UNICAMP

Conceito de Dinheiro FORMAS DE MOEDA FUNÇÕES DO DINHEIRO CRIAÇÃO E ENTRADA NA ECONOMIA FNC-IE-UNICAMP Conceito de Dinheiro FORMAS DE MOEDA FUNÇÕES DO DINHEIRO CRIAÇÃO E ENTRADA NA ECONOMIA FNC-IE-UNICAMP Estrutura da Apresentação Diferença entre Moeda e Dinheiro Multiplicador Monetário Fixação da Taxa

Leia mais