Journal Club (set/2010)
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- Sabina Lemos Correia
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1 Journal Club (set/2010) van Werven et al Academic Medical Center University of Amsterdam Netherland Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo Departamento de Diagnóstico por Imagem
2 Introdução Doença hepática gordurosa não-alcoólica a) definição; b) incidência; c) doenças associadas; d) espectro de apresentação. Padrão de referência: histopatologia - considerações; Técnicas de imagem: US TC RM RM H+
3 Comparar o desempenho diagnóstico da ultrassonografia (US), tomografia computadorizada sem contraste (TC), sequências T1 gradiente echo em oposição de fase e espectroscopia de prótons em ressonância magnética (RM) na avaliação da esteatose hepática em pacientes submetidos a cirurgia de ressecção hepática.
4 Materiais & Métodos Estudo prospectivo (nov 2007 mar 2009) N = 46 pacientes; Critérios de inclusão: a) > 18 anos; b) programação cirúrgica de ressecção hepática. Todos os pacientes submetidos à US, TC e RM. Indicações principais de cirurgia (%) Metástases de ca coloretal 48% Adenoma hepatocelular 15% Colangiocarcinoma 13%
5 Ultrassonografia Radiologista (15 anos de experiência) iu22 (Philips) / Elegra (Siemens) Avaliou ecogenicidade do parênquima hepático em comparação com rim direito Grau de visualização do diafragma Leve Moderada Severa Ma et al. RadioGraphics 2009; 29: 1253; 1280
6 Tomografia Computadorizada Radiologista (25 anos de experiência) Brilliance (Philips) 64 canais 120 kv e 220 mas, sem uso IV contraste 12 ROIs (5 cm2) em 4 segmentos hepáticos Kodama et al. AJR 2007; 188:
7 Ressonância Magnética Radiologista (5 anos de experiência) T Intera (Philips) Gradiente echo T1 em oposição de fase TR/TE, 150/3.5 (out phase), 6.9 (in phase) 12 ROIs em 4 segmentos hepáticos (média) IS = SI ip Si op / 2SI ip IS = Intensidade de sinal SI ip = IS em fase Si op = IS fora de fase
8 Ressonância Magnética (Espectroscopia) Voxel 20 x 20 x 20 mm Lobo hepático direito Respiração livre Pico da água: 4,65 ppm Pico da gordura: 1,3 ppm a = normal b = esteatose moderada c = esteatose grave 1.3 ppm/ (1.3 ppm + 4,65 ppm) Szczepaniak et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 288:
9 Amostra de tecido hepático Biópsia em cunha = mm; distante das lesões ressecadas e da cápsula hepática; secções de 4 µm de espessura corados com H.E.; fibrose e inflamação não foram avaliados.
10 Avaliação histopatológica Hepatopatologista experiente (30 anos de experiência). Esteatose macrovesicular foi classificado como: - ausente (0% - 5%); - leve (5% - 33%); - moderada (33% - 66%); - grave (> 66%). Leve Moderada (esteatohepatite) Grave Ma et al. RadioGraphics 2009; 29: 1253; 1280
11 Análise estatística Coeficiente de correlação de Spearman Curva ROC Análise de desempenho Coeficiente de correlação de Spearman (r) Teste do tipo não paramétricos Não cumprem os pressupostos necessários de um teste paramétrico Pouco rigoroso estatisticamente Avaliar o grau de correlação entre duas variáveis quantitativas Adimensional e situa-se no intervalo - 1 r 1 Equivalente paramétrico: correlação de Pearson
12 Fluxograma do estudo
13 Padrão de referência = histologia
14 Coeficientes de correlação de Spearman entre métodos de imagem e exame histopatológico US TC RM RM H+ Pacientes r Value P Value r Value P Value r Value P Value r Value P Value Todos (n = 46) Esteatose macrovesicular > 5 % (n = 23) 0.66 < < < < < < <.001
15 Bloxpots: diferenciação entre os métodos de imagem e os graus de esteatose hepática TC RM RM H+
16 Curva ROC: acurácia entre os métodos de imagem no dianóstico de esteatose hepática US TC AUC = 0,77 AUC = 0,76 RM RM H+ AUC = 0,93 AUC = 0,97
17 Análise de desempenho: US TC RM RM H+ Sensib. Especif. Sensib. Especif. Sensib. Especif. Sensib. Especif. 65% 77% 74% 70% 90% 91% 91% 87%
18 Conclusões RM, sequências T1 gradiente echo em oposição de fase e espectroscopia correlacionam fortemente com a avaliação histopatológica de esteatose hepática; T1 (in/out) e espectroscopia apresentaram melhor acurácia na detecção de esteatose, com altas taxas de sensibilidade e especificidade; Comparado com US e TC, T1 e espectroscopia são superiores tanto na avaliação da esteatose hepática quanto na sua classificação.
19 Critérios de avaliação do estudo (QUADAS) Sim Não Incerto Não se aplica Espectro de pac. corresponde à prática clínica? X Critérios de seleção descritos com detalhes? As desistências e exclusões foram explicadas? O padrão referência utilizado foi apropriado? Tempo entre os testes suficientemente curto? Todos os pac submetidos ao padrão referência? Testes com reprodutibilidade na prática clínica? Cegamento para a interpretação dos resultados? Dados clínicos semelhantes à prática clínica? X X X X X X X X
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