ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA AÇÃO MUSCULAR INTRÍNSECA DO OMBRO DURANTE A REALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE CODMAN

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO CONTI ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA AÇÃO MUSCULAR INTRÍNSECA DO OMBRO DURANTE A REALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE CODMAN CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

2 1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO CONTI ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA AÇÃO MUSCULAR INTRÍNSECA DO OMBRO DURANTE A REALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE CODMAN Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, UNESC. Orientador: Prof. M. Sc. Lee Gi Fan Co-orientador: Prof. MS. Willians Cassiano Longen. CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

3 2

4 3 Dedico este trabalho a meu pai Altair, minha mãe Anadirce, minhas irmãs Isabel e Paula pela força e dedicação para que eu pudesse concluir o mesmo.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a DEUS, por ter me iluminado, protegido e me dado forças durantes esses anos em que precisei de sua ajuda para a conclusão da faculdade. Agradeço de forma especial a meus PAIS, por todo esforço e sacrifício que passaram, para que eu pudesse ter todo suporte essencial, abdicando de seus prazeres para proporcionar a mim essa grande conquista em minha vida. Agradeço as minhas IRMÃS, por toda colaboração, paciência e incentivo que tiveram comigo durante esses anos de faculdade, sendo peças fundamentais nessa etapa da minha vida. A minha NAMORADA, por todo amor, carinho e paciência que me ajudaram e muito nesse último ano de faculdade. Aos meus AMIGOS, participantes neste trabalho de conclusão de curso. Ao meu orientador técnico Lee Gi Fan, por toda ajuda, paciência e conselhos durante a fase de elaboração e conclusão de meu TCC, sendo além de um orientador, um grande professor e um grande amigo. Agradeço ao co-orientador Willans Cassiano Longen, sendo peça fundamental, ensinando e orientando no decorrer de todo curso. E por fim aos FUNCIONÁRIOS e PACIENTES, que durante estes cinco anos estiveram presentes ajudando em minha formação. Obrigado a todos!!!!

6 5 O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar

7 6 RESUMO O ombro é a articulação mais complexa do corpo humano, sendo ela constituída por cinco articulações separadas, na qual a articulação glenoumeral é considerada a principal. Encontra-se nesta articulação um grupo muscular fundamental para a sua dinâmica, o Manguito Rotador (MR). Devido à articulação do ombro ser a mais complexa do corpo humano, há sempre a necessidade dos avanços no que diz respeito a complemento para reabilitação das disfunções desta articulação. Com base nesses aspectos, teve-se como objetivo principal, analisar a ativação muscular elétrica dos principais músculos responsáveis pelos movimentos de flexão, extensão, abdução e adução através da eletromiografia durante os exercícios de Codman. A amostra foi composta por 10 participantes, onde os mesmos foram expostos a um protocolo de exercícios, no qual realizavam movimentos sem carga axial, com caneleira e halter de 2kg. A ação eletromiográfica mostrou-se bastante eficiente na análise da contração muscular durante os exercícios, onde observou-se a ação muscular com uso da caneleira, halter e sem carga. Este estudo vem colaborar na fundamentação e ação da técnica na reabilitação. Palavras chaves: Ombro, Eletromiografia, Exercícios de Codman.

8 7 ABSTRACT The shoulder joint is the most complex of the human body, and it consists of five separate joints, where the glenohumeral joint is considered the principal. Finding in the same muscle group a key to the dynamics of articulation, the Rotator Cuff (RC). Shoulder joint is the most complex of the human body, there is always the need for advances in respect of addition to rehabilitation of disorders of this articulation. Based on these aspects, has been the main objective, to analyze the muscle activation of the main electrical muscles responsible for movements of flexion, extension, abduction and adduction using electromyography during the Codman exercises. The sample comprised 10 participants, where they were exposed to a protocol of exercises in which movements performed without axial load, with cinnamon and Halter, 2kg. The electromyography activity proved to be very efficient in the analysis of muscle contraction during the exercises, where we observed the muscle action using cinnamon, Halter and without charge. This study will assist in reasoning and action of the tecnician in rehabilitation. Key-words: Shoulder, Eletromiography, Codman Exercises.

9 8 LISTA DE TABELA TABELA 1 Valores de RMS...47

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AC Articulação Acromioclavicular EMG Eletromiografia ET Articulação Escapulotorácica EU Ritmo Escapuloumeral MMSS Membros Superiores MR Manguito Rotador RMS Raiz Quadrada Média SI Síndrome do Impacto TCLE Termo de Consentimento Livre Esclarecido

11 10 LISTA DE ANEXOS ANEXO I Autorização do Local de Pesquisa ANEXO II Aprovação do Comitê de Ética ANEXO III Protocolo de Avaliação ANEXO IV Protocolo de Consentimento Livre Esclarecido para Registro de Imagem

12 11 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE A Termo de Consentimento Livre Esclarecido APÊNDICE B Validação dos Instrumentos de Pesquisa APÊNDICE C Protocolo de Exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA) APÊNDICE D Eletromiografia APÊNDICE E Coleta da Amostra Eletromiografia

13 12 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Flexão do músculo Deltóide...39 Gráfico 2 Flexão do músculo Peitoral Maior...40 Gráfico 3 Extensão do músculo Peitoral Maior...41 Gráfico 4 Extensão do músculo Grande Dorsal...41 Gráfico 5 Abdução do Músculo Deltóide...42 Gráfico 6 Abdução do músculo Supra-espinhoso...43 Gráfico 7 Adução do músculo Peitoral Maior...45 Gráfico 8 Adução do músculo Grande Dorsal...45

14 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Sistema Articular do Ombro Miologia da Articulação do ombro Biomecânica do Ombro Exercícios de Codman Principais Patologias do Ombro Eletromiografia MATERIAIS E MÉTODOS Tipo da Pesquisa Características da Amostra Instrumentos para Coleta de Dados Procedimentos para Coleta de Dados Procedimentos para Análise de Dados ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS CONCLUSÃO Sugestões e Recomendações...49 REFERÊNCIAS...50 ANEXOS...54 APÊNDICES...63

15 14 1 INTRODUÇÃO A complexidade dos músculos que agem no ombro é de extrema importância para que haja sincronismo e eficiência de suas articulações. Para que ocorra isto, existem músculos que atuam possibilitando um perfeito movimento. O complexo da articulação do ombro é composto pelas articulações glenoumeral, acromioclavicular, coracoclavicular, esternoclavicular e escapulotorácica (MALONE, 2000). A articulação glenoumeral, também é conhecida como articulação esferóide ou de articulação multiaxial em bola e soquete, é considerada a mais importante das articulações do ombro. Estando ela formada pela cabeça do úmero, na qual se articula com a fossa glenóide da escápula, sendo que a mesma é relativamente rasa e pequena (MALONE, 2000). A região do ombro é formada por 20 (vinte) músculos, 3 (três) articulações ósseas e 3 (três) articulações funcionais que permitem a maior mobilidade do nosso corpo em relação às demais regiões ocorrendo aproximadamente 180ª de flexão, abdução e rotação e 60ª de hiperextensão (SMITH et al, 1997). Basicamente as estruturas ósseas do complexo do ombro consistem na clavícula, escápula e úmero. As escápulas são ossos triangulares que deslizam sobre o gradil costal pela ação de diversos músculos. Nas escápulas existem bordas que são denominadas (superior, medial e lateral), e a angulações (superior medial e inferior). Além destas, a escápula apresenta proeminências diferentes. Posteriormente existe a espinha da escápula que serve de divisor entre os músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso. Já anteriormente existe o acrômio e o processo coracóide que servem de ponto de fixação de músculos. No ângulo lateral da escápula contém a cavidade glenóide, onde consiste a fossa glenóide e a cabeça do úmero (KONIN, 2006). Dentro do complexo do ombro, existem cinco (5) articulações de vital importância para o seu funcionamento, que são: a articulação Glenoumeral, a articulação Esternoclavicular, a articulação Acromioclavicular, a Coracoclavicular e a articulação Escapulotorácica. A articulação Glenoumeral é uma articulação esferóide, também chamada de multiaxial em bola ou soquete. Conferindo

16 15 mobilidade, mas em contrapartida sendo instável. A superfície articular é formada pela cabeça do úmero, onde se articula com a fossa glenóide da escápula (MALONE, 2000; GOLD III, 1993; KONIN, 2006). Na biomecânica do ombro existem forças associadas, que são forças combinadas para que ocorra um tipo específico de rotação. A ação do músculo deltóide e do manguito rotador (MR) resulta na elevação do úmero. Sendo o músculo deltóide dobrado na sua origem, o mesmo traciona o úmero superiormente sobre o lábio glenóide a 0 o de abdução. Com o progredir da abdução, a tração do glenóide força o úmero mais diretamente para dentro da cavidade glenóide. De modo semelhante, no final do movimento de abdução, o músculo deltóide exerce uma força diretamente anterior, rodando a cabeça do úmero inferiormente para fora da cavidade glenóide. Para que ocorra a mecânica normal, é necessário que esta força anormal seja anulada pelos músculos do manguito rotador que agem para fixar o úmero na cavidade glenóide (GOLD III, 1993). O ritmo escapuloumeral (EU) é um movimento sincrônico tanto da escápula quanto do úmero, que ocorre durante a abdução do braço. A maneira pela qual este movimento acontece, não é de forma sincrônica (KONIN, 2006). Já para (HALL, 1993), o ritmo EU é o padrão regular de rotação escapular que acompanha e facilita a abdução umeral. Exercícios de Codman, também conhecidos como pendulares são técnicas de movimentação que utilizam o efeito da gravidade para que haja separação do úmero da cavidade glenóide. Esses movimentos ajudam a aliviar a dor por meio de movimentos oscilatórios, dando mobilidade precoce às estruturas articulares do ombro. Inicialmente não é acrescentado nenhum peso até que a dor não tenha diminuído. Já quando tolerada, acrescenta-se um peso a mão para que se consiga uma separação articular (KISNER e COLBY 1998). Para a realização do exercício, o paciente deve ficar em pé com o tronco fletido, em uma angulação próxima de 90º graus, ou ainda em decúbito ventral com o ombro apoiado na beira da mesa, onde o braço ficará apoiado para baixo. Para a execução dos movimentos, é indicado que o paciente realize movimentos de flexão, extensão, adução e abdução horizontal, e movimentos de circundação podem ser realizados. Algumas precauções devem ser tomadas, caso paciente não consiga segurar o peso sozinho ou sente dor na coluna na posição inclinada, a melhor forma

17 16 de realizar o exercício é em decúbito ventral, com o membro superior pendendo na lateral da maca (KISNER e COLBY 1998). Existem várias doenças relacionadas à articulação do ombro, nas quais podemos classificá-las como por: lesões decorrentes do esporte, lesões por acidente automobilístico, dentre outras. Uma importante doença que acomete o ombro é a Síndrome do Impacto (SI), sendo descrita como uma síndrome dolorosa do ombro, de natureza micro traumática e degenerativa, acompanhada ou não, pela perda de força e caracterizada por tendinite do manguito rotador. Pode haver ruptura total ou parcial de um ou mais tendões, dependendo da fase clínica da doença (LASMAR, 2002). Para KONIN (2006) e KISNER e COLBY (1998) a SI é decorrente de uma diminuição de espaço, levando as estruturas a se comprimirem umas contras as outras. Os músculos do MR desempenham três funções essenciais: a) potencializar as rotações da articulação glenoumeral em decorrência da ação primária dos músculos infra-espinhal, redondo menor e subescapular, b) estabilizam a dinâmica da articulação glenoumeral e c) proporcionam um compartimento fechado importante para a nutrição das superfícies articulares da cabeça do úmero e da cavidade glenóide (GRAIG, 2000 apud SOUZA, 2001). Na movimento da contração muscular, ocorre à mudança relativa de posição de várias moléculas ou filamentos no interior do arranjo muscular. Ocorrendo deslizamento de filamentos que é provocado por um fenômeno elétrico conhecido como potencial de ação. O potencial de ação resulta da mudança no potencial de membrana que existe entre o interior e o exterior da célula muscular. O registro dos padrões de potenciais de ação é denominado eletromiografia. A EMG registra um fenômeno elétrico que está casualmente relacionado com a contração muscular (KUMAR e MITAL, 1996). Com base no contexto apresentado formulou-se a seguinte questão problema: Qual a resposta eletromiográfica da contração dos principais músculos do ombro durante a realização dos Exercícios de Codman? investigar: A partir da questão problema elaboraram-se as seguintes questões a

18 17 a) Quais os principais músculos envolvidos nos movimentos da articulação do ombro? b) Qual o grau de contração muscular nos principais músculos do ombro durante a realização dos exercícios de Codman? c) Quais os benefícios da realização dos exercícios de Codman? Para responder de forma provisória as questões norteadoras, foram elaboradas as seguintes hipóteses: a) A articulação do ombro compreende vários movimentos em diferentes amplitudes, isso se deve a ação de grupos musculares que proporcionam a realização do movimento. Para realização do movimento de flexão do ombro, existe a ação dos músculos da porção clavicular do peitoral maior, e feixes anteriores do deltóide e bíceps. No movimento de extensão do ombro, que ocorre no plano sagital, há ação dos músculos redondo maior, redondo menor, porção posterior espinhal do deltóide e o grande dorsal. Já no movimento de adução do ombro, que ocorre no plano frontal, os músculos envolvidos neste movimento são: o músculo redondo maior, grande dorsal, peitoral maior, rombóide maior, rombóide menor e o bíceps (KAPANDJI, 2OOO; OLIVEIRA, 2006). No movimento de abdução, realizado no plano frontal, os músculos que desempenham o trabalho são o supra-espinhoso, a porção média do deltóide, infraespinhoso, subescapular e redondo maior. No movimento de rotação interna, os músculos responsáveis pela realização deste exercício são o peitoral maior, grande dorsal, redondo maior e subescapular, e o movimento de rotação externa, quem realiza o trabalho é o infra-espinho, deltóide (fibras posteriores) e redondo menor. Por fim, existem mais dois movimentos, de retração realizado pelo trapézio e rombóides maior e menor, e o movimento de protração, realizado pelo serrátil anterior, peitoral maior, peitoral menor e grande dorsal (KAPANDJI, 2OOO; SALVINI, 2005; OLIVEIRA, 2006). b) Os exercícios de Codman são realizados para a mobilidade articular do ombro, pois as técnicas de auto-mobilização fazem proveito do uso da gravidade para separar o úmero da cavidade glenóide, ajudando no alívio da dor por meio de movimentos de leve tração (grau I e grau II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e liquido sinovial. À medida que o indivíduo tolera o alongamento pode-se

19 18 introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação articular (grau III e grau IV). A musculatura da cintura escapular deve estar totalmente relaxada, com o paciente buscando, progressivamente alcançar maiores amplitudes (JACOBS, 2005; KISNER e COLBY, 1998). c) Os objetivos dos exercícios de Codman ou exercícios pendulares são de aumentar e manter a amplitude de movimento do ombro e a flexibilidade dos tecidos moles. Realizado na posição em pé, com o corpo inclinado sobre si mesmo, permitindo que o braço comprometido fique pendurado livremente, longe do corpo (CANAVAN, 2001). O presente estudo apresentou como objetivo geral a análise por meio da eletromiografia a presença de contração dos músculos envolvidos na realização dos Exercícios de Codman e como objetivos específicos: descrever os aspectos anatômicos do ombro; identificar os músculos que atuam nos exercícios de Codman; descrever os exercícios de Codman nos seus aspectos biomecânicos; e colaborar para estudos científicos sobre a usabilidade dos exercícios de Codman no tratamento das doenças da articulação do ombro. Nos dias atuais, observa-se um grande aumento no número de praticantes de atividades físicas, aumento também no número de jornada de trabalho, acarretando assim em uma maior prevalência de distúrbio osteomuscular. Com o aumento dos distúrbios osteomusculares, ocorreu também o avanço na busca de novos tratamentos para proporcionar ao ser humano uma melhor recuperação, conseqüentemente, melhor qualidade de vida. As lesões provenientes do aumento da jornada de trabalho, da prática de atividades físicas e por outros motivos, estão crescendo significativamente. Uma das patologias de destaque que vem crescendo, é a lesão na articulação do ombro, por proporcionar uma grande amplitude de movimento e permitir a realização de movimentos tanto grosseiros como finos, o complexo do ombro está sujeito ao comprometimento da estabilidade e consequentemente uma maior vulnerabilidade desta articulação para lesão. A parte musculotendinosa do complexo do ombro pode ser dividida em duas partes: a parte intrínseca, envolvendo o manguito rotador e a parte extrínseca, que envolve o deltóide, peitoral maior, grande dorsal e redondo maior (SAFRAN, 2002). Nos atletas de ponta as lesões tendem a ser frequentemente mais significativas. As buscas por resultados, como recordes mundiais, em competições

20 19 de alto nível exigem do atleta treinos exaustivos que chegam a cinco horas diárias e em academias durante cinco dias na semana, podendo aumentar a carga de treino perto de competições importantes. Esta grande exigência física acaba repercutindo muitas vezes em estresse físico e psicológico e sem dúvida causando grandes distúrbios osteomusculares devido ao overuse, ou seja, excesso de uso das estruturas musculares e articulares envolvidas (COHEN & ABDALLA, 2003). A abordagem fisioterapêutica no complexo do ombro exige o conhecimento dos mecanismos envolvidos nas disfunções e na sua evolução. Devese avaliar a articulação minuciosamente, e não de forma isolada. A cinesiologia fornece importantes elementos para o reequilíbrio da estabilidade do ombro. Já as técnicas de manipulação e mobilização permitem a restauração dos movimentos acessórios e globais envolvidos na dinâmica articular (SOUZA, 2001). O Fisioterapeuta possui conhecimento de anatomia e biomecânica do movimento, auxiliando-o na progressão da doença. O profissional utiliza-se de técnicas aprimoradas, estudos científicos e habilidades que poderão ajudar o paciente na recuperação da lesão e também na forma de prevenção da lesão. O presente estudo consta de cinco (5) blocos temáticos, sendo esses: introdução, referencial teórico, materiais e métodos, análise e discussão de dados, e conclusão, respectivamente, seguidos de referências, anexos e apêndices.

21 20 2 REFERENCIAL TEÓRICO A articulação do ombro é formada por 20 músculos, 3 articulações ósseas e 3 articulações funcionais, que permitem a maior mobilidade do nosso corpo em relação às demais regiões, ocorrendo aproximadamente 180 o de flexão, abdução e rotação e 60º de hiperextensão. As partes ósseas que participam destes movimentos são: esterno, costelas, clavícula, escápula e úmero (SMITH et al, 1997). Kapandji (2000), descreve as cinco articulações do ombro como o complexo articular do ombro, a saber: glenoumeral, coracoclavicular, acromioclavicular, esternoclavicular e escapulotorácica. Dentre as partes ósseas que compõem a articulação do ombro podemos citar: primeiramente a clavícula, sendo um osso longo curvado que conecta o ombro ao membro superior. Possui uma extremidade esternal (medial), que se articula com o manúbrio do esterno na articulação esternoclavicular. Lateralmente se conecta com o acrômio da escápula e sua extremidade acromial (lateral) é plana onde se articula com o acrômio na articulação acromioclavicular. A clavícula serve de suporte ósseo, mantendo a escápula e o membro livre suspenso, longe do tórax fazendo que o braço tenha liberdade máxima de movimento. Também forma limite ósseo do canal cervicoaxilar (corredor entre o pescoço e o braço), proporcionando proteção ao feixe neurovascular que supre o membro superior e transmite forças de impacto do membro superior ao esqueleto axial (MOORE, 1993; WATKINS, 2001). Além disso, podemos destacar a escápula, que é um osso laminar onde apresenta um corpo triangular com duas formações bem salientes, a espinha da escápula que termina lateralmente ao acrômio e o processo coracóide. A face costal côncava da maior parte de escápula forma uma grande fossa subescapular, a face posterior convexa é dividida irregularmente pela espinha da escápula em uma pequena fossa supra-espinhal e em uma fossa infra-espinhal. A escápula possui margem medial, lateral e superior e ângulos superior, lateral e inferior. Para inserção da cabeça do úmero existe na escápula a cavidade glenoidal, sendo uma cavidade rasa e côncava (WATKINS, 2001; MOORE, 1993). Dessa forma, fechando a parte osteoarticular do ombro, citaremos o úmero, sendo um osso longo do braço que se articula com a escápula no ombro, com o rádio e a ulna no cotovelo. Consiste em duas extremidades, proximal e distal.

22 21 Na extremidade proximal, consiste da cabeça do úmero, do colo anatômico e de dois tubérculos maior e menor que são separados pelo sulco intertubercular. Na extremidade distal, consiste o côndilo e epicôndilos medial e lateral. O côndilo possui duas faces articulares, um capítulo lateral para articulação com a cabeça do rádio e uma tróclea, para articulação com a extremidade proximal da ulna. Anteriormente acima da tróclea está à fossa coronóide, que recebe o processo coronóide da ulna durante a flexão total do cotovelo, e posteriormente está a fossa do olécrano, que acomoda o olecrano da ulna durante a extensão total do cotovelo (GARDDNER, 1988; MOORE, 2001; HOPPENFELD, 1999). 2.1 Sistema Articular do Ombro A articulação acromioclavicular é uma articulação deslizante da extremidade lateral da clavícula com o processo acromial, sendo uma articulação bastante fraca, onde existe entre as duas faces articulares um disco fibrocartilaginoso. Circundando a articulação existe uma cápsula fina e fibrosa (PRETINCE, 2003). A articulação acromioclavicular envolve ainda a margem medial do acrômio e a extremidade acromial da clavícula, que faz com que a escápula e a clavícula realizem os mesmos movimentos e que ao mesmo tempo acomoda movimentos individuais dos dois ossos, sendo essas funções realizadas através dos ligamentos anterior e posterior da clavícula e os ligamentos coracoclaviculares (LEHMKUHL, 1989; KENDALL, 2007). A articulação glenoumeral é uma articulação enartrodial ou esferoidal onde a cabeça do úmero articula-se com a fossa glenoidal da escápula, sendo a cavidade aprofundada por uma borda fibrocartilaginosa denominada lábio glenoidal. Para que a cabeça do úmero mantenha-se na cavidade glenoidal, a articulação é mantida de forma estática pelo lábio da glenóide e pelos ligamentos capsulares e de forma dinâmica é mantida pelo deltóide e pelos músculos do manguito rotador (PRETINCE, 2003).

23 22 Os movimentos combinados e possíveis pela articulação glenoumeral são de: flexão e extensão, abdução e adução, abdução e adução horizontal e de rotação interna e externa (ANDREWS, 2000). A articulação escapulotorácica não é uma articulação verdadeira, pois não possui características de articulação, como uma cápsula articular. Mas o movimento da escápula na parede da caixa torácica é primordial para o movimento articular do ombro. A contração dos músculos da escápula, que inserem a escápula no esqueleto axial, torna-se essencial na estabilização da mesma (PRETINCE, 2003; ANDREWS, 2000). Na articulação esternoclavicular, existe a junção do manúbrio do esterno com a clavícula, sendo a única ligação esquelética entre o membro superior e o tronco. Entre as duas superfícies articulares existe um disco que atua como absorvente de choques contra as forças mediais (PRETINCE, 2003). Esta articulação proporciona o eixo principal de rotação para os movimentos da clavícula e da escápula. Também considerada uma articulação do tipo esferoidal modificada, a qual permite realizações de movimentos livres nos planos transversal e frontal (HALL, 2000; HALL, 2005). A articulação coracoclavicular é considerada uma sindesmose, onde a mesma é formada pelo processo coracóide da escápula e a superfície inferior da clavícula, sendo estes unidos pelo ligamento coracoclavicular (HALL, 2003). O eixo para elevação, depressão da cintura escapular é oblíquo, perfura a extremidade esternal da clavícula, tornando uma trajetória para trás e para baixo. Estes movimentos ocorrem extremidade esternal da clavícula e o disco articular, através deste eixo. Devido à obliqüidade deste eixo, a elevação da cintura escapular ocorre em uma direção superior e posterior, e depressão ocorre em uma direção antero-posterior (LEHMKUHL, 1989). 2.2 Miologia da Articulação do ombro O ombro é uma estrutura que possui ampla capacidade de movimentos que são possíveis graças à ação dos músculos intrínsecos e extrínsecos que compõem esta articulação (KAPANDJI, 2000).

24 23 O músculo serrátil anterior é um dos músculos mais importantes, pois sem o mesmo, o braço não pode ser elevado acima da cabeça. Sua origem muscular se dá na face anterolateral do tórax, da primeira a nona costela. Situado ao longo do tórax, este músculo passa sob a escápula e sua inserção ocorre ao longo da borda medial deste osso. Possui duas porções, uma superior que dirige a escápula para frente e para fora, e uma porção inferior, tendo sua direção geral oblíqua para frente e para baixo (KAPANDJI, 2000). Outro importante músculo do complexo do ombro é o trapézio, sendo este superficial do pescoço e da coluna cervical. Sua origem é na base do occipital e sua inserção no terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. Podendo ser dividido em quatro porções, das quais, a primeira porção vai da base do crânio até clavícula, tendo como ação a extensão da cabeça, a flexão lateral da cabeça para o mesmo lado e a rotação da cabeça para o lado oposto. Já a segunda porção vai do ligamento da nuca até o acrômio da escápula, sendo sua ação de extensão da cabeça e pescoço, flexão lateral para o mesmo lado e elevação da cintura escapular. A terceira porção apresenta suas fibras horizontais, originando-se na sétima vértebra cervical, nas primeiras três vértebras torácicas, e vai até a espinha da escápula. Sua ação é de adução da cintura escapular e estabilizar a escápula. A última porção vai dos processos espinhosos da quarta até a décima segunda vértebra torácica e tem inserção na base da espinha da escápula (LEHMKUHL, 1989; MIRANDA, 2000). Os músculos rombóides ligam à escápula a coluna vertebral, e situam-se sob o trapézio. Sua porção superior é conhecida como rombóide menor e a porção inferior como rombóide maior. Tem como ação muscular, adução do ângulo inferior da escápula, girando a cavidade glenóide para baixo; eleva ligeiramente a escápula durante a adução em geral; discreta elevação e rotação inferior (MIRANDA, 2000; LEHMKUHL, 1989; CAMPIGNION, 2003). O músculo peitoral menor está localizado sob o músculo peitoral maior, localizando-se na região anterior do tórax. Sua origem é da terceira à quinta costela, sendo sua inserção no processo coracóide da escápula. A ação do músculo peitoral maior é de depressão da cintura escapular, abdução da escápula e rotação inferior da escápula (MIRANDA, 2000; PALASTANGA, 2000). O músculo elevador da escápula, também atua nos movimentos do ombro, estando situado na região póstero-lateral do pescoço. Sua origem está nos

25 24 processos transversos das quatro vértebras cervicais superiores, e sua inserção desde o ângulo superior até a espinha da escápula, na borda medial. Sua ação principal é de elevação da escápula, rotação inferior da escápula e bilateralmente auxilia na extensão da coluna cervical (MIRANDA, 2000). 2.3 Biomecânica do Ombro A cintura peitoral consiste de duas estruturas, a escápula e a clavícula, articulando-se uma contra outra na articulação acromioclavicular. Serve de ligação entre o membro superior e o esqueleto axial, por meio da articulação do ombro, a glenoumeral e da articulação esternoclavicular. A escápula serve de fixação de vários músculos, já a clavícula atua principalmente mantendo o membro superior afastado do corpo. A posição e o movimento da escápula são determinados pela ação dos músculos nela fixado. Os movimentos da cintura do ombro são descritos de acordo com a posição anatômica na qual a escápula situa-se, tendo como movimento: a) retração, movimento no qual a borda da escápula aproxima-se da coluna vertebral, b) protração: onde ocorre o movimento da escápula para frente, e em torno da parede torácica, c) elevação e depressão: movimento em que a cintura peitoral é elevada e puxada para baixo respectivamente, d) rotação lateral e medial: movimento no qual o ângulo inferior da escápula move-se lateralmente em torno da parede torácica, sendo seu retorno à posição de repouso a rotação medial (PALASTANGA, 2000; TIXA, 1999). A inervação do ombro acontece principalmente, pelos nervos supraescapular e axial, todos pertencentes ao tronco superior do plexo braquial e a irrigação se dá, por meio, dos ramos articulares das artérias circunflexa anterior e posterior do úmero e da supraescapular. O ombro oferece o suporte necessário para elevar o braço em praticamente todos os planos em relação ao tronco e, consequentemente, permite que a extremidade superior levante e sustente grandes pesos acima do plano horizontal (SIZÍNIO apud FONTANA, 2005). Os Exercícios de Codman correspondem a um conjunto de movimentos que tem como objetivo melhorar a lubrificação intracapsular da articulação glenoumeral, além de promover relaxamento muscular e aumento da mobilidade. Os

26 25 movimentos realizados durante a prática do exercício abrangem toda a cintura escapular, e podem ser definidos como descrito abaixo: Músculos que retraem a cintura peitoral Existem três músculos responsáveis pela retração da cintura peitoral, que são os músculos rombóide maior, rombóide menor e o músculo trapézio. O músculo rombóide menor tem seu formato pequeno, onde suas fibras correm obliquamente para baixo e lateralmente a partir dos processos espinhosos de C7 e T1, e ligamento da nuca. O músculo rombóide maior origina-se nos processos espinhosos da segunda a quinta vértebra torácica, e insere entre a espinha e o ângulo inferior da escápula. Já o músculo trapézio origina-se por fibras, sendo a origem das fibras superiores à protuberância occipital externa, terço medial da nuca superior e processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Sendo sua inserção o terço lateral da clavícula e do acrômio. A origem das fibras médias são os processos espinhos da primeira a quinta vértebra torácica e sua inserção a margem lateral do acrômio, e a origem das fibras inferiores são os processos espinhosos da sexta a décima segunda vértebra torácica e sua inserção o tubérculo da espinha da escápula (KENDALL, 2007; PALASTANGA, 2000; CLARKSON, 1991). Músculos que protraem a cintura peitoral Os músculos que protraem a cintura peitoral são o serrátil anterior, sendo um grande músculo que cobre o lado do tórax, ficando entre as costelas e a escápula. O mesmo forma a parede medial da axila que é em parte coberto pela mama ínfero-lateral. Sua origem muscular é a superfície externa e bordas superiores das oitava, nona ou décima costelas superiores e fáscias que cobrem os músculos intercostais correspondentes. Sua inserção muscular se dá na superfície costal da borda medial da escápula incluindo o ângulo superior e inferior. Tendo como sua ação a abdução da escápula e rotação lateral da escápula (CLARKSON, 1991). Outro músculo é o peitoral menor, sendo ele um músculo de forma triangular fino, situado na parede anterior do tórax, abaixo do músculo peitoral maior. Sua origem é nas superfícies externas da terceira, quarta e quinta costelas, próximo das cartilagens. Sua origem se dá na borda medial, superfície superior do processo

27 26 coracóide da escápula. Como ação, desempenha o papel de inclina a escápula anteriormente. Músculos que elevam a cintura peitoral Para que ocorra a elevação da cintura da escápula, é necessária a atuação de dois músculos, o músculo trapézio (fibras superiores) e o músculo elevador da escápula. O músculo trapézio (mencionado na página 24), e o músculo elevador da escápula, situado na parte posterior do pescoço, estando sua parte superior sob a cobertura do esternomastóideo e a inferior profunda do trapézio. O mesmo situa-se superficial aos músculos extensores do pescoço e fixa-se aos processos transversos das três ou quatro vértebras cervicais superiores. Sua ação é de retração e elevação da cintura peitoral (PALASTANGA, 2000). Músculos que movimentam lateralmente a cintura peitoral Neste movimento do ombro é necessário que os músculos trapézio e serrátil anterior atuem juntamente para que ocorra a lateralização do ângulo inferior da escápula em torno da parede torácica. O trapézio irá contribuir na rotação pela contração de suas fibras superiores que elevam a extremidade lateral da clavícula e também o processo do acrômio para cima, enquanto ao mesmo tempo suas fibras inferiores puxam para baixo a extremidade medial da espinha da escápula. Já o serrátil anterior irá puxar fortemente o ângulo inferior da escápula, onde se insere a maioria das fibras musculares para puxá-la lateralmente em torno da parede torácica (SALVINI, 2005; PALASTANGA, 2000). Músculos que movimentam medialmente a cintura peitoral Os músculos rombóide maior, rombóide menor, peitoral menor e elevador da escápula, fazem parte dos músculos que rodam medialmente a cintura peitoral. Os músculos acima citados irão contrair-se fortemente no momento em que a cintura peitoral tiver de ser rodada medialmente contra a resistência. O músculo peitoral menor irá realizará uma tração para baixo sobre a porção lateral deste eixo,

28 27 enquanto os rombóides e o elevador da escápula puxam para cima o lado medial (LIPPERT, 1996; PALASTANGA, 2000). Músculos que estabilizam a clavícula O músculo subclávio atua neste movimento. Ele situa-se abaixo da escápula sob a cobertura do peitoral maior. O ventre do músculo fixa-se ao soalho do sulco subclávio na superfície inferior da clavícula. Suas fibras convergem e passam medialmente para fixar-se na primeira costela perto de sua junção com a cartilagem costal. Como ação principal, ele firma a clavícula puxando para o disco da articulação esternoclavicular e o esterno durante movimentos da cintura peitoral (RASCH, 1991). Músculos que abduzem o braço na articulação do ombro O músculo supra-espinhoso origina-se dos dois terços mediais da fossa supra-espinhosa e da superfície profunda da fáscia que cobre o músculo. Iniciando o processo de abdução do ombro, sendo mais importante na fase inicial do movimento e agindo de forma para que a cabeça do úmero não saia da fossa glenóide da escápula. Após os 20º de abdução entra em ação o músculo deltóide, o principal responsável pela abdução do braço na articulação do ombro, sendo seu movimento produzido pelas suas fibras médias (PALASTANGA, 2000; GRAY, 1988). Músculos que flexionam o braço na articulação do ombro Existem quatro músculos responsáveis pela flexão do braço: o músculo peitoral maior, o músculo deltóide (fibras anteriores), o músculo bíceps do braço (cabeça longa) e o músculo coracobraquial. O peitoral maior é encontrado na metade superior da superfície anterior da parede torácica, sendo um músculo de forma triangular com partes clavicular e esternocostal. Sendo um potente adutor e rotador medial do úmero na articulação do ombro. Além disso, o peitoral maior é um dos principais músculos de ascensão (PALASTANGA, 2000; GUIZZO, 2005).

29 28 Músculos que estendem o braço na articulação do ombro Na extensão do ombro, a ação dos músculos grande dorsal, redondo maior, peitoral maior, deltóide (fibras posteriores) e tríceps (cabeça longa). Os músculos peitoral maior, deltóide e tríceps já foram citados anteriormente. Já o grande dorsal origina-se na camada posterior da fáscia toracolombar, que se fixam nos processos espinhosos das seis vértebras torácicas inferiores e todas as vértebras lombares e sacras, e também nos ligamentos supra-espinhosos e interespinhosos. Sua ação é de extensor do braço flexionado, também um forte adutor e rotador medial do úmero na articulação do ombro (GROOS et al., 2000). O músculo redondo maior em sua ação primária age na extensão e adução do ombro. Sua origem muscular é na superfície posterior do ângulo inferior da escápula e sua inserção se dá no lábio medial do sulco intertubercular do úmero (CLARKSON, 1991). Músculos que aduzem o braço na articulação do ombro Os músculos envolvidos são o coracobraquial, peitoral maior, grande dorsal e redondo maior. Alguns músculos já foram mencionados anteriormente, no caso o peitoral maior, o grande dorsal e o redondo maior. O coracobraquial se origina por um tendão arredondado em encontro a cabeça curta do bíceps do braço, do ápice do processo coracóide da escápula e fixa-se por um tendão no lado medial da diáfise do úmero. Sua ação muscular é de adutor e flexor do braço na articulação do ombro (TIXA, 1999; PALASTANGA, 2000). Músculos que rodam medialmente o braço na articulação do ombro Neste movimento articular englobam os músculos subescapular, e os já citados anteriormente, redondo maior, grande dorsal, peitoral maior e deltóide. O subescapular realiza a rotação interna do ombro, e tem como origem os dois terços mediais da fossa subescapular da escápula e inserção no tubérculo maior do úmero (CLARKSON, 1991; GROSS, 2000).

30 Exercícios de Codman Os Exercícios de Codman consistem em técnicas de movimentação que utilizam o efeito da gravidade para que haja separação do úmero da cavidade glenóide. Estes exercícios ajudam a aliviar a dor por meio de movimentos oscilatórios, possibilitando assim, uma mobilidade mais precoce as estruturas articulares. Inicialmente nenhum peso é acrescentado ao movimento, já quando tolerada a dor, acrescenta-se um peso à mão para que se consiga uma separação articular. Para a realização do exercício, o paciente deve ficar em pé com o tronco fletido, em uma angulação próxima de 90º graus, ou ainda em decúbito ventral com o ombro apoiado na beira da mesa, onde o braço ficará apoiado para baixo. Para que o exercício possa ser realizado, é indicado que o paciente realize movimentos de flexão, extensão, adução e abdução horizontal, e movimentos de circundação podem ser realizados. Algumas precauções devem ser tomadas, caso o paciente não consiga segurar o peso sozinho ou sente dor na coluna na posição inclinada, a melhor forma de realizar o exercício é em decúbito ventral. (KISNER e COLBY 1998). O ritmo escapuloumeral é um movimento sincrônico tanto da escápula quanto do úmero, que ocorre durante a abdução do braço. A maneira pela qual este movimento acontece não é de forma sincrônica (KONIN, 2006). Já para HALL, (2000) o ritmo escapuloumeral é o padrão regular de rotação escapular que acompanha e facilita a abdução umeral. 2.5 Principais Doenças do Ombro Existem várias patologias relacionadas à articulação do ombro, nas quais podemos classificá-las como: lesões decorrentes do esporte, lesões por acidente automobilístico, dentre outras. Uma importante patologia que acomete o ombro é a Síndrome do Impacto (SI). Sendo descrita como uma síndrome dolorosa do ombro, podendo ser de natureza microtraumática e degenerativa, podendo ser acompanhada, ou não, pela perda de força e caracterizada por tendinite do manguito rotador. Pode haver ruptura total ou parcial de um ou mais tendões,

31 30 dependendo do estado e da fase clínica da doença. A SI é decorrente de uma diminuição de espaço, o que leva as estruturas a se comprimirem uns contras as outras (KONIN, 2006; HALL, 2000; LASMAR, 2002). Na SI, qualquer estrutura pode ser acometida, dentre elas o tendão do supra-espinhoso, cabeça longa do bíceps, bursa subacromial, ou articulação acrômiocravicular. Podendo estes tecidos estar sujeito a impactos repetitivos entre a tuberosidade maior do úmero e o acrômio, se o úmero estiver em rotação externa ou neutra. Além disso, o impacto pode ocorrer durante um movimento de mão acima do ombro no jogo de tênis, no estilo borboleta ou no estilo crawl na natação (GOULD III, 1993). Também pode ocorrer devido a má postura do pescoço e dos membros superiores. A má postura ao sentar, resulta em protrusão anterior da cabeça e do pescoço, rotação medial dos ombros e aumento da cifose torácica. Esta posição faz com que a escápula rode medialmente, o que leva a fossa glenóide voltar-se simultaneamente em sentido inferior, prejudicando assim o movimento glenoumeral durante o movimento de flexão e a abdução do ombro. Consequentemente o movimento repetitivo de elevação acima do plano horizontal causará a compressão da cabeça do úmero contra as estruturas subacromiais (KONIN, 2006). Outras lesões comuns na região do ombro são as luxações, sendo a articulação glenoumeral a mais comumente luxada em todo o corpo. Ocorrendo devido à estrutura frouxa da articulação glenoumeral permitir grande mobilidade, mas proporcionando pouca estabilidade, podendo as luxações ocorrem nas direções anterior, posterior e inferior. As luxações glenoumerais ocorrem normalmente quando o úmero é abduzido e rodado externamente, sendo as luxações ânteroinferiores mais comuns que as outras. O que leva também a grande predisposição a luxações da cavidade glenóide, é o fato do tamanho insuficiente da cavidade glenóide, a inclinação anterior dessa cavidade, a retroversão inadequada da cabeça do úmero e déficits nos músculos do manguito rotador (HALL, 2000). As lesões rotacionais ocorrem normalmente no músculo do manguito rotador, lesões do lábio e do tendão do bíceps braquial, no qual podem resultar de uma rotação forçada e repetitiva do ombro. No lábio a maioria das lacerações ocorre na região ântero-superior. Já as lacerações do manguito rotador, principalmente do supra-espinhal, estão relacionadas à grande carga impostas a musculatura durante a fase de desaceleração de uma vigorosa atividade. Também existem as bursites, ou inflamação de uma ou mais bolsas, causadas por uso excessivo causada

32 31 geralmente por atrito dentro da bolsa. Uma lesão causada comumente entre jogadores competitivos de voleibol é a neuropatia subescapular, que evolve a desenervação do infra-espinhal, como conseqüência a perda da força durante a rotação externa do úmero (CANAVAN, 2001; HALL, 2000). Outras lesões comuns na articulação ombro são a capsulite adesiva ou ombro congelado e a lesão de plexo braquial. A capsulite adesiva caracteriza-se pela perda de movimentos na articulação glenoumeral. Tendo como resultado uma inflamação crônica, com presenças de fibrose, e os músculos do manguito rotador tensos e inelásticos. Já o plexo braquial que se origina nas raízes cervicais de C5 até C8 e na raiz torácica de T1. Esta patologia esta comumente relacionada no cenário esportivo, devido à tração e nos acidentes de motocicleta. A pessoa lesionada irá queixa-se de dor aguda em queimação no ombro que se irradia descendo pelo braço até a mão. Também apresentará fraqueza nos músculos que forem inervados por C5 e C6 (deltóide, bíceps, supra-espinhoso, e infra-espinhoso) acompanha a dor (PRENTICE, 2002). As lesões do tendão do bíceps também requerem um grau de importância. A lesão do tendão do bíceps é dividida em quatro categorias: a) lesões SLAP (labro superior, posições anterior e posterior), tratam-se de lesões do labro superior. Paciente irá queixar-se de dor com a atividade, e pode-se ser percebida frouxidão do ombro, mas sem episódios de luxação ou subluxação, b) tendinite do bíceps: essas lesões ocorrem frequentemente em associação com a lesão do manguito rotador. Os pacientes podem sentir dor com a atividade, principalmente na elevação do braço para frente e na flexão do cotovelo, c) instabilidade do bíceps: esta lesão está diretamente relacionada à lesão do tendão subescapular. A manifestação da dor se dará no movimento de rotação externa passiva ou rotação interna ativa, d) ruptura do músculo bíceps: está relacionada diretamente a traumas diretos, frequentemente quando o músculo bíceps esta contraído. 2.6 Eletromiografia A eletromiografia de superfície, um dos métodos de análise biomecânica, apresenta-se como metodologia não invasiva de análise da fadiga muscular, sendo

33 32 indicada tanto a análise da amplitude como da freqüência do sinal eletromiográfico (SILVA e GONÇALVES, 2003). A EMG é um sinal bioelétrico que resulta dos potenciais de ação das fibras musculares, que ocorrem antes de sua contração (CARVALHO et al, 2001). Ainda para Marchetti & Duarte (2006) a EMG é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica de membranas excitáveis, que representam a medida de potenciais de ação do sarcolema, como efeito de voltagem em função do tempo. Segundo AMADO (2006), a EMG é o registro das atividades elétricas associadas à contração muscular. Ela difere dos outros métodos, pois indica o estímulo neural para o sistema muscular, sendo que o resultado básico é o padrão temporal dos diferentes grupos musculares sinergéticos ativos no movimento observado. Na eletromiografia, podem-se registrar os potenciais de ação que ocorre através da ativação voluntária do músculo ou através da resposta deste, frente a uma estimulação elétrica. Ela não traduz uma medida de força, uma vez que se sabe que a eletromiografia e a força dissociam se quando um músculo está fadigado ou em contrações não isométricas (MALTA, 2005 apud TORRIANI, 2003). Para aquisição do sinal existem dois tipos de eletrodos, os eletrodos internos, que podem ser na forma de agulha ou arame fino, onde é aplicado diretamente no músculo, e na forma de eletrodos de superfície que são aplicados sobre a pele, por cima do músculo, de maneira que são utilizados principalmente na aquisição de sinais dos músculos superficiais. Os eletrodos de superfície podem ser aplicados na forma de arranjo monopolar ou bipolar, que são utilizados mais para estudos biomecânicos (HAMILL, 2008). Para um bom registro dos sinais, é importante que os eletrodos não estejam posicionados sobre áreas tendíneas do músculo ou sobre o ponto motor, ou seja, o ponto onde o nervo ingressa no músculo. Os eletrodos devem estar posicionados de acordo com a direção das fibras musculares, podendo o sinal de EMG ficar alterado quando os eletrodos não estão posicionados de maneira correta. Contudo deve-se levar em conta a resistência da pele, onde a mesma deve estar completamente preparada pela raspagem do local, abrasão da pele e limpeza com álcool (HAMILL, 2008; HAMILL, 1999). A aquisição do sinal, geralmente é realizada através de um conversor analógico/digital (A/D), acoplado a um computador, onde o conversor captura o sinal análogo ou contínuo, de EMG e o digitaliza em estimativas do sinal em intervalos

34 33 descontínuos. Para a EMG de superfície a necessidade de uma frequência de coleta de amostras de no mínimo Hz ou superior (HAMILL, 2008). Os fisioterapeutas, cada vez mais estão utilizando-se da EMG como métodos de avaliação da função e disfunção do sistema neuromuscular. No estudo de respostas musculares, frente a exercícios terapêuticos comumente utilizados nos processos de reabilitação, a EMG cinésiológica tem sido muito utilizada em relação ao início e término da atividade, tipo de contração muscular e posição articular (GIMENES et al., 2006; CARVALHO, 2001). O sinal eletromiográfico, está sujeito a ser afetado por propriedades musculares, anátomo-fisiológicas, assim como pelo controle do sistema nervoso periférico e a instrumentação utilizada na aquisição dos dados (ENOKA, 2000).

35 34 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Tipo da Pesquisa Quanto à sua natureza, esta pesquisa caracteriza-se como sendo básica. Em relação ao problema possui caráter quantitativo e qualitativo. Conforme Luciano (2001), a pesquisa quantitativa é aquela onde o conhecimento é traduzido em números opiniões e informações com vistas às análises. Considerando seus objetivos, a mesma caracteriza-se como descritiva e exploratória. Por fim a pesquisa ainda é caracterizada em relação aos seus procedimentos como bibliográfica e de levantamento (LEOPARDI, 2002). 3.2 Característica da Amostra A pesquisa foi realizada na Clínica de Fisioterapia da UNESC, situada no bairro Universitário na cidade de Criciúma SC, durante o mês de novembro e dezembro de 2008, após autorização para uso do local citado, por meio, de ofício assinado pelo responsável e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com o parecer número 198/2008. A amostra desta pesquisa foi composta por 12 acadêmicos da 9 a e 10 a fase, do curso de Fisioterapia da UNESC, do sexo masculino, com idade entre 18 e 24 anos, sem distinção de raça. Foram considerados fatores de exclusão idade inferior a 18 e superior a 24 anos e indivíduos que apresentarem ou relatem doenças de ombro. Agendou-se horário com a coordenadora da Clínica de Fisioterapia da UNESC, para esclarecimento do proposto estudo e agendamento de horário para a aplicação do mesmo nas dependências da clínica. A amostra que compõe este estudo se caracteriza como sendo intencional, probabilística, pois segundo Alvarenga (2008), na amostra intencional o pesquisador decide os casos de acordo com critérios e objetivos do estudo. Amostra

36 35 probabilística é caracterizada por ser limitada, na qual se conhece a quantidade de indivíduos que a integra. A seleção da amostra deu-se em abordagem informal no local já citado e por adesão. Realizou-se um levantamento do número de acadêmicos do sexo masculino, do curso de Fisioterapia da UNESC. O número desta pesquisa foi determinado conforme a formula Di Costil (BARBETTA, 2004). Encontrada a população total, aplicou-se a fórmula citada e definida a amostra, conforme segue: N = tamanho da população E 0 = erro amostral tolerável = 5% (E 0 = 0,05) n 0 = primeira aproximação do tamanho da amostra (n 0 =1/E 2 0 ) n 0 = 1/0,05 2 = 400 n = tamanho da amostra n = N x n 0 = 12 x 400 = 11,65 N + n Instrumentos para Coleta de Dados Foi utilizado um protocolo, no qual constavam dados como idade e histórico de patologias da cintura escapular. No mesmo instrumento eram relacionados os dados eletromiográficos em RMS dos músculos obtidos por meio dos testes realizados com caneleira, halteres e sem carga axial (APÊNDICE C). Todos os participantes da amostra foram submetidos à avaliação eletromiográfica, conforme o protocolo desenvolvido pelo pesquisador e validado por profissionais da área (APÊNDICE B). A análise eletromiográfica foi realizada com o eletromiógrafo EMG System do Brasil, com conversor analógico/digital CAD 12/32 de oito canais e com ganho de sinal 100 vezes, filtro de 500 Hz (passa baixa) e filtro de 20 Hz (passa alta), frequência de mostragem de 1000 Hz, software de aquisição de dados. Técnica bipolar com eletrodos de superfície auto-adesivos (meditrace) utilizado para captação de sinais, sendo que antes da colocação dos eletrodos na pele, a mesma passou por um processo de higienização com o algodão embebido em álcool 70%, permitindo melhor aderência dos eletrodos na pele e

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