LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA PLANEJAMENTO URBANO EM JUIZ DE FORA
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- Maria de Fátima Penha Peixoto
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1 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA PLANEJAMENTO URBANO EM JUIZ DE FORA
2 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA O QUE É É um conjunto de normas (leis,decretos, portarias - federais, estaduais e municipais) que regulamentam as atividades, construções e parcelamento do solo nas áreas urbanas LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
3 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA IMPORTÂNCIA A legislação urbanística nasce da necessidade de estabelecer limites às atividades e ações humanas no espaço da cidade no sentido de se preservar ou recuperar a qualidade de vida urbana. LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
4 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA COMO SURGIU Regulamentos urbanísticos já existiam desde a antiguidade (Tratado de Vitrúvius Séc. I ac) porém, com crescimento acelerado das cidades - principalmente a partir da Revolução Industrial e o agravamento dos problemas, a legislação urbanística aumenta sua importância. LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
5 A CIDADE PRÉ INDUSTRIAL Problemas urbanos existem desde a antiguidade; O Tratado de Vitruvius (séc. I ac) já mostrava preocupação com a higiene e o conforto ambiental; Com algumas exceções (Roma antiga chegou a mais de 1 milhão de habitantes), os problemas eram em menor escala; Não havia uma noção muito clara consequências da aglomeração humana. das
6 A CIDADE PRÉ INDUSTRIAL Revolução Industrial (séc XVIII e XIX); A Revolução Industrial é um divisor de águas na história, pelo impacto econômico e social gerado e quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
7 A CIDADE PRÉ INDUSTRIAL A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de produção / fabricação nos meados do século XVIII (1760) e primeiras décadas do século XIX (entre 1820 e 1840). Transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas Fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro Maior eficiência da energia da água Uso crescente da energia a vapor Desenvolvimento das máquinas-ferramentas, Substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão.
8 A CIDADE INDUSTRIAL
9 A CIDADE INDUSTRIAL
10 A CIDADE INDUSTRIAL
11 A CIDADE INDUSTRIAL Êxodo rural Rápida Urbanização. Aumento das cidades, Crescimento da população urbana; Problemas urbanos em grande escala; Higiene (doenças, epidemias); Falta de infraestrutura (esgoto, água tratada, moradia) Poluição, insalubridade; Co-habitação;
12 Idade Media - Cidade de Carcassone Fr Idade Media - Cidade de Lucca It FORMAS DE OCUPAÇÃO ESPAÇO
13 A CIDADE DO SÉC. XX: A sociedade como um todo passou a estar mais atenta à cidade e seus problemas. Podemos designá-lo como a era das metrópoles, diz a historiadora Françoise Choay. A CIDADE DO SÉCULO XX
14 Paris. Reforma Haussman
15 Paris. Reforma Haussman
16 Rio de Janeiro. Reforma Pereira Passos
17 Rio de Janeiro. Reforma Pereira Passos
18 Rio de Janeiro. Reforma Pereira Passos
19 Saneamento e infraestrutura; Grandes obras viárias expansão horizontal; Aumento populacional expansão vertical; Segregação espacial crescimento desigual; Necessidade de planejar o crescimento; CIDADE MODERNA
20 Cidade vertical - São Paulo / Br Cidade vertical Curitiba / Br FORMAS DE OCUPAÇÃO CIDADES
21 FORMAS DE OCUPAÇÃO CIDADES
22 A criação da BAUHAUS, em 1919, pelo arquiteto alemão Walter Gropius, dá início ao modernismo, unificando disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial. Ela revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas. A escola Bauhaus também influenciou fortemente a América do Sul, tendo como seu principal representante o arquiteto Oscar Niemeyer (Brasília). CIDADE MODERNA
23 CARTA DE ATENAS 1933 durante o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), divulga-se a CARTA de ATENAS: Adota um modelo universal de cidade funcional, seguindo quatro funções: HABITAR, TRABALHAR, CULTIVAR O CORPO E O ESPÍRITO (LAZER) e CIRCULAR Le Corbusier, o ideólogo da cidade moderna e um dos mentores intelectuais da Carta de Atenas. CIDADE MODERNA
24 Le Corbusier defende abertamente um paradoxo: devemos descongestionar os centros de nossas cidades promovendo o aumento de sua densidade. A contradição seria resolvida com a construção de torres, grandes edifícios que ocupariam apenas parte do terreno, deixando o restante livre para circulação, aeração e paisagismo. CIDADE MODERNA
25 CRÍTICA AO MODERNISMO Homogeneidade trazida pela padronização e zoneamento das cidades BRASÍLIA é apontada como causadora de monotonia e tédio; a abolição da rua revelase fonte de dissociação; e os espaços vazios tornam-se inúteis e perigosos. (Jane Jacobs, 1961/ Morte e Vida de Grandes Cidades CIDADE MODERNA
26 O PLANEJAMENTO URBANO(PU) surgiu como uma RESPOSTA AOS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELAS CIDADES, tanto aqueles não resolvidos pelo urbanismo moderno quanto aqueles causados por ele. A expressão planejamento urbano vem da Inglaterra e dos Estados Unidos, e marca uma MUDANÇA NA FORMA DE ENCARAR A CIDADE E SEUS PROBLEMAS.
27 Uma modificação importante refere-se ao reconhecimento do fenômeno urbano como algo dinâmico, o que leva a encarar a cidade como resultado de sua própria história e como algo que está, de alguma maneira, evoluindo no tempo. Portanto, a cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas (KOHLSDORF, 1985). PLANEJAMENTO URBANO
28 Outra mudança importante é a entrada em cena de profissionais de diversas áreas do conhecimento, cada um com a sua visão sobre os problemas da cidade. Redução no papel do arquiteto no desenvolvimento das cidades Colaboração de sociólogos, historiadores, economistas, juristas, geógrafos, psicólogos etc. PLANEJAMENTO URBANO
29 PLANEJAMENTO URBANO PRA QUEM? A cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas (KOHLSDORF, 1985). A ênfase passa da busca pelo modelo de cidade ideal e universal para a solução de problemas práticos, concretos, buscando estabelecer mecanismos de controle dos processos urbanos ao longo do tempo. A cidade real passa a ser o foco, ao invés da cidade ideal.
30 QUAIS AS QUESTÕES QUE O PU DEVE ENFRENTAR? ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Ordenar o crescimento da cidade. Evitar adensamento populacional excessivo, desproporcional ou superior à capacidade de atendimento dos equipamentos urbanos e comunitários Evitar a subutilização das infraestruturas instaladas Evitar o desperdício ou a improdutiva aplicação de recursos financeiros públicos Possibilitar à população o acesso fácil aos equipamentos urbanos e comunitários Facilitar ao Poder Público o planejamento de obras e serviços públicos
31 São Paulo CONFLITOS DE OCUPAÇÃO
32 QUAIS AS QUESTÕES QUE O PU DEVE ENFRENTAR? MOBILIDADE URBANA Promover a acessibilidade universal objetivando a integração do território municipal e a articulação das regiões urbanas e rurais Proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano Priorizar os modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável Integrar os diferentes modos e serviços de transporte urbano
33 QUAIS AS QUESTÕES QUE O PU DEVE ENFRENTAR? SANEAMENTO BÁSICO Conjunto de serviços, infraestruturas instalações operacionais : Abastecimento de água potável Coleta e tratamento do esgoto sanitário Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Drenagem urbana e manejo das águas pluviais e
34 Represa Billings São Paulo CONFLITOS DE OCUPAÇÃO
35 QUAIS AS QUESTÕES QUE O PU DEVE ENFRENTAR? HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Reduzir as desigualdades socioespaciais no território do Município Viabilizar para a população de baixa renda o acesso a terra urbanizada e à habitação digna e sustentável Comprometer-se com a preservação ambiental e urbanística Combater a formação de estoque especulativo de terra urbana
36 Outras questões importantes!! não menos Preservação e Conservação Ambiental Preservação do Patrimônio Cultural, Arquitetônico e Urbanístico Desenvolvimento Econômico Sustentável
37 Todas essas questões são essenciais à vida urbana e à proteção e conservação ambiental assim são ações que devem ser pensadas de forma coletiva, constituindo uma meta social na qual a sociedade e o Estado têm papéis a desempenhar. JUIZ DE FORA
38 PARA REFLETIR: O que tudo isso tem a ver com você? Quais os principais problemas das cidades? Que tipo de cidade você gostaria de morar?
39
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