FUNDAMENTOS DE CAPITAL DE GIRO. João Victor
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- Therezinha das Neves Cipriano
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1 FUNDAMENTOS DE CAPITAL DE GIRO João Victor Outubro, 2013
2 Contextualização do Capital de Giro FINANÇAS Fluxos Internacionais de Capital ÂMBITO Sistema Financeiro Nacional MACRO Mercados Financeiros ÂMBITO MICRO Longo Prazo Criação de Valor com Sustentabilidade Financeira Curto Prazo Gestão do Capital de Giro Finanças Empresariais
3 Capital de Giro e Ciclo Operacional Recebimento Disponível Clientes Venda de Mercadorias Pagamento Fornecedores Compra de Mercadorias Estoques
4 Importância e Volume do Capital de Giro Volume de Vendas afeta Volume de Estoque, Caixa e Recebíveis Sazonalidade dos Negócios Fatores Cíclicos da Economia Importância e Volume do Capital de Giro Tecnologia Custos e Tempo de Produção Política de Negócios: Alterações Vendas, Crédito, Produção...
5 Gestão do Capital de Giro Diz respeito à administração dos elementos de GIRO (recursos correntes) ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Gerenciamento Caixa Fornecedores Nível Crédito Nível Estoques Interrelações Empréstimos de CP Duplicatas Descontadas Salários e Encargos Tributos Objetivo: Gerar VALOR com os elementos de giro
6 Gestão do Ativo Circulante GESTÃO DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA EMPRESA $ NECESSIDADES INESPERADAS CRÉDITO (RECIPROCIDADE) DESCONTOS COMERCIAIS ATIVIDADES OPERACIONAIS $
7 Capital de Giro Total Capital de Giro Total (CGT) = Capital de Giro Bruto Aporte de dinheiro em ativos de curto prazo ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Recebíveis Estoques
8 Capital de Giro Líquido
9 CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionais CGL = AC - PC AC PC Elementos de Giro ELP Elementos de Longo Prazo RLP AP PL Capital de Giro Capital de Giro Líquido
10 Capital de Giro Líquido CGL positivo: AC PC CGL negativo: AC PC ELP RLP AP RLP PL Quanto maior o CGL ELP AP PL maior a Liquidez
11 Capital de Giro Líquido O CGL pode sofrer Alterações? 1. Lucros Apurados; 2. Vendas a vista de ativos permanente; 3. Aumento de capital; 4. Empréstimos de longo prazo; 5. Investimentos em Ativos permanente; 6. Pagamentos de empréstimos de longo prazo; 7. Dividendos distribuídos.
12 CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO Capital próprio (patrimônio líquido) não investido a longo prazo (em ativos permanentes ou realizáveis a longo prazo); É o recurso próprio investido no giro; É a forma de cobertura da NCG com recursos próprios. CGP = PL AP - RLP
13 Capital de Giro Próprio Recursos Próprios financiando Ativos Correntes AC PC ELP RLP PL AP CGP = PL - (RLP + AP)
14 CICLOS OPERACIONAL, ECONÔMICO E FINANCEIRO
15 Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria-prima Início da Fabricação PMEMP Fim da Fabricação PMF Recebimento das Vendas Vendas PMEPA Ciclo Operacional Ciclo Econômico PMR PMP Ciclo Financeiro (Caixa)
16 Gestão do capital de giro operacional FINANCEIRO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Empréstimos e Financiamentos Aplicações Financeiras Duplicatas Descontadas FINANCEIRO Fornecedores OPERACIONAL Contas a Receber Estoques Salários e Encargos Tributos a pagar OPERACIONAL
17 Capital de Giro e Ciclo Operacional Ciclo Operacional de uma Manufatura Compra de Matéria-prima PME Início da Fabricação MP Fim da Fabricação PMF Recebimento das Vendas Vendas PME PA PMR Ciclo Operacional Nível satisfatório de capital de giro Sustentar atividade operacional
18 Ciclo Financeiro Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PME (69 dias) PMP (30 dias) PMR (21 dias) Ciclo Financeiro (Caixa) = [ ( ) - 30 ] = 60 dias
19 Ciclo Financeiro CICLO FINANCEIRO = (PME + PMR) PMP = 60 dias Estoquemédio R$ PME = = = 69 dias CPVdiário R$2.900 Contas a Receber R$ PMR = = = 21 dias Vendasdia R$2.000 Contas a Pagar R$ PMP = = = 30 dias Compras dia R$2.000
20 Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Início da Matéria-prima Fabricação PMEMP Fim da Fabricação PMF Recebimento das Vendas Vendas PMEPA Ciclo Econômico PMP PME PMR Ciclo Financeiro (Caixa) Diminuir o Ciclo de Caixa: PMP PME PMR
21 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
22 Necessidade de Capital de Giro (NCG) FALTA DE SINCRONIZAÇÃO TEMPORAL ENTRE PRODUÇÃO, VENDA, RECEBIMENTO CONHECIMENTO INTEGRADO DA EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO PARA DIMENSIONAR A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E EFETIVAR SEU CONTROLE
23 Necessidade de Capital de Giro (NCG) NCG = AC Operacional ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos FINANCEIRO Aplicações Financeiras Contas a Receber OPERACIONAL Estoques - PC Operacional PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar FINANCEIRO OPERACIONAL
24 Cobertura da NCG Passivo Circulante Custo Financeiro NCG Empréstimos Duplic. Descontadas Exigível LP Empréstimos Custo Oportunidade Patrimônio Líquido (Capital de Giro Próprio) Recursos Terceiros CP Recursos Terceiros LP Recursos Próprios
25 Alterações na NCG NCG FINANCEIRO OPERACIONAL Estoques Contas a Receber Fornecedores ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar FINANCEIRO OPERACIONAL
26 Gestão do capital de giro financeiro FINANCEIRO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber OPERACIONAL Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar FINANCEIRO OPERACIONAL
27 Saldo em Tesouraria SALDO DE TESOURARIA = AC Financeiro PC Financeiro FINANCEIRO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber OPERACIONAL Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar FINANCEIRO OPERACIONAL
28 Integração do Capital de Giro Financeiro BANCO Empréstimos Bancários e Descontos de Duplicatas Disponível Pagamento Conta Corrente e Aplicações Financeiras Clientes Fornecedores Estoques
29 GESTÃO INTEGRADA DO CAPITAL DE GIRO CGL = NCG + ST Ativo Circulante (-) Passivo Circulante (=) CGL AC Operacional = (-) PC Operacional (=) NCG AC Financeiro + (-) PC Financeiro (=) ST
30 Efeito Tesoura Saldo negativo de tesouraria Crescimento da NCG > Crescimento do CGL
31 OVERTRADING Ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da NCG; É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura; Obtenção de recursos financeiros para bancar sua NCG. A SITUAÇÃO DE OVERTRADING CONDUZ UMA ORGANIZAÇÃO À INSOLVÊNCIA. NESSA SITUAÇÃO É MELHOR RETRAIR AS VENDAS, DE FORMA VOLUNTÁRIA, MESMO QUE COM PREJUÍZO, DO QUE SER CONDUZIDA À INSOLVÊNCIA.
32 Indicadores de Liquidez Estática Ativo Circulante Liquidez Corrente = Passivo Circulante Ativo Circulante - Estoques Liquidez Seca = Passivo Circulante Disponível Liquidez Imediata = Passivo Circulante
33 Indicadores de Liquidez Dinâmica Evolução da capacidade de pagamento da empresa 1) Coeficiente do Efeito Tesoura = Saldo de Tesouraria Receitas Líquidas Limite de Crédito + Saldo de Tesouraria 2) Coeficient e de Overtradin g = Receitas Líquidas CGL 3) Coeficiente de Equilíbrio Financeiro = Receitas Líquidas
34 Liquidez x Rentabilidade O dimensionamento do investimento em capital de giro tem e o impacto no sucesso dos negócios. Quanto maior rentabilidade. a liquidez, menor a Liquidez e rentabilidade, o equilíbrio constitui a essência da gestão do capital de giro.
35 REFERÊNCIA MATIAS, A. B. (Coord.).Finanças Corporativas de Curto Prazo e a Gestão do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2007
36 Obrigado!
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