DST/HIV. ENFERMEIRO:ELTON CHAVES
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- Arthur Barreto Vilarinho
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1 DST/HIV ENFERMEIRO:ELTON CHAVES
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3 O QUE SÃO DSTS? As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
4 DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL Genitália Feminina Genitália Externa Genitália Interna Pequenos Lábios Grandes Lábios Ovários Tubas Falopianas Útero (endom.) Colo Uterino Vagina e Glds Aces.
5 DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO TRATO GENITAL Genitália Masculina Genitália Externa Genitália Interna Pênis Testículos Epidídimo Vesículas seminais Uretra
6 O QUE SÃO DSTS? As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
7 QUAIS SÃO AS CAUSAS DE DSTS? As DSTs podem ser causadas por vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) gerando diferentes manifestações.
8 DSTS POR PARASITAS
9 DSTS POR PARASITAS Fitiaríase Sarna Trichomoníase
10 DST POR PARASITAS - FTIARÍASE Causada por piolhos do púbis. Estes piolhos são insetos minúsculos de seis patas parecidos com caranguejos a que vulgarmente se dá o nome de chatos; Estes insectos gostam de viver em zonas quentes e pilosas, como a região púbica;
11 DST POR PARASITAS ESCABIOSE (SARNA) SARCOPTES SCABIEI Infestação da região pubiana causadas por um inseto do grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o intenso prurido que causa. Por contigüidade pode acometer também os pêlos da região do: baixo abdome, ânus e coxas Transmissão Principalmente pelo contato sexual com pessoa infestada, podendo ocorrer também através do uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.
12 DST POR PARASITAS - TRICHOMONÍASE Agente: Parasita Trichomonas vaginalis, Transmissão: relações sexuais ou por ambientes contaminados como banheiros e piscinas. Manifestações Clínicas: Nas mulheres, os sintomas são: Coceira intensa na vagina, corrimento amarelado de odor desagradável e ardor ao urinar. O processo inflamatório intenso na vagina e no colo do útero pode facilitar a penetração do HIV no organismo. Nos homens, geralmente, os sintomas podem ficar ocultos durante semanas ou aparecer na forma de pequena irritação no pênis e ardor ao urinar.
13 DSTS POR FUNGOS
14 CANDIDÍASE Agente: Candida albicans (Microbiota) Manifestação Clínica: queda de imunidade, higiene pessoal ou distúrbios no organismos, levam ao aparecimento da doença, três a quatro dias após o contágio ou no período pré-menstrual. Transmissão: contato sexual, água objetos contaminados. contaminada e Sintomas: corrimento branco, secreção espessa ~ à coalho, irritação e coceira
15 CANDIDÍASE Sintomatologia no Homem: Eritema e placas grumosa brancas na glande e no prepúcio, em parceiro de uma paciente com candidíase vulvovaginal. Fatores ligados à higiene pessoal influenciam casos como este, principalmente em homens de prepúcio redundante.
16 CANDIDÍASE Sintomatologia na Mulher: Secreção branca e grumosa, aderentes às paredes da vagina com candidíase. vulvo-vaginites (mulheres): prurido,secreção vaginal branca(corrimento),dor durante a penetração sensação de queimação ao urinar.
17 CANDIDÍASE As micoses vulvovaginais foram descritas pela primeira vez por J. S. Wilkinson, em 1949, ao estabelecer uma relação entre a existência de fungos na vagina com a aparição de vaginites. A partir desse relato, os conhecimentos foram evoluindo progressivamente. Atualmente, designamos como vulvovaginites micóticas aquelas provocadas por fungos leveduriformes, já que não são todas as vaginites causadas por espécies pertencentes ao gênero Candida, condição que resulta em intensa coceira, odor, prurido, corrimento, ardor ao urinar, eritemas, dispareunia e desconforto vaginal.
18 DSTS BACTERIANAS
19 PRINCIPAIS DSTS BACTERIANAS. Bacterianas Sífilis Cancróide Gonorréia Linfogranuloma venéreo Donovanose
20 SÍFILIS Agente: doença bacteriana de caráter sistêmico, causada pelo Treponema pallidum Período de Incubação: 2 a 4 semanas Manifestação Clínica: úlcera pouco dolorosa Diagnóstico: campo escuro Tratamento: penicilina benzatina 2,4 U IM Diagnóstico diferencial: os cancros da Sífilis diferem dos do Herpes pois são indolores e apresntarm margens endurecidas com base clara
21 SÍFILIS É adquirida através de: Sexo vaginal, Sexo anal ou Sexo oral com pessoa contaminada, Além de transfusão de sangue ou Canal do parto. Apresenta 03 fases: Primária Secundária Terciária
22 SÍFILIS PRIMÁRIA Manifestação Clínica: feridas indolores com bordas altas, nítidas e endurecidas, denominadas cancro duro região genital, que também podem aparecer em outros locais do corpo desaparecendo com ou sem tratamento
23 SÍFILIS SECUNDÁRIA Manifestação Clínica: Sintomas de febre, Inflamação da garganta - faringite, Gânglios em várias regiões do corpo, Perda de cabelo, Perda de peso, Perda de apetite e Erupções cutâneas de aspecto avermelhado ou arroxeado, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés, denominadas roséolas sifilíticas, bem como lesões úmidas nas áreas genitais que são muito contagiosas.
24 SÍFILIS SECUNDÁRIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
25 SÍFILIS TERCIÁRIA Aparecimento de: Doenças cardiovasculares, Cerebrais e da Medula espinhal, Olhos, Conduzindo a pessoa infectada a paralisias, insanidade, cegueira e até mesmo a morte.
26 CANCRÓIDE Agente: bactéria Haemophilus ducreyi Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral Freqüência na população: 01 mulher para cada 20 homens Sintomas: de 02 a 05 dias após o contágio acompanhado por: Dor de cabeça, Febre e prostração. Pequenas e dolorosas feridas, úlceras, nos genitais externos, que podem se única ou múltiplas.
27 CANCRÓIDE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares Diagnóstico Diferencial: são mais dolorosas que o cancro sifilítico e em contraste com as úlceras herpéticas não exibem margens endurecidas. Vista superior de úlcera no pênis. Ulcerações no pudendo feminino
28 GONORRÉIA OU BLENORRAGIA Agente: bactéria Neisseria Gonorrhoeae Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral. Sintomas: diferem na mulher e no homem, que apresenta quadro infeccioso mais aparente, caracterizado pela uretrite, que produz secreção purulenta amarelo-esverdeada (semelhante a leite condensado), pela manhã, provocando odor e ardor ao urinar. Quando não tratada pode acometer próstata, vesículas seminais, epidídimos, pele, articulações, endocárdio, fígado, meninges.
29 Gonorréia complicada: edema no testículo, bolsa escrotal com volume aumentado. Secreção purulenta na vulva
30 GONORRÉIA OU BLENORRAGIA Sintomas clássicos Homens: Fluxo purulento-amarelado saindo da uretra Dor ao urinar
31 GONORRÉIA OU BLENORRAGIA Sintomas clássicos Mulheres: Fluído ou corrimento vaginal Dor ao urinar Sangramento entre menstruação ou após ato sexual Dor na região baixa do abdômen Em sua etapa inicial pode surgir assintomática
32 LINFOGRANULOMA VENÉREO Agente: bactéria Chlamydia trachomatis. Transmissão: sexo vaginal com pessoa contaminada. Sintomas: Leve secreção matinal com aspecto de "clara de ovo", Ardor ao urinar e às vezes alterações na freqüência urinária, Lesão genital transitória, única e indolor tipo erosão superficial, que cicatriza espontânea e rapidamente em mais ou menos três a quatro dias. Diagnóstico Diferencial: a pústula 1ª pode parecer com a do herpes simples acompanhada por intensa adenopatia inguinal bilateral necrotizante.
33 LINFOGRANULOMA VENÉREO Apresentação: úlcera + bulbão inguinal Fase Aguda Fase Crônica
34 DONOVANOSE GRANULOMA INGUINAL Agente: bactéria Callymatobacterium granulomatis. Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de vesículas endurecidas na pele dos órgãos genitais, as quais se rompem formando uma única úlcera, que aumenta causando destruição dos tecidos. Seqüência: Nódulo Úlcera Tumor Os casos não tratados, podem evoluir causando sérias complicações tais como: ulceração estreitamento da uretra, vagina ou ânus.
35 DONOVANOSE GRANULOMA INGUINAL
36 DSTS VIRAIS
37 HERPES GENITAL HHV2, HSV2 Agente: vírus o Herpes vírus II. Transmissão: contato sexual. Manifestação Clínica: está relacionada à queda das defesas imunológicas do organismo. Sintomas e Recorrência: primeiramente prurido, fisgada e sensação de queimadura na pele dos genitais, que evoluem para lesões avermelhadas - pequenas vesículas nos genitais ou anais que se tornam muito dolorosas, as quais cicatrizam-se em algumas semanas com ou sem tratamento.
38 HERPES GENITAL HHV2, HSV2
39 CONDILOMA ACUMINADO HPV
40 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Agente : vírus HIV (adenovirus). Fatores Biológicos da Infecção: Concentração do HIV no fluido, Integridade e vulnerabilidade da mucosa envolvida (anal, vaginal, oral), Duração da exposição, Amostra viral transmitida
41 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Fatores Comportamentais da Transmissão: Múltiplos parceiros sexuais, Uso de preservativos, Uso de drogas, Compartilhamento de seringas e/ou agulhas contaminadas
42 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Estágios da doença infecção primária 10 anos disseminação viral latência clínica elevada expressão HIV 2 anos doença clínica morte
43 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Infecção Primária: síndrome clínica semelhante ao resfriado (pode variar) testes sorológicos: inicialmente (-) sintomas: após 4 semanas da exposição alta viremia
44 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Fase Sintomática Inicial Sudorese noturna (febre ou não) Fadiga, emagrecimento e diarréia Candidíase oral e vaginal Gengivite, úlceras aftosas Herpes simples recorrente Herpes zoster Trombocitopenia
45 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Latência Clinica anticorpos específicos diminuição drástica da viremia assintomática (7 a 10 anos)
46 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA SIDA / AIDS Fase Sintomática Reflexo do Sistema Imunológico Lesões mais comuns: Condilomas acuminados 60 a 80% Úlceras anais herpes simples 90 a 95% Câncer - carcinoma espinocelular Sarcoma de Kaposi Linfoma não-hodgkin Úlcera idiopática do canal anal dor intensa Herpes tumoral ou hiperplástico
47 EXERCÍCIOS 1 Seriam doenças de transmissão vertical, exceto: A- Toxoplasmose; B- Rubéola; C- Dengue; D- HIV.
48 2- A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome AIDS) é uma doença causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus HIV). Sobre a AIDS, considere as afirmativas a seguir I A queda nos níveis de linfócitos CD4 é o fenômeno que constitui uma das principais características da doença causada pelo HIV. II. Na infecção pelo HIV há desequilíbrio nas respostas TH1 e TH2, que contribui para a desregulação do sistema imunológico e para a progressão da AIDS. III. Na infecção aguda pelo HIV ocorre grande viremia plasmática, porém, esta viremia é transitória, ocorrendo dramática redução como o desaparecimento dos sintomas clínicos da infecção aguda, seguindo-se o período de latência clínica. IV. O HIV é um retrovírus que age predominantemente sobre as células que expressam os receptores CD6, principalmente os linfócitos D6. Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV d) I, II e III. e) II, III e IV.
49 Considerando os cuidados com a gestante soropositiva para o HIV, assinale a alternativa CORRETA A) As gestantes que são internadas para inibição do trabalho prematuro não devem receber o AZT endovenoso, enquanto não estiverem em franco trabalho de parto. B) Para as gestantes com indicação de cesariana eletiva, a infusão de AZT deve ter início uma hora antes da cirurgia, mantendo-se até a hora do nascimento. C) Os recém-nascidos, filhos de mães HIV positivas que chegam à maternidade em trabalho de parto e não fizeram a profilaxia com antirretrovirais, devem iniciar o AZT por via oral até 72 horas após o nascimento. D) Para as gestantes sem indicação de cesariana, a infusão de AZT deve ocorrer no início do trabalho de parto, mantendo-se até 6 horas após o nascimento. E) A inibição mecânica da lactação, por meio do enfaixamento das mamas, deve ser indicada, apenas, quando a cabergolina não estiver disponível
50 OBRIGADO!
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