Filosofia Moderna. Artigo sobre o Erro de Descartes. ogia-sabedoria/16/artigo

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1 Filosofia Moderna Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista) Artigo sobre o Erro de Descartes. ogia-sabedoria/16/artigo asp

2 Filosofia Moderna (XVII-XIX) Processo desde XV Consolidação XVII Referência: Georg Wilhelm Friedrich Hegel ( ) Ideia de moderno: Novo X Tradição Na antiguidade (Antiqui x Moderni) Progresso Valorização do indivíduo Advérbio latino MODO agora mesmo neste instante no momento

3 Contexto histórico Humanismo renascentista Reforma protestante Revolução científica Descoberta do Novo Mundo Mercantilismo Estados Nacionais

4 Humanismo renascentista O homem é um Deus não em um sentido absoluto, porque é homem, mas é um Deus humano. (Nicolau de Cusa, 1443) Tradução e retomada dos gregos: O homem é a medida de todas as coisas Teocentrismo Antropocentrismo

5 Destaque na filosofia (pensadores renascentistas) Thomas Morus ( ) UTOPIA ( comunismo e tolerância) Nicolau Maquiavel ( ) Política x Moral Michel de Montaigne ( ) Ensaios Cabeça bem feita Relativismo cultural Antropologia

6 Consolidação da filosofia moderna Racionalismo cartesiano

7 René Descartes ( ) Discurso do método Meditações Linguagem autobiográfica Base racional segura para a construção do conhecimento verdadeiro.

8 Rompendo com a tradição Antes uma busca a partir das FORMAS e não focada no CONTEÚDO. SILOGISMO: forma de raciocínio dedutiva. Na sua forma padronizada é constituído por três proposições: As duas primeiras denominam-se premissas e a terceira conclusão.

9 Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.

10 Todos os peixes vivem na água. (premissa) A baleia é um peixe. (premissa) Logo, a baleia vive na água. (conclusão)

11 As regras do método 1º - Jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal. 2º - Dividir as dificuldades (análise) 3º - Regra da síntese (simples -> complexo) 4º - Enumerar e revisar.

12 Cogito ergo sum Ceticismo enquanto método, mas... Argumento do Gênio Maligno Questionamento das próprias faculdades cognitivas (sentidos). Pode ser um sonho

13 Ceticismo Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.

14 Os que sustentavam a certeza supunham-na dependente dos sentidos e neles confiavam inteiramente, ao ponto de Epicuro, ao que se diz, ter ousado afirmar, contrariando assim todos os raciocínios dos astrônomos, que o Sol não é maior do que parece. (Descartes; Carta Prefácio, 1644)

15 Para Descartes, a verdade não é o termo de um procedimento cognoscitivo que partiu da experiência, mas a conclusão do trabalho do intelecto e das deduções. Cabe, então, ao pensamento e não à experiência fornecer o critério da verdade, a evidência lógica, a certeza absoluta. Para tal empreendimento as quatro regras essenciais do seu método são: a evidência, a análise, a enumeração completa e revisão (NODARI, 1999).

16 Descartes é um racionalista Identificando razão e bom senso, Descartes restabelece o conceito clássico de R., e com base nele formula o problema novo do método. "A capacidade de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso, que recebe o nome de senso ou R., é por natureza igual em todos os homens; portanto, a disparidade de nossas opiniões não provém do fato que umas são mais racionais que as outras, mas apenas de conduzirmos nossos pensamentos por caminhos diferentes, sem levar as coisas em consideração. Não basta ter o espírito são; o principal é aplicá-lo bem" (Discours, I). Dicionário de Filosofia Nicola Abbagnano

17 Exagerando no ceticismo (na dúvida/questionamento) No entanto [este Deus enganador] jamais poderá fazer com que eu não seja nada, enquanto eu pensar ser alguma coisa. 1ª certeza: se penso (questiono), existo. E as ideias? Como sabê-las reais?

18 Ideias Inatas Adventícias Imaginação

19 Inatismo Concepção segundo a qual certas ideias, princípios ou estruturas do pensamento são inatas em virtude de pertencerem à natureza humana isto é, à mente ou ao espírito sendo, portanto, nesse sentido, universais.

20 Em Descartes, as ideias inatas têm um papel fundamental em sua teoria do conhecimento, constituindo a base da certeza e da possibilidade do conhecimento, dado seu caráter imediato e evidente, o que caracterizaria uma concepção inatista.

21 Garantia de correspondência SOLIPSISMO: impossibilidade de conhecer algo que não seja si mesmo. Deus: Ser Perfeito (Ideia inata) que não pode ter sido criado pelo ser finito. Princípio clássico da correspondência

22

23 E, por conseguinte, é preciso necessariamente concluir de tudo o que disse anteriormente que Deus existe; pois, ainda que a idéia da substância esteja em mim, pelo próprio fato de ser eu uma substância, eu não teria, contudo, a idéia de uma substância infinita, eu que sou um ser finito, se ela não tivesse sido posta em mim por alguma substância que fosse verdadeiramente infinita. (DESCARTES, 2005, p. 72)

24 E pergunto, de quem eu teria minha existência? Talvez de mim mesmo, ou de meus pais, ou então de algumas outras causas menos perfeitas do que Deus; pois não se pode imaginar nada mais perfeito, nem mesmo igual a ele. Ora, se eu fosse independente de qualquer outro e se eu mesmo fosse o autor do meu ser, por certo não duvidaria de coisa alguma, não conceberia mais desejos e, enfim, não me faltaria nenhuma perfeição; pois teria dado a mim todas aquelas de que tenho em mim alguma idéia, e assim eu seria Deus. (DESCARTES, 2005, p. 76)

25 [...] Quando faço reflexão sobre mim, não somente conheço que sou uma coisa imperfeita, incompleta e dependente de outrem, que tende e aspira incessantemente a algo melhor e maior do que sou, mas que conheço também, ao mesmo tempo, que aquele de quem dependo possui em si todas essas grandes coisas a que aspiro, e cujas idéias encontro em mim, não indefinidamente e apenas em potência, mas que ele as usufrui de fato, atual e infinitamente, e, assim, que é Deus [...]. (DESCARTES, 2005, p. 81)

26 Sucesso e armadilha Método Não se supera

27 Exercícios P.29 e 30 Resumindo: p.38

28 Para pensar O coração tem razões que a própria razão desconhece Pascal ( ) O erro de Descartes (Antonio Damásio)

29 DESCARTES, R. Meditações metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, macao-continuada/inatismo-empirismo- construtivismo-tres-ideias-aprendizagem shtml JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

30 (UEL-2011) O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: Como poderemos garantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro? Como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma: [...] enganeme quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...] (DESCARTES. René. Meditações Metafísicas. Meditação Terceira, São Paulo: Nova Cultural, p Coleção Os Pensadores.)

31 Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, é correto afirmar:

32 a) Todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que ambos são falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam certas e indubitáveis. b) O conhecimento seguro que resiste à dúvida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como às próprias coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os fenômenos observados. c) Pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experiência sensível possuem existência real. d) A dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existência de Deus a única certeza que se pode alcançar. e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada.

33 ENEM TEXTO I Há já algum tempo eu me aprecebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).

34 TEXTO II É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

35 A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade. B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções. C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos. D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados. E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.

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