Processo Civil OAB 2ª FASE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL

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1 JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL Fundamento legal Lei 9.099/1995; Lei /2001 aplica-se subsidiariamente a lei 9.099/1995. Finalidade A finalidade do juizado especial cível resta refletida no art. 2º da Lei 9.099/95, ao tratar dos princípios informadores do juizado, sendo eles, oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade. Nesta forma, almeja o juizado especial a solução rápida dos litígios de baixa complexidade, as chamadas pequenas causas submetidas à apreciação do Poder Judiciário. A ênfase no rito dos juizados especiais será a busca da conciliação, da transação, estimulando meios de composição do litígio, mesmo antes da sentença, com a aproximação das partes na audiência de conciliação. No âmbito da justiça federal, a Lei n º , de 12 de julho de 2001, instituiu os Juizados Especiais Cíveis Federais (JEF), com a aplicação subsidiária da Lei 9.099/1995. Art. 1. São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de Cabimento Inicialmente, há que se diferenciar as hipóteses de cabimento do juizado especial cível estadual e do juizado especial federal. No juizado especial cível estadual, (JEC) assim reza a Lei n 9.099/95, em seu artigo 3º: Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil 1 ; III - a ação de despejo para uso próprio; IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo. 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução: I - dos seus julgados; II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no 1º do art. 8º desta Lei. 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. 3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação. 1 CPC, Art. 275, II: Art Observar-se-á o procedimento sumário: II - nas causas, qualquer que seja o valor: a) de arrendamento rural e de parceria agrícola; b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio; c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico; d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução; f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial; g) que versem sobre revogação de doação; h) nos demais casos previstos em lei. 1

2 Ponto de grande relevância nas hipóteses de cabimento, foi explicitado no FÓRUM NACIONAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, com a edição do Enunciado 58 que, substituindo o Enunciado 2, assim determinando: As causas cíveis enumeradas no art. 275 II, do CPC admitem condenação superior a 40 salários mínimos e sua respectiva execução, no próprio Juizado. No juizado especial federal (JEF), assim reza a Lei n /2001, em seu artigo 3º: Art. 3. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal 2, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos; II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares. 2º Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de doze parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3º, caput. Foro competente Cumpre esclarecer que o juizado especial cível estadual (JEC) é uma opção da parte autora que poderá demandar perante a justiça comum, no rito próprio. De outra banda, o juizado especial federal é de competência absoluta quando instalado no foro competente, não estando à disposição da parte optar por tramitar ou não a causa no juizado especial federal (JEF), nos termos do art. 3º, parágrafo 3º da lei /2001. No rito do JEC o art. 4º da lei 9.099/1995 dispõe que é competente o juizado do foro: - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório; - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita; - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza. Entretanto, em qualquer hipótese poderá a ação ser proposta no domicílio do réu. No rito do JEF o art. 20 refere que onde não houver Vara Federal, a causa poderá ser proposta no Juizado Especial Federal mais próximo do foro definido no art. 4º da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, vedada a aplicação desta Lei no juízo estadual. As partes no juizado A lei 9.099/95 (JEC) estabelece que não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil. 2 CRFB/1988, art. 109: II - As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III As causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; XI a disputa sobre direitos indígenas. 2

3 Ainda, quanto à legitimidade ativa, cumpre esclarecer que somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas. Neste mote, as pessoas jurídicas, na regra, não possuem legitimidade ativa para propor ação perante o juizado especial cível estadual. Exceção a esta regra é apresentada no Enunciado 47 do Fórum Nacional dos Juizados Especiais que admite a legitimidade da microempresa e da empresa de pequeno porte para propor ação no juizado, desde que comprovada documentalmente esta condição, o que vem confirmado pela legislação. Ponto relevante de diferenciação é apresentada na capacidade postulatória, visto que, consoante art. 9º da lei do JEC, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado. Sendo superior a vinte salários mínimos, a representação por advogado é obrigatória. Neste caso, sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local. O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado. No que tange ao JEF, a lei /2001 estabelece que podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de Na condição de ré poderá figurar, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais. Ressalte-se que não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias. Não-cabimento de intervenção de terceiros Não se admite, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Apenas é admitido o litisconsórcio. Procedimento A parte autora fará requerimento escrito ou via oral. Sendo via oral aplica-se o art. 14, 3º que estabelece a redução a termo pela Secretaria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de fichas ou formulários impressos. Ato concomitante, será o aprazamento de sessão de conciliação, a realizar-se no prazo de quinze dias. Poderá ocorrer o chamado pedido contraposto, ou contra-pedido. Não se fala em reconvenção, esta incabível no rito do juizado especial, mas em pedido contra-posto ou contra-pedido efetivado pelo réu da ação. No rito do previsto pela lei 9.099/1995, não se admitirá a citação por edital. Conforme estabelece a lei /2001, no âmbito do juizado especial federal (JEF), as citações e intimações da União serão feitas na forma prevista nos arts. 35 a 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de A citação das autarquias, fundações e empresas públicas será feita na pessoa do representante máximo da entidade, no local onde proposta a causa, quando ali instalado seu escritório ou representação; se não, na sede da entidade. Aberta a sessão, no JEC, o Juiz togado ou leigo esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação, mostrando-lhes os riscos e as conseqüências do litígio. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação. Sendo obtida a conciliação, esta será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz togado, mediante sentença com eficácia de título executivo. Caso não compareça o demandado, o Juiz togado proferirá sentença. Não obtida a conciliação, as partes poderão optar, de comum acordo, pelo juízo arbitral, na forma prevista nesta Lei. Não instituído o juízo arbitral, proceder-se-á imediatamente à audiência de instrução e julgamento, desde que não resulte prejuízo para a defesa. Não sendo possível a sua realização imediata, será a audiência designada para um dos quinze dias subseqüentes, cientes, desde logo, as partes e testemunhas eventualmente presentes. Nesta audiência de instrução e julgamento serão ouvidas as partes, colhida a prova e, em seguida, proferida a sentença. 3

4 Serão decididos de plano todos os incidentes que possam interferir no regular prosseguimento da audiência. As demais questões serão decididas na sentença. Sobre os documentos apresentados por uma das partes, manifestar-seá imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência. A resposta do réu Conforme estabelece a lei 9.099/1995 a contestação, que será oral ou escrita, conterá toda matéria de defesa, exceto argüição de suspeição ou impedimento do Juiz, que se processará na forma da legislação em vigor. Poderá o Réu ofertar contra-pedido, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia. O autor poderá responder ao pedido do réu na própria audiência ou requerer a designação da nova data, que será desde logo fixada, cientes todos os presentes. Da fase probatória Consoante dispõe a lei do JEC, todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes. As provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. Ocorre limitação do número de testemunhas, até o máximo de três para cada parte. Estas comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido. O requerimento para intimação das testemunhas deverá ser apresentado à Secretaria no mínimo cinco dias antes da audiência de instrução e julgamento. Na hipótese de não comparecimento de uma testemunha intimada, o Juiz poderá determinar sua imediata condução, valendo-se, se necessário, do concurso da força pública. Quando a prova do fato exigir, o Juiz poderá inquirir técnicos de sua confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico. No curso da audiência, poderá o Juiz, de ofício ou a requerimento das partes, realizar inspeção em pessoas ou coisas, ou determinar que o faça pessoa de sua confiança, que lhe relatará informalmente o verificado. A sentença A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido. É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida na lei 9.099/1995 Juizado Especial Cível Estadual. O Juiz leigo (função específica no juizado especial estadual) que tiver dirigido a instrução proferirá sua decisão e imediatamente a submeterá ao Juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, antes de se manifestar, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis. Assim, embora os atos processuais sejam dirigidos pelo juiz leigo, bem como a sugestão de sentença, esta deverá ser homologada por juiz togado, por juiz de direito. Não há condenação em honorários advocatícios. Igualmente não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento do juizado especial. O Recurso Inominado Uma vez sentenciado o processo no rito dos juizados especiais, cabível o Recurso Inominado. Não caberá Recurso Inominado da sentença homologatória de conciliação ou laudo arbitral. O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado, denominada Turma Recursal. No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado. O recurso será interposto no 4

5 prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. O preparo do recurso será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção. Após o preparo, a Secretaria intimará o recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte. As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento do recurso inominado. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. Observe-se que, como referido anteriormente, a sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa. Embargos de declaração No rito do juizado especial cível, caberão embargos de declaração quando, na sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. Os erros materiais não necessitam propriamente de embargos de declaração para a sua correção, podendo ser corrigidos de ofício. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. Importante referir uma grande diferença dos embargos no rito comum e no rito do juizado, é que no rito do juizado especial, os embargos de declaração suspenderão o prazo para recurso. Desta forma, não há interrupção do prazo para recurso, como ocorre no rito comum, mas suspensão do prazo. Não-cabimento de Agravo de Instrumento No juizado especial não é cabível o recurso de agravo de instrumento. Não-cabimento de Recurso Especial Súmula 203 do STJ O Recurso Especial do acórdão das Turmas Recursais não é cabível no rito do juizado especial, visto que o artigo 105, III da CRFB/1988, dispõe que o Recurso Especial é cabível contra julgamentos de última instância havidos pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios. O artigo não refere a Turmas de Recurso. Cabimento de Recurso Extraordinário É cabível o Recurso Extraordinário no rito do Juizado Especial, a teor do artigo 102, III da CRFB/1988, uma vez que o dispositivo não refere que o Recurso se volta exclusivamente contra decisões de Tribunais. Pedido de Uniformização A lei /2001 que regula o juizado especial federal, traz em seu bojo a possibilidade do pedido de uniformização. Tal pedido resta contemplado apenas no rito do juizado especial federal, sendo cabível pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei. O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador. O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado por Turma de Uniformização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coordenador da Justiça Federal. Prevê a lei /2001 que a reunião de juízes 5

6 domiciliados em cidades diversas será feita pela via eletrônica. Na hipótese da orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito material, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça -STJ, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência. Presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida. Eventuais pedidos de uniformização idênticos, recebidos subseqüentemente em quaisquer Turmas Recursais, ficarão retidos nos autos, aguardando-se pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça. Sendo necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Coordenador da Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério Público, no prazo de cinco dias. Eventuais interessados, ainda que não sejam partes no processo, poderão se manifestar, no prazo de trinta dias. Decorridos os referidos prazos, o relator incluirá o pedido em pauta na Seção, com preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados de segurança. Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou declará-los prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça. Os Tribunais Regionais, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no âmbito de suas competências, expedirão normas regulamentando a composição dos órgãos e os procedimentos a serem adotados para o processamento e o julgamento do pedido de uniformização e do recurso extraordinário. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA Fundamento legal Lei /2009 Aplica-se subsidiariamente: Código de Processo Civil Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995 Lei , de 12 de julho de 2001 Finalidade A finalidade do juizado especial da Fazenda Pública é a de processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. Nesta forma, almeja o juizado especial da Fazenda Pública a solução rápida dos litígios de baixa complexidade, as chamadas pequenas causas submetidas à apreciação do Poder Judiciário. Cabimento Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública: I as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; II as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas; 6

7 III as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas não poderá exceder o valor de 60 salários mínimos. Competência Absoluta No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta. As partes no juizado especial da Fazenda Pública Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública: - autores: as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; - réus: os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas. Deveres do Réu Ressalte-se que não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Ademais, os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação. Por fim, a entidade ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação. Reexame Necessário Nas causas referentes ao juizado especial da Fazenda Pública, não haverá reexame necessário. Da fase probatória exame técnico Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o laudo até 5 (cinco) dias antes da audiência. Cumprimento do acordo ou sentença fazer, não fazer e entrega de coisa O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que imponham obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo. Cumprimento do acordo ou sentença quantia certa Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado: 7

8 I no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da entrega da requisição do juiz à autoridade citada para a causa, independentemente de precatório, na hipótese do 3o do art. 100 da Constituição Federal; ou II mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor. No caso de não ser atendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública. As obrigações definidas como de pequeno valor a serem pagas independentemente de precatório terão como limite o que for estabelecido na lei do respectivo ente da Federação. Até que se dê a publicação das leis de que trata o 2o do art. 13 da Lei /2009, os valores serão: I 40 (quarenta) salários mínimos, quanto aos Estados e ao Distrito Federal; II 30 (trinta) salários mínimos, quanto aos Municípios. São vedados o fracionamento, a repartição ou a quebra do valor da execução, bem como a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago. Caso o valor da execução ultrapassar o estabelecido para pagamento independentemente do precatório, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultada à parte exequente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório. O saque do valor depositado poderá ser feito pela parte autora, pessoalmente, em qualquer agência do banco depositário, independentemente de alvará. Já o saque por meio de procurador somente poderá ser feito na agência destinatária do depósito, mediante procuração específica, com firma reconhecida, da qual constem o valor originalmente depositado e sua procedência. O Recurso Inominado e as providências cautelares ou antecipatórias Refere a lei do juizado especial da Fazenda Pública que exceto nos casos de providências cautelares ou antecipatórias deferidas no curso do processo, para evitar dano de difícil ou incerta reparação, somente será admitido recurso contra a sentença. Comentando esta determinação posta no art. 4º da referida lei, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, bem esclarecem: 1.Recurso no juizado especial da fazenda pública. O processo terminará com a prolação da sentença (CPC 162 1º), resolvendo (CPC 269) ou não (CPC 267) a lide. Dessa sentença caberá recurso, que a norma comentada não nominou. Como a LJEFP 27 manda aplicar aqui, subsidiariamente o CPC, a LJE e a LJEFed, entendemos mais apropriado aplicar-se o sistema recursal da LJE 41. Contra as decisões interlocutórias (CPC 162 2º), não caberá nenhum recurso, salvo se for antecipatória ou cautelar (LJEFP 3º), caso em que caberá agravo de instrumento (CPC 522) 3 As Turmas Recursais do Sistema dos Juizados Especiais são compostas por juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, na forma da legislação dos Estados e do Distrito Federal, com mandato de 2 (dois) anos, e integradas, preferencialmente, por juízes do Sistema dos Juizados Especiais. 3 Nery Junior, Nelson; Nery, Rosa Maria de Andrade. Código de processo civil comentado e legislação extravagante. Editora Revista dos Tribunais, 11. ed, São Paulo: 2010, pg

9 Embargos de declaração No rito do juizado especial da Fazenda Pública, caberão embargos de declaração quando, na sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. Os erros materiais não necessitam propriamente de embargos de declaração para a sua correção, podendo ser corrigidos de ofício. Os embargos de declaração serão interpostos no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. Não-cabimento de Recurso Especial Súmula 203 do STJ O Recurso Especial do acórdão das Turmas Recursais não é cabível no rito do juizado especial da Fazenda Pública, visto que o artigo 105, III da CRFB/1988, dispõe que o Recurso Especial é cabível contra julgamentos de última instância havidos pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios. O artigo não refere a Turmas de Recurso. Cabimento de Recurso Extraordinário É cabível o Recurso Extraordinário no rito do Juizado Especial da Fazenda Pública, a teor do artigo 102, III da CRFB/1988, uma vez que o dispositivo não refere que o Recurso se volta exclusivamente contra decisões de Tribunais. Pedido de Uniformização Turmas de Uniformização e Justiça a atuação do Superior Tribunal de Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei quando houver divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais sobre questões de direito material. O pedido fundado em divergência entre Turmas do mesmo Estado será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência de desembargador indicado pelo Tribunal de Justiça. Nesta hipótese, a reunião de juízes domiciliados em cidades diversas poderá ser feita por meio eletrônico. Quando as Turmas de diferentes Estados derem a lei federal interpretações divergentes, ou quando a decisão proferida estiver em contrariedade com súmula do Superior Tribunal de Justiça, o pedido será por este julgado. Quando a orientação acolhida pelas Turmas de Uniformização contrariar súmula do Superior Tribunal de Justiça, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência. Eventuais pedidos de uniformização fundados em questões idênticas e recebidos subsequentemente em quaisquer das Turmas Recursais ficarão retidos nos autos, aguardando pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça. Presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida. Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Presidente da Turma de Uniformização e, nos casos previstos em lei, ouvirá o Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias. Decorridos os prazos, o relator incluirá o pedido em pauta na sessão, com preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados de segurança. Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referentes a questões idênticas serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou os declararão prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça. 9

10 QUESTÃO Josivaldo, maior, capaz, propôs ação de cobrança perante a vara do juizado especial cível da comarca de Montes Claros MG, contra Carlos, maior, capaz, tendo por objeto a condenação deste ao pagamento da quantia de R$ ,00. O juiz, entretanto, de plano, deixou de receber o pedido sob o fundamento de que o valor da causa excede 40 salários mínimos, situação ofensiva ao disposto no art. 3.º, inciso I, da Lei n.º 9.099/1995. Inconformado, Josivaldo pretende interpor recurso inominado. No que se refere a essa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) de Josivaldo, discorra quanto aos eventuais fundamentos fáticos e jurídicos que possam sustentar o juízo de reforma da sentença recorrida. 10

11 PEÇA PROFISSIONAL Tiago adquiriu, da Magnum Eletrônica Ltda., aparelho portátil de rádio e reprodutor de CDs, pelo preço de R$ 400,00 (quatrocentos reais). Passados quatro meses da compra, Tiago, sem ter antes procurado o serviço de atendimento ao consumidor da Magnum Eletrônica, dirigiu-se ao Juizado Especial Cível da Comarca de Vitória e ali aforou ação visando ao recebimento de indenização, porque desde o momento da compra havia percebido que a antena externa do aparelho estava danificada, o que impedia o rádio de funcionar. A indenização pedida era de R$ 600,00 (seiscentos reais), valor equivalente ao preço de aparelho de nível superior, o que, no entender de Tiago, ajudá-lo-ia a compensar os contragostos decorrentes da compra do aparelho danificado. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Magnum Eletrônica, atue no seu interesse considerando que a audiência de tentativa de conciliação restou infrutífera. 11

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