Expansão da Lavoura de Cana em Goiás e Impactos Ambientais

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1 XIV Congresso Brasileiro de Sociologia GT 23 Sociedade e Ambiente Expansão da Lavoura de Cana em Goiás e Impactos Ambientais Fausto Miziara * Resumo: O objetivo deste trabalho é contribuir para a compreensão do recente processo de avanço do setor sucroalcooleiro no Cerrado. Para tanto, este fenômeno será analisado dentro de uma perspectiva mais ampla, que o relacione com a expansão da Fronteira Agrícola. Será apresentado um modelo teórico que explica esse processo, articulando as características naturais do espaço topografia, localização, fertilidade, recursos hídricos aos processos econômicos de tomada de decisão dos atores individuais. Com isso tentaremos explicar os fatores determinantes na escolha de novas áreas de expansão a Fronteira Agrícola e seus impactos ambientais. Os dados disponíveis indicam forte competição entre as culturas de cana e soja pelas melhores áreas disponíveis. Com isso é de se esperar um deslocamento de parte das lavouras de soja, com significativos impactos ambientais. Introdução Motivado pelo aumento na frota de veículos flex o setor sucroalcooleiro tem procurado novas áreas para expansão de suas atividades. Nos últimos três anos o estado de Goiás tem observado um aumento significativo no número de novas usinas instaladas ou em fase de instalação. Isso tem apresentado uma série de questões, particularmente sobre os possíveis impactos ambientais desse processo. O objetivo desse artigo é refletir sobre os condicionantes desse fenômeno, buscando identificar os possíveis caminhos dessa expansão. O pressuposto do trabalho é que a compreensão dessa nova mudança no uso do solo deve ser compreendida dentro de uma perspectiva mais ampla, convencionalmente chamada de expansão da Fronteira Agrícola. Para tanto será apresentado um modelo teórico que explica esse processo, articulando as características naturais do espaço topografia, * Professor Titular de Sociologia da UFG; Doutor em Sociologia pela UnB.

2 localização, fertilidade, recursos hídricos aos processos econômicos de tomada de decisão dos atores individuais. De modo geral, associa-se a expansão da moderna tecnologia agrícola com o desmatamento das regiões ainda não ocupadas por atividades produtivas, processo identificado como a expansão da Fronteira Agrícola. Atualmente este fenômeno tem merecido destaque ao expandir pela região Norte do país, atingindo a porção oriental e sul da Amazônia. 1 Na verdade, é possível perceber nítida continuidade do fenômeno mencionado em relação à expansão da Fronteira Agrícola no Centro-Oeste a partir de meados dos anos 70 do século XX. No entanto, se este processo atinge sua maior visibilidade junto à mídia ao ameaçar a Amazônia, entendemos que o mesmo deve ser olhado em uma perspectiva mais ampla. Com isso sugerimos que a questão tecnológica é apenas mais um dado da equação que explica a incorporação de novas áreas à atividade humana. Expansão de Fronteiras no estado de Goiás A seguir apresentaremos elementos que procuram explicar as mudanças no padrão tecnológico que configuram a Fronteira Agrícola. Para tanto, o primeiro passo é a recuperação do conceito de renda fundiária em Marx. Ao tomar como modelo a situação da Inglaterra no século XIX, este autor parte do pressuposto de que a exploração da agricultura ocorre em bases capitalistas, da mesma forma que qualquer outro setor. Assim, antes de tudo, temos a necessidade de separar os produtores diretos dos meios de produção, processo estudado por ele no capítulo intitulado "A Acumulação Primitiva". Ocorre que, neste mesmo processo, alguns indivíduos passam a ter monopólio sobre parcelas do globo terrestre, estabelecendo a base da propriedade fundiária. Assim, a renda fundiária apresenta-se, antes de tudo, como uma renda de monopólio. A produção agrícola assume, portanto, a seguinte configuração: "A condição prévia do modo capitalista de produção, portanto, é esta: os agricultores efetivos são trabalhadores agrícolas, empregados por um capitalista, o 1 Ver: Ferraz, Young & Fausto1997. Muchagata & Brown Brandão; Rezende & Marques. 2005

3 arrendatário, que explora a agricultura como campo particular de aplicação do capital, como investimento de seu capital numa esfera particular de produção. Esse capitalista arrendatário paga ao proprietário das terra, ao dono do solo que explora, em prazos fixados, digamos, ao ano, quantia contratualmente estipulada (como o prestatário de capital-dinheiro paga determinado juro) pelo consentimento de empregar seu capital nesse campo especial de produção. Chama-se essa quantia de renda fundiária, e tanto faz que seja paga por terra lavradia, ou por terreno de construção, mina (...) Assim, a renda fundiária é a forma em que se realiza economicamente, se valoriza a propriedade fundiária." (Marx, 1984, V. VI, p. 710). A renda fundiária pressupõe a extração de um sobrelucro, que é destinado ao proprietário da terra. Nesse caso esse sobrelucro é garantido por uma força produtiva natural que não está à disposição de qualquer capitalista. O pressuposto desse processo é a geração de um lucro que supere a taxa média válida para a economia e que não fique com o capitalista. Marx inicia sua análise pela renda diferencial, por reconhecer que o meio de produção "terra" não é homogêneo, determinando resultados diferenciados aos capitais investidos. O primeiro tipo estudado - a renda diferencial I - é justamente a manifestação de resultados distintos para aplicações uniformes de capital. Isso é causado por inúmeros fatores: fertilidade e localização; distribuição de impostos; desenvolvimento diferenciado da agricultura e desigualdade na distribuição de capitais. A localização das terras não é apenas uma medida física de distância dos mercados consumidores: elementos de infraestrutura, como o desenvolvimento dos meios de transporte ocupa aqui lugar preponderante. O outro caso analisado - a renda diferencial II - diz respeito ao fato de que massas de capital de igual grandeza, aplicados sucessivamente na mesma parcela de terra, produzem resultados diferentes: "Na renda diferencial na forma II se acrescentam, à diversidade de fertilidade, as diferenças na distribuição do capital entre os arrendatários (...) Assim também, em cada ramo de negócios, forma-se um nível médio normal de capital, acima desse mínimo, de que a massa de produtores precisa dispor e efetivamente dispõe. O capital que estiver acima disso, pode produzir sobrelucro; o que estiver abaixo, não produz o lucro médio (Marx, 1984, V. III, livro terceiro, p. 167). O modelo aqui apresentado reconhece que existem parcelas de solo que não entram na produção, já que não conseguem produzir o sobrelucro, condição para a renda fundiária. Entretanto, toma-se como referência os solos que geram uma parcela de sobrelucro, mesmo

4 que menor para um dado momento histórico. A renda gerada por estes solos é a referência para aquilo que Marx chama de renda absoluta. O pressuposto é que mesmo o pior solo cultivado pague algum tipo de renda; ou seja, que no preço de seus produtos está contida a reposição do capital constante, do capital variável, do lucro médio e um sobrelucro. É importante reconhecer que existe um condicionamento mútuo entre a geração de renda diferencial I e II. Isso significa, para nossos propósitos, que o agente individual faz um cálculo racional em função da expectativa de retorno de duas ações distintas: a) aumento no nível de inversão de capital na área já explorada, elevando, portanto a renda diferencial II ou; b) transferência das atividades para outros tipos de solo, mais baratos, explorando a renda diferencial II. Convém lembrar que alterações significativas no nível de inversão de renda implicam em reestruturações na produção. Como afirma Graziano da Silva (1981): a idéia de inversões adicionais ou sucessivas normalmente pressupõe em si mesma uma modificação nos métodos de produção, isto é, uma transformação da tecnologia empregada na agricultura. Não seria possível, portanto, aumentar em proporções consideráveis o capital investido no solo sem que se criassem novos sistemas de cultivo, novas máquinas, etc. Assim, se não houvesse uma modificação no processo produtivo decorrente de uma mudança tecnológica, somente se poderiam acrescer quantidades limitadas de capital e trabalho ao solo. (p. 17). Em função da discussão acima desenvolvida podemos apresentar uma variável que adota uma perspectiva instrumental que privilegia o nível de investimento de capital como forma de explicação para o processo de mudança na base tecnológica associado à Fronteira Agrícola. Para trabalharmos com esta variável devemos ter em mente o conceito de área potencial. Segundo Figueiredo & Trigueiro (1986) "a fronteira agrícola seria entendida como área potencial - um espaço que ofereceria condições para a EXPANSÃO (e, em ocasiões, para retração) de atividades econômicas do setor primário, especialmente da agropecuária." (p. 4). Unindo-se essa idéia de "área potencial" às variáveis apontadas anteriormente explicaríamos o processo de reordenamento do espaço produtivo na agropecuária. O indivíduo encara como zona de fronteira agrícola todo espaço onde existe a possibilidade de alterar uma das variáveis - social, geográfica ou econômica - de acordo com seus interesses e possibilidades. Assim, o produtor não-capitalista quando expulso de seu local

5 de origem procura as terras livres da fronteira como área possível de reprodução. Os grileiros por sua vez consideram como espaço possível de atuação as regiões onde a posse capitalista da terra não está consolidada. Por sua vez os empresários capitalistas consideram como área potencial espaços onde a terra está mais barata e o nível de inversão de capital, associado ao padrão tecnológico, está relativamente baixo. Essa concepção é adotada também por Mueller (1990), remetendo-se a Sawer: A conceituação de fornteira agrícola aqui adotada é a de Sawyer (1983). 2 Ele a define como a área potencial, como o espaço que oferece condições à expansão de atividades relacionadas à agropecuária. É esse potencial que delimita o espaço da fronteira. (p. 49) O pressuposto de nossa análise é que as diversas etapas de expansão de fronteiras em Goiás se adequam ao modelo apresentado. Têm em comum o fato de constituirem-se mecanismos de expansão de processos situados primordialmente nos centros dinâmicos do País. Apesar de fortemente influenciados por uma dinâmica nacional consideramos que sua manifestação regional configura-se concretamente incorporando as especificidades locais. A expansão da Fronteira Agrícola em Goiás ocorre a partir de meados da década de 70, a partir principalmente da ação do Estado, com mecanismos como o POLOCENTRO e tem por principal característica a transformação da base técnica da agropecuária. Baseado principalmente na pecuária extensiva e na agricultura rudimentar o setor passa a incorporar, crescentemente, a moderna tecnologia da Revolução Verde. O início do processo ocorreu, principalmente, com a vinda de agricultores de outras regiões do país, onde já haviam obtido experiência com o novo padrão tecnológico. Esses agricultores trabalham principalmente com o diferencial de preços das terras na região. Principalmente pelo fato de comprarem terras que não eram aproveitadas pela agricultura tradicional: os chapadões. Assim, nitidamente esses produtores exploram um diferencial advindo das condições naturais da terra, o que se enquadra na Renda Diferencial I, apresentada anteriormente. 2 SAWYER, D. R. Ocupaión y desocupaión de la frontera agrícola en el Brasil: un ensayo de interpretación estrutural y espacial. In: CEPAL e PNUMA. Expansión de la frontera agropecuaria y medio ambiente en América Latina. Madrid, Naciones Unidas y CIFC

6 Expansão da Fronteira agrícola e uso do solo no estado de Goiás Podemos observar que a ocupação do estado de Goiás refere-se a um processo longo e heterogêneo. Se por um lado temos uma ocupação de núcleos antigos que vem desde o fim da mineração, por outro temos uma incorporação de terras ao processo produtivo que continua ao longo de todo do século XX. O que esse processo apresenta como característica geral é uma ocupação no sentido Sul Norte. Assim, as regiões do estado situadas mais próximas aos centros dinâmicos da economia nacional são primeiramente ocupadas. As regiões situadas na porção norte do território goiano somente serão plenamente ocupadas nas décadas de 70 e 80. Tabela 1. Área dos estabelecimentos em relação à área total da micro-região Micro-Região Anápolis 86,75 92,16 85,04 98,69 102,75 102,63 92,16 86,36 Anicuns 20,16 57,25 78,39 95,07 96,15 98,48 98,51 96,83 Aragarças 15,89 49,93 70,50 87,09 90,70 89,68 86,11 Catalão 70,17 77,09 83,16 87,48 87,81 88,44 89,53 84,95 Ceres 50,67 28,95 64,45 76,53 83,89 84,42 93,10 91,17 Chapada dos Veadeiros 7,71 34,21 35,38 29,14 39,82 60,45 66,13 55,73 Entorno de Brasília 55,64 77,90 50,38 61,22 74,78 74,83 79,67 66,75 Goiânia 62,85 76,78 81,81 86,34 88,96 87,44 85,51 79,98 Iporá 17,84 72,13 89,02 95,99 97,23 93,63 91,29 Meia Ponte 75,21 76,92 79,47 90,24 94,16 92,19 94,52 90,21 Pires do Rio 57,70 69,79 78,30 82,72 88,11 88,69 91,95 82,53 Porangatu 24,29 19,23 31,41 56,72 66,86 77,30 81,15 72,46 Quirinópolis 30,98 81,49 89,31 95,98 103,95 110,09 87,97 Rio Vermelho 32,41 35,29 43,69 75,05 100,41 95,06 92,87 94,18 São Miguel do Araguaia 24,90 60,75 80,17 92,93 88,08 91,97 Sudoeste de Goiás 75,34 79,38 59,25 68,06 72,53 74,57 76,75 68,67 Vale do Rio dos Bois 80,74 69,89 82,33 89,76 93,57 89,69 95,43 93,95 Vão do Paranã 38,83 28,21 32,14 48,44 64,65 78,34 78,65 69,66 Fonte: IBGE Censos Agropecuários A tabela 1 apresenta a relação, expressa em porcentagem, entre a área ocupada pelos estabelecimentos e a área total da micro-região. O fato de, em alguns casos, o número ser superior a 100 reflete os limites da coleta de dados pelo IBGE e demonstra a existência de declarações superpostas. Assim, registros fundiários superestimam a área dos estabelecimentos. Apesar disso acreditamos que os dados demonstram uma certa estabilidade na ocupação das áreas situadas mais ao sul do estado para o período referido.

7 Regiões como Anápolis, Catalão, Goiânia, Sudoeste de Goiás e Vale do Rio dos Bois, mostram pouca alteração no índice de ocupação do território pelas propriedades. Isso é resultado de um processo de ocupação mais antigo, onde a Frente Pioneira, para o período analisado, já estava consolidada. Por outro lado, vemos que as regiões situadas ao norte do estado de Goiás Ceres, Chapada dos Veadeiros, Porangatu, Rio Vermelho, São Miguel do Araguaia e Vão do Paraná - ao longo do período analisado, têm seus territórios incorporados. Nesses casos podemos afirmar que, no período analisado, a Frente Pioneira ainda está se consolidando nessas regiões. Lembramos que não existe o pressuposto de consolidação de uma etapa para o início de outra. Assim, para essas regiões a Fronteira Agrícola chega antes da efetiva consolidação da Frente Pioneira. A expansão da Fronteira agrícola pode ser percebida na evolução do número de tratores, conforme apresentado nas figuras 1 a 3. Figura 1. Tratores - total 1975 Figura 2. Tratores total 1985

8 Figura 3. Tratores total Estas figuras mostram como o processo de expansão da Fronteira Agrícola segue um padrão semelhante à expansão da Frente Pioneira, com uma primeira consolidação nas áreas ao sul do estado e a posterior incorporação das regiões situadas mais ao norte. A concentração de tratores e de agricultura no extremo sul do estado e na região central (conhecida como Mato Grosso goiano) é resultado da maior fertilidade natural destas áreas. Com o desenvolvimento tecnológico a fertilidade natural deixa de ser o fator determinante, e a topografia assume um papel mais importante. Através do cruzamento espacial entre o mapa das áreas ocupadas com agricultura e o mapa de declividade do terreno, verificou-se que 95,54% das áreas com agricultura no Estado de Goiás, se localizam em regiões planas, com no máximo 4º de declividade. No caso específico tomamos o número de tratores como indicador do uso da moderna tecnologia agropecuária. Não queremos com isso sugerir que a mecanização seja única variável relevante, mas que é um indicativo de um certo nível tecnológico, que incorpora também o uso de sementes melhoradas, insumos químicos, etc. Na medida em que este padrão tecnológico funciona como um pacote, existe uma forte correlação entre mecanização, uso de insumos químicos e variedades melhoradas.

9 Uma vez que já temos uma visão sobre a expansão da Frente Pioneira da Fronteira Agrícola no estado de Goiás vejamos o impacto deste processo no uso do solo. A figura 4 apresenta os dados sobre o uso do solo no estado de Goiás no período de 1940 a Podemos identificar um aumento significativo, de 75,4%, da área ocupada pelas propriedades rurais no período analisado. Em termos percentuais as propriedades rurais passam de uma ocupação de 44,7% para 78,7% da área total do estado. Já vimos acima que este processo é particularmente acentuado nas regiões ao norte do estado. Porém, o que gostaríamos de acentuar é que este processo não apenas inicia-se antes da expansão da Fronteira Agrícola como se concentra no período anterior a Figura 4. Uso do solo em Goiás (em mil ha) Analisando os dados referentes ao estado de Goiás como um todo, percebemos que a pecuária é o elemento central no uso da terra. Interessante é observar como o total de pastagens mantém uma certa estabilidade, em torno de 70% da área dos estabelecimentos. O dado significativo é a intensificação do uso do solo, condizente com a expansão da Fronteira Agrícola. Podemos perceber uma relativa estabilidade na porcentagem de áreas ocupadas pelas pastagens naturais, típicas do primeiro momento de ocupação do solo. Este tipo de uso demanda pouco investimento e caracteriza-se por uma baixa produtividade: em

10 média se gasta 5 ha de pastagem nativa para alimentar 1 cabeça de boi durante todo o ano. Com a chegada da Fronteira Agrícola ocorre uma inversão na relação entre áreas ocupadas por pastagens nativas e pastagens plantadas. Esse processo coaduna-se com o modelo teórico acima apresentado, que pressupõe o aumento na quantidade de capital investido por unidade de área. Da mesma forma, ocorre um aumento paulatino na área ocupada pelas lavouras temporárias. Este processo é reflexo da consolidação da infraestrutura de transportes na região, que permite a incorporação de novas áreas de cultivo. A estabilidade dessa área, no período identificado com a expansão da Fronteira Agrícola, não significa que este processo entre em contradição com a esperada intensificação do uso do solo. Ocorre que nesse período temos uma substituição do cultivo do arroz pelo cultivo da soja. O arroz de sequeiro é utilizado como forma de abrir novas áreas para pastagem, e implica em um nível de inversão de capital menor que o cultivo da soja. Uma análise dos dados acima apresentados nos mostra uma incorporação progressiva de novas áreas ao processo produtivo até 1975, momento da chegada da Fronteira Agrícola. Apesar de, no período de 1975 a 1995 ocorrerem mudanças no uso do solo, essas mudanças não são tão significativas quanto no momento anterior. Assim, podemos afirmar que ocorre uma intensificação no uso do solo, onde a expansão horizontal é substituída por uma maior exploração dos solos anteriormente ocupados. Esse processo geral apresenta uma dinâmica própria para cada uma das regiões do estado. As regiões com predomínio de agricultura e pecuária mudam ao longo do tempo, refletindo o desenvolvimento da tecnologia e da infra-estrutura. Conforme o modelo teórico anteriormente apresentado a ocupação do espaço está condicionada pela fertilidade do solo, por sua topografia e pela infra-estrutura existente, especialmente meios de transporte. Essas variáveis têm impactos diferenciados ao longo do tempo, em função do desenvolvimento da tecnologia. Por exemplo, se num primeiro momento a localização de áreas de lavoura era condicionada pela fertilidade natural do solo, com o desenvolvimento do moderno padrão tecnológico a topografia torna-se mais importante. Este processo pode ser percebido na tabela 2 e nas figuras 5 a 7.

11 Tabela 2. Utilização das terras em 31/12 - lavouras temporarias - área Hectare Micro-Região Anápolis Anicuns Aragarças Catalão Ceres Chapada dos Veadeiros Entorno de Brasília Goiânia Iporá Meia Ponte Pires do Rio Porangatu Quirinópolis Rio Vermelho São Miguel do Araguaia Sudoeste de Goiás Vale do Rio dos Bois Vão do Paranã Fonte: IBGE Censos Agropecuários Figura 5. Lavouras 1975 Figura 6. Lavouras

12 Figura 7. Lavouras Estas figuras ilustram as mudanças na localização das áreas ocupadas com lavouras. Cabe ressaltar a importância da infra-estrutura neste processo, uma vez que a necessidade de escoamento da produção condiciona fortemente esta localização. Pode-se observar que, mesmo mudando ao longo do período analisado existe uma forte concentração de áreas de lavoura ao longo do eixo Sul- Norte. Isso é explicado pela rodovia BR O mesmo processo de migração de atividades pode ser observado no caso da pecuária. Esta atividade sofre menor interferência que a agricultura quanto à necessidade de infra-estrutura para escoar seus produtos. Da mesma forma, as variáveis fertilidade e topografia têm impacto diferenciado sobre a utilização de terras pela pecuária. Assim, esta atividade ocupa espaços que não são preferencialmente destinados à agricultura. Cabe ressaltar que, de modo geral, a pecuária é a primeira atividade a ser desenvolvida quando do processo de incorporação de novas áreas produtivas. A tabela 3 mostra como a expansão das pastagens segue, a grosso modo a tendência apontada quanto ao processo de expansão de propriedades: as regiões situadas ao sul do estado observam uma estabilidade na sua área, enquanto as regiões situadas ao norte do estado têm um incremente significativo de sua área. Aliás, é interessante ressaltar como, em algumas regiões (Catalão e Sudoeste) ocorre uma diminuição na área total de pastagens no período de 1985 a Isso pode ser explicado pela ocupação dessas áreas pela agricultura. Porém é importante ressaltar também que o modelo teórico proposto não pressupõe, necessariamente, a substituição da pecuária pela agricultura. O processo de intensificação do uso do solo, via aumento no nível de inversão, pode ocorrer sem que haja substituição de atividades.

13 Tabela 3. Área Total de Pastagens Micro-Região Anápolis Anicuns Aragarças Catalão Ceres Chapada dos Veadeiros Entorno de Brasília Goiânia Iporá Meia Ponte Pires do Rio Porangatu Quirinópolis Rio Vermelho São Miguel do Araguaia Sudoeste de Goiás Vale do Rio dos Bois Vão do Paranã Fonte: IBGE Censos Agropecuários Tabela 4. Porcentagem de áreas de pastagens representada pelas pastagens artificiais Micro-Região Anápolis 39,20 37,55 25,30 48,42 37,75 64,20 77,71 Anicuns 67,12 64,70 45,17 40,94 82,35 77,79 85,98 Aragarças 14,87 14,52 5,44 30,55 41,79 65,19 81,40 Catalão 24,44 12,44 4,95 6,14 10,37 24,13 50,25 Ceres 8,93 46,91 40,55 55,27 36,43 38,32 72,33 Chapada dos Veadeiros 1,79 6,25 7,94 16,21 22,24 23,02 35,17 Entorno de Brasília 5,50 11,76 11,10 22,08 26,75 34,60 56,67 Goiânia 35,33 27,76 23,11 27,56 48,49 56,52 77,93 Iporá 23,32 33,33 17,19 50,17 47,24 69,47 81,65 Meia Ponte 28,65 31,03 44,38 23,57 44,20 58,04 86,25 Pires do Rio 16,21 17,29 6,11 7,55 18,81 29,46 66,85 Porangatu 20,10 11,79 6,47 29,64 31,85 38,85 66,26 Quirinópolis 28,14 28,80 47,03 59,51 80,54 90,32 95,51 Rio Vermelho 41,25 29,68 37,28 43,59 44,42 68,95 82,70 São Miguel do Araguaia 10,41 37,46 51,95 60,11 69,46 79,75 Sudoeste de Goiás 10,41 22,47 16,77 20,64 44,00 57,60 79,30 Vale do Rio dos Bois 14,58 19,21 9,86 31,15 57,86 81,68 84,89 Vão do Paranã 3,92 7,84 24,10 32,39 44,69 45,07 59,52 Média 22,58 24,10 22,79 33,19 43,33 55,15 73,34 Fonte: IBGE Censos Agropecuários

14 O processo de expansão da pecuária é composto por dois momentos. Isso pode ser percebido na tabela 4, onde se registra a percentagem que as pastagens plantadas representam em relação à área total ocupada com pastagens. Num primeiro momento, associado à Frente Pioneira, a expansão se dá basicamente de forma extensiva, com baixo nível de inversão de capital por unidade de área. As pastagens nativas são ocupadas sem que se faça necessário um investimento significativo, normalmente restrito a algumas cercas e instalações para manejo do gado. Já as pastagens artificiais requerem um nível bem mais elevado de investimentos. A substituição de pastagens naturais por pastagens cultivadas, que ocorre de forma mais significativa a partir de 1975, representa, portanto, uma intensificação no uso do solo. Expansão Recente da Lavoura de Cana em Goiás Figura 8 - Distribuição da agricultura em Goiás (1970) e da cana (2005).

15 A primeira questão a ser abordada quando se pensa no padrão de expansão da lavoura de cana de açúcar é verificar como o mesmo ocorre historicamente. Nesse sentido uma observação preliminar permite constatar um dado muito interessante. Como podemos observar na figura 8, a distribuição da lavoura de cana no ano de 2005 se assemelha ao padrão de distribuição da agricultura nos estágios anteriores à expansão da fronteira agrícola nos anos 80. Essa observação pode ser corroborada pela Tabela 5, que faz a correlação entre a área total plantada de cana e a área total de agricultura em cada município do estado de Goiás. Tabela 5 - Correlação entre área plantada de cana e área total de agricultura nos municípios do estado de Goiás , , , , , O que explica esse fenômeno é o fato de que a lavoura de cana até os 80 manter uma distribuição espacial semelhante às culturas temporárias. Esse padrão reflete o processo histórico de desenvolvimento da agropecuária em Goiás, com uma maior concentração de população e atividades na região central do estado, conhecida como Mato Grosso Goiano. Isso é fruto de uma maior fertilidade natural dessas áreas, quando comparada ao restante do estado. Reflete também a localização, tendo por referência a infra-estrutura: o Mato Grosso Goiano foi uma das primeiras regiões a ser beneficiada pela chegada da ferrovia, na década de Além disso, podemos verificar uma forte concentração de agricultura ao longo do eixo formado pela rodovia 153 a Belém-Brasília. De acordo com o modelo teórico anteriormente apresentado isso representa uma maior preponderância das variáveis Fertilidade e Localização. Porém, com a chegada de outro padrão tecnológico vemos uma migração significativa das culturas temporárias em direção às chapadas da região sudoeste do estado, fruto da busca por áreas ainda mais planas. No momento em ocorre esse processo, basicamente a segunda metade da década de 1980 e primeira metade da década de 1990, verificamos um momento de crise no setor sucroalcooleiro, resultado de problemas no Proálcool. A partir de 1986 os preços do petróleo no mercado internacional tiveram quedas

16 sucessivas, passando de um patamar de US$ 30 a 40 para US 12 a 20 e levando a preços baixos pagos aos produtores. A isso se somou uma crise de abastecimento na entressafra que levou a forte descrédito do programa por parte dos consumidores. Estes fatores foram os responsáveis pelo fato da área de cana ter ficado estagnada no estado de Goiás, sendo as novas áreas mais nobres do ponto de vista do novo padrão tecnológico sendo ocupadas pelas culturas anuais, particularmente a soja. Esse processo apenas será alterado a partir de meados da primeira década do século XXI, quando os reflexos da introdução dos novos motores movidos a gasolina ou álcool os chamados flex fuel, introduzidos em 2003 se fazem sentir na forte elevação da demanda pelo álcool. É sob essa nova ordem que vemos um boom na instalação de novas usinas em Goiás, ou a ampliação das já existentes. A questão que se coloca é: para onde irá se expandir o cultivo da cana em Goiás? Uma primeira resposta pode ser observada na figura 9. O que ela indica é uma tendência de expansão em direção ao Sudoeste do estado, refazendo o caminho percorrido pelas culturas anuais. Além disso indica uma significativa influência da malha viária representada pelas BRs 060 e na localização das novas unidades produtivas. Esse fato não é óbvio, uma vez que existe uma alternativa de transporte do produto final representada por um alcoolduto implantado na região sudeste do estado. Esse fato reforça a hipótese levantada pelo modelo teórico aqui apresentado que a efetiva escolha das novas áreas pelos agentes econômicos leva em conta uma série de fatores e não apenas uma variável.

17 Figura 9. Distribuição de Usinas e mapa viário de Goiás. (Castro, 2007)

18 Figura 10. Mapa de Usinas e Uso do Solo em Goiás (Castro, 2007) Esses dados, associados aos dados apresentados na figura 10, mostram uma tendência de competição da lavoura de cana com as lavouras temporárias, principalmente a soja e o milho. O que o modelo teórico tem a falar a respeito desse processo é a perspectiva de caracterização de uma nova etapa na expansão da Fronteira Agrícola em Goiás. Na

19 verdade não se trata de um processo tão recente: na nossa perspectiva já se manifesta na segunda metade da década de 1990, com a intensificação da criação de suínos e aves confinados, além da implantação do que se chama agricultura de precisão. Esses processos mostram uma intensificação do uso do solo, por meio de mudanças no padrão tecnológico associado a mudanças significativas no nível de investimento. Para se ter uma idéia do valor dessas mudanças, no caso da cana pode-se constatar que cada hectare de cana apresenta um custo de implantação duas vezes e meia superior ao da soja. Isso se considerarmos apenas a parte agrícola. Essas diferenças se refletem nos preços pagos para arrendamento em cada uma das atividades. Por exemplo, no município de Mineiros, no ano de 2008 enquanto o arrendamento para cultivo de soja pagava entre R$ 144,00 e R$ 216,00 por hectare a Usina que estava se instalando pagava R$ 570,00 por hectare. (Carrijo, 2008) Conclusões A nova expansão do setor sucroalcooleiro ocorre ocupando as áreas de cerrado até então não privilegiadas para essa atividade, o que torna o estado de Goiás como nova área de Fronteira para a cana-de-açúcar. Para a compreensão desse fenômeno devemos percebêlo dentro de uma perspectiva história mais ampla, que considere esse processo como uma nova etapa da expansão da Fronteira Agrícola em Goiás. Apesar da abordagem tradicional sobre o tema não explicitar a possibilidade de novas ocorrências do mesmo processo em uma mesma região, apresentamos um modelo teórico que procura mostrar como mudanças no padrão tecnológico, associadas a mudanças no nível de investimento por unidade de área, configuram novas etapas na expansão da Fronteira Agrícola. Associada a outras mudanças, como a criação de suínos e aves confinados e a agricultura de precisão, a expansão da lavoura de cana em Goiás mostra uma intensificação do uso do solo. As questões ambientais ficam por conta dos possíveis resultados desse avanço da lavoura de cana sobre as lavouras temporárias, em função da competição pelo uso dos solos de melhor qualidade. A perspectiva mais provável é que o deslocamento das culturas temporárias se dê sobre áreas de pastagem. Pelo modelo proposto a sequência esperada de mudanças de uso da terra se manifesta no sentido de substituição de atividades menos intensivas de uso de capital por atividades mais intensivas. Outro fator a levar em

20 consideração é o fato do estado de Goiás apresentar já um histórico de mais de 30 de avanço da Fronteira Agrícola. Isso implica uma consolidação da ocupação de áreas disponíveis, particularmente na porção Sul de seu território, onde se observa o avanço mais recente da cultura de cana-de-açúcar. Referências BRANDÃO, Antonio Salazar Pessoa; REZENDE, Gervásio Castro de & MARQUES, Roberta Wanderley da Costa. Crescimento Agrícola no Período , Explosão da Área Plantada com Soja e Meio Ambiente no Brasil. Rio de Janeiro, IPEA. Texto para discussão No CASTRO, Selma S.; BORGES, Raphael O.; SILVA, Rosane A.A.; BARBALHO, Maria G. S. Estudo da Expansão da Cana-de-Açúcar no Estado de Goiás: Subsídios para uma avaliação do Potencial de Impactos Ambientais. II Forúm de C&T no Cerrado. Goiânia, GO CARRIJO, Ed Licys O. A expansão da fronteira agrícola no Estado de Goiás - setor sucroalcooleiro. UFG, Goiânia, GO. Dissertação de Mestrado FERRAZ, Claudio. Explaining Agricultural Expansion and Deforestation: evidence from the Brazilian Amazon 1980/98. Rio de Janeiro, IPEA. Texto para discussão No FIGUEIREDO, Vilma & TRIGUEIRO, Michelângelo. O Processo de Modernização nas Fronteiras Agrícolas: A região geo-econômica de Brasília. Brasília: UnB. Série Sociológica No MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. São Paulo: abril MUCHAGATA, Márcia & BROWN, Katrina. Cows, colonistis and trees: rethinking cattle and environmental degradation in Brazilian Amazonia. Agricultural Systems, No. 76 (2003) MUELLER, Charles Curt. Políticas Governamentais e Expansão Recente da Agropecuária no Centro-Oeste. Planejamento e Políticas Públicas. No. 3 - junho de SILVA, José Graziano da. Progresso Técnico e Relações de Trabalho na Agricultura. São Paulo: Hucitec: YOUNG, Carlos Eduardo F. & FAUSTO, José Ricardo Brun. Valoração de Recursos Naturais como Instrumento de Análise da Expansão da Fronteira Agrícola na Amazônia. Rio de Janeiro, IPEA. Texto para discussão No

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