DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4
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- Carla Suzana Bastos Nunes
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1 Pavimentos de Estradas II DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana (14) AULA 04
2 1. INTRODUÇÃO: Para o dimensionamento de um pavimento flexível, vários são os métodos estudados e propostos Pavimentos de Estradas II 2
3 1. INTRODUÇÃO: Para o dimensionamento de um pavimento flexível, vários são os métodos estudados e propostos. Estudaremos apenas o método empírico que emprega ensaios de resistência dos solos, adotado pelo DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Trata-se de método de dimensionamento proposto pelo Engenheiro Murilo Lopes de Souza, tendo como base: Pavimentos de Estradas II 3
4 No ensaio C.B.R. de O. J. Porter; No Índice de Grupo, de Steelee No que se refere ao tráfego, aos trabalhos do U. S. Corps of Engineers; Nos dados correspondentes aos coeficiente de equivalência estrutural são baseados nos resultados do The American Association of State Highway and Transportation Oficials (AASTHO) Road Test (1.958 a 1.960) Pavimentos de Estradas II 4
5 Na seqüência, subleito, tráfego e materiais das camadas, o método do DNER pode ser representado pelo seguinte fluxograma: Subleito LL IP %#200 CBR VDM0 IG ISn ISCBR IS IS = m IS = n IS = 20 H20 Hn Hm hm hn B e R Tráfego V1 VP F.C. F.E. Vm F.V. N F.R. Materiais das Camadas K Pavimentos de Estradas II 5
6 Na seqüência, subleito, tráfego e materiais das camadas, o método do DNER pode ser representado pelo seguinte fluxograma: Subleito LL IP %#200 CBR VDM0 IG ISn ISCBR IS IS = 16 IS = m IS = n IS = 20 H20 Hn Hm hm hn B e R Tráfego V1 VP F.C. F.E. Vm F.V. N F.R. Materiais das Camadas K Pavimentos de Estradas II 6
7 2. CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO: O procedimento normal é o dimensionamento em função do CBR e a adoção das alternativas IS e CBR IG deve ser convenientemente justificada. O subleito deve ser compactadas de acordo com os valores fixados nas Especificações Gerais, com grau de compactação superior a 100% com relação ao ensaio AASHTO normal. Os valores do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio CBR, menos ou igual a 2% Pavimentos de Estradas II 7
8 3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS: 1. Compactação. Base: 100 %, no mínimo, do Proctor intermediário. Os 20 cm superiores do subleito, o reforço do subleito e a sub-base: 100%, no mínimo, do Proctor normal. 2. As misturas betuminosas serão dosadas pelo ensaio Marshall Pavimentos de Estradas II 8
9 3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS: 3. Características dos materiais granulares Reforço do subleito: IS ou CBR superior ao do subleito; Expansão 2%. Sub-base: IS ou CBR 20% e Expansão 1%; IG = Pavimentos de Estradas II 9
10 3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS: 3. Características dos materiais granulares Base: IS ou CBR 80 % e Expansão 0,5 %; LL 25 %; IP 6 %; Equivalente Areia 20 %; Os materiais de base devem se enquadrar em uma das faixas granulométricas especificadas pelo DNER. : Pavimentos de Estradas II 10
11 3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS: A fração graúda deve apresentar um desgaste Los Angeles inferior a 50% A fração que passa na peneira nº 200 deve ser inferior a 2/3 de fração que passa na peneira nº Pavimentos de Estradas II 11
12 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Introdução: Pode-se dizer que, em termos de pavimentação, os solos e materiais granulares naturais são classificados, convenientemente, pelo sistema "Highway Reserch Board - HRB", adotada pela "American Association of State Highwayand Tranport Officials - AASHTO". No nosso curso estudaremos apenas a CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA DOS SOLOS, pelo sistema HRB-AASHTO Pavimentos de Estradas II 12
13 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: É a classificação usada pelo DNER e baseada em três (3) propriedades: a. Análise granulométrica; b. Limite de Liquidez (LL); c. Índice de Plasticidade (IP) Pavimentos de Estradas II 13
14 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: Estes limites de consistência ou plasticidade foram introduzidos pelo cientista sueco ATTERBERG e são determinados para o material passando na peneira nº 40 (0,42 mm). O índice de grupo (IG), dado por uma fórmula empírica, em função da porcentagem do material que passa na peneira nº 200 (0,074 mm), do Limite de Liquidez (LL) e do Índice de Plasticidade (IP) Pavimentos de Estradas II 14
15 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: Pavimentos de Estradas II 15
16 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: d Pavimentos de Estradas II 16
17 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: d Pavimentos de Estradas II 17
18 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação Geotécnica dos solos: E lembramos que: Pavimentos de Estradas II 18
19 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB P = porcentagem que passa na peneira # Pavimentos de Estradas II 19
20 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Pavimentos de Estradas II 20
21 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Um solo apresenta as seguintes propriedades: a. Porcentagem (P) de material que passa na peneira #200 = 65%; b. Limite de Liquidez (LL) = 32%; c. Índice de Plasticidade (IP) = 13%. Classificá-lo segundo HRB e calcular o IG Pavimentos de Estradas II 21
22 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB LL = 32% < 40% IP = 13% > 11% P = 65% > 36% Pavimentos de Estradas II 22
23 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Cálculo do IG do solo: Onde: P#200 = 65% LL = 32% IP = 13% d Pavimentos de Estradas II 23
24 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Calculando-se: Pavimentos de Estradas II 24
25 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Calculando-se: Pavimentos de Estradas II 25
26 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB Um solo apresenta as seguintes propriedades: a. Porcentagem (P) de material que passa na peneira #200 = 80%; b. Limite de Liquidez (LL) = 38%; c. Índice de Plasticidade (IP) = 2%. Classificá-lo segundo HRB e calcular o IG Pavimentos de Estradas II 26
27 4. CLASSIFICAÇÕES DOS SOLOS: Classificação de solos segundo Highway Research Board - HRB LL = 38% < 40% IP = 2% < 10% P = 80% > 36% Pavimentos de Estradas II 27
28 Pavimentos de Estradas II 28
29 LIMITE DE LIQÜIDEZ Pavimentos de Estradas II 29
30 Limite de Liqüidez Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 30
31 Limite de Liqüidez Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 31
32 Limite de Liqüidez Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 32
33 Limite de Liqüidez Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 33
34 Limite de Liqüidez Execução do ensaio Pavimentos de Estradas II 34
35 Limite de Liqüidez Execução do ensaio Pavimentos de Estradas II 35
36 LIMITE DE PLASTICIDADE Pavimentos de Estradas II 36
37 Limite de Plasticidade Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 37
38 Limite de Plasticidade Materiais Necessários Pavimentos de Estradas II 38
39 Limite de Plasticidade Execução do ensaio Pavimentos de Estradas II 39
40 Limite de Plasticidade Execução do ensaio Pavimentos de Estradas II 40
ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS
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