Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação
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- Levi Mangueira Cesário
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1 EN 303 para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação Características dos agregados grossos e finos Granulometria (análise granulométrica) Resistência (Los Angeles/MicroDeval) Forma (índices de forma/achatamento) Limpeza (equivalente de areia e azul de metileno)
2 Granulometria EN 933 Requisitos gerais de granulometria Classificação segundo a EN 303 Agregado grosso designação dada às fracções granulométricas com partículas de maior dimensão, para as quais D é menor ou igual a 5 e d maior ou igual a Agregado fino designação dada às fracções granulométricas com partículas de menor dimensão, para as quais D é menor ou igual a, com predominância das partículas retidas no peneiro de 0,063 Finos fracção de um agregado que passa no peneiro 0,063 Fracções granulométicas Todos os agregados devem ser descritos em termos de fracção granulométr com a designação d/d. 3 EN 303 para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação Granulometria EN 933 Tamanho de peneiros para especificação da fracção granulométrica Série de base ,5 (3) 63 Série de base + série 0 5,6(5) 8, () 6, () 3,5 (3) 5 63 Série de base + série 0 6,3 (6) 8 0,5 () 6 0 3,5 (3) 0 63 NOTA Os valores arredondados mostrados entre parêntesis podem ser usados como descrições simplificadas da dimensão dos agregados. Série de base + série () 0,063 0,5 0,5 6,3 0, ,5 0
3 Granulometria EN 933 (I) O ensaio 5 Granulometria EN 933 (II) Curva granulométrica dos agregados 6 3
4 Granulometria EN 933 (III) Requisitos gerais de granulometria Classificação segundo a EN 303 Agregado Dimensão D Percentagem que passa, em massa, D a D b d d/ a G Grosso D > a 99 0 a 0 0 a G c 90/ a a 99 0 a 5 0 a 5 G c 90/ a a 99 0 a 0 0 a 5 G c 90/ a a 99 c 0 a 5 0 a G c 85/ a a 99 c 0 a 0 0 a 5 G c 85/ a a 99 c 0 a 35 0 a 5 G c 85/35 Fino D a 99 G F 85 Granulom etria extensa D 5 e d = a a a a 99 G A 90 G A 85 a Quando os peneiros calculados como, D e d/ não são números exactos dos peneiros previstos na série R0 da norma ISO 565:990, deverá ser adoptado o peneiro de dimensão mais próxima. b Se a percentagem retida em D for <%, em massa, o produtor deverá documentar e declarar a granulometria tipo, incluindo os peneiros D, d, e d/ e os peneiros, da série de base mais a série ou da série de base mais a série, compreendidos entre d e D. c Para agregados grossos de dimensão d/d, em que D/d<, das categorias G c 85/5, G c 85/0 e G c 85/35, o valor da percentagem, em massa, que passa em D pode ser reduzido de 5%, de acordo com a aplicação particular ou a utilização final. 7 Granulometria EN 933 (V) Limites gerais e tolerâncias para a granulometria de agregado grosso no peneiro intermédio D/d Peneiro intermédio a Limites gerais e tolerâncias no peneiro intermédio Percentagens de massa que passa Limites gerais Tolerâncias nas granulometrias declaradas pelo produtor G < D /, 5 a 80 0 a 70 ± 5 ± 5 G 5/5 G 0/5 D / 0 a 70 ± 7,5 G 5/7,5 a Quando os peneiros de dimensão intermédia, calculados como acima indicado, não forem valores exactos de peneiros de acordo com a série R0 da ISO 565:990, deverá ser adoptado o peneiro de dimensão mais próxima. Tolerâncias para a granulometria tipo declarada pelo produtor de agregado fino e de agregado de granulometria extensa 0/D com D 8 G NR Dimensão do peneiro Tolerâncias Percentagem que passa, em massa D ± 5 a ± 0 ± 3 b G 0 TC ± 5 a ± 0 ± 3 b G TC 0 D/ 0,063 G TC G TC NR a À excepção das categorias G A 90 e G A 85 as tolerâncias de ± 5 são adicionalmente limitadas pelos requisitos para a percentagem que passa em D no Quadro (G A 90, G A 85). b Excepto para a categoria f 3 (teor em finos 3%). 8
5 Granulometria EN 933 (VI) Teor em finos s para os valores máximos do teor em finos Agregado Grosso Fino Percentagem que passa no peneiro de 0,063 0,5 > > f f 0,5 f f f f Declarado f NR f 3 f 0 f 6 f f Declarado f NR 9 Qualidade dos finos Ensaio de Azul de Metileno EN 9339 (I) Esta norma especifica que a dimensão das partículas para o ensaio estão compreendidas entre 0 e : valor que define, de forma eficaz, a maior ou menor sensibilidade à água (grau de limpeza ou existência de materiais sensíveis à água no agregado, as argilas). s para os valores máximos de azul de metileno ( ) g / kg 0 5 > 5 NT a 0 5 Declarado NR a A categoria NT indica não serem necessários ensaios Por vezes recorrese à caulinite (argila pura) para facilitar o ensaio V MB = 0 M V V ' MB = M 0 MB Valor de Azul de Metileno (g corante/ kg da fracção 0/) M massa do provete, g V volume de solução injectada, ml V volume de solução adsorvida pela caulinite, ml 0 5
6 Qualidade dos finos Ensaio de Azul de Metileno EN 9339 (II) O ensaio Qualidade dos finos Ensaio de equivalente de areia EN 9338 (Não está incluído na EN 303) Esta norma especifica que a dimensão das partículas para o ensaio estão compreendidas entre 0 e Avaliar a quantidade de matéria muito fina associada a materiais mais grosseiros permite definir com rapidez se um agregado está ou não limpo h SE = h h x 00 h material não plásticos (SE > 30) material é plástico (SE < 0) Limites de Atterberg ou V. Azul de Metileno 6
7 Qualidade dos finos Ensaio de equivalente de areia EN 9338 (Não está incluído na EN 303) O ensaio Material em suspensão (finos) Material depositado (areia) 3 Forma do agregado grosso Índice de Achatamento EN 9333 Forma das partículas de agregado: aproximadamente cúbica; não aconselhável a utilização de partículas lamelares ou alongadas mais frágeis. O índice de achatamento, FI é calculado pela seguinte equação: Onde: FI = (M /M ) x 00 M é a soma das massas das partículas de cada uma das fracção granulométricas d i /D i M é a soma das massas das partículas de cada uma das fracção granulométricas que passa pelo peneiro de barras correspondente, com ranhura de largura D i / s para os valores máximos do índice de lamelação Índice de lamelação > 50 FI Fl 0 Fl 5 Fl 0 Fl 5 Fl 30 Fl 35 Fl 50 Fl Declarado Fl NR 7
8 Forma do agregado grosso Índice de Forma EN 933 Medir o comprimento L e a espessura E de cada partícula utilizando o paquímetro de relação L/E=3. As partículas com relação L/E>3 são classificadas como nãocúbicas O índice de forma, SI é calculado pela seguinte equação: SI = (M /M ) x 00 Onde: M é a massa do provete de ensaio M é massa das partículas nãocúbicas E s para os valores máximos do índice de lamelação L Índice de lamelação > 50 FI Fl 0 Fl 5 Fl 0 Fl 5 Fl 30 Fl 35 Fl 50 Fl Declarado Fl NR 5 Resistência à fragmentação do agregado grosso Coeficiente de Los Angeles EN 097 O ensaio deve ser efectuado sobre o agregado passado no peneiro # e retido no de #0 peso amostra (5000gr); nº e peso esferas (variável/curva granulométrica); nº rotações (500). O Coeficiente de Los Angeles é calculado da seguinte forma: 5000 m LA = 50 m massa retida no peneiro de #.6 s para os valores máximos do coeficiente Los Angeles Coeficiente Los Angeles Categoría LA > 50 LA 5 LA 0 LA 5 LA 30 LA 0 LA 50 LA Declarado LA NR 6 8
9 Resistência à fragmentação do agregado grosso Coeficiente de Los Angeles EN 097 O ensaio 7 Resistência ao desgaste do agregado grosso Coeficiente microdeval EN 097 (I) Parâmetro muito solicitado em agregados para camadas de desgaste amostas de 500g cada 5000g de pequenas esferas;.5lts água; nº rotações (000 a 00RPM). O Coeficiente microdeval é calculado da seguinte forma: M DE 500 m = 5 m massa retida no peneiro de #.6 s para os valores máximos de resistência ao desgaste Coeficiente microdeval M DE > 35 M DE 0 M DE 5 M DE 0 M DE 5 M DE 35 M DE Declarado M DE NR 8 9
10 Resistência ao desgaste do agregado grosso Coeficiente microdeval EN 097 (II) O ensaio Antes do ensaio microdeval Depois do ensaio microdeval 9 Resistência ao polimento do agregado grosso para camadas de desgaste Ensaio de polimento acelerado EN 0978 Permite quantificar a perda de rugosidade superficial das partículas Depósito de água Depósitos abrasivos dos Pneu borracha maciça Massa em s para os valores mínimos de resistência ao polimento Coeficiente de polimento acelerado PSV Roda amostras com Valores intermédios e valores < PSV 68 PSV 6 PSV 56 PSV 50 PSV PSV Declarado PSV NR 0 0
11 Pêndulo Britânico Quantificar o coeficiente de polimento acelerado (três situações distintas: antes, durante e depois do ensaio de polimento) Resistência ao polimento do agregado grosso para camadas de desgaste Ensaio de polimento acelerado EN 0978 Algumas considerações do caderno de encargos da exjae Coeficiente de Polimento Acelerado (PSV) < 0,35 0,35 a 0,5 0,5 a 0,55 > 0,55 Classificação Mau Regular Bom Muito bom Interpretação Não deverá, em princípio, ser empregue isoladamente em camadas de desgaste Só deverá ser empregue em condições de tráfego e traçado favoráveis. A utilizar em condições normais de traçado e tráfego. Recomendase a sua utilização quando as condições de traçado e tráfego são desfavoráveis (curvas, cruzamentos, velocidades elevadas, tráfego intenso).
12 Massa volúmica e absorção de água das partículas EN 0976 A massa volúmica é um dado importante para a formulação. A absorção de água permite perceber o comportamento dos agregados com o betume durante a mistura e além disso serve como ensaios de selecção para a resistência ao gelodegelo Agregado grosso ρ w M Baridade aparente das partículas M ρ a = ρw ( M M ) M M Massa volúmica das partículas saturadas M ρ rd = ρw ( M M ) Massa volúmica das partículas secas M ρ ssd = ρw ( M M ) Absorção de água (WA ) WA 00 ( M = M M ) 3 Massa volúmica e absorção de água das partículas EN 0976 A massa volúmica é um dado importante para a formulação. A absorção de água permite perceber o comportamento dos agregados com o betume durante a mistura e além disso serve como ensaio de selecção para a resistencia ao gelodegelo Agregado fino Baridade aparente das partículas M ρa = M ( M M ) 3 Balança M Massa volúmica das partículas saturadas M ρrd = M ( M M ) 3 hrs 0ºC Massa volúmica das partículas secas M ρssd = M ( M M ) 3 Balança M Balança M 3 Balança M Absorção de água (WA ) 00 ( M M ) WA = M
13 Marcação CE de agregados Ficha de produto O ensaio 5 3
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