Esquadrias de madeira Notas de aula. AUT 0188 Construção do Edifício 4

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Vítor Martinho Lagos
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1 Esquadrias de madeira Notas de aula AUT 0188 Construção do Edifício 4

2 Relações entre o desempenho das janelas e as características físicas e mecânicas da madeira Requisito de Desempenho Estrutural Utilização Estanqueidade Durabilidade Tipo de Solicitação Cargas uniformemente distribuídas Esforços advindos da estrutura Resistência ao esforço torsor Resistência à flexão Deformação Diagonal Arrancamento das articulações Ciclos de abertura e fechamento Estanqueidade ao ar Estanqueidade à água Propriedades da Madeira Densidade/ Resistência ao Arrancamento Densidade Densidade Densidade Densidade Densidade/ Resistência ao arrancamento Densidade/ Contração linear e volumétrica Contrações linear e volumétrica Contrações linear e volumétrica Densidade/Durabilidade Natural Fonte: Laverde (2007) Principais requisitos de desempenho de janelas influenciados pelo material constituinte.

3 problemas umidade fungos e insetos sol defeitos de secagem fogo form as de solução detalhamento de projeto pintura revestimentos barreiras físicas e químicas uso de materiais tratados eliminação da praga brises beirais pintura vegetação controle da produção detalhamento de projeto manutenção detalhamento de projeto manutenção educação Fonte: Laverde (2007)

4 Formas de utilização da madeira em esquadrias Madeira maciça tábuas, vigas, caibros, sarrafos, ripas; Chapas em aglomerado, compensado, mdf (placa de fibra de madeira de média densidade); revestimento laminado.

5 Bitolas comerciais A madeira maciça é adquirida em bruto em dimensões múltiplas de 1 (uma polegada) ou 2,54 cm. Derivam dessa dimensão as bitolas comerciais mais utilizadas: 2,5 x 7,5 cm, 2,5 x 10, 5 x 7,5, 7,5 x 7,5, 5 x 12, 5 x 16 ou 6x16, que recebem os nomes de ripas, sarrafos, caibros e vigas; Um projeto que vá empregar esquadrias de madeira feitas sob encomenda deverá partir dessas dimensões mais usuais disponíveis, prevendo-se que o aparelhamento vá consumir 1 cm, aproximadamente, das duas dimensões da seção.

6 trabalho da madeira As dimensões comerciais podem ser abertas longitudinalmente em tamanhos menores; A aparelhagem convencional de marcenaria permite ainda a furação, o torneamento, a abertura de rasgos e a produção de encaixes; A união entre peças pode ser feita com cola, parafuso, pregos, pinos ou encaixes.

7 Esquadrias de madeira Exigem manutenção permanente com pintura ou envernizamento. Acabamentos: encerado (somente ambientes internos), verniz (brilhante, semi-fosco e fosco), pintura (esmalte, epóxi). requer mão-de-obra especializada.

8 Esquadrias de Madeira vida útil depende da espécie botânica (resistência natural aos cupins, fungos degradação biológica) e das condições de exposição, vinculada ao intemperismo (sol, chuva, umidade). usar madeira tratada contra insetos xilófagos e seca em estufa ou à sombra (~10% teor de umidade) Madeiras usadas: louro vermelho, curupixa, mogno, jatobá, pau marfim, mogno, cerejeira, freijó, cedro, ipê, angelim vermelho, cedrinho, imbuia, tauari, angico preto, cabriúva parda e vermelha, caviúna, combaru, copaíba, favereiro, guaratã, ipêpardo sucupira, vinhático, jacarandá da Bahia

9 Fonte:

10 Fonte:

11 Setor produtivo janelas de madeira - Pouco desenvolvimento do setor madeireiro no Brasil; - Aceleração da produção seriada na indústria metal-mecânica; - Redução da oferta de madeiras tropicais de uso consagrado; - Poucas pesquisas sobre a utilização de madeiras de plantios florestais; - Falta de padronização; - Fabricantes dispersos, não possuem entidade setorial que os unifique; - Pouco desenvolvimento tecnológico dos perfis e do projeto como um todo; portas de madeira - Desenvolvimento de produtos mais padronizados e normalizados; - Adesão à programas de qualidade ( PNQM-Portas) selo de garantia de desempenho;

12 TIPOS DE PERFIS - PERFIS MACIÇOS desenvolvimento de projeto baseado nos requisitos de desempenho Orifício de deságüe perfil folha Câmara drenada Fonte: Peraza (2000) Orifício de deságüe perfil batente Fonte: Laverde (2007)

13 Esquadrias de madeira Detalhes Construtivos

14 DETALHES DE PROJETO - Existência de Pingadeiras - Recuo da janela

15 Beirais

16 A: marco B: folha da porta C: alizar (guarnição, moldura) D: ferragens Fonte: ABNT NBR (2011)

17 D A: seteira B: bandeira C: montante intermediário D: travessa intermediária Fonte: ABNT NBR (2011)

18 A: vão da porta B: vão livre C: espaleta D: soleira E: contramarco Fonte: ABNT NBR (2011)

19 A: batedor rebaixado B: batedor sobreposto Fonte: ABNT NBR (2011)

20 A: batente com rebaixo B: batente sem rebaixo C: amortecedor Fonte: ABNT NBR (2011)

21 Especificação mínima de portas f(perfil de desempenho por ocupação, localização e uso) Fonte: ABNT NBR (2011)

22 Especificação mínima de portas f(perfil de desempenho por ocupação, localização e uso) Fonte: ABNT NBR (2011)

23 Batente de madeira Porta de madeira lisa Largura: de 60 a 200cm Altura: 215cm Espessura: de 3,3 cm a 5 cm Profundidade: de 10 a 30 cm Altura: 210cm Largura: 60 a 120cm Espessura: 3,5cm Fonte: Acesso em 09/set/13

24 Porta lisa Fonte: Acesso em 09/set/13

25 Fonte: p?produto=454 Acesso em 09/set/13

26 A B 35mm C 10 mm Porta semi-oca Porta sólida 1. Montante lateral 2. Enchimento interno 3. Enchimento interno 4. Capa interna (e ~ 3 mm) 5. Capa externa (e ~ 0,8 mm) A Largura da folha B Espessura da folha C Ajuste lateral Fonte: Acesso em 09/set/13

27 Fonte: drias.com.br/produtos_detalh es.php?produto=454 Acesso em 09/set/13

28 Tipos de núcleo: A: sarrafeado de madeira B: colmeia de madeira C: colmeia de papel Fonte: ABNT NBR (2011)

31 madeiras certificadas preocupação com o consumo responsável; padrões estabelecidos pelo FSC Brasil (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal ONG) e implementados por entidades certificadoras critérios de sustentabilidade ambiental e social;

32 madeiras certificadas madeiras plantadas Pinus, Eucalipto, Teca produzidas dentro de práticas sustentáveis; madeiras extraídas por manejo florestal sustentável piqui, amarelinho, angelim, cedro rosa e outras.

33 Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA - ABCI. Manual Técnico de Caixilhos / Janelas. Editora Pini. São Paulo, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : esquadrias externas para edificações. Parte 1 Terminologia. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : esquadrias externas para edificações. Parte 2 - Requisitos e classificação. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : esquadrias externas para edificações. Parte 3 - Métodos de ensaio. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : portas de madeira para edificações. Parte 1: Terminologia e simbologia. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14913: fechadura de embutir requisitos, classificação e métodos de ensaio. ANBT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : portas de madeira para edificações. Parte 2: Requisitos. ABNT, LAVERDE, Albenise. Processo produtivo de esquadrias em madeira de eucalipto na marcenaria coletiva do assentamento rural Pirituba II Itapeva SP f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, FSC Brasil. Certificação. - acesso em

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