Telhado - Estrutura. TRELIÇA PRATT Em geral mais utilizada na estrutura metálica, pois suas diagonais são tracionadas

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1 Notas de aula - Estruturas de madeira Prof. Andréa Roberta Telhado - Estrutura TRELIÇAS São estruturas planas verticais, pois recebem cargas paralelamente ao seu plano,transmitindo-as aos seus apoios. As treliças apresentam formas triangulares, com nós articulados e carregamento aplicados nos nós. TRELIÇA PRATT Em geral mais utilizada na estrutura metálica, pois suas diagonais são tracionadas TRELIÇA HOWE Em geral é mais utilizada nas estruturas de madeira, pois suas diagonais são comprimidas podendo ser confeccionada no Sistema de sambladuras (encaixes). A madeira quando aplicada na treliça é tão eficiente quanto o aço, pois as barras da treliça são pequenas barras, e apresentam compressão, ou tração pura na direção paralela a fibra da madeira.

2 TESOURAS As tesouras são treliças de banzos inclinados. TESOURA PRATT TESOURA HOWE: COMPONENTES DA COBERTURA DE MADEIRA PARA TELHAS CERÂMICAS A estrutura principal é constituída pelas tesouras, etc...e a trama é o quadriculado constituído de terças, caibros e ripas, que se apoiam sobre a tesoura, e servem de apoio às telhas. MATERIAIS UTILIZADOS NAS ESTRUTURAS Podemos utilizar todas as madeiras naturais brasileiras para a estrutura de telhado, no entanto a peroba rosa foi à madeira mais utilizada em coberturas. Hoje a peroba rosa está em extinção e os pesquisadores do instituto de pesquisas tecnológicas IPT(2003)recomendam outras madeiras em substituição à peroba rosa. Veja Tabela (NBR7190/1997) apresentada outros tipos de madeira em substitução a peroba rosa. Observar com atenção que uma madeira que apresenta a mesmas características físicas e mecânicas da peroba rosa é a cupiúba, vendida muitas vezes como peroba rosa ou peroba do Pará. Esta madeira apresenta como característica física um odor característico muito forte. As madeiras serradas das toras já são padronizadas em bitolas comerciais. No entanto, existem casos onde os

3 dimensionamentos das peças exigem peças maiores ou diferentes, assim sendo deve-se partir para seções compostas. Terças e vigas: 6x12cm ou 6x16cm Caibros: 5x6cm ou 6x8 cm; 5x7 Ripas: 1,5x5cm ou 1,2X5 OBS: Para bitolas diferentes ou comprimentos maiores, o preço da peça aumenta. ELEMENTOS UTILIZADOS NAS TESOURAS A tesoura é composta pelos elementos: Banzo Superior: peça de sustentação da terça, indo do ponto de apoio da tesoura do telhado ao cume, geralmente trabalham à compressão. Popularmente conhecido como Perna. Banzo Inferior: peça que corre ao longo da parte inferior da tesoura e vai de apoio a apoio, Geralmente trabalham à tração. Popularmente conhecido como Linha. Estribo: são ferragens que garantem a união entre as peças das tesouras. Montante: peças que ligam a banzo superior ao banzo inferior. Popularmente são conhecidos como pendural o montante central, e os demais de tirantes. Diagonal e escoras são peças inclinadas que ligam o banzo superior ao banzo inferior, encontram-se, geralmente, em posição oblíqua. Popularmente são chamadas de asna a que sai do pé do montante central, as demais de escoras. Na treliça howe trabalham à compressão.

4 Sobre tesouras simples: As tesouras devem ser contraventadas, com mãos francesas e diagonais na linha da cumeeira. (contraventamento no plano longitudinal) O espaçamento máximo entre duas tesouras é de aproximadamente 4 m; 4,5m O espaçamento ideal entre duas terças, com telhas cerâmica é de 1,6 m. O espaçamento entre dois caibros é de 50 cm O espaçamento entre duas ripas depende da galga da telha (gabarito da telha). Quando todas peças são maciças temos que ligar os nós da estrutura, principalmente o encontro dos montantes com os banzos com chapa de aço. A chapa de aço pode ser por fora da estrutura (chapa dentada tipo gang-nail ou chapa lisa associada com parafuso). Quando o projetista não quer a chapa apareça ela pode ser inserida dentro da madeira e passamos o parafuso. OBS: L= acima de 6 metros, até 25 metros de comprimento. CONTRAVENTAMENTO NO PLANO LONGITUDINAL DA COBERTURA TERÇAS As terças apóiam-se sobre duas tesouras consecutivas ou pontaletes, e suas bitolas dependem do espaço entre elas (vão livre entre tesouras), do tipo de madeira e da telha empregada. Podemos adotar na prática as madeiras. 6x12 se vão entre tesouras não exceder a 2,50m a 3m 6x16 para vãos entre 2,50 a 4,0m. Para vãos maiores que 4,0 devemos utilizar bitolas especiais o que não é aconselhável pelo seu custo. As terças são peças horizontais colocadas em direção perpendicular às tesouras e recebem o nome de cumeeiras quando são colocadas na parte mais alta do telhado (cume), e contra frechal na parte baixa.

5 A tabela abaixo mostra modulações entre terças e entre duas tesouras em função do tipo de telha. CAIBROS Os caibros são colocados em direção perpendicular as terças, portanto paralela às tesouras. São inclinados, sendo que seu declive determina o caimento do telhado. A bitola do caibro varia com o espaçamento das terças, com o tipo de madeira e da telha. Podemos adotar na prática e utilizando as madeiras. terças espaçadas até 2,00m usamos caibros de 5x6. quando as terças excederem a 2,00, e não ultrapassarem a 2,50, usamos caibros de 6x8 chamado de caibrões. Os caibros são colocados com uma distância máxima de 0,60m (eixo a eixo) para que se possa usar ripas comuns de 1,2x5 cm RIPAS As ripas são a última parte da trama e são pregadas perpendiculares aos caibros. São encontradas com seções de 1,2x5,0cm ou 1,5x5,0cm. O espaçamento entre ripas depende da telha utilizada. Para a colocação das ripas é necessário que se tenha na obra algumas telhas para medir a sua galga. Elas são colocadas do beiral para a cumeeira, iniciando-se com duas ripas ou sobre testeira. Portanto, para garantir esse espaçamento constante, o carpinteiro prepara uma guia (galga). As ripas suportam o peso das telhas, devemos, portanto, verificar o espaçamento entre os caibros. Se este espaçamento for de 0,50 em 0,50m, podemos utilizar as ripas 1,2x 5,0m. GALGAS Gabaritos das telhas cerâmicas que definem o espaçamento entre duas ripas, observando que as dimensões apresentadas acima para cada telha devem ser verificadas com o fabricante, pois existe muita variação no tamanho da telha de fabricante para fabricante Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. - NBR Projeto de estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, IPT. Madeira uso sustentável da madeira na construção civil. São Paulo: IPT, 2003 MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. 2a.Ed.ampliada. São Paulo: Edgar Blücher, PFEIL, W. PFEIL, M. ESTRUTURAS DE MADEIRA. RIO DE JANEIRO:LTC, 6.ED. Prof Dr Célia Regina Meirelles,Prof Ms Adhemar Pala.; Notas de Aula-Estruturas de Madeira. Universidade Presbiteriana Mackenzie

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