Uso racional da água de abastecimento e a conservação das águas urbanas.
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- Marisa de Sousa de Santarém
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1 Construção Sustentável e Água Uso racional da água de abastecimento e a conservação das águas urbanas. Wilson Passeto Maceió, 10 de junho de 2010
2 As cidades como protagonistas das mudanças Representam não a mudança geográfica, do rural para o urbano, Representam expectativas: conquista da cidadania empoderamento e produtividade como indivíduo. O setor da Construção Civil está no centro deste processo de transformação da sociedade e da economia brasileira. Desafios As expectativas: individuais e da sociedade não são totalmente atendidas.
3 Sociedade de consumo como modelo uniforme A busca da sustentabilidade sob a forma de fontes alternativas. Sugestões e inovações sob formas alternativas de: energias alternativas água de chuva, reuso da água, águas alternativas materiais alternativos (menos gases do efeito estufa) solos urbanos alternativos ou até nos oceanos, no fundo dos oceanos. A sociedade mantém a expectativa da oferta, resume a sustentabilidade na redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa. Quase nada é proposto no sentido da redução da demanda: combate aos desperdícios ou ao consumo fútil, crédito e endividamento, para o consumo A única sociedade possível é a: Sociedade de Consumo?
4 Equilíbrio entre a oferta e a demanda Ao cuidarmos da água no tema da construção sustentável é necessário a melhoria da gestão como forma de combater os desperdícios e a redução do consumo. Temos que gerenciar o equilíbrio entre a oferta e a demanda, com ênfase à redução da demanda específica por atividade ou produto. O uso racional da água resulta na redução do consumo e por conseqüência, na redução da geração de esgoto sanitário a ser tratado, diminuindo assim a poluição dos recursos hídricos, tornando a oferta e a demanda por água: equilibradas na busca do desenvolvimento sustentável.
5 A busca da construção sustentável Bons projetos de engenharia para saneamento básico envolvem ações tanto na oferta e como na demanda. Soluções para a demanda crescente por água para sustentar o desenvolvimento, indicam ações de: tecnologia melhoria na gestão e educação ambiental Água envolve as pessoas e mudanças no comportamento. O uso racional da água envolve tecnologia, gestão e educação. Educação para a vida em sociedade implica na transformação da sociedade de consumo para sociedade sustentável. A construção sustentável só é possível com sociedade sustentável.
6 As cidades e a água Assim como a moradia representa a realização de sonhos do indivíduo e sua família, a cidade representa a organização e a sustentabilidade do entorno, o habitat. As águas urbanas devem ser entendidas como: água potável esgoto sanitário e águas naturais urbanas inclusive a ocupação do solo. As águas devem ser cuidadas com integração e regulação. Cuidar da água no ambiente urbano implica colocar foco à jusante, ou seja nos interesses do usuário e da sociedade.
7 Foco no usuário e na sociedade Os fatores limitantes relacionados no Programa CBIC de Construção Sustentável em relação a Água indicam tendências: Maior proximidade do usuário final. Mostram ausência de políticas públicas, com papeis bem definidos, nas esferas: do Governo Federal, Governos Estaduais ou Regiões do País e dos Governos Municipais. As políticas públicas também devem mudar as suas prioridades: Desenvolvimento urbano 2. Desenvolvimento industrial 3. Desenvolvimento do Agronegócio e Biotecnologia 4. Desenvolvimento Mineral e Extrativista, inclusive petróleo, 5. Demais áreas do desenvolvimento econômico.
8 Tendências do desenvolvimento das cidades: integração e regulação Os fatores limitantes relacionados às águas urbanas devem seguir abordagem sistêmica: 1. Social e cultural 2. Econômica 3. Ambiental urbana. Devem abordar as edificações, a infraestrutura e serviços públicos urbanos, dentro da realidade urbana brasileira, com integração e regulação: 1. Água (água potável, esgoto sanitário, manejo de águas naturais urbanas e drenagem); 2. Uso do Solo Urbano (bacias hidrográficas urbanas); 3. Resíduos sólidos, lixo urbano; 4. Materiais; 5. Energia.
9 Água é um tema local, um bem comum e um direito O princípio poluidor / pagador vis a vis água e cidade. Bacias hidrográficas predominantemente urbanas não seguem este princípio cartesiano da sociedade de consumo. Água nas cidades não pode ser tratada com a visão da: Mão invisível da Divindade Mercado Água deve ser considerada como um bem comum e um direito de todos, pessoas, setor público e empresas. Envolve prioridades que vão muito além da economia e da competição, tais como: 1. Cooperação; 2. Saúde individual e saúde pública; 3. Segurança; 4. Lazer, cultura e bem estar; 5. Crenças.
10 Construção Sustentável e Sociedade Sustentável A construção sustentável somente será possível com uma sociedade urbana sustentável. O desafio da transformação social é a melhor oportunidade da CBIC em compartilhar ações com as demais lideranças reunidas no MCidade. Transformar o desafio do desenvolvimento das cidades em força motriz do desenvolvimento sustentável, da sociedade e da economia brasileira. Ao atuar sobre os fatores limitantes já identificados de forma compartilhada e organizada propor e incitar as primeiras diretrizes.
11 Novo olhar ou nova visão para o desenvolvimento O desafio da CBIC será estabelecer um novo olhar ou nova visão para o desenvolvimento. Os fatores limitantes relacionados no PCS são também decorrentes da visão cartesiana do mundo. Temos que inovar na nova visão do desenvolvimento sustentável, incluindo a organização e desenvolvimento das cidades de forma: Sistêmica; Baseada em valores e não paranóica por lucro e que leva apenas ao curto prazo e ao consumismo; Tolerante à diversidade; Conservadora na gestão responsável com foco nos custos financeiros, combate aos desperdícios e aventuras com recursos públicos e privados.
12 Conscientizar e mobilizar os associados da CBIC Uso racional da água de abastecimento e a conservação das águas urbanas como uma causa local e ao mesmo tempo nacional, é uma forma de conscientizar e mobilizar os associados. Propor aos associados e parceiros modelos de programas para serem replicados com adesões e adequações regionais em cidades que se juntarem à iniciativa nacional. Os programas devem ter como base ações, na infância e na juventude, a visão de futuro. Devem ser ferramentas de trabalho, inovadoras, para se conscientizar e mobilizar as lideranças locais: empresariais, públicas e sociais. Dar apoio e publicidade, estimulando a: comunicação e relacionamento
13 As cidades e a água Programas de uso racional da água e a conservação de todas as águas urbanas envolvem: diálogo - comunicação cooperação harmonia relacionamento - consenso & respeito às diversidades - cuidado - solidariedade e co-responsabilidade. Metas e resultados para cada cidade. Coordenação na adesão de cidades aos programas no fórum do MCidades. Práticas e exemplos de sucesso: Setoriais da Qualidade e Produtividade para a Competitividade: CTECH e PBQP-H Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água PNCDA e Programa de Uso Racional da Água PURA
14 Renovação das cidades inovação e gestão Ao trabalharmos as construções e os espaços urbanos apenas como obras, sem nos importarmos com a operação, gestão e manutenção, estamos atuando em caixas isoladas, sem integração e soluções sistêmicas. A sociedade urbana brasileira também terá que passar por um processo de transformação. Deve evoluir dos direitos individuais para os direitos coletivos, ou direitos da sociedade. Ao participar dos eventos de 2014 e 2016 o setor da construção tem que somar aos esforços no sucesso do esporte, a formalização das construções e das cidades.
15 Renovação das cidades formalizar a construção Cidades envolvidas com os eventos de 2014 Copa do Mundo Programas associando: água, infância e juventude, com o esporte. Eventos são preparatórios para os Jogos Olímpicos de 2016 que representam mais esportes com repercussões: Brasil e América Latina. Metas: consolidar o processo de integrar e regular as águas e os serviços públicos urbanos. Iniciar o processo em 2010 nas mini cidades em experimentação no MCidades e nas cidades envolvidas com os eventos.
16 Renovação das cidades formalizar a construção A aventura do esporte em 2014 e 2016 prepara o Brasil para estabelecer metas para solucionar até 2018 os grandes desafios: oferta de solo urbano, disciplinado, regulado, integrado, com visão de planejamento urbano integrado às bacias hidrográficas urbanas e serviços públicos de resíduos sólidos e o lixo. As construções e as cidades terão que alcançar nível predominante formais e reguladas até o final dos eventos esportistas. Preparar o setor da construção desde o ano 2011 para a próxima aventura que será a internacionalização com ações na América Latina e África.
17 Após o início da renovação das cidades brasileira: América Latina e África Ao longo do processo nacional e regional, o setor da construção deve se preparar para o processo de internacionalização das iniciativas. Os investimentos e as mídias vão destacar as: construções e as cidades Até 2022 o setor da construção deve se planejar para atuar junto das lideranças locais, ajudando o processo de transformação social: América Latina Fatores econômicos e empresas devem agilizar ações também na África
18 O setor da construção assume posição de liderança A estratégia no sentido de atingir posição de liderança do setor da construção no Brasil e na América Latina representa um forte apelo para a cooperação envolvendo todas as entidades, o poder público e a sociedade. A causa água e, da construção e cidade sustentável é de fácil comunicação e adesão, permite a divisão de papéis e resultados compartilhados. Este é um caminho viável. Deixar a liderança ou iniciativas em ações para a construção sustentável para agentes externos ao processo é continuar a atender demandas isoladas de curtíssimo prazo.
19 OBRIGADO!
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