Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

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1 Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português deve ser pensado à luz de uma concepção de linguagem: linguagem como interlocução. Para explicitar sua concepção, o autor caminha por três eixos: a historicidade da linguagem, o sujeito e suas ações linguísticas e o contexto social das interações verbais. Quanto à historicidade da linguagem, Geraldi assume que falar não é só uma questão de apropriação de um sistema pronto, mas também não é a criação, a cada vez, de um sistema de expressão. Para ele, o relevante é o trabalho linguístico, que não é nem um eterno recomeçar nem um eterno repetir (...); por ele a linguagem se constitui marcada pela história deste fazer contínuo. Individualmente, nos processos interacionais de que participamos, trabalhamos na construção de sentidos aqui e agora, e por isso temos como material para este trabalho a língua que resultou dos trabalhos anteriores. O trabalho (atividade construtiva) dos sujeitos (eu/tu em relação, numa situação histórico-social) se dá pelas operações discursivas que são mais ou menos reguladas, dependendo do tipo de operação. Nestas operações, há ação do sujeito. Quanto ao sujeito e suas ações linguísticas, o autor nos coloca alguns tipos de ações que se entrecruzam e se concretizam em recursos expressivos: a. As ações que os sujeitos fazem com a linguagem: aquelas que um sujeito faz em relação a outro sujeito nas interações verbais. Segundo ele, visto a fala se realizar entre os homens, as ações que com ela

2 praticamos incidem sempre sobre o outro, pois, através delas, representamos e apresentamos a nossos interlocutores uma certa construção da realidade, para com isso interferimos sobre seus julgamentos, opiniões, preferências ; b. As ações que os sujeitos fazem sobre a linguagem: levam em conta o interlocutor, mas...tomam como seu objeto os próprios recursos linguísticos (...); estas ações também operam entre o estabilizado historicamente e o novo, e além disso, podem produzir...deslocamentos no sistema de referências, pela construção de novas formas de representação do mundo (note-se a importância das metáforas, dos raciocínios analógicos, das comparações, etc.) e pela construção de sentidos novos. Nota: A ação da linguagem pode ser vista, segundo o autor, por duas perspectivas: a das próprias imposições linguísticas (linguagem enquanto sistema aberto) sobre o sujeito - pois não só a linguagem se constitui pelo trabalho dos sujeitos, como os sujeitos se constituem pelo trabalho linguístico; a dos sistemas de referências historicamente construídos, material concreto da consciência, também incorporado pelo falante pela ação da linguagem. Quanto ao contexto social dessas interações, o autor afirma que: a. as interações verbais não se dão fora do social mais amplo ; b. o ensino da língua (...) não está infenso às interferências do sistema escolar e este do sistema social.. A partir desta visão de linguagem como interlocução, Geraldi fará algumas propostas para sala de aula. Entre elas, indica um conteúdo de ensino para a Língua Portuguesa e uma mudança no papel do professor.

3 Para a sala de aula de Língua Portuguesa, o autor diz haver um conteúdo de ensino que passou a ser cada vez mais frequente e relevante. Esse conteúdo é o texto. É no texto que a língua - objeto de estudo - se revela em sua totalidade, quer enquanto conjunto de formas e de seu reaparecimento, quer enquanto discurso que remete a uma relação intersubjetiva constituída no próprio processo de enunciação marcado pela temporalidade e suas dimensões. O texto, para Geraldi, é uma sequência verbal escrita coerente formando um todo acabado, definitivo e publicado (dado a ler a outro). O outro é condição necessária para a existência do texto; o outro se inscreve no texto, não só quando produtor de um sentido, ao ler mas, também, inscreve-se já na produção. Geraldi também indica outro papel para o professor: Ser professor é, para ele, ser interlocutor do aluno, é ser mediador entre este e o objeto de estudo - o texto. Ser professor é, no caso da leitura, preocupar-se com a caminhada interpretativa do aluno leitor. Isso implica em diálogo, ou seja, em atividade responsiva ou em contra palavras às palavras do outro; implica em dialogia, em atenção à palavra do outro, em um reassumir - professor e aluno - o papel de produtor de sentido, em um assumir a interação como lugar de constituição de sentidos. Ser professor, no caso da produção escrita por parte do aluno, é preocupar-se com as condições dessa produção de textos. Para se produzir um texto é fundamental, segundo o autor, que se tenha o que dizer e uma razão para tal, que se tenha para quem dizer; é necessário que se constitua como locutor - aquele que se compromete com o que se diz - e que se escolham estratégias para realizar o anteriormente colocado. Ou seja, é fundamental que o discurso seja para valer, que não haja artificialidade. As práticas escolares devem levar em conta as condições de produção de todo texto, ou seja, orientar-se por estas condições. Assim, segundo Geraldi, deve haver em sala de aula:

4 1. Definição de interlocutores, (ou seja), uma destinação (da produção) a interlocutores reais ou possíveis ; 2. Razões para dizer, (ou seja), quando os envolvidos (...) encontram motivação interna ao próprio trabalho a executar ; 3. Ter o que dizer, (ou seja), levar para a escola o que também a escola não sabe - a própria experiência (real ou imaginária) como objeto de reflexão; 4. Escolha de estratégias (...) que são relacionadas em função tanto do que se tem a dizer quanto das razões para se dizer a quem se diz. Por exemplo, considerar que temos estratégias diferentes para as modalidades oral ou escrita, para os diferentes gêneros e públicos. Para Geraldi, é neste quarto tópico que o professor tem grande contribuição a dar, pois, não sendo o destinatário final da produção escrito do aluno, o professor torna-se um interlocutor que questiona, sugere, testa o texto do aluno como leitor; torna-se um coautor que aponta caminhos possíveis para o aluno. E o mesmo, pensamos, podemos falar dos colegas presentes: leitores dos textos produzidos, podem funcionar como interlocutores que questionam, propõem, apontam outras soluções, relacionam estes textos com outras produções. A leitura dos textos produzidos em classe pelos alunos incidirá, segundo o autor, sobre o que se tem a dizer e sobre as estratégias do dizer, na medida em que professor e alunos se assumam como interlocutores do texto produzido. A escuta do texto do outro não é passiva; a compreensão envolve responsividade; do diálogo e da réplica resultam um texto coproduzido. A leitura permite não só perguntas sobre o que o texto diz (e, por isso, a busca de novas informações em outros textos, a complementação ou esclarecimento propriamente dito), mas, também, a exploração de estratégias do dizer (e, também, com isso, a busca de outros textos para refletir sobre, por exemplo, outras formas de organização) e com isso novas possibilidades vão se reconstituindo.

5 Para o autor, a construção de um texto implica em operações discursivas que são atividades de formulação textual por parte do enunciador. Quanto maior a preocupação do enunciador, no que diz respeito ao que possa ser compreendido por seu leitor, maiores são as operações efetuadas. Por suposto, o enunciatário, o leitor é uma presença obrigatória, ainda que este seja o duplo do próprio enunciador. Algumas operações discursivas apontadas pelo autor são: operação de argumentação, de explicitação, de condensação, de determinação, de inclusão de fala de terceiros, de exemplificação, de ambiguização, etc. Estas operações, e outras realizadas pelo enunciador a partir de sua imagem do destinatário, constroem o texto.

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