A PRODUÇÃO TEXTUAL NO LIVRO DIDÁTICO: MARCAS DE FINALIDADE PARA FUTURAS PRODUÇÕES

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1 Artigo publicado nos Anais do X SEMANA DE LETRAS A Hora e a vez da Palavra, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Jandaia do Sul,Jandaia do Sul-PR, 25 a 29 de setembro de A PRODUÇÃO TEXTUAL NO LIVRO DIDÁTICO: MARCAS DE FINALIDADE PARA FUTURAS PRODUÇÕES Ângela Francine FUZA (G-PIBIC/CNPq UEM) Renilson José MENEGASSI (UEM) 1. Introdução Bakhtin (2003), retomado, no Brasil, por Geraldi (1993), afirma que todo enunciado deve possuir uma razão para ser produzido, uma vez que, a partir da finalidade, pode-se construir um texto na escola ou para a escola, construindo-se, assim, uma produção textual ou uma redação. Contudo, vêem-se ainda comandos de produção textual que não evidenciam esse fator, fazendo com que o estudante não saiba por que escreve. Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa, vinculada ao projeto A escrita e o professor: interações no ensino e aprendizagem de línguas (UEM) e ao Grupo de Pesquisa Interação e escrita no ensino e aprendizagem (UEM/CNPq- que analisou as propostas de produção textual das coleções de livros didáticos de língua portuguesa de Magda Soares, Português: uma proposta para o letramento, São Paulo: Moderna, 2002; e Ernani Terra & Floriana Cavallete, Português para todos, São Paulo: Scipione, 2004, observando qual a finalidade de escrita exposta para a produção do texto, refletindo sobre o modo como influenciam na escrita do aluno, uma vez que promovem a escrita de uma redação ou de uma produção de texto na escola. A partir da análise, constatouse que as coleções analisadas apresentam comandos na seção de produção textual que possuem a finalidade para produções futuras, ou seja, o aluno produz, em um primeiro momento, para responder somente no futuro. Os resultados demonstram que o fato de escrever para cumprir uma finalidade para o futuro pode ocasionar tanto uma escrita na escola como para a escola, dependendo do modo como o comando conduz a construção do texto e da metodologia de ensino que o professor mediador utiliza. 2. Interação e escrita: a finalidade da produção textual Segundo Bakhtin (2003, p. 281), um dos elementos essenciais para a totalidade acabada do enunciado, que permite a possibilidade de responder é o intuito, o querer-dizer

2 do locutor, ou seja, a finalidade. Ele afirma ainda que, independente do tipo de enunciado, o interlocutor capta, compreende e sente o intuito discursivo ou o querer dizer do locutor. Nos livros didáticos, a finalidade do comando de produção textual, muitas vezes, não vem marcada, fazendo com que o aluno não saiba por que escreve. Porém, há casos em que a finalidade da escrita está presente nos enunciados, mas de uma forma superficial, isto é, o assunto e a proposta não são expostos de maneira clara e nem são explicados detalhadamente, de forma que o aluno não veja uma função comunicativa para seu texto, a não ser cumprir o solicitado. A produção resultante desse tipo de exercício apresenta um tratamento superficial do tema e a falta de posicionamento do autor, pois não há uma finalidade para cumprir o objetivo presente no comando que é a produção. Para Bakhtin (2003), o intuito (elemento subjetivo) entra em combinação com o objeto do sentido (objetivo) para formar uma unidade indissolúvel. Logo, a partir da junção do subjetivismo do indivíduo com o objetivo geral da escrita, forma-se o enunciado (unidade indissolúvel). Embora, o intuito deva apresentar as marcas individuais do sujeito, o que se constata nos textos dos alunos é a falta de posicionamento e expressão de seus pontos de vista. Segundo Garcez (1998), a noção de autoria, nos textos dos alunos, é difusa, porque ao escrever o estudante realiza uma imitação dos textos lidos e dos comandos, não demonstrando, assim, sua opinião sobre o assunto e não produzindo um texto com sua autoria. Garcez (1998, p. 52), ao estudar Bakhtin, afirma que nossa fala, isto é, nossos enunciados, está repleto de palavras dos outros, tudo que é produzido não nasce no momento em que se escreve, mas sim, das relações entre textos e discursos já ditos. É por esse motivo que Oliveira (2004, p.44) afirma que há um assujeitamento à própria linguagem, pois os indivíduos têm que aceitar as possibilidades históricas e simbólicas da língua. Para o autor, é do assujeitamento que surgem as oportunidades de subjetivação, é do repetível (já dito) que advém o deslocamento para o inesperado (idem, p.44) e para a transformação. Garcez (1998) afirma que a intenção discursiva, nos textos dos alunos, está em segundo plano, uma vez que o estudante deseja apenas demonstrar sua competência escrita. Além disso, o trabalho com a motivação para escrever é extremamente importante, uma vez que o professor pode fazer com que seu aluno traga para a sala de aula situações de sua realidade. Quando há uma finalidade marcada que motiva o estudante a produzir um texto, que demonstre sua autoria, suas marcas pessoais, promove-se o desenvolvimento do aluno, já que, por meio de suas próprias experiências, desenvolve um texto que estará bem próximo de sua realidade. Muitos estudantes apresentam dificuldades com a produção textual, devido ao caráter artificial da atividade (GARCEZ, 1998, p. 77). Geralmente, não há um interlocutor

3 para quem a escrita é destinada, além do professor e dos colegas, e a finalidade do enunciado é muito insipiente, uma vez que a escrita é vista, na maioria das vezes, como uma atividade real futura. O estudante produz pensando nos resultados futuros, a escrita, na escola, é abordada como um momento de treinamento, onde o aluno produz pensando num possível concurso que realizará no futuro e segue um modelo de escrita que promoverá sua aprovação, não apresentando, muitas vezes, sua opinião sobre o assunto. Diante de o fato da finalidade ser um dos elementos fundamentais no momento da enunciação, o educador deve utilizar metodologias e materiais didáticos que, despertem a consciência sobre a importância de se ter uma finalidade para escrever, fazendo com que haja a produção textual na escola e que permita o desenvolvimento do estudante como sujeito de seu discurso. 3. A finalidade da escrita nos comandos de produção textual Com o intuito de verificar qual a finalidade da escrita presente nos comandos de produção textual do livro didático, foram selecionadas duas coleções para a análise: a) Magda Soares, Português: uma proposta para o letramento, São Paulo: Moderna, 2002; b) Ernani Terra & Floriana Cavallete, Português para todos, São Paulo: Scipione, Estas coleções são adotadas de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental na região Noroeste do Paraná. A coleção da autora Magda Soares apresenta uma proposta pedagógica considerada pelo PNLD/ como inovadora e adequada à tendência atual do ensino de Língua Portuguesa (BRASIL, 2005, p. 224). A coleção dos autores Ernani Terra & Floriana Cavallete, Português para todos, São Paulo, 2004, foi selecionada pela possibilidade de confirmar ou refutar, através da análise dos comandos de produção textual, a opinião do PNLD/ 2005, a respeito da coleção, já que é uma das coleções mais empregadas na região. Segundo o PNLD (2005, p.212), quanto às seções de produção de textos, há a seguinte descrição: têm pouco espaço e estão no final do capítulo. Mesmo enriquecidas pela seção A linguagem dos textos, as propostas restringem-se a poucos caminhos para a elaboração temática (BRASIL, 2005, p. 212). Contudo, os exemplos deste artigo referem-se à coleção de Soares (2002). Diante das análises das coleções selecionadas, pode-se afirmar que há um total de 112 comandos de produções textuais que foram sistematizados numa taxionomia das finalidades de escrita encontradas: a) finalidade não marcada no comando; b) finalidade marcada na seção 1 Dados retirados do site:

4 posterior; c) finalidade marcada pelo comando; d) finalidade marcada no interlocutor; e) finalidade marcada no gênero discursivo; f) finalidade para produções futuras. Verificaram-se cinco tipos de finalidades, todavia, este artigo apresenta a análise de comandos de escrita que apresentam marcas de finalidade para futuras produções, proporcionando tanto uma escrita para a escola como na escola. 3.1 Finalidade futura artificial: a escrita para a escola Na coleção de Magda Soares (2002), verificou-se, em alguns comandos, uma finalidade de escrita futura, pois, o texto é produzido com o intuito de ser apresentado e lido na atividade posterior ou de ser apresentado e discutido na atividade posterior. Eis um exemplo: 1. O texto enumera frases típicas de mãe para filho. Escreva frases típicas de filho para mãe. Você pode: pedir ajuda ao texto; usar sua memória; observar o que falam à sua volta; fazer entrevistas. 2. O professor vai organizar a turma em grupos (...) Na atividade de Linguagem Oral, o grupo vai ler seu texto para o professor e a turma. Distribua frases pelos membros do grupo, para que todos tenham a oportunidade de ler. (MS, 2002, 5ª série, p. 83). Neste comando, a finalidade marcada é produzir o texto para ser apresentado e lido somente na atividade posterior: Linguagem Oral. Vê-se que o intuito do estudante será apenas escolher frases e lê-las com a entonação adequada, não havendo um trabalho que propicie a reflexão e a interação dos alunos diante dos textos produzidos. Verificou-se, assim, que a finalidade futura de escrita propicia uma produção artificial, para a escola, pois há somente a leitura do enunciado e as questões, que segundo o comando propõe a discussão, são voltadas para o aspecto formal do texto, não incentivando a reflexão sobre o assunto: que grupo produziu a melhor coletânea de frases; qual foi a melhor leitura oral do texto. Segundo a orientação exposta na lateral da página, a atividade de Linguagem Oral : pretende desenvolver as habilidades de ler oralmente em situação formal (diante de um grande grupo), com expressividade, adequada entonação e inflexão de voz (SOARES, 2002, p.83). Observa-se que o texto produzido pelos alunos são frases que as mães utilizam com seus filhos, todavia, é importante destacar que essas frases foram vistas durante toda a unidade em atividades como Leitura Oral e Interpretação Escrita, fazendo com que muitos alunos possam ver a escrita como uma retomada de idéias vistas nas atividades prévias.

5 Na coleção de Magda Soares (2002), nos volumes da 6ª. e 8ª. séries, há comandos que solicitam a anotação de idéias durante vários capítulos, pois no futuro as informações coletadas auxiliarão na escrita do texto. A unidade 4: Publicidade: modos de olhar, do volume da 6ª série, é composta por 5 textos sobre a publicidade, todos eles são acompanhados por uma seção de produção textual que somente solicita a anotação de idéias para uma futura produção: Mais adiante, nesta unidade, você vai escrever um texto expondo o que você pensa da publicidade. Para facilitar essa futura produção de texto, comece a anotar as idéias que os textos e as discussões com o professor e os colegas vão sugerindo. (p. 219) (...) Retome as anotações que você começou a fazer, na atividade de Produção de Texto da p. 219, e continue preparando-se para escrever um texto sobre a publicidade, mais adiante, nesta unidade. (p. 233) (...) Retome, mais uma vez, as anotações que você vem fazendo sobre aspectos positivos e negativos da publicidade, como preparação para escrever, mais adiante, o seu texto sobre o tema. (p. 237) (...) Retome as anotações que você vem fazendo, como preparação para escrever um texto sobre a publicidade, e acrescente, na ficha ou página de anotações a favor, os aspectos positivos apontados no texto lido. (p. 242) (MS, 2002, 6ª série, p ). Neste primeiro momento, antes da escrita do texto, há o levantamento de informações que constituirão o texto do aluno. Soares (2002, p. 219) afirma, na sugestão presente na lateral da página do livro destinado ao professor, que o objetivo dessas anotações é Apoio à memória, em processo de preparação para produção futura do texto, evidenciando que o texto será escrito somente no futuro, fazendo com que o aluno veja como finalidade para a escrita a cópia de frases dos textos que leu nas atividades anteriores. O aluno, durante algum tempo, irá registrar em seu caderno várias opiniões a favor e contra a publicidade, todavia, em nenhum momento o comando sugere a reflexão do aluno a respeito do assunto. A escrita é uma atividade complexa que exige reflexão, seria interessante que o próprio exercício fosse encaminhando o aluno a pensar sobre as opiniões que ele coletou, fazendo com que veja a coleta das informações como um momento de exposição de suas idéias diante de outras opiniões e de amadurecimento para a produção de um texto com suas marcas e sua autoria. Contudo, a autora (2002, p. 219) expõe na sugestão ao professor: Sugestão: Sendo esta a primeira produção de texto com este objetivo, nesta coleção, e considerando a importância, para a vida escolar e profissional, da habilidade que

6 desenvolve, é conveniente que a atividade seja realizada em sala de aula, sob a supervisão do professor. Orientar os alunos sobretudo na anotação de frases para futuras citações uso de aspas, registro da referência. Tem-se, assim, a finalidade de demonstrar ao aluno os aspectos formais da produção, não promovendo o processo de internalização, no qual o estudante reconstrói seu posicionamento a respeito do tema, incorporando as opiniões dos outros com quem interage e transformando as informações interpessoais em intrapessoais (VYGOTSKY, 1998, p. 64). Após a anotação das idéias, que constituirão o texto, o aluno deve produzir seu texto: Chegou o momento de você produzir o seu texto sobre a publicidade. Recorde o título desta unidade: Publicidade: modos de olhar. Organiza suas idéias: - Retome as anotações a favor da publicidade e as anotações contra a publicidade, que você veio fazendo ao longo da unidade. Orientando-se pelas listas e consultando as anotações feitas ao longo da unidade, escreva seu texto, que deve ter as seguintes partes: Introdução: apresente o tema do texto; Argumentos a favor e contra a publicidade: cite frases dos textos estudados; Conclusão: comece com expressões como: O que se pode concluir é que... (MS, 2002, 6ª série, p ). Observa-se que o texto será produzido segundo um esquema de escrita: introdução; desenvolvimento (argumentação) e conclusão, evidenciando uma finalidade futura artificial, pois o aluno, desde criança, é treinado a escrever segundo um roteiro de produção que é repetido até chegar o momento do Concurso Vestibular. Vê-se que o aluno deverá expor argumentos a favor e contar a publicidade, além de ter que expor seu posicionamento: declare sua posição: o seu modo de olhar a publicidade, a respeito do assunto. Contudo em nenhuma seção anterior de produção, o aluno expôs seu ponto de vista, tendo que refletir sobre um assunto no momento da produção textual. Com isso, o aluno irá escrever para a escola, com a finalidade artificial de demonstrar sua competência escrita para o professor, que será o leitor do texto. Garcez (1998, p. 77) afirma que é necessário haver motivação para escrever, uma vez que faz com que o estudante traga para a sala de aula o impulso que leva a escrever mais próximo possível da situação real de vida. Quando o comando tem uma finalidade de escrita que promove a exposição da realidade do aluno e de suas idéias, faz com que a autoria e a subjetividade fiquem expostas na produção, escrevendo, assim, um texto na escola que auxilia no desenvolvimento do estudante. Viu-se, no último comando, que não há uma motivação

7 para a escrita do texto, pois a finalidade futura artificial propicia a escrita de uma redação que se enquadra em moldes pré-estabelecidos, apresenta informações já ditas por outros indivíduos e que não promove a expressão da opinião do próprio aluno. Será que o estudante sente-se motivado a produzir diante de um comando como esse?! 3.2 Finalidade futura real: a escrita na escola Embora existam comandos com a finalidade futura que promovem a escrita para a escola, não havendo a discussão dos alunos sobre o assunto e seu desenvolvimento como sujeitor-autor, verificou-se um comando, na coleção de Magda Soares (2002), que pode auxiliar na produção de um texto na escola, pois propõem a discussão dos alunos sobre o que foi estudado: Certamente a crônica Os comícios dos adolescentes não deixou você e seus colegas indiferentes: afinal, a crônica é sobre vocês, os adolescentes. Na atividade de Linguagem Oral, você vai discutir com o professor e seus colegas sua opinião sobre a crônica. Antes, porém, prepare-se individualmente para essa discussão. 1. Escreva as reflexões que a crônica despertou em você; vá registrando livremente suas idéias, oriente-se por estas questões: - O cronista tem razão? - Nós, os adolescentes, somos todos assim? ou não? Se há os que não são assim, por que não são? -Se somos assim, estamos certos em agir como descreve o cronista? Ou não? -Os adultos estão certos quando nos vêem assim? Estão errados? 2. Reveja o registro de suas idéias e opiniões e, se for necessário, reescreva-as, organizando-as, de modo que o texto possa auxiliá-lo na atividade de Linguagem Oral. (MS, 7ª série, p ). Na atividade de Produção de Texto, o aluno escreve seu enunciado, expondo seu posicionamento a respeito do texto Os comícios dos adolescentes, de Moacyr Scliar. O estudante, neste primeiro momento, irá refletir com o auxílio das questões expostas no comando: O cronista tem razão?; Nós, os adolescentes, somos todos assim? etc., para posteriormente utilizar seu ponto de vista no momento do debate que apresentará a questão: Vocês concordam com o retrato que Moacyr Scliar faz dos adolescentes em sua crônica?. A partir da questão, o aluno vai expor o que pensa a respeito do assunto, interagindo com seus colegas e trocando informações. O momento da produção do texto promove ao aluno uma conversa consigo mesmo, por meio das questões que orientam a escrita. Com isso, há a possibilidade de o aluno

8 conversar com o outro de si mesmo (BAKHTIN, 2003), fazendo com que a escrita seja uma resposta ativa ao comando. Assim, pode-se dizer que o aluno interage com seu texto, expondo seu posicionamento e que o livro didático é o mediador que traz questões que auxiliam no processo de reflexão do aluno a respeito da adolescência. O objetivo para a escrita, exposto ao professor na lateral da página, é preparar o aluno para a atividade de Linguagem Oral, não expondo a possibilidade de que, neste momento inicial, o aluno conversará consigo mesmo para que posteriormente exponha o seu posicionamento na atividade proposta. Neste comando de escrita, observa-se que a finalidade futura de produção promove a reflexão do aluno, fazendo com que, no momento da discussão, ele já tenha suas idéias em mente. Assim, o aluno não possui a finalidade de demonstrar sua competência escrita, mas sim, de refletir, em um primeiro momento, para depois expor o que pensa, construindo com o auxílio de seu colega o enunciado que é constituído por diferentes vozes (BAKHTIN, 2003). 4. Conclusão Diante das análises dos comandos de produção textual, é possível observar que a finalidade futura para produções textuais pode promover a produção de textos tanto para a escola, quanto na escola, dependendo do modo como o comando conduz a construção do texto e da metodologia de ensino que o professor mediador utiliza. Vê-se que a finalidade futura promove a escrita de redações, sem a reflexão do estudante a respeito do assunto, quando é concebida somente como um treinamento para futuras produções. Caso seja vista como um momento de reflexão, em que o aluno pode dialogar consigo mesmo, desenvolvendo seus argumentos e idéias, a finalidade futura terá um caráter real, pois possibilita o desenvolvimento do estudante como sujeito- autor, que sabe o que diz e sabe por que diz. Dessa forma, as análises dos comandos permitiram o levantamento de algumas características sobre o trabalho com a escrita, a partir das sugestões do livro didático, considerando-se as finalidades observadas: o texto é apresentado e lido na atividade posterior: Linguagem Oral ou Interpretação escrita ; a finalidade futura propicia uma produção artificial, quando não há um trabalho que propicie a reflexão e a interação do estudante com seu enunciado; a finalidade futura é real, quando o comando possibilita a discussão do indivíduo consigo mesmo, antes da discussão no grupo, pois possibilita a reflexão, em um primeiro momento, para depois haver a exposição do enunciado.

9 5. Referências BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, BRASIL, Ministério da Educação. Programa Nacional do Livro Didático de língua portuguesa (2005). Disponível em: < > Acesso em 20 de janeiro de GARCEZ, L. H. C. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: UNB, GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, OLIVEIRA, C. E. Autoria: a criança e a escrita de histórias inventadas. Londrina: Eduel, SOARES, M. Português: uma proposta para o letramento. São Paulo: Moderna, TERRA, E.; CAVALLETE, F., Português para todos. São Paulo: Scipione, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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