NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 04/11)

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1 NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 04/11)

2 CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria Empresarial, Professor Universitário, de Pós Graduação e de Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil e Membro da Comissão de Direito do Trabalho da OAB Subseção de Guarulhos São Paulo. g.custodio@uol.com.br Facebook: Custodio Nogueira 2

3 DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

4 REMUNERAÇÃO (art. 457 da CLT) 1) CONCEITO: consiste na soma da contraprestação paga diretamente pelo empregador, seja em pecúnia, seja em utilidades, com a quantia recebida pelo obreiro de terceiros, a título de gorjeta. REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETA

5 2) GORJETA (art. 457, 3º da CLT) São sempre pagas em dinheiro e por terceiros, não sendo pagas pelo próprio empregador. Não é somente a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, sendo destinada à distribuição dos empregados. A gorjeta não integra o salário do obreiro.

6 2) GORJETA (art. 457, 3º da CLT) Mesmo que faça parte da remuneração (complemento) do obreiro, a gorjeta não servirá de base de cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e DSR (Súmula 354 do TST). Mas, elas repercutem no FGTS, contribuições previdenciárias, 13º e férias. A remuneração não poderá ser fixada exclusivamente à base de gorjeta, haja vista que a gorjeta é paga por terceiros e não pelo empregador.

7 3) SALÁRIO A palavra salário encontra sua origem semântica no latim salarium, querendo dizer sal, o qual já foi utilizado em Roma como forma de pagamento, servindo de moeda de troca. Salário é a contraprestação paga diretamente pelo empregador, seja em dinheiro, seja em utilidades (alimentação, habitação, etc.) Integram o salário a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens (que excedam de 50% do salário percebido pelo empregado art.

8 SALÁRIO COMPLESSIVO: constitui valor de remuneração fixo pago pelo empregador, englobando diversas verbas salariais sem identificação das mesmas, com o intuito de esconder previamente eventuais adicionais que seriam devidos, como horas extraordinárias (Súmula 91 do TST).

9 3) CARACTERÍSTICAS a) Caráter alimentar: Têm como objetivo prover o alimento do trabalhador e de sua família. b) Comutatividade: Consiste numa equivalência simbólica entre o serviço prestado e o valor pago. c) Sinalagmático: O trabalhador tem a obrigação de prestar serviço e o direito a receber salário pelos serviços prestados. d) Duração ou continuidade do salário: Direitos e obrigações renovam-se a cada período. Após cada mês trabalhado, nasce para o obreiro o direito de receber o salário pelos serviços prestados.

10 e) Pós-numerário: o salário só passa a ser devido após prestação de serviço. f) Irredutibilidade salarial: A regra é que o salário do trabalhador seja irredutível, no entanto, esse princípio não é absoluto, pois segundo art. 7º, VI da CF/1988, é permitida a redução salarial temporária mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho. g) Possibilidade da natureza composta do salário: O salário não precisa ser pago integralmente em dinheiro, podendo parte ser quitada em utilidades. h) Determinação heterônoma: Há intervenção do Estado para fixar o mínimo de salário que pode ser contratado entre as partes (art. 7º, IV da CF/1988).

11 4) MEIOS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO a) SALÁRIO EM DINHEIRO: deve ser pago em dinheiro (no mínimo 30% - analogia art. 82 da CLT), em moeda corrente do país (art. 463 da CLT). O objetivo principal do pagamento em dinheiro é evitar o pagamento em vales, cupons, bônus, etc., e também o pagamento em moeda estrangeira. b) SALÁRIO EM UTILIDADE ou in natura (art. 458 da CLT): é o pagamento feito em utilidades, em bens economicamente concedidos ao empregado, em retribuição ao seu trabalho.

12 Para que seja considerado salário-utilidade, ele deve ser fornecido com habitualidade e com gratuidade (a utilidade não pode ser cobrada pelo empregador). Regra: se a utilidade é fornecida PELO empregador, ela terá natureza salarial. Ex.: Habitação, quando pago pelo empregador é salário 25% no máximo. Ao contrário, se é fornecida PARA a prestação do serviço, estará descaracterizada a natureza salarial como, por exemplo, as EPI s (Equipamento de Proteção Individual) que servem para utilização somente no serviço.

13 ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS (art. 7º, XXIII da CF c/c art. 193 da CLT): a) INSALUBRIDADE Agentes nocivos à saúde; pago ao empregado que presta serviços em atividades insalubres, gravosas a saúde do empregado. Calculado sobre o salário base sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. À razão de 10%, 20% e 40%, respectivamente, em grau mínimo, médio e máximo. Perícia obrigatória. Não há direito adquirido.

14 b) PERICULOSIDADE Integridade física; pago ao empregado que presta serviços estando em contato permanente com elementos inflamáveis e explosivos, atividades perigosas. Pago à base de 30% sobre o salário básico do empregado. Perícia obrigatória; Pago com habitualidade, integrará a remuneração do empregado para o cálculo de outras verbas.

15 EQUIPARAÇÃO SALARIAL: Art Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 1) REQUISITOS (Art. 461, 1º da CLT): Mesmo empregador; Mesma função É o exercício das mesmas funções fáticas, ou seja, pouco importa o cargo de cada um; Mesma localidade Ligado ao mesmo município; Trabalho de igual valor e com a mesma perfeição técnica mesmo resultado no desempenho das funções; Diferença de tempo de serviço não for superior a 2 anos O importante é o tempo na função que se pretende

16 2) EQUIPARAÇÃO É INDEVIDA: O empregador adotar quadro de carreira, em que as promoções devem ser feitas por antiguidade e merecimento ( 2º e 3º do art. 461 da CLT). O paradigma encontrar-se em regime de readaptação em nova função por motivo de deficiência física ou mental declarada pela Previdência Social (art. 461, 4º da CLT).

17 DESCONTO NOS SALÁRIOS: Previsto no art. 462 da CLT: Quando resulte de adiantamento salarial, de lei (contribuição sindical) ou de texto coletivo (contribuição assistencial). O TST por meio da Súmula 342 e OJ 160 da SDI-1 permite o desconto de plano de saúde, previdência privada, entidade recreativa, cultural etc, DESDE que autorizado, expressamente, pelo empregado. Em caso de dano, dolosamente, causado pelo empregado ou que esta possibilidade conste do contrato de trabalho.

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