TECIDO EPITELIAL: GLANDULAR OU SECRETOR (parte 3)

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1 TECIDO EPITELIAL: GLANDULAR OU SECRETOR (parte 3) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia e embriologia básica Curso: Medicina Veterinária

2 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Conjunto de células com atividade característica de produzir secreções fluidas diferentes do plasma sangüíneo ou fluido tecidual Junqueira & Carneiro

3 CONCEITUAÇÃO Epitélio constituído por células que produzem secreções Epitélios de revestimento também podem possuir glândulas secretoras Ex: epitélio gástrico

4 COMPOSIÇÃO DAS SECREÇÕES GLANDULARES Proteínas: pâncreas Carboidratos: célula caliciforme Lipídeos, hormônios esteróides: glândulas sebáceas, células enteroendócrinas Complexos de carboidratos e proteínas: glândulas salivares Lipídeos, proteínas e carboidratos: glândulas mamárias Exsudato recebido do sangue: glândulas sudoríparas

5 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Função É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar: proteínas (ex: o pâncreas) lipídios (ex: as glândulas sebáceas) complexos de carboidratos e proteínas (ex: glândulas salivares) secretam todos os três tipos de substâncias (ex: glândulas mamárias)

6 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Caracterização As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção

7 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Origem As glândulas originam-se de grupos de células que se multiplicam a partir do epitélio. Células se aprofundam, formando inicialmente canais ou então cordões.

8 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Origem Glândulas exócrinas: possuem canal para eliminar seus produtos para a superfície do epitélio Glândulas endócrinas: perdem a conexão com o epitélio, sendo as secreções eliminadas na corrente sanguínea ou linfática

9 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Origem Quando formam canais ou ductos (exócrinas) suas células mais profundas produzem substâncias que são lançadas na superfície do epitélio, em órgãos internos (glândulas digestivas) ou externamente, na pele (glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias). Quando formam cordões em vez de canais (endócrinas) as glândulas ficam isoladas dos epitélios que as originaram, mergulhadas no interior de outros tecidos. São atravessadas por vasos sangüíneos, e seus produtos são levados diretamente para a corrente sangüínea ou linfática.

10 TIPOS DE GLÂNDULAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA COMO ESTAS GLÂNDULAS LIBERAM SUAS SECREÇÕES PARA O CORPO A) Glândulas exócrinas liberam suas secreções no epitélio de revestimento através de um ducto (canal) secretor. B) Glândulas endócrinas não possuem ductos, liberando suas secreções na corrente sanguínea ou no sistema linfático. Suas porções secretoras são circundadas por capilares.

11 NOTA Os produtos das glândulas endócrinas são os hormônios. Ex de glândulas exócrinas: hipófise (ocitocina, ADH, hormônio do crescimento, prolactina, FSH, LH, hormônio estimulador da tireóide, hormônio adrenocorticotrófico e endorfinas) tireóide (triiodotironina T 3, tiroxina T 4 ) supra-renais (cortisol, adrenalina, aldosterona) As substâncias produzidas pelas glândulas podem ser chamadas secreções, quando ainda úteis para o organismo. Ex: hormônios e sucos digestivos São excreções quando resultam do metabolismo e correspondem a substâncias que fazem mal ao organismo, são resíduos. Ex: suor, urina

12 Glândulas endócrinas: Sem ductos, secreção liberada no sangue ou vasos linfáticos Mecanismo de secreção: Molécula sinalizadora Impulso neural Célula alvo Liberação do hormônio Vaso sanguíneo ou linfático

13 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CÉLULAS SECRETORAS A) Unicelulares: constituídas de uma única célula. Ex: células caliciformes B) Pluricelulares: constituídas de mais de uma célula. Ex: glândulas salivares Glândula Unicelular (Célula Caliciforme) Glândula Pluricelular (Glândula da Mucosa Nasal)

14 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CÉLULAS SECRETORAS A maioria das glândulas é constituída por muitas células secretoras, sendo portanto pluricelulares. As mais simples, são unicelulares, como as células mucosas ou caliciformes, que se localizam nos epitélios do tubo digestivo, dutos (canais) genitais e canais da árvore respiratória. O muco, forma uma camada protetora na superfície do epitélio.

15 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À RAMIFICAÇÃO DO DUCTO A) SIMPLES: Glândulas que apresentam apenas um ducto não-ramificado. B) COMPOSTAS: Glândulas que apresentam mais de um ducto ramificado. Ex: pâncreas, parótida, sublingual

16 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO AO FORMATO São 3 tipos básicos: A) TUBULOSAS: Têm um canal simples ou ramificado, e as células secretoras localizam-se nas regiões terminais. Ex:glândulas sudoríparas, gástricas, duodenais,intestinais

17 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO AO FORMATO B) ACINOSAS OU ALVEOLARES: as células secretoras formam conjuntos mais ou menos esféricos, os ácinos (alvéolos), dos quais a secreção sai por um canal. As células secretoras são piramidais, com núcleos deslocados para a região basal, e os grãos de secreção acumulam-se no citoplasma apical (pólo secretor). Ex: sebáceas (na pele) e as parótidas (a maior das três glândulas salivares pares)

18 Secção de Epitélio glandular exócrino acinoso mucoso. Observe o formato trapezóide das células, o limite entre as células como uma linha delgada, o citoplasma pouco corado, núcleos deslocados para a porção basal e o evidente lúmen (l) dos ácinos mucosos.

19 Secção de epitélio glandular exócrino acinoso seroso. Observe o formato piramidal e poliédrico das células, com núcleos arredondados e o citoplasma bastante denso e corado. Não se observa claramente os limites entre as células.

20 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO AO FORMATO C) TÚBULO-ACINOSAS: Elas têm longos canais ramificados e na extremidade de cada um há um ácino, que é a única região secretora. Ex: gl. submaxilares e sublinguais (salivares), gl. lacrimais, porção exócrina do pâncreas, esôfago

21 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO À ORGANIZAÇÃO A) FOLICULAR: Glândulas cujas células estão organizadas em folículos circundados por vasos sanguíneos. Constituídos de células cubóides que envolvem a cavidade, na qual a secreção é armazenada formando o colóide. Por meio de estímulos apropriados, o hormônio contido no colóide é liberado nos vasos sanguíneos que os circundam. Ex: Glândula tireóide

22 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO À ORGANIZAÇÃO B) CORDONAL: Glândulas cujas células secretoras se organizam em forma de cordões celulares em torno dos vasos sanguíneos, nos quais é liberada a secreção. Ex: Supra-renal

23 CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS PLURICELULARES QUANTO À ORGANIZAÇÃO Glândula Endócrina Folicular (Tireóide) Glândula Endócrina Cordonal (Ilhota Pancreática)

24 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA QUÍMICA DA SECREÇÃO A) GLÂNDULAS MUCOSAS: produzem muco, uma secreção viscosa de natureza glicoprotéica. Ex: epitélio glandular do estômago, esôfago B) GLÂNDULAS SEROSAS: elaboram uma secreção clara e aquosa, rica em proteínas, que podem ser enzimas. Ex: porção exócrina do pâncreas, parótidas C) GLÂNDULAS MISTAS: secretam substâncias de natureza variada, como proteínas, glicoproteínas, lipídios. Ex: epitélio glandular da glândula mamária, submandibular

25 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA QUÍMICA DA SECREÇÃO Células Serosas Células Serosas e Mucosas Lâmina Basal Célula Mucosa Meia-lua Serosa

26 -São 3 tipos: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM DA SECREÇÃO A) MERÓCRINAS: as células secretoras, ao eliminarem seus produtos, permanecem intactas, com todo o protoplasma, podendo prontamente reiniciar o ciclo secretor. Liberam suas secreções por exocitose É o tipo mais comum de secreção em glândulas serosas, mucosas e mistas Ex: sudoríparas, salivares, lacrimais etc

27 -São 3 tipos: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM DA SECREÇÃO B) APÓCRIMAS: as células secretoras perdem parte de seu protoplasma, que se mistura à secreção elaborada. Para reiniciar a secreção, tais células devem regenerar a parte apical perdida. É o tipo mais raro de secreção Depende de hormônios sexuais e está presente nas glândulas mamárias e glândulas sudoríparas apócrinas Ex: glândulas mamárias e as sudoríparas

28 -São 3 tipos: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM DA SECREÇÃO C) HOLÓCRINAS: as células secretoras, à medida que acumulam a secreção gordurosa, vão se avolumando e se integrando. Constituem finalmente uma massa sebosa que é inteiramente afastada para o canal da glândula. A continuidade da secreção pode ser mantida a partir de novas células que repõem as perdidas. A célula acumula secreção e sofre apoptose, sendo liberada junto com o produto de secreção. Ex: glândulas sebáceas da pele dos mamíferos

29 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO SALIVARES: Possuem uma porção secretora a partir da qual partem ductos intercalares, estriados e excretores. Tais glândulas são Tais glândulas são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, o qual emite septos para o interior.

30 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção da glândula parótida (H.E). Glândula exócrina composta acinosa serosa N:núcleo,L:luz,d:ducto Septos interlobulares Ductos secretores Porção secretora: células serosas Secreção: amilase

31 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO PARÓTIDA: glândula acinosa composta, sua porção secretora é constituída exclusivamente por células serosas, produzindo grânulos de secreção ricos em proteínas (enzimas amilolíticas). Nos preparados histológicos as células serosas têm aspecto granuloso e escuro.

32 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO SUBMANDIBULAR: Glândula túbulo-acinosa composta. Secreção seromucosa, as células serosas se dispõem em meia lua sobre as células mucosas. CT=septos conjuntivos SA=ácinos serosos MA=ácinos mucosos SD=semilua serosa D=ductos

33 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO SUBLINGUAL: Glândula túbulo-acinosa composta, com ácinos mistos (seromucosa). As células serosas se As células serosas se dispõem em meia lua sobre as células mucosas, mas há um evidente predomínio de células mucosas.

34 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção da glândula sublingual (H.E). Glândula mista composta tubuloacinar. N:núcleo,L:luz,d:ducto

35 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO GLÂNDULAS ESTOMACAIS: presentes na parede do estômago. São secretoras do suco gástrico, uma solução ácida contendo enzimas. As células que compõem essas glândulas são: 1- Células produtoras de muco: Secretam um muco, que recobre a parede do órgão, protegendo-o contra a ação do suco gástrico 2- Células principais: Secretam uma enzima digestória na forma inativa, o pepsinogênio, que é convertido na forma ativa, a pepsina, graças à ação do HCl 3- Células parietais: Secretam HCl, cuja função é a conversão do pepsinogênio em pepsina.

36 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO GLÂNDULAS ESTOMACAIS: As enzimas presentes no suco gástrico são: Pepsina: digere as proteínas formando cadeias grandes de aminoácidos Renina: promove a coagulação da caseína, a principal proteína do leite

37 Glândula exócrina unicelular: célula caliciforme

38 Glândula exócrina unicelular - Célula caliciforme Secção do duodeno (H.E). zg:zona de Golgi,m:mucina,T:teca,mV:microvilosidades,L:luz,N:núcleo

39 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção do duodeno (H.E). N:núcleo, TC: tecido conjuntivo,gb: glândula de Brunner * * produtoras de um muco alcalino com função de ajudar na neutralização do ph ácido do quimo, protegendo as paredes duodenais.

40 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO PÂNCREAS: é uma glândula mista recoberta por uma delgada cápsula de tecido conjuntivo, que envia septos para o interior do órgão. O pâncreas possui uma rica rede de capilares sanguíneos. As unidades glandulares chamadas ácinos pancreáticos liberam no intestino o suco pancreático (função exócrina), enquanto outras unidades secretoras (as ilhotas de Langerhans) secretam os hormônios insulina e glucagon na corrente sangüínea, ou seja têm função endócrina.

41 Tecido Epitelial Glandular Misto Secção da pâncreas (H.E). Observe as ilhotas de Langerhans e os ácinos pancreáticos.

42 Tecido Epitelial Glandular Endócrino Cordonal Irregular Secção da pâncreas (H.E). ml:ilhota de Langerhans,N:núcleo,VS:vaso sanguíneo,ac:ácino,gz:grânulos de zimogêno

43 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO FÍGADO: É um dos maiores órgãos do corpo, que realiza diversas funções essenciais à vida, tais como: Síntese protéica secreta as proteínas albumina, protrombina e fibrinogênio do plasma sanguíneo; Secreção de bile secretada para o tubo digestivo, a bile além de enzimas importantes para a digestão de gorduras (ácidos biliares), contém bilirrubina que resulta da eliminação das hemácias velhas Acúmulo de alimentos armazena gorduras neutras, glicogênio e vitaminas A, B1, B2, B3, B4, B12, D e K

44 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO FÍGADO: Função metabólica realiza a conversão de lipídios e AA em glicose (gliconeogênese), desaminação de AA e produção de uréia Detoxificação e neutralização neutraliza e eliminas toxinas através da bile. A detoxificação e neutralização se dão pela oxidação, acetilação, metilação e conjugação de metabólitos, no Retículo Endoplasmático Liso.

45 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO FÍGADO: -É dividido em unidades morfológicas chamadas lóbulos hepáticos -Agrupamentos de hepatócitos em placas -Placas formadas por células dispostas em uma só camada -Veia central -Delimitados pelo espaço porta

46 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO FÍGADO: Células hepáticas Lóbos Lóbulos hepáticos (poliedros) Espaço porta (vênula, arteríola, ducto biliar, vasos linfáticos, tecido conj.)

47 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção de fígado (H.E). Lo; lóbulo; PV: veia porta.

48 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO REGENERAÇÃO HEPÁTICA: o fígado tem alta capacidade de regeneração. Em ratos que tiveram 75% do fígado retirado, houve regeneração completa em um mês. Porém em processos de lesão contínua seguida de regeneração ocorre aumento do conjuntivo, levando à cirrose.

49 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 1) GLÂNDULAS ANEXAS AO TUBO DIGESTIVO VESÍCULA BILIAR: É um órgão oco em forma de pêra constituído por uma mucosa com epitélio simples prismático, uma camada de músculo liso envolta por tecido conjuntivo perimuscular, tudo recoberto por uma membrana serosa.

50 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 2) GLÂNDULAS DA PELE

51 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 2) GLÂNDULAS DA PELE

52 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 2) GLÂNDULAS DA PELE GLÂNDULAS SEBÁCEAS: são glândulas acinosas compostas, holócrinas, encontradas em todas as regiões do corpo. Situam-se na derme Situam-se na derme e seus ductos em geral desembocam na porção terminal dos folículos pilosos Não ocorrem no lábio, glande e pequenos lábios.

53 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção de glândula sebácea - pele fina (H.E) TC:Tecido Conjutivo, Cb: células basais,cp: canal do pelo, N:núcleo

54 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 2) GLÂNDULAS DA PELE GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: são glândulas tubulosas, simples e enoveladas. Encontradas em todo corpo com exceção da glande e lábio. As células secretoras são envoltas por células mioepiteliais, que auxiliam a expulsão da secreção. As células secretoras são, em geral, merócrinas, mas nas axilas e ânus são apócrinas.

55 Tecido Epitelial Glandular Exócrino Secção de glândula sudorípara (H.E) Cm:célula mioepitelial, d:ducto, N:núcleo, CA:célula adiposa

56 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 3) GLÂNDULAS LACRIMAIS São do tipo túbulo-alveolar compostas com 8 a 10 canais secretores. Compostas por células serosas que contêm no seu ápice grânulos de secreção. Localizadas na parte anterior e lateral do teto da órbita ocular.

57 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 3) GLÂNDULAS LACRIMAIS Porção secretora: é envolta por células mioepiteliais, responsáveis pela produção da lágrima, que possui a mesma concentração de cloreto de sódio do sangue Função da lágrima: lubrificação e limpeza do globo ocular. A lágrima contém apenas uma enzima, a lisozima, responsável por digerir a cápsula das células bacterianas.

58 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 4) GLÂNDULAS MAMÁRIAS

59 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 4) GLÂNDULAS MAMÁRIAS Sua função primordial é a produção de leite para nutrir o recém-nascido. Estas estruturas são exclusivas dos mamíferos, e possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que a das demais glândulas da pele. As glândulas mamárias são formadas por um sistema de ductos rodeados por tecido glandular, que produz o leite. Esta produção é influenciada por vários hormônios, entre eles a prolactina.

60 PRINCIPAIS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 4) GLÂNDULAS MAMÁRIAS A forma das glândulas VARIA conforme a espécie de mamífero. Ambos os sexos as possuem, embora nos machos, seu desenvolvimento cesse antes mesmo da puberdade. Elas apresentam diversas características básicas em comum com as glândulas apócrinas e sebáceas. A evolução das glândulas mamárias pode ter ocorrido com a formação de um novo tipo de glândula da pele.

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