EOSPL1 Sistema de Produção Lean
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- Leandro Brezinski Vilarinho
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1 EOSPL1 Sistema de Produção Lean Cap 1.1 Flexibilidade do Sistema Produ<vo Prof. Silene Seibel, Dra.
2 Flexibilidade no Sistema Produ<vo Flexibilidade é a agilidade na adaptação do maquinário, instrumentos e métodos para que novos produtos sejam introduzidos na estrutura produ<va com acerto. Sampaio (2004) Resposta rápida é o resultado de sistemas produ<vos flexíveis A Flexibilidade de um Sistema Produ<vo pode ser medida pelo menor Tempo de Resposta ao Cliente
3 Flexibilidade: Tempo de Resposta ao Cliente Tempo de atravessamento = Lead%me Lead%me total é o tempo - em dias corridos - desde que o cliente faz o pedido, passando pelo caminho crí<co, até que o pedido seja entregue ao cliente (ERICKSEN; STOFLET; SURI, 2007) Tempos no processo de produção Flexibilidade no Sistema Produ<vo
4 Lead<mes Fornecedor Suprimentos Compras PCP Marketing Vendas Cliente Almox. E Matéria prima Fábrica Expediçã o. E Produto acabado Demand a Verificar se há produto acabado para expedir. Verifica estoque da matéria prima para programar a produção. Realiza a compra da matéria prima do 4 fornecedor.
5 Nivelamento de Vendas É suavizar as vendas ao longo do mês, tentando igualar a venda à capacidade de produção dia a dia; Facilita as compras dos fornecedores, que passam a fornecer quan<dades equilibradas ao longo do mês; Evita a sobrecarga e ociosidade nas operações da produção e da cadeia de abastecimento
6 Nivelamento de Produção: Heijunka Heijunka: Tornar a produção a mais próxima possível da demanda do cliente (COLEMAN,1994) Produzir Mix de produtos¹ no menor período possível u<lizando o sistema puxado. Qual o beneicio? 1. Diminuição do estoque 2. Diminuição do Lead Time 3. Diminuição do WIP² 4. Diminuição a sobrecarga dos operadores. ¹ Mix de produtos: linha de produtos com que a loja trabalha e suas divisões. ² WIP (work in process): é a quan<dade de produtos que se encontra em curso de fabrica dentro do sistema produ<va.
7 Vendas e Produção SEM nivelamento de vendas Período : 1 mês Volume Vendas baixas no início do mês Pico de vendas no final do mês Capacidade 1º 2º 3º 4º semanas
8 Vendas e Produção SEM nivelamento de vendas Período : 1 mês Volume ociosidade O que programar na ociosidade? (sem pedidos) Como responder à sobrecarga da demanda? Capacidade 1º 2º 3º 4º semanas
9 Vendas e Produção SEM nivelamento de vendas Período : 1 mês Volume Produção sob previsão de vendas Sobrecarga de fim de mês Distribuir as vendas ao longo do mês Capacidade 1º 2º 3º 4º semanas
10 Vendas e Produção SEM nivelamento de vendas Período : 1 mês 16 Volume ociosidade sobrecarga Demanda Capacidade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
11 Nivelamento da produção Setup x Produ<vidade x Nivelamento Para a realização do nivelamento da produção temos: Produtividade Flexibilidade Logo a escolha do mix de produção no nivelamento busca equilíbrio entre flexibilidade e produ<vidade.
12 Ferramentas para a Flexibilidade 1. TRF (Troca Rápida de Ferramentas) 2. Nivelamento de Vendas 3. Nivelamento da Produção 4. Programação Puxada 5. Sistema Kanban 6. Fluxo contnuo, Takt Time 7. Polivalência da Mao de Obra 8. ATO (Assembly to Order).
13 Setup Rapido - SMED Criado por Shigeo Shingo (1970) Aplicado pela primeira vez na Toyota Motor Co. (Sistema Toyota de Produção - TPS) Também chamado de Tempo de Changeover ou SMED Proporciona: Diversificação da produção para atender demanda Produção em pequenos lotes Exemplos de Setup Rápido Injetora: de 190 minutos para 7 minutos (96%) Mandriladora de 6 fusos: de 12 Horas para 20 minutos (97%) Prensa de 150 toneladas: de 60 minutos para 15 minutos (75%) Dobradeira: de 66 minutos para 21 minutos (69%) Retfica interna: de 197 minutos para 47 minutos (76%) 13
14 Reduzir Tempo de Setup Tempo de Setup Processar Trocar ferramenta Regular Processar peça do novo modelo Inspecionar: Peça no padrão? Sim Processar Última Peça Boa Não Primeira Peça Boa Processar Setup Processar
15 Impacto da redução dos tempos de setup sobre o lead<me de entrega 8h 8h Produto A 8h 8h Produto A Produto A Produto C 30 min Produto B Produto B 2h 2 h 30 min Produto C Produto C 30 min Produto B Produto D Produto D Produto D 17h 17h 17h 30 min 17h Leadtime de entrega com o mix de pedidos ABCD: 16h Leadtime de entrega com o mix de pedidos ABCD: 8h Reduzindo os tempos de setup, conseguimos reduzir o leadtime de entrega pela metade.
16 Heijunka = Nivelamento do mix de produtos. Exemplo: Demanda semanal 2000 (A), 1000 (B), 2000 (C) Necessidade: Set- up Rápido Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
17 Programação Puxada Puxar significa que ninguém fluxo acima deve produzir bens ou serviços sem que o cliente fluxo abaixo tenha feito o pedido. No sistema puxado mais comum, o cliente re<ra o produto e nós preenchemos a lacuna criada a par<r disso. (PASCAL, 2008, p. 87). Produz o que foi vendido.
18 Programação Empurrada Em um sistema empurrado, uma operação anterior do processo de produção produz sua parte sem esperar a requisição da operação imediatamente posterior (HUANG ET AL,1998). Produz sem ter vendido, sob previsão baseado no histórico ou opiniões.
19 Takt Time Tempo de sincronização entre produção e vendas Takt %me = Tempo total disponível Demanda do cliente Condiciona o ritmo de produção ao ritmo das vendas
20 Treinamento dos Colaboradores Polivalentes Polivalência : capacidade do colaborador em diagnos<car e solucionar problemas co<dianos, independente da natureza dos problemas Divisão do trabalho minimizada Mão de obra flexível Operadores responsáveis pelo crescimento da empresa Segurança para o colaborador Motivação para trabalhar Eficiênicia Produtiva
21 ATO (Assembly To Order) Make To Stock (MTS) + Make To Order (MTO) Sistema de Produção caracterizado por: 1. Produção Empurrada + Produção Puxada 2. Produção de módulos a par<r da Previsão da demanda (Empurrada) 3. Diferenciação dos produtos a par<r da entrada do pedido do cliente (Puxada)
22 Correlação entre as Variáveis Nivelamento de vendas Produtos semi-acabados ATO ( ASSEMBLY TO ORDER) Pedido cliente Previsão de Vendas Produtos diferenciados MAKE TO STOCK Nivelamento da Produção Ponto de desacoplamento MAKE TO ORDER Leadtime TRF tup PRODUÇÃO EMPURRADA SOB PREVISÃO PRODUÇÃO PUXADA POR PEDIDO (KANBAN)
23 Conceitos O que é Setup? Setup é o procedimento de subs<tuição de ferramentas e/ou disposi<vos em uma linha ou equipamento em função da necessidade de produzir um modelo de peça diferente. Para que serve?...a aplicação de um sistema de setup rápido visa agir de forma organizada sobre as ações que não agregam valor ao produto sob a óp<ca do consumidor. Shigeo Shingo (1996, p.37). Por que fazer Setup Rápido? Para a<ngir a produção de lotes econômicos, reduzir o lead <me, sincronizar a produção e reduzir os estoques intermediários (one piece flow fluxo de uma peça). 23
24 Conceitos - Vantagens Redução do tamanho de lote Permite o aumento da variedade de produtos oferecidos aos clientes e também entregas mais rápidas. Flexibilidade Consegue- se produzir uma variedade maior de produtos para responder à variação da demanda, sem a necessidade de manter estoque em excesso. Simplificação da preparação Garante a redução da ocorrência de erros no procedimento de ajustes e regulagens. Melhor qualidade É uma conseqüência da redução dos estoques, pois no caso de defeitos, os estoques mascaram a sua ocorrência. Menores estoques garantem a exposição do problema com rapidez, permi<ndo a busca de soluções para as causas. Maior produ<vidade Tempos menores de Setup significam menor ociosidade, possibilitando a u<lização deste tempo para a produção. 24
25 Conceitos - Tipos SMED (Single- Minute Exchange of Die ou Troca Rápida de Ferramentas TRF) Tempo de setup deveria ser um número de um dígito, isto é, menos de 10 minutos. Exs.: troca de matrizes de estampo e corte, troca de molde de injetoras, troca de gabaritos de soldagem, entre outros. OTED (One Touch Exchange of Die Troca de Ferramenta com um toque) Quando o tempo de setup pode ser reduzido abaixo de um minuto. Exs: troca de pneus em uma corrida, troca de brocas odontológicas, troca de estampo. NOTED (Non Touch Exchange of Die Troca de ferramenta sem toque) Caso em que a troca pode ser realizada sem o toque, neste caso a troca de ferramentas é realizada automa<camente. Exs: Centro de usinagem com sistemas automá<cos de troca de ferramentas e de peças. 25
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