II Conferência do Turismo e Hotelaria O Turismo em Portugal após 2009 [Oportunidades e Desafios]
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1 II Conferência do Turismo e Hotelaria O Turismo em Portugal após 2009 [Oportunidades e Desafios] Painel: Como é que os destinos turísticos se estão a preparar? O caso do Destino Douro Porto, 18 de Junho 2009 Ricardo Magalhães
2 Uma primeira questão de fundo O Turismo utiliza uma matéria prima muito especial: Recursos naturais, ambientais, paisagísticos, históricos e culturais. Bens e recursos públicos Sem eles não há Turismo! 1 O papel do Estado no Turismo Alguns pressupostos fundamentais de uma Política de Turismo para os destinos 4 breves notas O ambiente e o ordenamento do território são, assim, pilares insubstituíveis de qualquer quadro referencial estratégico na área do Turismo (Plano, Lei de Bases ou qualquer outro referencial estratégico de Turismo). Só com este pressuposto de base se poderão construir em Portugal, destinos turísticos sustentáveis, de qualidade e diferenciados da concorrência. Os modelos assentes na trilogia: Mais promoção, Mais Turistas, Melhor Turismo estão esgotados.
3 Segundo aspecto 1 O papel do Estado no Turismo Alguns pressupostos fundamentais de uma Política de Turismo para os destinos 4 breves notas Não há estratégias que possam ser materializadas sem recursos financeiros e uma gestão eficaz e eficiente desses mesmos recursos Impõe-se afectação de recursos financeiros às estratégias das regiões e destinos é essencial. Mas não através de Programas ou Sistemas de Incentivos de Banda larga. O Turismo tem a sua especificidade! Os instrumentos estratégicos e financeiros devem atender às particularidades regionais (recursos turísticos específicos, problemas, prioridades). Ultima nota, o turismo nacional tem significativos desequilíbrios regionais 3 Regiões concentram quase 85% da actividade turística nacional. Importa diversificar e puxar por destinos de reconhecido potencial.
4 Terceiro ponto 1 O papel do Estado no Turismo Alguns pressupostos fundamentais de uma Política de Turismo para os destinos 4 breves notas No Turismo intervêm uma multiplicidade de sectores e agentes que, no seu conjunto, são decisivos no desenvolvimento turístico de qualquer região/destino. A transversalidade da actividade turística requer, necessariamente, uma integração de iniciativas, projectos e agentes. A articulação inter-sectorial é decisiva! Uma política de turismo (traduzida num Plano ou numa Lei de Bases) tem de ser inclusiva! Não pode deixar de fora agentes fundamentais do turismo do Ambiente e Ordenamento do Território, do Desenvolvimento Regional, da Cultura (sem os quais não há turismo sustentável) dos Transportes, etc Seria um erro primário.
5 1 O papel do Estado no Turismo Alguns pressupostos fundamentais de uma Política de Turismo para os destinos 4 breves notas Quarta e última questão de fundo O Turismo é um fenómeno marcadamente regional. São os recursos turísticos que determinam a natureza dos destinos (sol e praia, neve, natureza, etc.) As prioridades e os obstáculos de desenvolvimento turístico diferem de região para região / de destino para destino. No Turismo é fundamental a existência de um instrumento regional de planeamento e desenvolvimento. As orientações (ex. OMT) são claras e objectivas. O planeamento e a gestão do turismo é ao nível dos destinos (ex. CED). É onde estão os recursos turísticos, os actores, os turistas, em suma, onde está a Acção.
6 1 O papel do Estado no Turismo Alguns pressupostos fundamentais de uma Política de Turismo para os destinos 4 breves notas Uma Política de Turismo (traduzida num Plano ou numa qualquer eventual Lei de Bases) deverá, necessariamente, prever (i) Uma visão global do Turismo, com prioridades estratégicas e áreas chave de actuação Ambiente e Ordenamento do Território Acessibilidades e Transportes Áreas chave inerentes a uma Política de actuação no Turismo Infra-estruturas e serviços turísticos Marketing, Promoção e Informação Emprego, Educação e Formação Economia / Apoio ao Investimento Segurança e Saúde Pública Património e Cultura (ii) Salvaguarda e valorização da matéria prima do Turismo (recursos / território) (iii) Política de Acção ao nível das Regiões e destinos (iv) Coordenação inter-sectorial e integração de escalas (v) Inclusão. Não deixar de fora actores chave O não prever estes pressupostos numa política e estratégia de turismo significará, em termos práticos, estarmos perante uma não Política de Turismo ou então perante uma Política de Turismo incompleta ou insuficiente (e por essa via ineficiente).
7 2. O Destino Douro Nota introdutória ao futuro Promoção e Animação Enoturismo Quintas do Douro Ambiente e Biodiversidade DOURO Regeneração / Qualificação urbana Integração em Redes Património paisagístico e cultural
8 2. O Destino Douro Um Plano de actuação - PDTVD PDTVD - ESTRATÉGIA CONSENSUAL - ACTUALIZADA COM UM NOVO HORIZONTE TEMPORAL PDTVD Uma visão global de intervenção no Destino Identifica prioridades estratégicas, Medidas e tipologia de projectos prioritários Constitui o referencial estratégico para co-financiamento de projectos no âmbito do QREN especificamente no contexto do PO Norte Parceria com CED contributo para melhor implementação do PDTVD visando a Excelência Turística do Douro
9 2. O Destino Douro Um Plano de actuação - PDTVD O enquadramento estratégico e o âmbito da promoção da excelência turística Objectivo global Qualificar as Redes e os Sistemas de Serviços Públicos de suporte à actividade turística no Vale do Douro Recursos/Produtos e Infra-estruturas de suporte Tornar o Vale do Douro um destino turístico de excelência através de um processo de indução de dinâmicas públicas e privadas de desenvolvimento turístico sustentável Alojamento e Animação Promover a iniciativa empresarial para a qualificação e dinamização da oferta turística no Vale do Douro Objectivos estratégicos Qualificar, formar e promover a empregabilidade de Recursos Humanos do sector do Turismo no Vale do Douro Formação RH Marketing e Promoção Afirmar, consolidar e melhorar a imagem turística do Douro e promover acções de animação turística Capacidade institucional e cooperação Reforçar a capacidade institucional e promover a cooperação ACORDO DE COOPERAÇÃO Parceria visando a Excelência Turística do Destino Douro
10 2. O Destino Douro Cooperação com o Centro Mundial de Excelência dos Destinos Missão - CED Guiar os destinos turísticos do mundo visando a excelência Douro 1º no Mundo
11 2. O Destino Douro Cooperação com o Centro Mundial de Excelência dos Destinos Categorias de Excelência do Destino Douro Reconhecidas pelo Centro Mundial de Excelência dos Destinos Ambiente e Paisagem Segurança Transportes Cultura e Património Vinhas Saúde e Bem-Estar Alimentação e Bebidas Incidência no destino - suporte à boa implementação do PDTVD Relatório com recomendações Francisco Silva Nuno Calvet António Sacchetti
12 2. O Destino Douro Projectos em curso 2 Concursos públicos para apoio a projectos INFRA-ESTRUTURAIS Criar e melhorar as condições de suporte e de contexto ao desenvolvimento turístico sustentável do Destino Douro. 30M IMATERIAIS Contribuir para a promoção e animação turística do território e para a reflexão prospectiva em torno de temas chave para o seu desenvolvimento turístico. 7.5M 37.5M FEDER Cerca de 50M de Investimento global
13 Algumas notas Finais
14 Algumas notas Finais
15 Plano Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro Centro Mundial de Excelência dos Destinos Referenciais estratégicos PROJECTOS em desenvolvimento enquadrados estrategicamente, visando a sustentabilidade e a excelência
16 II Conferência do Turismo e Hotelaria O Turismo em Portugal após 2009 [Oportunidades e Desafios] Painel: Como é que os destinos turísticos se estão a preparar? O caso do Destino Douro Porto, 18 de Junho 2009 Ricardo Magalhães
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