Alimentação e Nutrição na Cidade do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição/UERJ

Transcrição

1 Construindo a Política Municipal de Alimentação e Nutrição na Cidade do Rio de Janeiro I tit t d N t i ã A Di /SPS/SUBPAV/SMSDC Instituto de Nutrição Annes Dias/SPS/SUBPAV/SMSDC Instituto de Nutrição/UERJ

2 Formação da agenda Panorama nacional Momento político favorável: Ilustração: Mariana Massarani / Postal da série Colecione saúde SMSDC-RJ No SUS: Política Nacional de Alimentação e Nutrição (1999) Política Nacional de Atenção Básica (2006) Política Nacional de Promoção da Saúde (2006) Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (2007) Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (2010) ECn 0 64/ Direito humano à alimentação adequada Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PROSAUDE)

3 Até 1996: Cenário municipal INAD na SME: Programa de Alimentação Escolar Ações de nutrição na SMS: Atenção Básica/Hospitais Nutrição na SMDS: Núcleo de Apoio Nutricional SMO,RioZoo,etc. Em 1996: Transferência do INAD para a SMS com ampliação da missão institucional: i ação matricial. tii De 1996 a 1999: INAD na Saúde: transição. A partir de 1999: consolidação das ações da saúde.

4 Formação da agenda Panorama na cidade do Rio - Desenho institucional e trajetória do Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD) como área técnica na cidade - Amadurecimento da implementação da PNAN na cidade Articulação entre setores da Prefeitura para operacionalização das diretrizes Estruturação da nutrição na atenção básica Avanços na padronização de protocolos na atenção especializada Qualificação das ações planejamento, controle de qualidade e desenvolvimento de linhas de pesquisa Inovações na Promoção de alimentação saudável Demanda da área técnica de alimentação e nutrição na cidade

5 Justificativa epidemiológica Estado nutricional da população com 20 ou mais anos de idade segundo gênero do MRJ, *. 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Déficit it de peso (%) Excesso de peso (%) Obesidade (%) 10,0 0,0 Homens Mulheres * Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares

6 Justificativa epidemiológica Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental por estado nutricional do MRJ, 2009* Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade * Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE.

7 Justificativa epidemiológica Prevalência em percentuais de AME em crianças menores de 6 meses no MRJ, 1996 a 2008* * Amostras probabilísticas representativas de crianças menores de 1 ano vacinadas nos Dias Nacionais de Imunização.

8 Construção da Política Municipal de Alimentação e Nutrição o Papel do município i - Olhar a realidade, identificar problemas locais e propor soluções. - Formulação, gestão e acompanhamento das políticas locais. o Objetivo da PMAN Ser referência política, técnica e ética para profissionais de saúde na área de alimentação e nutrição.

9 Processo de construção da Política Municipal de Alimentação e Nutrição I Seminário Para pensar a PMAN na cidade -Parceria do INAD e UERJ (PROSAUDE) - Atores chaves para a formulação da Política (sociedade civil, instituições de ensino, controle social, órgãos da PCRJ) 250 participantes

10 I Seminário Para pensar a Política Municipal de Alimentação e Nutrição Processo de formulação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição O enfoque da Segurança Alimentar e Nutricional no contexto da PMAN A trajetória da área técnica de alimentação e nutrição da cidade do Rio de Janeiro Mesa de discussões A relação das políticas de Saúde, Alimentação e Nutrição

11 O que deve estar presente na Política Municipal de Alimentação e Nutrição no Rio de Janeiro? Grupos de trabalho Acesso à alimentação Promoção de alimentação saudável, educação, comunicação e cultura Prevenção, acompanhamento e controle de agravos nutricionais e cuidado à saúde Monitoramento e sistemas de informação sobre alimentação e nutrição Controle de qualidade dos alimentos Formação de recursos humanos e linhas de pesquisa 108 participantes

12 I Seminário com gestores, profissionais e sociedade civil Processo de construção da PMAN Formação de Grupos de Trabalho (GT) temáticos - Desdobramentos - Reuniões periódicas dos GT para avançar na formulação da PMAN Elaboração de matriz a partir do material do seminário Ampliação da discussão por meio de fóruns com profissionais de saúde Diálogo com instituições estratégicas Agregação de novos atores Submissão de versão preliminar à consulta pública Criação de espaço coletivo de pactuação e aprovação

13 Processo de construção da PMAN - Frutos colhidos pelo caminho - o Processo coletivo e democrático de construção o Espaço de articulação intersetorial o Elaboração da PMAN prevista no Plano Municipal de Saúde o Reflexão e revisão das práticas profissionais o Fazedores de política : profissionais, gestores, sociedade civil organizada o A política se constrói e se materializa nas ações cotidianas

14 Princípios gerais da Política Municipal de Alimentação e Nutrição Intersetorialidade ld d IIIII Direito Humano à Alimentação Adequada e Segurança Alimentar e Nutricional IIIII Direito à Informação III Princípios do SUS Universalidade IIII, Equidade IIII, Integralidade ld d I, Humanização I Participação Social III Ações integradas II Sustentabilidade das Ações II Transparência nos processos de trabalho II Construção coletiva de processos de trabalho II Complexidade da alimentação e nutrição I Interdisciplinaridade I Autonomia I Respeito à diversidade I Sustentabilidade bld d socioambiental I

15 Política Municipal de Alimentação e Nutrição DESAFIOS o Financiamento da PMAN - Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes i Orçamentárias (LDO) o Intersetorialidade: do setor saúde com interlocução com outros setores o Mobilização social e agregação de novos parceiros o Pactuação espaços e atores o Legitimação da PMAN o Operacionalização das diretrizes no nível municipal i

16 A democratização das nossas sociedades se constrói a partir da democratização das informações, do conhecimento, das mídias, da formulação e debate dos caminhos e dos processos de mudança. Herbert de Souza

17 Construindo a Política Municipal de Alimentação e Nutrição Ilustração: Mar riana Massarani / Postal da série Colecione saúde SMSDC-RJ Alimentação saudável um direito humano